Temas de Rossele Carvalho para a Restinga e para a Sociedade Rio Branco.

O enigma de todos os tempos, Estado Maior da Restinga pergunta: que mistério é esse?
por Rossele Carvalho

O Estado Maior da Restinga vem mostrar o enigma que há cerca de cinco mil anos encanta, fascina e gera vários questionamentos. Até hoje, após quase cem anos de estudos sobre as pirâmides pouca coisa se sabe. A única certeza que se tem é que elas simbolizem a síntese de todo o conhecimento do homem - da matemática e da astronomia, da geometria e da arte, da força e da harmonia. Mas o mais importante é que elas nos trazem um grande ensinamento: o de que ainda temos TUDO a aprender, a respeito de nós mesmos, de nossas origens e do mundo que nos rodeia. Assim, a Tinga vem mostrar algumas das pirâmides, entre tantas ao redor do mundo, que em mais mistérios estão envolvidas e que nos transmitem algo de fantástico pelo simples fato de existirem.

A pirâmide é o templo dos mistérios, é descanso das verdades secretas. Acredita-se que "O Iniciador" habitava as profundezas da pirâmide e tinha a função de guardar todos os seus mistérios. Os homens transpunham os portais da grande pirâmide e saiam como deuses tornando-se iluminados.

O inicio deste mistério começou no Egito, berço da civilização humana e de todo o conhecimento. Para os egípcios as três coisas mais importantes eram: o Nilo, o faraó e o outro mundo. Adoravam o deus Rá (o sol) e suas sacerdotisas eram muito respeitadas e temidas. A deusa Ísis era a mais popular entre os deuses; representava a fertilidade e a maternidade. A grande pirâmide de Quéops foi a primeira a ser construída, sua obra foi realizada pelo povo. O corpo do faraó era embalsamado em um ritual envolto em mistérios. Até hoje não se descobriu como são feitas realmente as múmias.

Os maias construíram pirâmides de degraus com esculturas e inscrições contando a sua própria história. Na pirâmide maia de El Castillo, havia a misteriosa escultura de um jaguar tingido de vermelho e incrustado de jade que era adorado como um deus. Os sacerdotes, que detinham todo o conhecimento místico, eram exímios astrônomos como os egípcios, astecas, incas e mochicas.

Os astecas, que eram um povo essencialmente guerreiro, adoravam, entre tantos outros, o Deus Sol e o Deus do Milho pois eram excelentes agricultores. O Templo da Grande Pirâmide, que também era utilizado como altar de sacrifícios foi sua principal obra.. A pirâmide social dos astecas trazia os nobres e a ordem dos cavaleiros da Águia e do Jaguar no topo, os escravos na parte intermediária e na base os comuns, cidadãos sem nenhuma habilidade.

Na América do Sul outro povo, os mochicas, construíram pirâmides de topo achatado e acredita-se que foram os primeiros a construir uma olaria de forma rudimentar. A maior pirâmide mochica é a Pirâmide do Sol, um dos principais templos de adoração ao deus sol.

Os incas eram considerados descendentes diretos do sol. O Templo do Sol era o santuário mais sagrado do império, suas paredes eram adornadas com frisos dourados e um grande disco de ouro representava o Deus Sol, antepassado dos imperadores incas. Este templo foi construído de tal forma que o sol sempre incidia de forma plena sobre o disco que representava o deus Sol., durante a noite ele refletia a o cinturão de Órion.

Desenvolveram um elaborado sistema de contagem, os quipós.

No Brasil, foram construídas por uma nação indígena, pirâmides de topo arredondado e cobertas por conchas e restos de animais marinhos: os sambaquis. O povo indígena construtor destas pirâmides ficou conhecido como o homem de sambaqui.

Milhares de anos após a construção da primeira pirâmide, arquitetos modernos adaptaram a forma das pirâmides e utilizaram vidro e metal para construí-las. Nos Estados Unidos, a Pirâmide Transamérica eleva-se acima da linha do horizonte e sua estrutura suporta os freqüentes terremotos. As faces pirâmide de vidro foram construídos como a entrada do Museu do Louvre, em Paris e ergue-se no mesmo ângulo da Grande Pirâmide.

Entre os esotéricos as pirâmides possuem um significado especial. Elas são responsáveis pelo equilíbrio das energias pois estabelecem um elo de ligação entre o homem e o cosmo. As faces das pirâmides representam os quatro pontos cardeais e Platão dizia que a pirâmide era considerada a semente de fogo. As pirâmides, em comunhão com todos os elementos da natureza, auxiliam no reequilíbrio das energias e captam a energia do cosmo.

As pirâmides também foram utilizadas por estatísticos para diferenciar as camadas sociais e classificá-las: na base da pirâmide a população em geral – os pobres – no meio a classe intermediária e no topo os ricos.

Afinal, que mistério é esse que sintetiza todo o conhecimento humano – nas ciências, na religião, na astronomia, na arquitetura e etc. – nos traz equilíbrio, paz interior, saúde e ao mesmo tempo classifica e separa os seres humanos em classes sociais.

Autoria : Rossele Neto de Carvalho
Adaptação da comissão de carnaval

 

O vôo da arara em busca da concórdia: Sociedade Rio Branco, 107 anos de memória.

A paz e harmonia são dois estados de espírito que a humanidade almeja e procura a quaisquer preços. Um mundo envolto de guerras e cercado de ambições fizeram com que os alemães atravessassem o continente e encontrassem no Continente de São Pedro um lar.

Os colonos que chegaram em Cachoeira encontraram um vilarejo. Haviam poucos prédios importantes – a Igreja Nossa Senhora da Conceição, a Casa de Intendência, o Teatro e o Mercado Público – e os casebres dos poucos moradores que habitavam a cidade. As ruas eram iluminadas por pouco mais de setenta lampiões a querosene e não eram calçadas.

Contudo os colonos, independente de sua condição intelectual, morando na cidade ou no campo, queriam progredir, reajustar suas vidas. Com esse pensamento esses imigrantes prosperaram e junto com seu progresso pessoal, auxiliaram o crescimento da cidade.

Pelo fato de ser praticamente impossível desligar-se da terra natal os alemães, após terem superado suas primeiras dificuldades em Cachoeira, sentiram a necessidade de retomar as origens e proporcionar a toda comunidade alemã um elo.Desejavam um local onde fossem cultivados , não apenas camaradagem e confraternização, mas o esporte saudável e o desenvolvimento de uma vida espiritual elevada e, para tanto Ernest Müler e alguns de seus compatriotas, no dia quatro de agosto de 1896, fundaram o "Schützen Verein Eintracht", o clube de atiradores que deu origem a grandiosa Sociedade Rio Branco.

A Sociedade de atiradores além de ser um dos primeiros esportes idealizados pelos fundadores da Sociedade Rio Branco, o tiro era uma tradição entre os alemães. Em todas as aldeias, a partir da segunda metade do século XIV, todos os homens aptos tinham o dever de proteger suas comunidades de agressões em tempos de guerra ou de paz. Assim, a sociedade Rio Branco está atrelada ao propósito do clube de tiro: através de um "dever" propor a verdadeira fraternidade.

 

 

 

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