Os toques mais conhecidos s�o:

- Angola                      
- S�o Bento Grande
- S�o Bento Pequeno    
- Angolinha
- I�na                        
- Lamento
- Amazonas                    
- Cavalaria
- Santa Maria                 
- Benguela
- Idalina                     
- Maculel�
- Samba de Roda               
- Samba de Angola
- S�o Bento Grande de Bimba   
- Samango
- Valsa                       
- Samba de Enredo
- S�o Bento Corrido           
- Choro


Para cada toque, um tipo de jogo:
Estes s�o os toques mais usados, cada um deles tem um siginificado. Vejamos:
1) TOQUE DE ANGOLA: � o toque espec�fico do jogo de Angola. � um toque lento, cadenciado, bem batido no atabaque, tem um sentido triste. � feito para o jogo de dentro, jogo baixo, perigoso, rente ao ch�o, bem devagar.

2)ANGOLINHA: � uma varia��o pouco mais r�pida do toque de angola, serve para aumentar o ritmo quando vai mudar o jogo.

3)S�O BENTO PEQUENO:
� o toque para jogo solto, ligeiro, �gil, jogo de exibi��o t�cnica. Tamb�m conhecida como ANGOLA INVERTIDA.

4)S�O BENTO GRANDE: � o toque mais original da capoeira Regional. � muito usado em apresenta��es p�blicas, rodas de rua, batizados e outros eventos e tamb�m nas rodas t�cnicas das academias para testar o n�vel de agilidade dos alunos.

5)TOQUE DE I�NA: � usado apenas para o jogo dos mestres. Neste toque, aluno � plat�ia, n�o joga nem bate palmas, jogam apenas os mestres e contra-mestres e algum instrutor, professor ou aluno graduado se, por ventura, seu mestre autorizar e lhe ce der a vez de jogar. No toque de I�na n�o h� canto.

6)LAMENTO: � o toque f�nebre da capoeira. Usado apenas em funerais de mestres.

7)AMAZONAS: � o toque festivo, usado para saudar mestres visitantes de outros lugares e seus respectivos alunos. � usado em batizados e encontros.

8)CAVALARIA: � o toque de alerta m�ximo ao capoeirista. � usado para avisar o perigo no jogo, a viol�ncia e a disc�rdia na roda. Na �poca da escravid�o, era usada para avisar aos negros capoeiras da chegada do feitor e na Rep�blica, quando a capoe ira foi proibida, os capoeiristas usavam a "cavalaria" para chegar da chegada da pol�cia montada, ou seja, da cavalaria.

9)SANTA MARIA: � o toque usado quando o jogador coloca a navalha no p� ou na m�o. Inscita o jogo mas n�o incentiva a viol�ncia.

10)BENGUELA: � o mais lento toque de capoeira regional, usado para acalmar os �nimos dos jogadores quando o combate aperta.

11)MACULEL�: � o toque usado para a "Dan�a do Maculel�", ou para o jogo do porrete, faca ou fac�o.

12)IDALINA: � um toque lento, mas de batida forte, que tamb�m � usado para o jogo de faca ou fac�o.

13)S�O BENTO GRANDE DE BIMBA: Como o nome j� diz, � o toque de Bimba, pois � um tipo de varia��o diferente que mestre Bimba criou em cima do toque original de S�o Bento Grande. � o hino da Capoeira Regional Baiana.

14)SAMBA DE RODA: � o toque original da roda de samba, geralmente feita depois da roda de capoeira, para descansar e descontrair o ambiente. � no Samba de Roda que o capoeira mostra que � bom de samba, bom de cintura e bom de olho em sua companhei ra.

Outros toques que n�o foram citados s�o toques mais usados para florear, enfeitar o jogo, dar andamento � roda, geralmente s�o usados em eventos e festas de capoeira para esticar a dura��o do jogo quando se preparam outras atra��es durante o acontecimento da roda.

� essencial a um bom capoeira que ele domine com perfei��o todos os toques que conseguir e que pratique o ritmo dos tr�s berimbaus ou seja, que ele toque o Gonga t�o bem quanto o M�dio e este t�o bem quanto o Violinha.


