PAQUISTÃO

 

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O Paquistão, de maioria muçulmana, ocupa uma área onde surgiram  alguns dos primeiros assentamentos humanos. O moderno estado do Paquistão surgiu em 1947, como resultado da partilha do subcontinente indiano, e vem enfrentando alguns transtornos políticos internos e confrontos regionais.

ANTECEDENTES

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Mohammad Ali Jinnah

Conhecer a história do Paquistão é conhecer a história de Mohammad Ali Jinnah, considerado o pai da nação, Quaid-e-Azam, e fundador do país. Nascido em 1876, em Karachi, ainda jovem tornou-se um bem sucedido advogado. Em 1905, entrou para a política e esteve  na Inglaterra como representante do Congresso Nacional Indiano para defender a causa da autodeterminação indiana. No ano seguinte, ele era indicado secretário do presidente do Congresso Nacional Indiano. Em dezembro de 1906, fez seu primeiro discurso político em defesa da resolução sobre a autodeterminação. Três anos mais tarde, foi eleito para o recém criado Conselho Legislativo Imperial, sendo talvez a voz mais poderosa da causa da liberdade e dos direitos indianos.

Por mais de três décadas ele acreditou e trabalhou ardorosamente pela unidade hindu-muçulmana. Foi o responsável pelo Pacto Liga-Congresso, de 1916, conhecido como Pacto Lucknow, o único assinado entre as duas organizações políticas, o Congresso e a Liga Muçulmana All-Índia, que representavam as duas maiores comunidades do subcontinente. O esquema personificado neste pacto tornou-se a base para as Reformas Montagu-Chemlsford, o conhecido Ato de 1919. Por ele, os muçulmanos tinham direito a um eleitorado em separado, um número determinado de cadeiras no legislativo e representação no Centro e nas províncias minoritárias. O Ato também representou o reconhecimento tácito da Liga Muçulmana All-Índia como a organização representante dos muçulmanos, fortalecendo a tendência à individualidade muçulmana dentro da política indiana. Tudo isso se deu graças aos esforços de Jinnah e, em 1917, ele foi reconhecido por muçulmanos e hindus como um dos líderes políticos mais expressivos da Índia. Ele também foi o presidente da All-India e da filial de Bombaim da Liga Home Rule, e foi aclamado como o embaixador da unidade hindu-muçulmana.

Em decorrência dos esforços de Jinnah, os muçulmanos despertaram para a necessidade de um território que pudesse ser ocupado e onde pudessem viver como "nação", um estado que fosse seu lar cultural. Jinnah conclamava "Nós somos uma nação". "Nós somos uma nação com a nossa própria cultura e civilização, língua e literatura, arte e arquitetura, nomes e nomenclatura, valores, leis e código moral, costumes e calendário, história e tradição, aptidões e ambições; em resumo, temos a nossa própria perspectiva de vida. Por todos os cânones do direito internacional, nós somos uma nação."

A reivindicação muçulmana por um Paquistão, em 1940, teve um impacto tremendo no curso da política indiana. Por um lado, desmoronou o sonho hindu de um império indiano depois da retirada da Inglaterra; por outro, foi o precursor do renascimento islâmico em que os muçulmanos indianos seriam participantes ativos. A reação hindu foi rápida, amarga e traiçoeira.

Igualmente hostil foi a reação britânica à reivindicação dos muçulmanos. Essa hostilidade estava baseada na crença de que a unidade da Índia era a principal conquista e contribuição. A ironia foi que tanto os hindus quanto os ingleses não previram o impacto da criação do Paquistão sobre as massas muçulmanas. Acima de tudo, não conseguiram perceber que, de repente, cem milhões de pessoas tinham tomado consciência da especificidade de sua nacionalidade e de seu destino. E Ali Jinnah desempenhou um papel ainda mais decisivo na criação do estado do Paquistão em 1947. Foi sua poderosa defesa da causa do Paquistão e sua notável estratégia em delicadas negociações, principalmente no período pós-guerra, que tornaram o Paquistão inevitável.

