Flaubert, Gustav.

Escritor francês (1821-1880).

A final de contas, o trabalho é ainda a melhor maneira de escamotear a vida.

A humanidade é como é; não se trata de mudá-la e sim de conhecê-la.

A moral da arte reside na sua própria beleza. 

A morte talvez não tenha mais segredos a nos revelar que a vida.

Ama a arte mais que a ti mesmo. É um amor que não te falhará nunca – que a doença não atinge, nem a morte.

Amo a historia loucamente. Os mortos são muito mais agradáveis que os vivos.

As recordações não povoam nossa solidão, como se diz; ao contrário, fazem-na mais profunda.

Cada um tem de ser muito ordenado e burguês na vida privada para poder ser louco e inventivo na vida criativa.

Creio que sempre existe e que tenho recordação de tempos anteriores aos faraós.

É necessário sempre esperar quando se está desesperado; e duvidar, enquanto se espera.

É preciso confiar quando estamos A morte talvez não tenha mais segredos a nos revelar que a vida. Desesperados e duvidar quando esperamos.

Na idade média a humanidade era humilde, sujeita à maldição de Adão. Na falta do pecado original, o único instrumento que pode conter a prepotência do homem é a arte.

Não escolhemos o assunto (...) o segredo das obras-primas está aí, na concordância do assunto.

Ninguém deve pensar que sentimento é tudo. A arte não é outra coisa além da forma.

O gênio é Deus quem nos dá, mas o talento é por nossa conta.

O homem, hoje em dia, é mais fanático do que nunca (...) A infalibilidade do sufrágio universal está se tornado um dogma como a infalibilidade papal. Força bruta, o peso dos números e o respeito pelas massas ocupam o lugar do direito divino, da supremacia do espírito santo.

Se soubéssemos como nosso corpo é feito, não ousaríamos fazer nem um movimento. |14|(p 248)

Tudo cede a continuidade de um desejo enérgico; todo sonho acaba por encontrar sua forma.

 
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