Dunia

o seu jornal de dança do ventre

São Paulo/SP, número 13

por Estrela

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De coração

 Renovando o espírito, vamos também renovar o nome do jornal, chamando-o de Dunia, em homenagem ao mundo, a troca de informações !! Assim como a Internet, nosso crescimento não tem fronteiras, a cada dia conquistamos mais pessoas com a firme objetivo e seriedade da divulgação da arte e cultura da dança. (Estrela)

Se você tem interesse em participar, comunicar qualquer trabalho ou evento, entre em contato, escreva-nos !!

 Ponto de encontro

O Canadá e Shayla

Depois do sucesso de seus workshops aqui no Brasil, Shayla agora vai nos falar um pouco sobre o Canadá:

1- Como é a dança do ventre, chamado de DANSE BALADI, em Montreal, onde você atualmente mora e estuda ?

R. Montreal é uma cidade cosmopolita, culturalmente ativa, de vários estilos. Mesmo com este perfil, as comunidades sobrevivem isoladas umas das outras.É uma cidade turística e graciosa. As pessoas são calmas e sem tanta ambição. A mídia não domina, não existe muita massificação. Em relação a dança do ventre, cada dançarina tem sua própria orquestra, os músicos a respeita chegando até a serem paternalistas. Fazemos ensaios regulares e trocamos o show a cada mês. Os músicos árabes tratam a dançarina como se fosse uma rainha, sendo um personagem junto com eles.

2- E a vidas das dançarinas ?

R. É possível viver bem com a profissão de dançarina no Canadá, a vida é mais fácil e o custo, baixo. As pessoas são simples, vivem com pouco. Não vejo disputa, nem concorrência, cada bailarina tem seu espaço e respeita o das outras.O público conhece as dançarinas e escolhem o show de quem quer ver.

3- Sobre a comunidade de dançarinas, qual o tamanho aproximado? E os cachês ?

R.Existem basicamente 8 dançarinas professoras, em torno de 2000 alunas. Por exemplo, eu não dou mais aulas. As profissionais ganham mais dançando do que dando aula. Na estação do inverno há mais aulas, na primavera/outono, mais shows. O cachê médio de um show num restaurante é de U$ 60.00 e numa festa, de U$ 200.00 . Por aula em grupo, por 1:30 h, costuma-se cobrar U$ 10.00 por aluna. Na parte inglesa do Canadá, como Toronto e Ontário, ganha-se mais dinheiro, pois tem mais árabes e festas fechadas.

4- O que chega do Oriente Médio em Montreal ?

R. Não chegam muitos produtos nem roupas, normalmente compra-se nos EUA, inclusive porque é mais barato e tem muita oferta. Não existem jornais nem revistas especializadas de dança do ventre, chegam também dos EUA.

5- Como é seu curso de pós-graduação em dança ?

R. Estudo na universidade de Uqam (Universidade de Quebec em Montreal), onde faço mestrado com especialização em composição coreográfica. Atualmente estou escrevendo minha tese sobre dança contemporânea. Sou também coreógrafa de minha própria companhia: dona orpheline danse.

6- Qual foi um grande marco na sua vida de dançarina ?

R.Ter participado do 1o. festival internacional (concurso)de dança do ventre do estado de Nova York, dirigido por Yousry Shariff, onde teve como júris: Najua Fouad e Mahmoud Reda. O 1o. lugar ficou com uma espanhola, chamada Nesma, que na época morava há 6 anos no Egito, dançando todas as noites no Cairo. Foi importante por eu ter ficado entre as dez finalistas (saídas de 350 garotas) e por ter conhecido dançarinas de diferentes lugares, foi um concurso sério.