RESUMO

Criado para atender às exigências dos muçulmanos indianos, que queriam um estado próprio, o Paquistão era originalmente composto de duas partes: A parte leste - atual Bangladesh - na Baía de Bengala, na fronteira da Índia com Burma, e a parte oeste - atual Paquistão - que se estende do Himalaia até o mar da Arábia. A guerra com a Índia pelo território norte da Caxemria chegou logo após a independência - os dois países iriam se enfrentar de novo em 1965. O fim das duas partes chegou em 1971, quando a parte leste de fala predominantemente bengali (atual Bangladesh) se separou com a ajuda da Índia.

Nas últimas décadas, a política civil tem sido manchada pela corrupção, ineficiência e confrontos entre as várias instituições. Períodos alternados de governo civil e militar não ajudaram a criar estabilidade. Durante os anos 80, o Paquistão recebeu grande quantidade de ajuda externa para o combate das forças soviéticas no vizinho Afeganistão. Mas, com o fim da Guerra Fria, esta assistência já não é mais tão generosa e o Paquistão, agora, ainda tem que arcar com uma população adicional de refugiados afegãos.

O Paquistão tem um governo militar desde outubro de 1999, após a derrubada do governo civil que tinha perdido apoio público. O líder do golpe, general Musharraf, prometeu ressuscitar os destinos do país - mas precisa vencer o atraso econômico, a corrupção e problemas legais e de ordem, sendo que em relação a este último, o que traz maior preocupação é o sul da província do Sindh, imersa em conflitos étnicos e sectários. Também persiste a tensão com a Índia em relação à Caxemira, o que aumentou os temores internacionais de uma corrida armamentista, uma vez que tanto Paquistão como a Índia detêm tecnologia nuclear.

DADOS

População: 142 milhões
Capital: Islamabad
Línguas principais: urdu, punjabi, sindhi e inglês
Religião principal: Islam (99%)
Expectativa de vida: 63 anos para o homem e 65 para a mulher.
Moeda: rúpia paquistanesa
Exportação: produtos têxteis, arroz, algodão, couro.
Renda per capita: US$ 470
Presidente: general Pervez Musharraf

O general Pervez Musharraf tomou o poder, em 1999, em um golpe de estado e que levou à suspensão do Paquistão da Commonwealth. Ele se livrou de sua condição de pária e ganhou a aceitação estrangeira depois de apoiar a campanha liderada pelos Estados Unidos contra o terror, que se seguiu após os ataques de 11 de setembro. Em abril de 2002, através de um referendo popular conseguiu ele conseguiu prolongar o prazo de seu mandato para 5 anos, o que foi rejeitado pela oposição como inconstitucional, antidemocrático e cheio de irregularidades.

Em abril de 2002, através de um referendo popular conseguiu ele conseguiu prolongar o prazo de seu mandato para 5 anos, o que foi rejeitado pela oposição como inconstitucional, antidemocrático e cheio de irregularidades. Prometeu aceitar a decisão da Suprema Corte de restabelecer o governo civil em outrubro de 2002. Diferentemente de outros altos oficiais militares do Paquistão, as origens do general Musharraf são indianas. Nascido em Nova Dehli, em 1943, sua família emigrou para o Paquistão após a partilha do subcontinente indiano. Sua carreira militar se iniciou em 1964 e passou por treinamentos militares no Reino Unido. Tornou-se diretor geral de operações militares quando Benazir Bhutto era primeira-ministra e depois chefe do exército, em 1998, após a renúncia do general Karamat. Durante a crise da Caxemira com a Índia, ele frequentemente aparecia em entrevistas a jornalistas e na TV estatal. _1561275_musharraf_afp300.jpg (20397 bytes)

MÍDIA

O governo usa uma série de poderes constitucionais e jurídicos para limitar a liberdade de imprensa. Nas administrações recentes, as autoridades frequentemente prenderam e ameaçaram jornalistas, interferiram na distribuição de jornais e usaram o monopólio estatal de imprensa para retirar os anúncios oficiais. Os militantes islâmicos também costumam incomodar os jornalistas. Mas, a imprensa paquistanesa está entre as mais ousadas do sul da Ásia. O governo tem a propriedade de quase toda a mídia eletrônica.