O Atabaque

Instrumento de origem �rabe, que foi introduzido na �frica por mercadores que entravam no continente atrav�s dos pa�ses do norte, como o Egito. � geralmente feito de madeira de lei como o jacarand�, cedro ou mogno cortada em ripas largas e presas umas �s outras com arcos de ferro de diferentes di�metros que, de baixo para cima d�o ao instrumento uma forma c�nico-cil�ndrica, na parte superior, a mais larga, s�o colocadas "travas" que prendem um peda�o de couro de boi bem curtido e muito bem esticado.
� o atabaque que marca o ritmo das batidas do jogo. Juntamente com o pandeiro � ele que acompanha o solo do berimbau.

O Pandeiro
Instrumento de percuss�o, de origem indiana, feito de couro de cabra e madeira, de forma arredondada, foi introduzido no Brasil pelos portugueses, que o usavam para acompanhar as prociss�es religiosas que faziam. � o som cadenciado do pandeiro que acompa nha o som do caxixi do berimbau, dando "molejo" ao som da roda. Ao tocador de pandeiro � permitido executar floreios e viradas para enfeitar a m�sica.
O Reco-Reco
Instrumento de percuss�o composto de uma esp�cie de cano de metal, coberto por duas ou tr�s molas de a�o, levemente esticadas e, que para produzirem o som s�o friccionadas por um "palito" comprido de metal, um ferrinho. � usado em rodas de capoeira Angol a na Bahia, em outros estados seu uso � eventual.
O Agog�
Instrumento de origem africana composto de um pequeno arco, uma al�a de metal com um cone met�lico em cada uma das pontas, estes cones s�o de tamanhos diferentes, portanto produzindo sons diferentes que tamb�m s�o produzidos com o aux�lio de um ferrinho que � batido nos cones. Tamb�m faz parte da "BATERIA" da roda de capoeira Angola na Bahia.
O "eventual" Viol�o
� normalmente usado em grava��es de m�sicas de capoeira em discos, CD's e fitas. Na roda � muito dif�cil ver um viol�o acompanhando a m�sica. Em uma das poucas vezes que tive oportunidade de ouvir um viol�o tocar em conjunto com berimbaus, atabaques e pa ndeiros foi numa grava��o do Mestre Mestrinho do grupo de capoeira I�na, na m�sica "Lamento de um Berimbau", na verdade, n�o era bem um viol�o com afina��o cl�ssica que proporcionou um efeito sonoro de extremo bom gosto.
As Palmas de Madeira
� comum ver nas rodas de capoeira, todos os participantes batendo palmas para acompanhar a m�sica e dar mais calor ao jogo. Normalmente, se bate palmas com as m�os, � o l�gico! Mas, voc� j� pensou num tipo de palmas de madeira que se usa at� hoje em muit as rodas de capoeira? � isso mesmo. S�o pequenos peda�os de t�bua bem lixada e fina, por�m, de madeira pura, que n�o racha f�cil. Nestes peda�os de t�bua s�o colocados tiras de couro para que se possa pass�-lo por cima das m�os, deixando a parte de t�bua embaixo da palma da m�o. O efeito sonoro destas palmas de madeira � algo incr�vel, d� um barulho quase ensurdecedor na roda e incentiva mais os jogadores e a plat�ia. Al�m do que, evita aqueles calos doloridos na palma das m�os.
As varia��es musicais da Capoeira

A pr�tica da capoeira est� intimamente ligada � m�sica, por ser esta uma arte completa que envolve o desenvolvimento f�sico e as aptid�es art�sticas de seus praticantes. A capoeira desenvolve-se ao som de uma "orquestra" muito particular e peculiar por n atureza. Esta orquestra � composta de um atabaque, dois pandeiros e de um a tr�s berimbaus e, s�o estes instrumentos que acompanham as "cantorias da roda".

