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Sob patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura - PMPA, realizou-se no Centro Cultural do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho (antigo G.E. Apelles Porto Alegre), na Av. Bento Gonçalves 1129 (fone 3219-7900), o evento...

" Seminário Carnavais em Porto Alegre:
Tempos, espaços e saberes de uma arte coletiva
"

O seminário teve uma boa afluência de publico (foram limitadas, devido ao espaço, à 80 o numero de inscrições), e contou no encerramento com a apresentação do grupo show da Escola de Samba União da Vila do IAPI. O seminário ocorreu nos dias abaixo relacionados, no horario da 19:00 horas. No ultimo dia do seminário, assim como no primeiro, esteve presente a Secretária de Cultura, que fez uma defesa do porque a Pista de Eventos será construida no Porto Seco (citou as entidades que entraram na justiça impedindo sua construção em locais mais centrais, vantagens, etc.). Certamente sua presença foi decorrente do emocionado discurso de Claudio Brito proferiu no dia anterior.

Dia 14 de maio de 2002, terça feira.

O primeiro painelista foi Alexandre Lazzari, (Doutorando em História pela UNICAMP - [email protected] ), que falou sobre sua dissertação de mestrado :

"Coisas para o povo não fazer: Carnaval em Porto Alegre" que versa sobre as relações de poder, relacionamento entre classes, papel da imprensa, e história do carnaval, primeiramente elitizada (branca) e aceita, e sua posterior popularização (negros e mulatos) e rejeição em Porto Alegre, desde os anos de 1870, anos de criação da Esmeralda e Venezianos, até 1915. Esse trabalho já esta em formato de livro, mas não está à venda em livrarias, existe um exemplar para consultas no Arquivo Histórico.

A próxima palestrante foi Iris Graciela Germano, (Mestre em História pela UFRGS e professora na ULBRA - [email protected] ), com seu completo (também complexo) e profundo trabalho:

"Territórios negros em festa, nas décadas de 30 e 40" Uma empolgada palestra, muito prejudicada pelo pouco tempo disponível e pela sua abrangencia, sobre a presença e contribuição do negro, tendo como base o festejo carnavalesco, principalmente durante os anos 30 e 40. O trabalho passa historicamente pelas fases de escravidão, libertação, integração ,e posterior discriminação dessa festa popular pela presença do negro. O trabalho existe apenas para consulta no Arquivo Histórico.

Dia de 15 de maio de 2002, quarta feira.

Nesse dia a primeira palestra foi do radialista, carnavalesco e Promotor de Justiça, Cláudio Brito, que falou sobre:

"Análise das Transformações em nosso Carnaval ao longo de sua Evolução". Foi a palestra mais aplaudida, principalmente por ser Brito( o filho da "nega" Olinda e do "nego" Marco), pessoa erudita intimamente ligada ao carnaval (começou no Pra Que Tristezas do Gondoleiros), num eloquente discurso, não ter poupado palavras para falar sobre problemas como, estrutura de desfiles (causadoras do fiasco de 2002), de entidades carnavalescas e principalmente da polemica Pista de Eventos.

Após foi a vez de Vera Soares, (Coordenadora: do Fórum Estadual de Articulação das Entidades Negras do RS, e das Baianas Independentes), que fez um relato do:

"Carnaval de todos os tempos, na visão daquele que faz o carnaval " Onde Vera lembrou dos tempos em que estudava para passar de ano, só para ter como recompensa ir para casa de uma Tia-avó na Santana onde passou os melhores carnavais de sua vida... o carnaval dos grupos, cordões, blocos de humor... e no que esse hoje se transformou, o carnaval de um dia só e com 60 minutos de duração. Vera também chamou os carnavalescos à responsabilidade, de participarem mais nos destinos dessa festa.

Dia de 16 de maio de 2002, quinta feira.

A primeira a falar foi Luciana Prass, (Mestre em Música pela UFRGS e Professora da EST e da UERGS), com :

"Saberes musicais em uma bateria de Escola de Samba: uma etnografia sobre os Bambas da Orgia" Trabalho que ela realizou dentro dos Bambas, e que esclarece os elementos como seleção de candidatos, estrutura de ensaios, testes e termos usados pela bateria como: tocar reto, levada de samba, arrancada... etc., que fazem o perfeito funcionamento de uma bateria. Lisiane para esse trabalho, participou da bateria dos Bambas entre os anos de 1996 e 1998. O trabalho não encontra-se disponível para leitura.

A ultima palestrante foi Liliane Staniskaaski Guterres, (Doutoranda em Antropologia pela UFRGS - [email protected] ), que falou sobre:

"Sou Imperador até Morrer, Um estudo sobre identidade, tempo e sociabilidade em uma Escola de Samba" O estudo versou sobre os termos empregados, relações em geral, e comunicabilidade dos integrantes duma entidade carnavalesca, com relação ao espaço de tempo de um ano referente ao carnaval; e prova que o "ano carnavalesco" começa pela metade do ano civil. A autora divide esse ano carnavalesco em Pré-carnaval, Carnaval e Pós-carnaval, e para esse trabalho, esteve durante os anos do Ghandi e Monteiro Lobato, dentro dos Imperadores O estudo também não se encontra disponível para leitura.

Duvidas e/ou sugestões:
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