Boletim Mensal * Ano VII * Setembro de 2008 * Número 63

     

 

 

 

 

Destruindo a

História da Capitania de Pernambuco

 

 

“Os primeiros exemplares chegaram ao Estado (??) (Capitania), no século XVI, (dezesseis) durante as viagens da Companhia das Índias Ocidentais, no Governo de Maurício de Nassau”, com a devida vênia, da pág. 1, do Caderno C, do Diário de Pernambuco, de 31 de Agosto de 2008, de Rafael Dias/Diário.

            Desculpe-me o jornalista Rafael Dias, mas mais uma vez um conhecido “historiador” desta cidade, cuja foto e comentário vem publicada no cabeçalho (os primeiros exemplares chegaram ao estado no governo de Mauricio de Nassau), em vez de ensinar cria “fantasias” (para não ofender com o nome verdadeiro) e desensina a História.

            A Companhia das Índias Ocidentais foi criada nos Países Baixos em 1621. Os flamengos invadiram a Capitania de Pernambuco em 1630 e Nassau foi seu governador de 1637 a 1644, século XVII (dezessete).

            A Capitania de Pernambuco foi fundada por Duarte Coelho de Albuquerque em 1535, século XVI e, em meados dos anos 70 daquele século, Olinda era, depois de Lisboa, a cidade mais luxuosa e rica de todo o território colonial português.

            As porcelanas, as sedas, as jóias, as pedras preciosas, os biombos japoneses, os moveis de madeira de cânfora, etc., etc., foram trazidos para o Brasil pelas naus portuguesas que faziam a carreira da Índia e, na volta faziam aguada no Brasil.

            Já vai sendo tempo de se acabar com o “MITO” Nassau que aqui esteve seis anos e não deixou qualquer imóvel ou uma simples folha de papel que lembrasse a sua passagem por esta capitania onde chegou endividado, saiu rico e morreu com todos os seus bens penhorados aos credores.

            O famoso Palácio das Torres foi todo construído em tijolo e, no final do século XVIII, depois de várias tentativas de reforçar a sua estrutura, foi derrubado porque ameaçava cair e não havia, na época, tecnologia para se reforçar as suas fundações.

            Alguns azulejos holandeses, recuperados da derrubada do Palácio das Torres foram colocados no Convento de Santo António, na Rua do Imperador que, nessa época, estava a ser concluído.

            Para o Brasil devem ter vindo do Japão, da China, da Índia, da França (Limoges), da Inglaterra e de Portugal, centenas de serviços de jantar com o brasão dos nobres brasileiros e da Família Real.

            O Editor deste Boletim lamenta que se continue a tentar destruir a gloriosa história de Pernambuco e do Brasil com erros crassos e sem nexo. Vamos escrever a verdade e acabar com essas idiotices ridículas que em nada dignificam seus autores.

 

 

 

 

A equipe de todos nós

Portugal 2 – Dinamarca 3

 

Ainda bem que, segundo os Estatutos de nossas Academias é proibido falar ou escrever sobre negócios, política e futebol.

            Oh que saudades do Peyroteo (nascido em Angola), do Travassos, do pipi Rogério, do Espírito Santo, (campeão nacional de salto em altura durante largos anos com 1,99 m), do Araújo, do Cabrita e até do Patalino, que jogava no Elvas, e de todos aqueles que jogavam com amor à camisa que vestiam.

            Será que não poderiam chamar o Eusébio para ensinar aqueles meninos a rematar ao golo?

 

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