Caderno V

O seu jornal de Dança do Ventre

Informativo Cultural

São Paulo, julho / 99 - Ano I - no. 8

...........PRODUÇÃO: Estrela e Claudia Cenci (Jornalista responsável, Reg. 46219)

Tel.:(011) 9932-4662, e-mail: [email protected]

APOIO: Milton Saldanha - Jornal Dance

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Estrela

Claudia Cenci

Ventre livre

Nosso caminho

Incrível como cada vez mais a dança está se difundindo no Brasil ! E as roupas, estão cada vez mais ricas e elaboradas. Mas não basta só isso, a dança é mais profunda, exige estudo, dedicação e pesquisa. Devemos sempre nos dar o melhor, procurando as profissionais certas para que assim tenhamos uma formação genuína, autêntica e leal à Cultura árabe. Devemos dançar com a roupa certa dentro do ritmo certo, realizar movimentos originais. Nossa imaginação é bem grande, mas nem por isso vamos deturpar a arte. É isso mesmo, fiquem de olho vivo, critiquem, conheçam todos os estilos, exijam uma boa formação de suas professoras, trabalhem a postura e o corpo de forma correta, sem se agredirem. Isto tudo faz parte do nosso caminho.

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Se você tem interesse em participar, comunicar qualquer trabalho ou evento, entre em contato conosco !!

 Ponto de encontro

Cairo Carnivale-Nem Cairo nem Carnaval

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Desde que vim morar nos Estados Unidos, em 1996, escuto falar de dois grandes eventos de Belly Dance: Rakassah e Cairo Carnivale. O primeiro acontece todo ano em março no norte da Califórnia, perto de São Francisco, e é o maior festival de Dança do Ventre do mundo, reunindo dançarinas de todas as partes do globo. O segundo é uma versão menor do primeiro, mas muito mais interessante para mim, pessoalmente, pelo fato de acontecer bem aqui onde eu moro, em Los Angeles, mais precisamente numa universidade em Wittier, cidade onde nasceu o ex-presidente Nixon. Esse ano, o Cairo Carnivale oferecia aulas com a Suhaila Salimpour, dançarina famosíssima, e com Kamaal, um dos raros dançarinos, e cuja especialidade é o véu duplo. O curso já estava lotado há mais de 3 semanas antes do festival. Mas o evento tinha muitas outras atrações: dois palcos com shows simultâneos de dança do ventre o dia inteiro e uma feira montada com tudo para satisfazer os mais loucos sonhos de consumo de uma dançarina do ventre. Vídeos, CDs, tambores, zills, véus, fantasias completas tanto do estilo cabaré quanto tribal, lenços para o quadril, soutiens e cintos de moedas, lantejoulas e paetês, espadas, bijuterias e jóias de enlouquecer. Comida árabe, objetos, estatuetas, mil badulaques, cobras de verdade, artistas desenhando os braços, barrigas e pernas das moças com mehndi (tatuagem de henna), dançarinas, uma verdadeira loucura. Quanto às performances, gostei muito do grupo da Ansuya, que apresentou uma coreografia criativa e fantasias do estilo tribal de muito bom gosto. Mesmera fez uma apresentação de classe, como sempre, ao som de uma música árabe tecno. Ela é uma dançarina com uma brilhante carreira internacional, e inclusive já se apresentou no Brasil. Atualmente, estou estudando com ela aqui em Los Angeles. A grande surpresa do dia ficou por conta da Delilah, uma dançarina impressionante, não só por sua técnica impecável, mas também por sua presença no palco e expressão, devido em grande parte ao enfoque espiritual do seu trabalho. Delilah é uma das dançarinas mais respeitadas aqui nos Estados Unidos, e uma das precursoras do movimento espiritual dentro da Belly Dance, sempre promovendo o aspecto sagrado do corpo feminino e da liberdade de expressão da mulher. Ela parecia completamente à vontade no palco, como se estivesse em casa. Sua apresentação foi pontuada por uma queda turca sensacional, movimentos de barriga inigualáveis e torsões de quadril de tirar o fôlego, tudo isso regado à muita alegria de viver e sensualidade. Ela entrou em transe e levou o público junto com ela. Foram momentos de grande emoção e êxtase, que marcaram com um tom dramático o final do festival. Eu havia comentado com uma amiga brasileira que foi comigo ao festival que aqui nos Estados Unidos tudo beira o cafona, e o Cairo Carnivale tinha um tom meio Disneylândia. Acredita que o festival fechou com a musiquinha da Disney tocando nos alto-falantes !?

