COMUNICADO DE IMPRENSA

O KCC (Conselho Caxemira-Canadá) pede inspetores da ONU e investigação internacional para parar com os banhos de sangue na Caxemira.

TORONTO - 18/07/2002 - O KCC, ao tempo em que condena veementemente o ataque terrorista que deixou 28 civis mortos e feriu pelo menos mais 30, nas vizinhanças de Jammu, no sábado passado, pediu o deslocamento de observadores da ONU para monitorar a linha de cessar-fogo de ambos os lados da Caxemira, para acabar com a retórica do chamado terrorismo de fronteira e uma investigação internacional a respeito do último incidente para acabar com futuros banhos de sangue por motivos políticos no disputado estado de Jammu e Caxemira.

O diretor executivo do KCC,Mushtaq A. Jeelani, denunciou, de forma clara, o ataque deliberado contra inocentes civis nos mais veementes termos.Ele disse "Condeno fortemente o ato terrorista e infame no qual 28 civis inocentes morreram e cerca de 30 ficaram feridos". Jeelani apresentou "sinceras condolências" às famílias das vítimas e expressou sua "mais profunda simpatia" para com o povo de Jammu e Caxemira indiana.

Contudo, durante os 13 anos do levante da Caxemira contra a ocupação indiana - tais crimes hediondos e fatais foram cometidos muitas vezes por autores sem rosto. Mas a Índia nunca permitiu uma investigação imparcial desses terríveis incidentes para desmacarar os respondáveis e levá-los à justiça.

Infelizmente, o último acontecimento também seguiu o padrão dos primeiros crimes praticados contra inocentes  na Caxemira ocupada pela Índia, e que geralmente precedem a visita de altos dignitários ao subcontinente para diminuir a tensão no sul da Ásia e ajudar a resolver a questão da Caxemria.

Surpreendemente, este trágico ato de violência aconteceu mais uma vez enquanto as forças indianas estão em "alerta máximo". Além do mais, os responsáveis prosseguiram espalhando a morte nas áreas congestionadas e em dois templos, e conseguiram escapar, o que sugere tratar-se de uma operação muito bem organizada para elevar o nível de tensão entre Nova Déli e Islamabad e para minar os esforços da comunidade internacional no sentido de estabelecer, pacificamente, um acordo para a longa disputa da Caxemira.

Já é hora de a comunidade global considerar a possibilidade de uma investigação internacional para esta matança sem sentido, a fim de averiguar os objetivos por trás do ato horripilante e levar seus autores à justiça, porque a repetição de tais ataques mantém o barril das tensões políticas em efervescência entre os dois países detentores de armas nucleares, Índia e Paquistão, principalmente depois de 11 de setembro. Além disso, o deslocamento de observadores da ONU para patrulhar ambos os lados da linha de cessar-fogo na região em disputa tornou-se inevitável para verificar as acusações de infiltração na fronteira.

"O KCC aprecia o papel construtivo da comunidade global no sentido de impedir e baixar a tensão entre a Índia e o Paquistão", enfatizou Jeelani. "Mas, sem um tipo de agenda que objetive a conquista de um acordo pacífico, o conflito da Caxemira com toda a certeza produzirá mais crises, mais tragédias e tensão inexorável na região".

"A hora é esta para o imediato restabelecimento de negociações entre a Índia, o Paquistão e a liderança caxemira para que se encontre uma solução política duradoura da disputa e o fim da indizível miséria na Caxemira", concluiu o diretor executivo.

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