Sua Voz

Quão feliz fiquei em poder acessar o JORNAL, parabéns.Boas vindas com muita luz para o ano 2000. Tenho aprendido muito com o jornal e comentado com algumas amigas, elas ficam fascinadas. QUE BOM PODER CONTAR COM VOCÊS NA INTERNET. Gostaria de me corresponder com uma leitora da minha cidade RECIFE que escreveu para o jornal. Ela se chama LILIAN. Será que podem me ajudar a encontrá-la? Agradeço antecipadamente. Fico sempre muito feliz em poder falar com vocês. Um abraço fraternal para vocês.Até breve. Sandra Senna, Recife/PE.

Sempre recebo seus e-mails e nunca retorno! Agradeço a atenção e carinho e espero em breve poder conhecê-la pessoalmente. Já ouvi muito a respeito de seu trabalho e acho ótimo alguém se preocupar com esse lado da dança, que pelo que percebo, anda esquecido pelas poderosas aí de Sampa. Aguardo ainda sua visita em nossa Casa de Chá. Venha que ficaremos muito contentes. Para saber melhor a respeito, visite nosso site e mande sua opinião. Um beijo. Luz Marina, Mogi das Cruzes/SP

Adorei a volta do Caderno V! Sucesso! Obrigada pelos e-mails! Continue a enviar notícias. Só agora pude acessar a internet! Abraços. Aglae, Niterói/RJ

Passei a noite extasiada visitando sua HP e também a última edição do Caderno V ( e inclusive as anteriores). Parabéns. Seu esforço é louvável e seu trabalho é muito bom, além do que o seu "coração", imenso e generoso, teve a delicadeza de fazer uma bela referência sobre o meu pequeno site sobre o "Povo Cigano" nesse interessante Caderno V. Que Santa Sara Kali lhe abençoe e lhe dê em troca milhões de benesses. Eu e meu "povo" também lhe agradecemos com o "coração". Helena Rêgo, São Paulo/SP

Estava na 3° série do primário quando a professora falou a respeito de um país longínquo e cheio de maravilhas e mistérios: o Antigo Egito. Havia umas gravuras no livro, mostrando as
belezas arquitetônicas, a grandeza e o poder dos homens que viveram naqueles tempos passados. Foi paixão de imediato! Depois disso, tive conhecimento dos filmes onde era relatado sobre esse outro mundo desconhecido por mim. Lá tive o primeiro contato com mulheres que praticavam a Dança do Ventre. Achei bárbaro! Uma dança que hipnotiza mesmo. Não tinha como não gostar. A roupa, a música, tudo um convite para saber mais e porquê.  Aí, "conheci" Elvis Preley! Ah, uma amiga de classe me "apresentou" através de um pedaço de jornal.  Aí comecei a colecionar fotos e reportagens que saia a respeito dele. Até que enfim, um dia fiquei dona de mim mesma e entrei no fã clube dele. Entrei e faço parte até hoje. Nesse fã clube que o vi cantando "Little Egypt" e lá tinha uma odalisca que dançava ao som dessa música super americanizada. Ah! Que bom! Tudo que gosto tem uma ligação. Vi outro filme dele, "Harum Scarum", sobre um país do oriente onde ele conheceu as belas e sensuais mulheres de um harém. Só me falta ir à Memphis, não nos Estados Unidos, onde o Elvis nasceu, mas em Memphis no EGITO!!!
Alice Oliveira, a Little Egypt, São Paulo/SP