Aparecida, Los Angeles/EUA

Sua Voz

Super legal este jornal, todas as informações são interessantes, não apenas para quem está envolvido no meio da dança ou da cultura, como também para quem é leigo no assunto e não faz idéia de como é a sensualidade da dança. Irene

Parabéns, o jornal do mês de junho está repleto de informações interessantes. Sucesso para vocês ! Clara, Rio de Janeiro/RJ

Que barato que está o jornal, hein?? Em relação ao que vocês estão abordando sobre "homem" na dança... eu entendo a preocupação com relação ao "'travestismo" e os conceitos da comunidade árabe... mas lembra que a gente já está no ano 2000, e nesse novo milênio a nossa abordagem tem que ser voltada para o contexto espiritual onde o respeito por cada ser humano deve ser priorizado. Os homens que sempre dançaram - sempre foram vistos como "gays"... ou os gays que dançam sempre foram rebaixados... mesmo que dancem ballet !! Está na hora de usar a dança com o sentido mais amplo cobrindo todos os aspectos do "humanismo", ao invés de reforçar os pré-conceitos que viajam através do tempo, principalmente nas comunidades árabes. E, mais importante: gente é BRAZIL ! Hozuhni, Miami/EUA

Gostaria de agradecer de sempre me mandar o caderno de DV, sempre inteligente e bem feito (olha que eu sou exigente e pentelha por qualidade). Sheila Ribeiro, Montreal/Canadá

Caras colegas, apesar de no momento não estar fazendo aulas de dança do ventre, estudo bastante a respeito. Inclusive gostaria de parabenizá-las pela iniciativa de criar esse jornal eletrônico. Aliás, acredito que todas as bailarinas têm sido extremamente fortes, como disse a Simone ( ou será Gisele, eu sempre faço confusão com as "irmãs") e têm trabalhado o máximo para tornar o mercado da dança oriental cada vez mais profissional. Ana Cristina, São Paulo/SP

Gostaria de parabenizá-las e agradecê-las pelo jornal ! Estávamos realmente precisando de algo que nos mantivesse informadas, atualizadas. Desejo-lhes boa sorte e prosperidade para o jornal e para a dança de todas nós. Janice Chaim, São Paulo/SP

Dúvidas ?

Gostaria de saber mais sobre danças folclóricas egípcias. Sylvia Farias, Recife/PE

 R. As danças folclóricas são também denominadas de danças teatrais, pois são representações de situações reais dos povos originários de cada uma, por dançarinas profissionais. Existem inúmeras danças folclóricas no Egito e Oriente Médio, descreverei brevemente algumas das mais conhecidas:

Guedra: dos povos Tuareg (pessoas azuis- devido à coloração da pele negra retinta) - dança de invocação, onde transmite-se energia através de movimentos dos dedos das mãos e punho, podendo ser realizada por uma mulher, duas ou uma mulher e uma criança que adornam seus dedos com henna. Inicia-se a dança com a cabeça coberta com véu preto ou azul. O ritmo é similar à buleria flamenca, devido à complexidade. Possui um sentido diferente das danças de transe, Zaar e Hadraa, já que é puramente alegre e não está conectada à sacrifícios de animais.

