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BRAZ LOURENÇO, FUNDADOR DA SERRA E DE CARAPINA

O HERÓI BRAZ LOURENÇO

 

O padre Jesuíta Braz Lourenço, que com Maracajaguaçu, foi um dos Fundadores da Serra,   nasceu no ano de 1525, em Melo, diocese de Coimbra, importante e destacada cidade de Portugal.

Ingressou na Companhia de Jesus, (Ordem dos Jesuítas) com 24 anos de idade, em 9 de maio de 1549.

 

O CONFESSOR

 

Braz Lourenço, chegou de Portugal na Terceira Expedição  Missionária dos Jesuítas.

Veio na Armada do 2º Governador Geral do Brasil, Dom Duarte da Costa. A Armada possuía um total de 260 pessoas  e era composta de quatro navios, sendo uma Nau e  três  Caravelas.

A Expedição  Missionária dos Jesuítas era dirigida pelo padre Luiz Da Grã e contava com mais dois padres: Braz Lourenço e Ambrósio Pires.

Juntos estavam mais quatro Irmãos, isto é, religiosos que estavam se  preparando para serem ordenados padres. Os Irmãos  eram: Antônio Blázques, João Gonçalves, Gregório Serrão e José de Anchieta. Anchieta, o Apóstolo do Brasil,  era ainda Irmão pois só ordenou-se padre em 1565.

Durante a viagem de Lisboa para o Brasil, Braz Lourenço chegou a ouvir em confissão, o Governador Geral, Duarte da Costa. Também ouviu em confissão  o  filho do Governador Geral, Álvaro da Costa.

Álvaro, que também era Comandante e Mestre de  navio, seria homenageado posteriormente por Braz Lourenço  que  deu o nome de  Álvaro  à  Montanha existente na Serra.

Esta é portanto a verdadeira origem do nome do Mestre Álvaro, com base em documentos históricos.

A viagem de Braz Lourenço e outros detalhes,  encontram-se relatados pelo próprio Braz Lourenço em carta, “Aos padres e Irmãos de Coimbra”, datada de 30 de julho de 1553.

Os quatro navios da Armada de Duarte da Costa saíram de Lisboa, capital de Portugal, a 8 de maio de 1553, chegando à Bahia a 13 de julho do mesmo ano.

 

TRABALHO NOTÁVEL

 

Da Bahia, Braz Lourenço vem para o Espírito Santo em dezembro de 1553, na “Oitava do Natal”, como Superior da Capitania, em substituição ao padre Afonso Braz que aqui estava desde 1551.

Segundo o historiador  Serafim Leite, na Capitania do Espírito Santo, Braz Lourenço se tornou:

“O mais notável no campo da sua atividade, na renovação dos costumes dos moradores e na catequese dos Índios.”

 

Braz Lourenço durante a sua administração como Provincial, ou seja, Superior Religioso na Capitania, de 1553 a 1564, continuou a obra de construção do Colégio dos Jesuítas e Igreja de São Tiago, onde hoje está localizado o Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado, em Vitória.

Foi Braz Lourenço o construtor da primeira residência dos Jesuítas na Vila de Vitória, pois o padre Afonso Braz deixara apenas “um  pequeno Seminário coberto de palhas.”

Em 1561, num ataque dos Piratas Franceses à Ilha de Vitória, Braz Lourenço, mostrando muita coragem, se coloca à frente de todos e, empunhando a Bandeira de São Tiago, anima a resistência, retirando-se o inimigo com várias perdas.

 

 

 

PADRE HERÓI

 

O ato heróico de Braz Lourenço é relatado pelos historiadores: Mário Aristides Freire; Braz Rubim; José Marcelino Pereira de  Vasconcellos e Serafim Leite.

O escritor Jayme Santos Neves no livro “A Outra História da Companhia de Jesus”, na página 170, após informar que Braz Lourenço chegou ao Espírito Santo em 1553, relata o ato heróico de Braz Lourenço contra os Franceses, informando a data errada de 1552. Em 1552, Braz Lourenço ainda não havia chegado ao Brasil.

A historiadora Maria Stella de Novaes relata que, no fim do ano de 1561, duas Naus Francesas vieram atacar a Capitania:

“Acolheram então os colonizadores, Índios Flecheiros e os escravos, sendo que precedidos  pelo padre Braz Lourenço, que levava o estandarte de São Tiago, enfrentaram o inimigo, defendendo heroicamente a Vila. Feriu-se terrível combate em que os Franceses, vencidos, fugiram, com vultuosas perdas."

 

O historiador Basílio Carvalho Daemon observa que o ataque dos Franceses teria ocorrido em Vila Velha, fato que os demais historiadores não confirmam.

Maria Stella de Novaes na página 35 do livro “História do Espírito Santo”  relata que:

“O certo é que o Estandarte de São Tiago era de Vitória, onde estava a Igreja consagrada ao mesmo santo. E Vila Velha tinha forte para repelir os inimigos.”

 

O  ORGANIZADOR

 

Braz Lourenço foi Missionário e Administrador. Nos livros, em muitas ocasiões, consta: Lourenço vírgula Braz. Tal registro tem gerado confusão em alguns poucos historiadores, que chegam a afirmarem que  Braz Lourenço é um, e Lourenço Braz é outro.

O nome é colocado Lourenço vírgula Braz, pelo fato de se priorizar o segundo nome, no lugar do pré - nome  ( primeiro nome ).

Segundo Serafim Leite, a maioria das Aldeias da Capitania do Espírito Santo foram organizadas pelo padre Braz Lourenço.

É ainda Serafim Leite que relata:

“Os Jesuítas fundaram as duas primeiras Aldeias no Espírito Santo, que foram em 1556, a Aldeia de Nossa Senhora de Conceição da Serra e a Aldeia Velha, de Santa Cruz.”


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