Eu tive o prazer de participar do workshop ministrado por Bernadette, uma professora de origem libanesa mas que mora no Canadá há muitos anos. Com Bernadette aprendi que a dança oriental é muito mais do que alguns passos realizados com técnica por uma bailarina bem vestida e sorridente. Que só isto, por si só, já é muito belo. Aprendi que cada movimento tem um significado e que é a própria bailarina com sua alma que dá vida a estes movimentos.
Apesar da Bernadette dizer que o que acha mais importante numa bailarina é a habilidade de se comunicar com o "público", percebi uma técnica muito apurada em seus movimentos. E quando nos ensinava, ela sempre procurava uma forma de nos fazer entender este movimento, quebrando-o em partes e muitas vezes vindo até nós e ajudando o nosso corpo a fazê-lo.
O workshop começou com aquecimento realizado no chão, cada exercício era feito para preparar o nosso corpo para a dança. Começamos a fazer os passos de dança básicos e
Bernadette nos corrigia a postura, explicava as diferenças que há dependendo do país em que o passo é executado. Trabalhamos com véu, porém pouco, por que aprendemos a forma americana de trabalhar com o véu. Ela introduziu como o véu é utilizado por eles e o seu significado. Aprendemos alguns passos do Khalege e outra dança folclórica libanesa. Nunca me senti tão fascinada pela dança como agora que vislumbro que esta dança tem uma "alma" e um coração vivos e que podem ter tido sua origem no passado, mas são atemporais . A minha busca agora não é mais só pelo movimento perfeito. Eu também quero a minha parte na emoção e para isto é importante entender um pouco do contexto aonde esta dança foi criada.
Depois da Bernadette, eu quero aprender a língua, entender a música, compreender o gesto. Ela diz que muitas de nós, brasileiras, ouvimos a música oriental e a interpretamos com nossos ouvidos acostumados ao nosso ritmo. É necessário que se ouça a música e a interprete como ela foi originalmente criada. Ainda não entendi bem o que ela quis dizer. Sei que envolve mais do que expressão e interpretação da música, mas acredito que ela se referiu aos passos executados e ao instrumento que seguimos ao dançar. Ela sempre me perguntava: "Esta bailarina está seguindo a música?" Ouço nossa música e ela me diz sobre um tempo, sobre uma vida, experiência, um sentimento; e a pessoa do meu lado também sabe. Não é
preciso ir para a escola, não é preciso nem saber dançar. Faz parte de nós. Acho que é isto que quero alcançar com esta dança. Quero mais do que executar passos, quero conhecer o coração desta dança. Cada um desenvolve sua própria relação com esta a dança oriental e esta é a estrada a qual vou percorrer agora. Beijos.
Thania Ribeiro, São José dos Campos/SP

" Nós seres humanos, somos muito complicados às vezes e temos uma resistência natural a aceitar situações novas e a nos desprogramar para aprender novas coisas... mas, acredito que se você quer muito mudar, não importa sua idade, você acaba por conseguir... " Yasmine Amar, Cuiabá/MT

Atualidades

A famosa dançarina egípcia Tahia Carioca faleceu ano passado, em outubro, segundo jornais, aos 79 anos, no Cairo, Egito. Casou-se 14 vezes, não teve filhos, apenas uma filha adotiva.Atuou na dança durante 60 anos e em 1963 tornou-se muçulmana, parando de dançar.

Dúvidas ?

Um solo de derbake deve ser realizado de que forma? Em qual ocasião? Quais as "gafes" mais graves? Um pouco da sua história. Desde já, agradeço a atenção. Patricia Nunes.

