MAQUINHO
Maquinh, cujo nome verdadeiro
é Waldemar Porto, nasceu em 1924, e é conhecido
por ter sido remelexo junto com o Adão Lelé, no
Ideal, ter sido fundador do Viemos de Madureira,
e ter sido jogador de um clube de futebol amador
chamado Marcelino.
Maquinho foi pintor e depois
funcionário da casa Masson, onde se aposentou.
Era filho de Maria
Conceição Porto e Antero Porto (trabalhador
braçal de Borges de Medeiros), foi casado com a
dona Geni Barcelos, que era irmã de Dona Eva (a
mãe do Roxo, cujo pai era o Chincharrão) e tem
como irmãos o Bibica (Valter Porto), a Filomena
e a Maria Joana.
Maquinho diz não ter filhos
mas se lembra com carinho da Maria Helena.
O Viemos de Madureira tinha
as cores amarelo, azul e branco, e segundo o
Maquinho em seu primeiro desfile tinham 19
componentes, e mais 16 crianças.
Maquinho ainda se recorda com
carinho dos muitos amigos e conhecidos, do
Nestor, que uma vez deu uma lambada, com o lado
do facão nas costas do Tareco, porque esse se
engraçou com uma namorada sua; do Tareco,
soldado corneteiro, que era muito brigão; do
Turquinho que era inspetor de policia; do Alipio,
grafico do Correio do Povo; do Holiú , estivador
e dançarino dos bons, que desfilava na Cobrinha,
do Ariosto que era ensaiador, do Ortunho (seu
sobrinho), jogador do Grêmio, que era pandeiro
nos Seresteiros do Luar, e outros...
Lelé disse ter Maquinho
falecido em fins de 2003.
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