O QUE PENSA O PAQUISTÃO SOBRE A QUESTÃO DA CAXEMIRA

O governo indiano não aceita a participação do Paquistão nas negociações de paz, conforme proposto pelo Hizbul Mujahidin, principal grupo separatista da Caxemira. O Lashkar-e-Taiba  é um dos diversos grupos separatistas, baseado no Paquistão e que é acusado pelo premiê indiano de ser o responsável pelos ataques cometidos recentemente na Índia. O líder paquistanês nega o envolvimento de seu país nos últimos atentados. Em recente conferência do Takmil-i-Pakistan, patrocinada pelo grupo Lashkar-e-Taiba, o professor Hafiz Mohammad Said fez um pronunciamento. A seguir, alguns trechos de seu discurso:

"Amir Lashkar-e-Taiba Markaz Ad-Dawa Wal-Irshad Prof. Hafiz Mohammad Said disse que enquanto estivermos reunidos em torno do SHAHRAH-I-QUAID-I-AZAM, o caminho atribuído ao Fundador do Paquistão, declararemos nossa determinação de criar o Paquistão Maior através do jihad. Foi assim em 1940, quando a Resolução do Paquistão passou, e é hoje quando apresentamos uma resolução para o Paquistão Maior. Ele expressou estas idéias enquanto discursava na conferência Takmil-i-Paquistan, que aconteceu, aqui, em 14.08 no Regal Chowk Mall Road. A conferência foi patrocinada pelo Lashkar-e-Taiba. Ele perguntou às pessoas se queriam aprovar e ajudar essa resolução. Milhares de pessoas levantaram as mãos em sinal de aprovação. Hafiz Said disse que esta resolução não é apenas uma coleção de documentos, e sim uma decisão escrita com o sangue dos mártires. Este caminho tornou-se   um símbolo da Jihad da Caxemira. Ele disse que grupos iniciarão a jihad na própria Índia. Saquearão a Autoridade Bramânica. "O Paquistão, no momento, não pertence apenas aos muçulmanos do Punjab, Sind, Beluquistão, mas que é uma preocupação dos muçulmanos de todo o subcontinente." Ele disse que o Paquistão ficaria incompleto sem a emancipação dos estados de Junagarh, Hyderabad e Manawa. A declaração de hoje, do início de jihad na Índia, certamente atrapalhará Vajpayee (premiê indiano). Levaria a um novo movimento contra o Lashkar-e-Taiba.  Neste cenário, podemos questionar qual a "LEI" que permitiu que a Índia cruzasse as fronteiras internacionais e iniciasse um ataque armado ao Paquistão oriental, dividindo o país em mais dois pedaços. A população de Hyderabad, Junagarh, Manawa e Caxemira já declarou sua anexação ao Paquistão. A Índia, ao entanto, violou todos os códigos morais e internacionais, quando ocupou eses territórios ilegalmente. A ONU, Europa e Estados Unidos, não impuseram qualquer restrição para que a Índia voltasse atrás nessa usurpação. Tornamos claro que o goveno do Paquistão pode mostrar-se negligente e aceitar as pressões, mas seremos independentes em relação à jihad. Ele disse que o Paquistão deve mandar seu exército recuperar a Caxemira. Estaria de acordo com a opinião do Fundador do Paquistão, que deu ordens ao comandante do exército  de seu tempo para mobilizar as tropas na Caxemira. Mas o comandante do exército inglês negou. O governo do Paquistão deveria ter seguido as ordens do grande Quaid. Se o governo está desamparado, isto não quer dizer que as massas estejam", disse ele. "Jamais aceitaremos qualquer código de crueldade e brutalidade e jamais admitiremos a ocupação hindu desses estados".