R. Expressar uma atividade não verbal, como a dança, através da escrita, é uma ação difícil e que, certamente, redundará em algumas lacunas, que só serão supridas na experimentação prática. A percussão, é uma modalidade dentro da música que envolve as qualidades do ritmo, do andamento ou da agógica, que determina a velocidade do estímulo sonoro e da dinâmica, que é a força com que é realizado o movimento.  O movimento deve ser entendido como a ação do tocar, ainda que a dança sustente-se pelos mesmos recursos musicais. A música sempre foi utilizada em comemorações sociais, em preparos fúnebres, religiosos e militares. Seria impossível precisar o surgimento desta prática de dança, já que cada ritmo possui uma região que lhe deu origem e influência, de acordo com a maneira de viver, pensar e reproduzir isto ao mundo. Existe uma relação intrínseca da percussão com a região do quadril e com tudo que esteja conectado ao lado fisiológico do ser humano. O melódico está ligado à região do tronco, com o lado emocional , enquanto o harmônico estaria relacionado ao lado racional do homem, à cabeça. Esta vinculação, deve-se à própria escalada em termos de conquistas da espécie humana, sendo a percussão o primeiro instrumento a ser criado (chocalhos, tambores entre outros). Com o desenvolvimento humano, aprimorou-se a técnica e modificou-se a própria percepção e necessidade da época, surgindo instrumentos musicais melódicos e harmônico. O tacksin (improvisação) de tabla ou darbucka,  obedece à uma seqüência dentro das apresentações de Dança do Ventre.  O trajeto de um show oriental egípcio, inicia-se no mais sofisticado em termos musicais até chegar ao mais simples, isto é, do orquestrado aos tacksins (solos de instrumentos), para então, retornar ao primor do começo, formando um ciclo que pode também ser visto nos próprios movimentos desta dança. Portanto, a parte da darbucka é realizada quase no final da performance da dançarina. E como todo tacksin ela requer menos deslocamentos que as músicas orquestradas,  pedindo uma sintonia e uma aproximação maior da dançarina ao músico. que anteriormente significava o auge da apresentação, por ser uma reprodução do momento do músico com a dançarina, por não ser ensaiado, passou a ser minuciosamente programado e elaborado em alguns locais. Desta forma, perdeu-se o significado que possuía da palavra vinda da alma do artista, para tornar-se mais uma mecanização coreográfica. Por outro lado, a coreografia é uma faceta que necessita de muita habilidade, para dissolver este sentido mecânico do gesto programado e fazer renascer os significados que a alma clama. A dançarina necessita conhecer os ritmos árabes referentes à diferentes danças típicas, que poderão estar sendo utilizados pelo derbackista dentro do solo. Se for usado um ritmo de dança haleege, por exemplo, a dançarina deve demonstrar sua desenvoltura com passos específicos deste folclore, assim como tarhteeb entre outros. Uma das façanhas mais importantes, é estar atenta às pausas e reproduzi-las com perfeição, assim como os momentos sonoros.O corpo e o instrumento devem existir como um único princípio e agirem de forma uníssona. Jamais dance percussão com véu, ou como primeira performance. Procure fazer os movimentos com clareza, sem poluir sua dança, não exagerando nos shymmes ou ignorando as pausas. Busque a simetria. Realize a mobilidade como um diálogo- perguntas e respostas devem ser visivelmente de intenções diferentes. Saiba dançar com o corpo inteiro. Escute muita música egípcia de qualidade e seguramente estará sempre garantindo uma excelente apresentação. Sugiro que procure os materiais gravados por Hossam Ramzy, onde encontrará um conteúdo sério, que lhe fornecerá muita base. (Merit Aton, coreógrafa, produtora e pesquisadora de dança do ventre, derbackista, 274-3818, [email protected] , estará em breve lançando seu livro "Dança do Ventre - Dança do Coração")

Gostaríamos de saber informações sobre onde adquirir trajes de Dança do Ventre originais (usados e novos) Yayuny, Rio de Janeiro/RJ

R. Querida, tão importante como criar coreografias,o enredo do show, a sequência de músicas e a concepção artística de uma apresentação é escolher um figurino adequado e que tenha relação com os elementos do show .Sabemos que as roupas de dança do ventre são verdadeiras jóias trazendo sucesso e prestígio para uma bailarina profissional .É costume no mundo inteiro as bailarinas profissionais renovarem o figurino todos os anos e oferecerem as suas roupas para outras bailarinas.Se você gostaria de ter uma roupa que já tenha pertencido a outra bailarina,deve contactar  as suas colegas para saber quem está oferecendo as roupas no momento.Nós, do Atelier Simone Bomentre, criamos roupas exclusivas para todos os níveis e preços e comercializamos também roupas que pertenceram a grandes estrelas do Líbano,como Houaida El Hachim e Gisele Bomentre.Cabe a você optar se prefere ter sua roupa semi-nova ou feita especialmente para você !

