Ofélia na Época ou Época no Ofélia?

No início de 2001 a Revista Época propôs à escola uma parceria para a implantação de um novo projeto educativo, que iria distribuir, às escolas parceiras, semanalmente exemplares da revista para serem utilizados em projetos pedagógicos da escola.

Seria uma forma de estimular a leitura da revista entre os alunos, ao mesmo tempo em que estaria viabilizando o acesso à informação sobre os acontecimentos mais recentes, publicada em uma revista respeitada.

O Colégio Ofélia Fonseca aceitou a proposta e a revista começou a chegar todas as semanas.

Alguns professores começaram a utilizar a revista em suas aulas, cada qual de acordo com a sua proposta.

Nas aulas de ciências a revista foi utilizada como fonte de informações sobre Meio Ambiente, Saúde, Ciência e Tecnologia, que seria depois divulgada a todos os alunos através do Jornal Eletrônico de Ciências.

Sabendo dessa proposta, a equipe de reportagem da revista procurou a escola para fazer uma reportagem sobre essas forma de uso da revista no Projeto Época na Educação.

Leia abaixo a íntegra da reportagem:

"EDUCAÇÃO

A revista vai à escola

Em parceria com colégios, ÉPOCA lança projeto para ajudar estudantes a selecionar informações

Uma iniciativa inovadora demonstra como revistas podem ser aproveitadas no ensino. O projeto ÉPOCA na Educação, lançado pela Editora Globo, propõe parcerias com escolas de todo o país para ajudar os alunos a selecionar e usar informações disponíveis nos meios de comunicação. "A maioria deles tem dificuldade em digerir tantos dados", explica Ana Lagôa, idealizadora do programa. "A idéia é fazer o estudante 'desmontar' a publicação para entender a lógica de como a informação foi classificada e utilizada." Em breve, a revista Galileu, também da Editora Globo, integrará o projeto.


Carol Carquejeiro/Época
Turma do Ofélia Fonseca, em São Paulo, usa Época para montar um site

A equipe de educadores vinculada ao programa tenta eliminar conhecidos vícios do aprendizado - como o hábito de copiar textos da internet e apresentar como trabalho escolar. O objetivo é estimular a capacidade de percepção de cada aluno. O acesso ao programa é simples. As escolas se cadastram no site da revista e aguardam um contato da Editora (o número de participantes é limitado). Podem formar um banco de dados a partir das reportagens para utilização em pesquisas e trabalhos escolares. Com cada edição, o colégio também recebe uma ficha de sugestões de atividades pedagógicas. Mas o estabelecimento tem liberdade para empregar o material como achar melhor.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as escolas são visitadas por orientadores que ajudam os professores a explorar o conteúdo das revistas e das fichas. No restante do país, a assessoria é feita por meio da internet. Até agora, 122 escolas públicas e particulares aderiram ao projeto. "Conseguimos estimular o contato entre pais e filhos porque ambos lêem a mesma revista", diz Ivone Domingues, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, em São Paulo. Lá o trabalho envolve classes de 6a e 7a séries.

Na sala de aula, os alunos manuseiam os exemplares das várias edições, lêem e discutem as reportagens. Em algumas escolas, como a Ofélia Fonseca, em São Paulo, são estimulados a montar uma revista com textos feitos em classe a partir dos conceitos que aprenderam. "Hoje há muita informação disponível e esse tipo de trabalho ajuda a identificar o que é realmente importante", explica Raul Agostino, coordenador pedagógico do Centro Educacional da Lagoa (CEL), no Rio. Lá o projeto começou com alunos do ensino médio. "ÉPOCA na Educação despertou nossos alunos. Hoje eles é que pedem mais atividades extracurriculares."

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