O Professor Hafiz Said também acrescentou que a América deseja declarar o Lashkar-e-Taiba como um grupo terrorista. "É a Índia que é terrorista", declarou solemente. Mohammad Bin Qasim pediu o jihad contra os saqueadores. Para ele, a Índia precisa ter coragem de levar suas queixas contra o Lashkar-e-Taiba à Corte Internacional de Justiça para que seja provado que é o exército hindu, e não o Mujahidin, quem comete as atrocidades contra inocentes civis desarmados. Segundo ele, o massacre dos peregrinos hindus foi feito pelos soldados indianos, e, se a Índia se eximir deste caso, então é preciso levar a questão a nível mundial.

O Paquistão sempre apoiou os militantes islâmicos da Caxemira, mas, no entanto, segundo especialistas, após o 11 de setembro, o Paquistão mudou sua postura. Depois do ataque de dezembro de 2001 ao parlamento indiano, o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, prometeu acabar com os grupos terroristas ativos na Caxemira. Em resposta, membros desses grupos extremistas caíram na clandestinidade, tomaram outros nomes e assumiram novas características.

CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1906 - É fundada a Liga Muçulmana como o foro do separatismo muçulmano

1940 - A Liga Muçulmana, sob a liderança de Muhammad Ali Jinnah, aprova a idéia de um estado separado para os muçulmanos do subcontinente. Ali Jinnah negociou a partilha da Índia com Gandhi e Nehru e é considerado o político mais importante do Paquistão,  conhecido pelo título de Qaid-e-Azam, pai do país.

1947 - Com a partilha da Índia, são criados os estados do Paquistão Oriental e Ocidental. Milhares morrem em decorrência da violência que se espalhou e outros tantos ficaram sem teto. Em 14 de agosto, Muhammad Ali Jinnah, líder absoluto dos muçulmanos na Índia britânica, assume o cargo de governador geral do Paquistão.  Ele lutou junto com Gandhi, representando os muçulmanos contra os ingleses.

1948 - Morre Muhammad Ali Jinnah, o primeiro governador geral do Paquistão. Seu túmulo é uma obra de arte que merece ser visitado; estoura a primeira guerra com a Índia pela disputa do território da Caxemira

GOVERNO MILITAR

1951 - O sucessor de Ali Jinnah, Ali Khan, é assassinado.

1956 - A constituição declara o Paquistão uma república islâmica.

1958 - Decretada lei marcial e o general Ayub Khan toma o poder.

1960 - O general Ayub torna-se o presidente.

GUERRA E SECESSÃO

1965 - Segunda guerra com a Índia pela disputa da Caxemira.

1969 - Renúncia do general Ayub Khan e o general Yahya Khan assume o poder.

1970 - No Paquistão oriental, a separação da Liga Awami, aprovada em eleições gerais, leva tensão ao Paquistão ocidental.

1971 - Tentativa de separação do Paquistão Oriental, levando à guerra civil. A Índia intervém em apoio ao Paquistão Oriental, que se transforma em Bangladesh.

1972 - O Acordo de Paz de Simla com a Índia estabelece uma nova linha de frente na Caxemira

1973 - Zulfiqar Ali Bhutto torna-se primeiro-ministro.

ZIA ASSUME O CARGO

1977 - Suspeitas de manipulação de votos pelo PPP, partido de Zulfiqar Ali Bhutto, fazem eclodir tumultos, que levam ao golpe militar liderado pelo general Zia ul-Haq.

1978 - O general Zia torna-se presidente.

1979- Zulfiqar Ali Bhutto é enforcado.

1980 - Os Estados Unidos prometem ajuda militar ao Paquistão, após a intervenção soviética no Afeganistão.

1985 - Decretada lei marcial e a proibição aos partidos políticos é suspensa.

