� METODOLOGIA No processo de ensino e aprendizagem das t�cnicas e din�micas da Capoterapia os procedimentos s�o diferenciados de acordo com a fase do aprendizado de cada participante no grupo. A escolha de m�todos e programas para cada sess�o s�o feitas em comum acordo com m�dicos geriatras, cardiologistas, enfermeiras e assistentes que atuam nos Centros de Sa�de das cidades atendidas pelo Projeto. As sess�es de Capoterapia s�o compostas basicamente da seguinte estrutura: |
MET�DOS " Varia��o da Movimenta��o" EXERC�CIOS * Acolhida do grupo com brincadeiras, m�sica, palmas, toque do berimbau, movimenta��es bra�os, cabe�a, ombros, quadris, pernas e p�s. * Deslocamentos variados, em c�rculo, em dupla e em grupos. * Corre��es e orienta��es dos exerc�cios. Combina��o de movimentos * Associa��o de diversos movimentos de capoeira adaptada com gestos naturais; * Combina��o de gingados, molejos deslocamentos, cantos e palmas, * Exerc�cios para os grandes grupos musculares Exerc�cios Espec�ficos * Movimentos mais complexos que exige for�a, racioc�nio, equil�brio e certa destreza; * Trabalhos espec�ficos da capoeira adaptada � 3� idade. Varia��o da percep��o de informa��es e atividades calmantes * Informa��es e orienta��es sobre sa�de, higiene, alimenta��o, educa��o, cultura e atualidades; * Cantoria com acompanhamento de instrumentos de percuss�o simultaneamente com movimentos relaxantes; * Sauda��es finais e congra�amento. Os idosos chegam aos grupos de Capoterapia encaminhados pelos Centros de Sa�de, ap�s triagem m�dica. Incorporados ao Projeto, em qualquer �poca do ano, passam a ser acompanhados pelo instrutor, que relata qualquer anormalidade, progresso ou queixa do participante ao agente de sa�de que acompanha o grupo. Periodicamente, as equipes m�dicas dos Centros de Sa�de fazem avalia��es f�sicas e org�nicas nos participantes, adequando o tratamento curativo ao preventivo. O p�blico-alvo � arregimentado pelos Centros de Conviv�ncia do Idoso, Institui��es que trabalham com a 3� idade, Hospitais e Centros de Sa�de. Todas estas entidades incentivam esse p�blico a fazer parte dos grupos de Capoterapia com o objetivo de complementar o atendimento cl�nico. I � Mantendo os princ�pios e fundamentos da Capoterapia, II � Treinando instrutores com o m�nimo de embasamento t�cnico necess�rio ao desempenho eficaz e eficiente dos princ�pios da Capoterapia (da sobrecarga eficaz; da sobrecarga individualizada; da sobrecarga progressiva; da rela��o ideal entre sobrecarga e recupera��o); III � Integrando Hospitais, Centros de Sa�de, Cl�nicas, Escolas, Entidades de Apoio ao Idoso no Projeto de Capoterapia como atividade complementar ao atendimento inicial; � Disponibilizando recursos para aquisi��o de material b�sico para montagem de grupos de Capoterapia, tais como: � Aparelho de som para reproduzir fitas K7 e CDs; � Berimbau; � Camisetas com emblema da Capoterapia; � Pandeiro; � Bast�o de madeira; � Len�o para gradua��o; V � Divulgando os benef�cios que a Capoterapia proporciona aos seus praticantes; VI � Criando p�los de Capoterapia junto aos Centros de Sa�de e Hospitais p�blicos � ACOMPANHAMENTO E AVALIA��O A avalia��o de desempenho tem sido uma preocupa��o constante dos instrutores e equipe de sa�de que acompanha o Projeto Capoterapia, conscientes que s�o, de que um processo mal conduzindo pode prejudicar a sa�de do idoso, trazendo-lhe problemas de ordem org�nica, emocional e social; Al�m disso, o processo de acompanhamento e avalia��o das sess�es de Capoterapia deve guardar coer�ncia entre os princ�pios de condicionamento f�sico com as necessidades individuais de cada participantes. Utilizam-se m�todos de avalia��o por observa��o, registros em fichas individuas, depoimentos e relat�rios. Os principais indicadores utilizados s�o os abaixo descritos: � benef�cios f�sicos, org�nicos e mentais (medidos na ergometria e exames cl�nicos); � integra��o no grupo e na comunidade (n�vel de satisfa��o pessoas � avalia��o subjetiva); � transforma��o social (melhoria na qualidade de vida); A cada etapa, a equipe da Capoterapia, baseado nestas avalia��es, reestrutura seus programas de treinamento com o objetivo de estar sempre aprimorando sua metodologia de trabalho. Querendo com isso, promover aprendizagem significativa, relevante, cr�tica, criativa e prazerosa. |