Boletim Mensal * Ano VI * Março de 2008 * Número 68

           

 

1º. Aniversário da

Data Magna de Pernambuco... e mais fantasias.


 

         Todos os meus leitores sabem que eu não concordo que seis de Março de 1817 seja a Data Magna de Pernambuco, pela simples razão de que nosso Estado, possuidor dos maiores Heróis de sua História, escolha uma data que homenageia os invasores, os traidores e os cobardes.

            Escolheram para Data Magna do Estado, uma revolução que começou com o assassinato de dois oficiais generais por oficiais subalternos e acabou com a fuga de seus comandantes que, para salvarem a vida, abandonaram, ao Deus dará, as tropas que tinham aderido à revolução que tentava separar Pernambuco do Brasil e não optaram por 27 de Janeiro de 1654, dia em que heróicos Pernambucanos conseguiram expulsar o invasor flamengo e manter a integridade da Pátria.

            Erigiram uma estatua ao mercenário invasor (não há nenhum país que tenha feito uma estátua a um invasor inimigo) ao serviço do exercito flamengo e não a Duarte Coelho que a 9 de Março de 1535 fez nascer a Capitania de Pernambuco.

            Criaram a medalha Frei Caneca que, por duas vezes, tentou dividir o Brasil (crime de traição à Pátria) e nada fizeram para homenagear Dona Brites de Albuquerque, a primeira mulher política de todo o continente americano e a primeira e única mulher a governar Pernambuco e que nem sequer tem um beco com o seu nome.

            Depois, o mais importante, poucos ou quase nenhum dos historiadores pernambucanos descreve o que era o Brasil em 6 de Março de 1817. Não devem lhes ter ensinado ou  esqueceram de fazê-lo nos cursos de doutoramento em História na Universidade de Lieden.

            Eu vou fazê-lo.

            No dia 20 de Março de 1816 morre no Rio de Janeiro a Rainha D. Maria I “A Louca”.

            O Príncipe Regente assume o trono como D. João VI, “Rei do Brasil, de Portugal e do Algarve e dos territórios do Ultramar, indicando o Rio de Janeiro para Capital do Reino. Nomeia o marechal Beresford como comandante de todo o exercito de Portugal, o que equivalia ao cargo de vice-rei.

            As representações diplomáticas que existiam em Lisboa mudaram-se para a Capital do Reino e, a partir dessa data, Portugal passou a ser uma colônia do Brasil.

(Continua na página 02)


           

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