(Simone Bomentre, estilista de roupas, professora e dançarina do ventre, 5084-6510, [email protected])

Olá Nadima, Estudo dança do ventre e esta arte se tornou minha grande paixão. Fico muito feliz por existir profissionais sérias e competentes como você, que para mim, que estou começando na carreira, traz alegria e muito orgulho. Tenho  algumas dúvidas e caso você possa me ajudar ficarei muito agradecida. Primeiro gostaria de escolher um nome para que eu possa usar como bailarina e segundo gostaria de estudar a língua Árabe, para que eu possa entender melhor as músicas, pois creio que desta forma ficará mais fácil interpretar o que estou dançando.  Desde já agradeço sua atenção. Elisabete Freitas , São Paulo/SP

R. Oi Elisabete ! Em São Paulo, você ficará bem assistida sob os cuidados da bailarina Estrela. No site do jornal tem um link para outra página, com 500 nomes árabes femininos. No nosso site tem o link para o caderno V, principal informativo sobre Dança do Ventre hoje e para o site da Claudia Cenci. Quanto ao idioma árabe, nós dispomos de uma professora Libanesa em  nossa escola, mas não poderíamos recomendar ninguém em São Paulo (não conhecemos). Venha nos visitar quando estiver em Porto Alegre. Um Beijo e boa sorte no aprendizado ! (Nadima Murad, professora e dançarina do ventre, (0**51)343-2227, [email protected])

* Participe você também !! Envie-nos sua pergunta, dúvida ou sugestão !!

** Sua pergunta poderá ser respondida por profissionais de diferentes partes do mundo.

Espaço Cigano

Os ciganos, um povo por tantas vezes incompreendido e que tanto nos fascina, continuam seguindo pela estrada da vida, sempre envoltos pela aura de mistério que se traduz por suas magias, encantamentos e artes divinatórias. Ao falarmos destas artes, a imagem que está fortemente ligada aos ciganos, é a de uma cigana lendo a sorte através das mãos (quiromancia) ou lendo a sorte através das cartas (cartomancia). Na verdade, existem muitos outros oráculos ciganos, dentre os quais, apresentaremos alguns.

1- Bola de Cristal: para muitos, ela é apenas um mito em torno do povo cigano, mas é certo que as bolas de cristal existem e se constituem num oráculo muito difundido entre os ciganos. Através dela entramos em contato com os segredos do mundo espiritual.

2- Piromancia (oráculo do fogo): diz respeito à arte de ler a sorte em fogueiras, velas e objetos queimados.

3- Cafeomancia: conhecido como oráculo da Borra de Café, esta é uma tradição difundida entre muitos povos, sendo comum atualmente na Turquia e países do Norte da África.

4- Quiromancia: dom da adivinhação dos ciganos através da interpretação da leitura das mãos.

5- Tarô cigano: ao lado da quiromancia, este é um dos costumes mais conhecidos entre os ciganos.

6- Oráculo das conchas: baseado em conchas do mar.

 Ályyta Suhair (Clarice Rocha), São Paulo/SP

Corpo e alma

Taekwondo

Antigamente as artes marciais eram usadas com intuito de autodefesa. As pessoas que as exercitavam eram muito respeitadas, por sua coragem, integridade, cortesia e perseverança. Os praticantes de arte marcial eram os que defendiam seu país há quase 2.000 anos atrás. Muitas vezes davam sua vida por ele. Hoje quem a realiza, raramente vai precisar defender seu país, porém,  defendemos nossas vidas e tentamos torná-la o  mais  agradável possível .Temos uma gama de terapias, ginásticas, religiões, danças... enfim, tudo o que possa melhorar nosso dia-a-dia. Sempre surgirá uma nova terapia, mas o que se descobre mesmo, é que precisamos entender melhor as antigas terapias.  E o Taekwondo (TKD) também faz parte delas.Vem sendo estudado para tentar potencializar  seu uso como esporte, ou auxiliando outros segmentos. Atualmente o TKD é um esporte, mas nunca deixará sua característica de arte marcial. Foi introduzido oficialmente nos jogos Olímpicos de Sidney-2000, onde o Brasil contará com Carla Carolina; que representará nossa bandeira.