Dentre os v�rios tipos de "c�ntigos" de uma roda de capoeira, destacamos:


- A Chula: � uma cantiga curta, normalmente feita de improviso que faz apresenta��o ou identifica��o. � entoada pelo cantador para fazer a abertura de sua composi��o. Normalmente faz uma louva��o aos seus mestres �s suas origens ou � cidade em que nasceu ou est� no momento, pode ainda fazer culto � fatos hist�ricos, lendas ou algum outro no momento, pode ainda fazer culto a fatos hist�ricos, lendas ou algum outro elemento cultural que diga respeito � roda de capoeira. � comum aos cantadores da roda usare m a chula como introdu��o para as corridos e ladainhas e, durante a mesma � sugerido um refr�o para o coro cantar.

- O Corrido: Como o pr�prio nome j� sugere, � uma cantiga que "acelera" o ritmo e que se caracteriza pela jun��o do verso do cantador com as frases do refr�o repetido pelo coro total ou parcialmente, dependendo do tempo que o cantador d� entre os versos que canta. O cantador faz versos curtos e simples que s�o � toda hora repetidos e o conjunto deles � usado como refr�o pelo c�ro. O texto cantado pode ser retirado de uma quadra, de uma ladainha ou de uma chula ou ainda de cenas da vida cotidiana, de um p assado hist�rico ou simplesmente da imagina��o do cantador. Geralmente, o ocorrido � cantado nos toques de S�o Bento Grande, Cavalaria, Amazonas, S�o Bento Pequeno, sempre em toques mais acelerados.

-
A Quadra: � o que o nome diz, uma quadra. A quadra � uma estrofe curta de apenas quatro versos simples, cujo conte�do pode variar de acordo com a criatividade do compositor que pode fazer brincadeiras com sotaque ou comportamento de algum companheiro d e jogo, pode fazer advert�ncias, falar de lendas, fatos hist�ricos ou figuras importantes da capoeira. Normalmente as quadras terminam com uma chamada ao c�ro que pode ser: camaradinha, camar�, volta do mundo, aruand�, I��...���...dentre muitas.

-A Ladainha: � um ritmo lento, sofrido, dolente, � como uma reza, uma ora��o muito parecida com as que s�o feitas na Igreja Cat�lica em louvor ao ter�o. O conte�do de uma ladainha corresponde a uma ora��o longa e desdobrada pelo cantador em versos entrem eados pelo refr�o repetido pelo c�ro. As ladainhas , exclusivas do jogo de Angola, s�o cantadas antes do in�cio do jogo. Os participantes da roda devem ficar atentos ao cantador, pois na ladainha pode ser feito um desafio e, quando for dada a senha para o in�cio do jogo qualquer um pode ser chamado neste desafio.

Exemplos:

 

CHULA
  "Vida de solteiro � dura
  de casado � muito mais
  o marido vai na festa
  ai meu bem...
  a mulher quer ir atr�s
  se ele diz que n�o leva
  vira on�a e diz que vai
  � por tudo isso que n�o caso
  pr� viver a vida em paz
  Camaradinha...
  I�, Aquinder�!...
   Mestre C�cero

CORRIDO
  "Chora menino
  nhem, nhem...
  o menino chorou
  nhem, nhem...
  cala a boca menino
  nhem nhem...
  mas porqu� n�o mamou?
  nhem, nhem, nhem...
   Pe�a do Folclore

  LADAINHA

  "Quando eu aqui cheguei
  quando eu aqui cheguei
  vim louvar a Deus primeiro
  e os moradores deste lugar
  agora eu t� cantando
  agora eu t� cantando
  cantando dando louvor
  t� louvando a Jesus Cristo
  porque nos aben�oou
  T� louvando e t� rogando
  t� louvando e t� rogando
  ao pai que nos criou
  aben�oe esta cidade
  com todos os seus moradores
  e na roda de capoeira
  aben�oe os jogadores."
   Mestre Jo�o Pequeno

QUADRA
  "A canoa virou, marinheiro
  �, no fundo do mar tem dinheiro
  A canoa virou, marinheiro
  �, no fundo do mar tem dinheiro"
   Autor n�o conhecido


Normalmente, depois que a roda acaba, � feito um "samba de roda" para acalmar os �nimos mais exaltados durante o jogo.
O samba de roda tem letra um pouco mais longa do que o corrido e a quadra, mas se compara bem de perto ao conte�do de uma chula ou ladainha:

Exemplo:

 

  SAMBA DE RODA

  "Pisa na linha levanta o boi
  Levanta meu boi do ch�o
  Pisa na linha levanta o boi
  levanta, levanta
  Amanh� � dia santo
  dia do Corpo de Deus
  quem tem roupa vai na missa
  quem n�o tem faz como eu
  pisa na linha levanta o boi
  ....
   Pe�a do Folclore

Para cada situa��o um canto diferente:
Nas rodas de capoeira, s�o cantadas as proezas dos jogadores e, tamb�m, as suas quedas e suas desaven�as. � por a� que s�o estimulados os movimentos que o jogo exige; � tamb�m, uma maneira de passar adiante os ditos populares, dando asas � imagina��o das pessoas; ainda, � uma forma de quem est� tocando e cantando, fazer uma "brincadeira" com os jogadores.
Por exemplo:

- Quando o jogo est� desanimado, canta-se:

BIMBA MANDOU LUTAR... (c�ro) LUTAR

- Quando o jogador leva "a pior" e sai reclamando, canta-se:

O MENINO CHOROU, NHEM, NHEM, NHEM...

- Quando o jogo virar para o lado da viol�ncia, canta-se:

CAMARADA QUE � MEU CAMARADA, (c�ro) � MEU IRM�O...

- Quando o jogador cai e se machuca, canta-se:

 

CAPOEIRA ESCORREGA E LOGO T� DE P�
QUEM FICA NO CH�O CAPOEIRA N�O �
NA VIDA SE CAI OU SE LEVA RASTEIRA
QUEM NUNCA CAIU, N�O � CAPOEIRA

- Quando entra mulher na roda, canta-se:
 
� MULHER, LEVANTA A SAIA E VEM JOGAR...
SE ESSA MULHER FOSSE MINHA, EU ENSINAVA A VIVER
EU LEVAVA PR� RODA, E ENSINAVA A ARMADA E MACULEL�...

- Pr� terminar a roda em paz, canta-se:
 

ADEUS, ADEUS, VAMOS SAIR
EU J� VOU-ME EMBORA, BOA VIAGEM...

Numa roda de capoeira, apenas uma pessoa canta, o resto do povo responde o c�ro e bate palmas.
Cito abaixo a letra de uma das mais belas can��es da capoeira que eu conhe�o. Vale lembrar que esta � uma opini�o particular. Sei que esta m�sica � de origem da MUZENZA mas, n�o sei seu nome. Autor, muito obrigada por esta obra de arte.

 
  "�s vezes me chamam de negro
  pensando que v�o me humilhar
  mas o que eles n�o sabem
  � que isso me faz lembrar
  que venho daquela ra�a
  que lutou pr� libertar
  que criou o maculel�
  e acredita em candombl�
  que tr�s um sorriso no rosto
  a ginga no corpo
  e o samba no p�
  capoeira poderosa
  jogo de liberta��o
  aqui hoje nesta roda
  venho agradar os meus irm�os
  Camarada que � meu camarada
  � meu irm�o
  meu irm�o do cora��o, camarada
  � meu irm�o
  na roda de capoeira
  pode-se matar ou morrer
  mas tamb�m se joga limpo
  e � bonito de se ver
  camarada que � meu camarada...!


Os Instrumentos Musicais da Capoeira
O Berimbau
� talvez um dos instrumentos musicais mais primitivos de que se tem informa��o. Considerado instrumento de corda e encontrado em v�rias culturas do mundo, inclusive no Novo M�xico (USA), Patag�nia, �frica Central, �frica do Sul e Brasil. Em geral, o beri mbau � constitu�do de um peda�o de madeira roli�o (pau-pereira, aricanga, beriba) ou qualquer outra madeira flex�vel, tensionado por um fio de arame de a�o bem esticado, que lhe d� a forma de um arco, cont�m um tipo de caixa de resson�ncia que, na verdade , � uma caba�a ou um coit� cortado no fundo e raspado por dentro para ficar oco e com o som bem puro. � tocado a r�pidas batidas de uma pequena vareta na corda de arame que vez por outra � presa pelo dobr�o (moeda antiga de cobre ou uma pequena pedra de f undo de rio), acompanhada por um caxixi, que nada mais � que uma esp�cie de chocalho feito de vime e cheio de contas de l�grima (semente) ou conchas do mar bem pequenas, este caxixi � preso por uma al�a ao dedo do tocador e faz um "fundo" de acompanhament o ao som da caba�a.
No Brasil, o berimbau chegou pelas m�os dos escravos africanos que vieram para c� traficados para servi�os pesados nos engenhos, isto por volta do ano de 1538, s�culo XVI, portanto.