Tahteeb: Arte marcial do Alto Egito, para demonstração de força, onde são utilizados longos bastões feitos de cana-de-açúcar ou bambu. Em celebrações específicas no Vale dos Reis (Egito), beduínos dançam de pé sobre cavalos com seus bastões, ou ainda pode-se ver cavalos andaluzes dançarem verdadeiras coreografias ao som do ritmo Saaid e dos intrumentos de sopro Meejurez e Mizmar. Também realizada pelas Gawazys (dançarinas profissionais ciganas).

Fallahe: Inclui as danças ligadas aos camponeses egípcios (dança com flores etc...). Demonstra a simplicidade da vida no campo e a maneira de amenizar o árduo trabalho na terra com a música e a dança.

Zaar: Dança de exorcismo, que estabeleceu-se no Sudão em 1820. Encontrado atualmente também na Somália e Etiópia, com largo número de adeptos egípcios desaparecidos devido ao Islamismo. Os ritmos estão associados a espíritos específicos. Com movimentos repetitivos, hipnóticos, muito incenso e sacrifício de animais. É dedicado a curar os males do corpo e da alma. Os dervishes em Konya, na Turquia, realizam também está dança marcada por giros ininterruptos. Ritmos Zaar ou Adani.

Khaleeji: Dançado na Arábia Saudita e Golfo Pérsico. Conectado ao ritmo Ayoub ou Saood. Mulheres realizam muitos movimentos de ombro, quadril, agitos com os cabelos, portanto vestidos de corte reto e repleto de bordados. (Merit Aton, coreógrafa, produtora e pesquisadora de dança do ventre, derbackista, 274-3818, [email protected] , estará em breve lançando seu livro "Dança do Ventre - Dança do Coração")

Por que a dança do ventre, que exalta tanto a mulher e feminilidade, surgiu em um país ou em uma região onde as mulheres são tratadas como cidadãs de terceira categoria, ou talvez até escravas? E gostaria de saber também se as bailarinas, os artistas e até o povo tem conhecimento das "raízes" da dança do ventre. Ana Cristina/SP

R. Quando a dança do ventre surgiu, em torno de 5.000 anos atrás, a sociedade era matriarcal, não patriarcal como é hoje, logo a mulher tinha uma posição de destaque e respeito. Existe muita desinformação a respeito do Oriente Médio,as mulheres não são tão maltratadas como se diz. Em muitos países, elas se vestem com mini-saias e mini-blusas como aqui, vão à universidade e trabalham. Existem países onde a condição da mulher deixa a desejar, do mesmo modo que em nosso país, em muitas regiões, eu tenho conhecimento da agressão contra as mulheres e da diferença de tratamento. Felizmente, pelo fato de a mulher trabalhar fora e estudar, a situação dela no mundo todo está melhorando. E nós, como bailarinas, poderosas e conscientes, podemos ajudar muito nessa mudança ! É claro que a maioria das pessoas de lá não sabe a respeito das origens da dança, assim como as daqui também não. Elas simplesmente dançam, mulheres de todas as classes sociais, todas as idades e de todos os tipos físicos. Eu sugiro que você leia: Wendy Buonaventura: The Serpent of the Nile(em inglês ou francês) eNancy Qualls Corbette: A Prostituta Sagrada(em português). São livros de estudiosas que dão um histórico sobre a origem da dança. Estude muito, boa sorte e sucesso ! (Gisele Bomentre, professora e dançarina do ventre, 5084-6510, [email protected])

Estou fazendo um estudo sobre a cultura do Oriente Médio em relação a literatura, teatro, dança e música, mas estou encontrando uma certa dificuldade em encontrar material sobre a dança do ventre. A maioria dos textos que encontrei fala apenas da sua origem e seus benefícios para as mulheres. Estou limitada por não encontrar informações sobre: - simbologia nos tipos de roupa utilizado para a dança - cores e significados - tipos de danças folclóricas árabes e significados - lendas relacionadas a dança do ventre - folclore do Oriente Médio. Se você puder me indicar livros ou fitas em que posso pesquisar esses assuntos eu lhe agradeceria. Nubia, Porto Alegre/RS