Seus benefícios:

Por proporcionar o auto conhecimento, o TKD traz ao praticante o domínio do seu próprio corpo, mente e espírito. A união destes três elementos conecta o atleta com o  "Tao ", ou seja, estar em conexão com a totalidade.Busca-se o equilíbrio permanente da harmonia com seu corpo, com seu modo de vida, com a natureza e com o mundo à sua volta. Com o corpo treinado, aquele que realiza esta atividade, começa a sentir uma sensação de leveza e bem estar. A ansiedade e a falta de paciência são deixadas de lado, pois a modalidade possibilita confiança e tolerância Torna as pessoas prontas para superarem seus medos mais íntimos. O Taekwondo, de uma forma  geral, compreende uma maneira de lutar por uma vida mais sadia e segura, onde o que importa é como viver bem de forma equilibrada e preparado para o inesperado, pois nesta vida o inesperado é um fator constante, que nos faz crescer. É a consciência do agora, esta percepção do todo em um ser centrado, que garante um futuro sadio e precioso.

................................................Professor Ricardo Ashitani, São Paulo/SP ([email protected] )

Acontecendo...

III MIX DANCE (Concurso de dança do ventre), São Paulo/SP, dia 26/março, tel. 3982-3912

Festa Cigana do grupo Gaia Lyz, São Paulo/SP, dia 25/março,tel. 3341-1032

Festa folclórica com música ao vivo, "Começou em Bagdá...", no Rest. Trem Azul, São Paulo/SP, dia 31/março, tel. 9755-1372

Vivência de dança com Fátima Fontes ("A definição e a progressão da música Baladi", nível intermediário e avançado), São Paulo/SP, dias 25 e 26/março, tel. 523-3971

Workshop da Deusa (dança do ventre e arquétipos femininos) com Sueli Lyz, São Paulo/SP, dia 9/abril, tel. 3341-1032

Workshop de dança do ventre com Cristina Schaffer, para iniciantes, avançadas (véu duplo e bastão) e professoras (estrutura de show, interpretação e orientação espacial), em Campo Grande/MS, dias 15 e 16/abril, tel. para inscrições (0xx67)741-2706

Workshop de dança do ventre com Sharazade, Cotia/SP, dias 15 e 16/abril, tel. 7922-0267

Mercado dos Sonhos - Hanna 10 anos (shows e atividades holísticas o dia todo), contribuição: 2kg de alimento, São Paulo//SP, dia 15/abril, tel. 573-8575

Grande encontro da Noite Oriental, Leila Sharkieh, São Paulo/SP, dia 15/abril, tel. 3341-1032

Workshop de história e técnicas de dança do ventre com Gisele Bomentre, Niterói/RJ, dias 06 r 07/maio, tel. (0xx21) 609-8222 (com Tellasim Al-Shira)

Mercado Persa, São Paulo/SP, dia 21/maio, tel. 241-6103

Workshop de danças ciganas com Estrela e Clarice, Cotia/SP, dias 13, 14 e 18/maio, tel. 7922-0267

Festa de dança do ventre, com shows e música ao vivo, Campinas/SP, tel. (0xx19) 254-1393

CAIRO ORIENTAL DANCE FESTIVAL com  FARIDA FAHMY e MOROCCO , Cairo/Egito, dias 27/julho a 03/agosto, [email protected] , Web site: www.raqiahassan.com 

Workshop de dança de Dalia Carella, New York/EUA, dias 16 a 21/maio, [email protected]

Workshop com Mahmoud Reda & Yousry Sharif, New York/EUA, dias 23 a 28/julho, [email protected]

Indicação

Viagens ? Visitem o site oficial do Ministro do Turismo do Egito: http://www.touregypt.net

SHOWS,AULAS,VÍDEOS E LIVROS de Dança do Ventre

Com ESTRELA - dançarina e professora de dança do ventre, dança folclórica árabe e dança cigana.

Tel.: (xx11) 5081-2724 ou 9932-4662

e-mail: [email protected] - Home page: http://www.geocities.com/HotSprings/5398

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