O berimbau tamb�m � chamado por outros nomes como urucungo, pu�ta, quijenge, geguer�, quibundo, umbundo, dentre outros. Estes nomes s�o derivados de palavras vindas do dialeto Bantu, correspondente aos pa�ses de Angola, Mo�ambique, Congo, Zaire e outros, mas alguns desses nomes aqui no Brasil se destinaram a designar outros instrumentos. Por exemplo: a pu�ta � a nossa tradicional cu�ca, feita de madeira e couro e com formato sextavado; o quijenge � o atabaque feito de madeira de lei e couro, de forma cil �ndrica.

O berimbau que conhecemos mais popularmente � o que normalmente � feito de madeira ou bambu� e que se comp�e de sete partes distintas, ou seja: v�rga, caba�a, corda, caxixi, dobr�o, baqueta e amarra��o da caba�a.


O Berimbau de Barriga

� o berimbau comum que conhecemos. Por�m, poucas pessoas sabem que ele tamb�m se chama berimbau de barriga por ser encostado ao abdomem da pessoa, ou seja na barriga do tocador.

O Berimbau de Bei�o ou de Boca

Tamb�m conhecido como "marimbau" ou "marimba", � um pequeno instrumento de metal arqueado em forma de diapas�o sem cabo, que os escravos usavam preso aos dentes, com os quais faziam soar as pontas do metal. O formato de diapas�o sem cabo � semelhante a u m grampo de cabelo, por�m um pouco maior. A caixa de resson�ncia � a pr�pria boca do tocador.
Atualmente, o berimbau de boca n�o � mais usado, apesar de alguns mestres antigos, especialmente de Capoeira Angola ainda saberem toc�-lo. � uma pe�a rar�ssima, encontrada mais possivelmente em museus.

O Gunga, o M�dio e o Violinha

A afina��o d� o nome ao berimbau. � de acordo com a afina��o da corda e o tamanho da caba�a que se chama o Gunga que tem o som mais grave e que faz a marca��o do toque, tem uma caba�a maior e raramente executa uma virada durante a melodia; o M� dio tem um som regulado entre o grave do Gunga e o agudo do Violinha, tem uma afina��o mediana que permite ao tocador executar a melodia fazendo o solo da m�sica. � permitido ao tocador de um m�dio a execu��o de algumas viradas e alguns toques de repi que. Por�m, com modera��o, para n�o abafar o Violinha e nem destoar do Gunga, pois o m�dio � que faz o apoio ao som do Gunga e a base do som do Violinha � ele que determina o toque que ser� feito para o jogo; o Violinha tem uma caba�a pequena e bem raspada por dentro para ficar bem fina, tem um som agudo e faz apenas o papel de executar as viradas e floreios dentro da melodia. Seu som � baseado ao som m�dio e do Gunga ao mesmo tempo, � o Violinha que "enfeita" a m�sica da roda.
Um bom capoeira � "obrigado"a saber tocar os tr�s tipos de berimbau e executar suas viradas quando poss�vel. � o tocador do m�dio que ordena o toque e d� a senha para a sa�da do jogo. Numa roda de capoeira quando o jogo � de Angola, usa-se o trio complet o de berimbaus, juntamente com o atabaque e dois pandeiros.

� ao p� do berimbau m�dio, que fica no centro do trio que o capoiera se benze e espera agachado a senha para come�ar, ou para sair do jogo.
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