Painéis
de EPS
SISTEMA
CONSTRUTIVO
Manuseio:
A
leveza do painel apresenta uma série de vantagens adicionais.
Ele pode ser facilmente transportado manualmente, por
um operário,
mesmo quando tenha mais de 4 m de altura.
Na fase da montagem, o painel é manuseado e colocado na posição
por um funcionário apenas, o que simplifica e acelera
a montagem
e, também, dispensa a necessidade de mão-de-obra especializada
e a formação de equipes de trabalhos
especiais.
Montagem:
É feito um radier ou uma sapata corrida de 40 cm de largura
por 15 cm de profundidade nos projetos simples ou então uma
fundação especial se as condições de
sondagem do terreno ou arquitetônicas não forem favoráveis,
onde serão colocados
arranques de 30 cm de altura com 20 cm
de espaçamento, alternados, após o que se inicia o
processo de montagem do
gabarito de alinhamento e prumo dos painéis
para o levantamento de paredes.
Os painéis de EPS são engastados por um processo normal
de amarração de ferragens e engastados entre si através
do
encaixe da própria estrutura.
Após a colocação de todas as placas de uma parede
sobre o gabarito perfeitamente alinhado e aprumado ; em todas as
junções é colocada uma tela de reforço
para dar mais rigidez e para assegurar uma continuidade ao isolamento
térmico e
acústico.
Os painéis são fabricados de maneira a compor as paredes
bem como as aberturas de portas e janelas previstas no
projeto arquitetônico,
ficando assim livres para executar qualquer tipo de projeto, dos
mais simples aos mais arrojados.
Os painéis são montados engastando-se uns aos outros
através de arames e cada um deles a ferro de espera a partir
das
fundações.
A cada ângulo reto são colocadas cantoneiras em tela
de aço, externa e internamente aos painéis e nos cantos
das
aberturas de portas e janelas são colocadas vergas e contravergas
de tela em “U" para neutralizar esforços de
cisalhamento.
Instalações:
As instalações hidráulicas e elétricas são
muito mais facilitadas neste processo construtivo, pois não ocorrem
quebras de
material, como no processo convencional de alvenaria . Usa-se um
revólver de ar quente, que queima o poliestireno
expandido, abrindo-se
então uma canaleta, onde serão passados os tubos das instalações
hidráulicas e elétricas. Esse jato
de ar quente é similar
a um maçarico.
A facilidade na execução do projeto confirma a eficácia
do sistema construtivo. A operação requer pouco tempo, não
necessita da assistência de profissionais especializados.
Outras excelentes vantagens desse tipo de sistema construtivas são a
organização e a limpeza do canteiro de obras: não
ocorrem
perdas nem desperdícios de material, o que no caso da alvenaria convencional
ocorreria.
Revestimento:
Depois
que os painéis foram montados, alinhados e aprumados
por réguas e escoras e após a passagem dos materiais
das
instalações elétricas e hidráulicas,
faz-se a projeção do revestimento de argamassa estrutural
ou micro concreto diretamente
sobre o painel.
O acabamento do revestimento aplicado será uniforme e sua
aparência de qualidade superior, pois as marcas do trajeto
das
instalações elétricas e hidráulicas,
quase sempre visíveis nos sistemas tradicionais, não
aparecerão.
As paredes são emboçadas pelo processo de jateamento
do micro concreto.
Os componentes desse micro concreto são: areia média
(c/s pedrisco) e cimento com a inclusão de fibras plásticas
e
aditivos para dar maior consistência e impedir a retração
excessiva do concreto. Cada parede deve ser jateada ou rebocada
tradicionalmente
pelos dois lados para evitar problemas de alinhamento e prumo.
A argamassa, assim constituída, possui características
e resistências idênticas ao do concreto e juntamente
com a
continuidade da malha de aço formada pelo processo de
engastamento da tela são os responsáveis pela parte
estrutural do
sistema, garantindo as características anti-sísmicas,além
de total resistência aos desastres provocados por intempéries.
Para o jateamento, utiliza-se um compressor portátil de ar
comprimido necessitando de cinco a seis atm de pressão e vazão
de 40 pés3/min para dois projetores de concreto.
Laje:
Depois
de dada a primeira e segunda mão de jateamento em
todas as paredes, internas e externas, é colocada a laje de
cobertura,sendo esta composta por: vigas treliçadas, lajotas
em EPS (caixão perdido em isopor), armadura de mesa e
armação
adicional. Em seguida é feita a concretagem do teto utilizando-se
um traço convencional 20 MPA, brita 1.
O escoramento é feito pelo processo habitual de construção.
A laje tem características físicas muito favoráveis
para ser utilizada como caixão-perdido ou formas nervuradas. É leve,
de
corte fácil, tem boa resistência mecânica,
não apodrece nem pega cupim, é isolante térmico
e acústico com baixa absorção
de água,
favorecendo a uma cura melhor e mais rápida do concreto.
Após a execução de todos os processos são
instaladas as portas e janelas, concluindo-se a fase estrutural,
entrando assim,
em fase normal de acabamento.
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