DUCA -
Entrevista em 01/2000
- Fui arauto, para se retirar o
Sopro das escolas de samba, motivo Nº 1: no R.J.
diziam que no sul não existe escola de samba e
sim banda. Nº 2 a contratação do Sopro
superava os gastos totais da escola de samba.
- Repinique, eu ganhei de
presente aos 8 anos numa viagem ao R.J. Ao fundar
a relampago tivemos a oportunidade de lança-lo
no carnaval de P.A.
- A Relampago fez uma
apresentação no programa Flavio Cavalcante na
TV Tupi RJ, recebendo a bandeira oficial do
Salgueiro, que guardo com muito amor. A Relampago
foi batizada no Estadio do Grêmio pela
Academicos do Salgueiro.
- Sua 1º fase durou 4 anos,
realizei um curso militar de 1 ano no Rio, quando
voltei a escola estava endividada e com outra
estrutura. Não vacilei, guardei o Estandarte. Se
preciso recorrerei a Justiça para salvaguardar
tudo de bom que a entidade tinha proporcionado ao
carnaval de P.A.
- Quando fui jurado de
carnaval, minha apresentação era impecavel.
Observações como se dissessem: Porque se vestir
assim? Até gravata? A boa apresentação é
recomendavel a qualquer ser humano, por mais
simples que seja. Meu objetivo era demonstrar o
meu orgulho e agradecimento por ser depositario
de uma confiança da comunidade carnavalesca.
- Pouca gente sabe que o
"Sou Imperador até morrer!" samba de
exaltação de minha composição, foi vencedor
de um festival na cidade, defendido por Carlos
Medina.
- Wilson Ney, Bedeu, Alexandre,
Leleco, somos contemporaneos. Não segui a
carreira de compositor, por achar que, esta é
uma loteria, a FAB a segurança.
- "Izabel, o Rio é
Carnaval", o grande desfile da Relampago.
Encenava a morte da Porta-bandeira, muitos
acreditaram. A policia cercou o ficto assassino.
O surda-mestre Euclides abandonou o desfile e
muita gente chorava...
- Sai do Imperador por
discordar da maneira de apresentação do enredo
Gaucho. no Rio a Vila Izabel, tambem mostrara um
semelhante, mas com outra conotação. Foi um
triste desfile para a escola.
- Misticismo ! Mario do Pó,
pulverizava os componentes do Imperadores antes
do desfile. O titulo era garantido. Aí, alguem
contou o segredo, minutos antes do desfile (que
era pó de esqueleto humano). Resultado: todo
mundo se espanando, confesso fiquei quase nú!
- Meu nome é Joaquim P. Lucena
Neto, sou Sub-Oficial RR da Força Aérea
Brasileira, fui Colunista do "A
Razão", revista "Novo Espaço" ,
jornal "Itararé" e comentarista da
Radio "Imenbuí", todos de Santa Maria.
Participei tambem da equipe de carnaval da Radio
Gaúcha.
- (Tudo aqui contido foi
revisado pelo proprio entrevistado).
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