1986 - A filha de Zulfiqar Ali Bhutto, Benazir, volta do exílio e lidera uma campanha por eleições livres.

1988 - O general Zia, o embaixador dos Estados Unidos e altos oficiais do exército paquistanês morrem em misterioso acidente aéreo.

RETORNO DE BHUTTO

1988 - O partido de Benazir Bhutto, PPP, vence as eleições gerais.

1990 - Benazir perde o cargo de primeiro-ministro, sob a acusação de incompetência e corrupção.

1991 - O primeiro-ministro, Nawaz Sharif, começa um programa de liberação econômica. A lei islâmica, a shariah, é formalmente introduzida no código legal paquistanês.

1992 - O governo inicia uma campanha para acabar com a violência entre os militantes urdus do Movimento Quami Mohajir.

1993 -O presidente Khan e o primeiro-ministro Sharif renunciam sob pressão do exército. Eleições gerais trazem de volta Benzir Bhutto.

POLÍTICA E CORRUPÇÃO

1996 - O presidente Leghari destitui Bhutto do governo sob a alegação de corrupção.

1997 - Nawaz Sharif retorna como primeiro ministro apósa Liga Paquistanesa Muçulmana ganhar as eleições.

1998 - O Paquistão inicia testes nucleares depois que a Índia explode vários dispositivos.

1999 - Benazir Bhutto e seu marido são julgados por corrução e recebem sentença de prisão. Benazir sai do país. Em outubro, o primeiro-ministro Nawaz Sharif é destituído por um golpe militar chefiado pelo general Pervez Musharraf. O golpe foi amplamente condenado e o Paquistão é suspenso da Commonwealth.

2000 - Nawaz Sharif é sentenciado a prisão perpétua. Em dezembro ele vai para o exílio, na Arábia Saudita, depois de ser perdoado pelas autoridades militares.

2001 - Em junho, o general Pervez Musharraf assume o cargo de presidente e continua como chefe do exército. Ele substituiu o presidente Rafiq Tarar, que havia renunciado ao cargo no início do dia, depois que o parlamento que o elegeu ter sido dissolvido.
         Em julho, Musharraf se encontra com o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, na primeira reunião de cúpula entre os dois vizinhos em mais de dois anos. O encontro terminou sem uma declaração conjunta por causa das diferenças em relação à Caxemira.
        Em setembro, Musharraf acompanha os Estados Unidos na luta contra o terrorismo e apoia os ataques ao Afeganistão. Os Estados Unidos suspendem as sanções impostas por causa dos testes nucleares de 1998, mas as outras, decorrentes do golpe de Musharraf, permanecem.
        Em outrubro, a Índia ataca postos militares paquistaneses no mais pesado tiroteio ao longo da linha divisória de controle da Caxemira.
        Em dezembro, o presidente Musharraf retribui uma visita de 5 dias à China, em meio a temores chineses de que seu antigo aliado esteja se aproximando muito dos Estados Unidos.
        Em dezembro, a Índia impõe sanções ao Paquistão para forçá-lo a agir contra dois grupos de militantes caxemires, acusados de um ataque suicida ao parlamento em Nova Dehli. O Paquistão retalia com sanções semelhantes.
        Em dezembro, tropas paquistaneses e indianas se agrupam em torno da fronteira comum, o que aumenta os receios de uma guerra iminente.

2002 - O presidente Musharraf proíbe dois grupos militantes - o Lashkar-e-Toiba e Jaish-e-Mohammad - e adota algumas medidas para conter o extremismo religioso. O governo paquistanês abole a lei eleitoral controversa que restringe os direitos de voto das minorias, como hindus e cristãos. Musharraf anuncia a convocação de eleições para outubro de 2002 e o fim de três anos de governo militar.

2002 - Musharraf conquista mais 5 anos no cargo, depois de um referendo criticado como inconstitucional e cheio de irregularidades.

 

BBC News
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