Comecei a fazer aula de dança do ventre no mês de abril,deste ano. Gostaria de saber onde posso obter informações quanto aos tipos de dança (do pandeiro, do bastão, etc), bem como toda a simbologia existente nelas. Mais uma vez obrigada!! Ana Lucia, Rio de Janeiro/RJ

R. Nubia e Ana Lucia, a dança do ventre vem de tradição oral durante séculos. No próprio Oriente existe bem pouco material escrito ou escolas especializadas em dança do ventre (muitas são mais para atender as estrangeiras que vão para lá estudar). O que encontramos mais facilmente são livros escritos por pessoas do Ocidente que dão muito valor à arte e querem registrá-la de forma ainda mais marcante. No Brasil existe pouca literatura verídica e real sobre a dança do ventre. Um estudo recente no Brasil é o Cdrom da Claudia Cenci. Agora, existem bons livros americanos e ingleses. Vocês poderão encontrar muitas indicações na homepage do Ateliê Simone Bomentre (http://www.geocities.com/FashionAvenue/2194). Fiquem sempre de olho no jornal que estarei indicando algum livro ou vídeo didático/histórico. (Estrela)

Gostaria de saber quais são as desvantagens e benefícios que a dança do ventre pode trazer para uma mulher grávida ? Janine Chaim, São Paulo/SP

Os três primeiros meses da gravidez são os que requerem maior cuidado por parte da mulher. Se ela sempre teve uma vida ativa e não apresenta problemas de saúde, nada a impede de praticar atividades físicas mesmo desde o começo da gestação. Devem ser evitados movimentos com muito impacto e que exijam muita força da praticante, como saltos, corrida e levantamento de pesos, por exemplo. A dança do ventre é recomendada como um excelente exercício pré e pós parto, por fortalecer a região denominada "assoalho pélvico" que dá toda sustentação ao bebê. Obviamente devem ser evitados os movimentos muito fortes como shimis excessivos, cambrées forçados, descidas que sobrecarreguem os joelhos e um ritmo muito forte de aula. O melhor é dedicar-se aos movimentos mais suaves e fazer muitos exercícios respiratórios e de alongamento, compensando todas as mudanças de eixo que o corpo sofre neste período. (Claudia Cenci)

* Se você tem alguma dúvida ou sugestão, entre em contato conosco.

** Sua pergunta poderá ser respondida por profissionais de diferentes partes do mundo.

HORÓSCOPO CIGANO (contribuição de Tatiana Bandeira, Osasco/SP, [email protected] )

Estrela (22/07 a 22/08) - Leão: A estrela cigana possui seis pontas, formando dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está acima e o que está abaixo. Representa sucesso e evolução interior. A pessoa que nasce sob esta influência é otimista e alto astral, nasceu para brilhar. Curte a vida intensamente e tem um talento especial para atrair as pessoas. Vive rodeada de amigos, mas tem mania de querer que tudo seja como ela deseja. Conseguirá ótimas oportunidades como atriz, dançarina, modelo, cantora, etc.

A maquiagem perfeita - Segunda aula

A pele é a base de toda maquiagem por isso deve estar bem tratada. O primeiro passo é identificar qual o seu tipo de pele para depois fazer o tratamento adequado com produtos específicos.Somente depois que a pele está devidamente cuidada e os pelos excessivos foram removidos podemos começar a nossa maquiagem. Eu insisto nessa preparação para que o resultado final seja realmente bom. Se necessário use um colírio para clarear os olhos e com um corretivo ligeiramente mais claro que o seu tom de pele cubra olheiras e manchas que possam existir, com a ponta do dedo espalhe bem. Depois passe uma pequena quantidade de base líquida à prova d'água por todo rosto, pescoço e colo, tomando cuidado para que tudo fique muito uniforme, principalmente na proximidade das orelhas. Sobre essa base aplique uma fina camada de pó compacto, tirando assim o brilho excessivo da pele. O pó servirá também para um retoque rápido caso a pele volte a brilhar. Muita atenção na hora da escolha da cor da sua base e pó para que não fiquem nem muito claros nem escuros demais. O ideal é ter dois tons de maquiagem, um para quando estamos mais branquinhas, como no inverno, e outro para quando tomamos sol. Gaste o tempo que for necessário para que sua pele fique completamente matizada e perfeita, pois só assim uma maquiagem pode ficar boa. A pele é a BASE de toda a maquiagem, é como a tela na qual vamos pintar uma paisagem, daí a sua importância.

Na próxima edição não perca todos os segredos para ter um olhar fascinante !!!

.................................................................................................................Claudia Cenci

Lançamento

Claudia Cenci, jornalista e bailarina, lança agora, no final de junho, o primeiro CDRom sobre Dança do Ventre do Brasil. Num fascinante passeio pelo passado você conhecerá toda a história da dança do ventre desde os tempos primitivos até os dias de hoje. Além disso, saberá tudo sobre as modalidades da dança ( véu, sete véus, espada, bengala, castiçal, turíbulo, snujs, jarro e pandeiro ), a música árabe ( seus instrumentos e ritmos ), o certo e o errado, a produção da bailarina e muito, muito mais! Trata-se do mais completo estudo sobre dança do ventre da atualidade!

Informações e vendas: (011) 9932-4662 ou 9125-8639

Dica do mês

Cristina Barakat (também conhecida como cigana Zayra) inaugura seu espaço, Mashallah, com consultas e cursos de tarot, baralho cigano, café árabe e mapa numerológico (572-5876).

Foi um sucesso o 2o. Festival de dança do ventre e Intercâmbio Interestadual, dia 04/julho na Concha Acústica de Campinas/SP !!

Acontecendo...

Programas na TV: Espaço Árabe - Toda quinta às 18:30 h e Especial Árabe - todo sábado às 11 h, no canal 14 NET ou TVA 16 / 82 / 84.

WORKSHOP DE DANÇAS CIGANAS com Estrela, dia 22/agosto, São Paulo/SP (5084-6510).

Workshop de dança do ventre para iniciantes e avançadas com Cristina Schaffer, em Campo Grande/MS, 25/julho (0-XX-67-985-3203 ou 741-3490).

Formatura das bailarinas da Escola Nadima Murad,31/julho, Danceteria Santa Mônica, em Porto Alegre, http://www.geocities.com/Broadway/Wing/9501 .

Noite indiana com música ao vivo e várias tipos de dança indiana, 30/julho, auditório da Afresp (Av. Brig. Luis Antonio, 4843) as 20:30 h, ingressos R$ 10,00 com coquetel incluso. Reservas com Selma, 886-8807.

Festa cigana, Clube Banespa, 21/agosto (3341-1032).

Cursos especiais de Flamenco com Fernando de la Rua e outros no Espaço Yara Castro, em julho (3865-1195).

1o. Festival Nacional de dança de Ponta Grossa/Paraná, 23 a 26/setembro ([email protected] ).

Amir Thalib, workshops em Miami Beach/ Florida/ USA, de 19 a 28/julho, [email protected]

AULAS E VÍDEOS DIDÁTICOS Claudia Cenci

Aula prática de dança do ventre vols. I e II (com dança da espada e dança da bengala) e CDROM.

Tel.: (011) 287-7837 ou 9125-8639

e-mail: [email protected] -Web page: http://209.143.148.150/claudia-cenci

AULAS,VÍDEOS E LIVROS de Dança do Ventre

Com ESTRELA - dançarina e professora de dança do ventre, dança folclórica árabe e dança cigana.

Tel.: (011) 9932-4662

e-mail: [email protected] -Web page: http://www.geocities.com/HotSprings/5398

Programa Orient Express - 102,5 FM

Diariamente, com apresentação de Carlos Moufarrej. Sempre com os principais lançamentos do Oriente e da Europa.

Segunda à sexta,das 20 às 21 h, aos Sábados, das 20 às 22 h (853-7566).

Hosted by www.Geocities.ws

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