Os RRs são bem disciplinados, controlados, e não atacam a toa, a menos que sejam treinados para isso (o que não é costume para a maioria dos proprietários dessa raça – demos graças a Deus!).
Os RRs são a versão canina das Abelhas Africanizadas (resultantes do cruzamento de Abelhas Domésticas com Abelhas Africanas) feitas famosas pelo Dr. Kerr da Universidade de São Paulo (USP).
Como as (i.e. Abelhas Africanizadas), os RRs são muito mais energéticos, mais resistentes físicamente, e mais resistentes a doenças (melhor sistema imune), porque os RRs resultam do cruzamento de genes do Cão Africano Salvagem Semi-Doméstico com os genes dos Cães Europeios.
O homem que fez os RRs famosos foi o Holandês van Rooijen. O principio de seleção que ele usou foi o do cão que sobrevivesse a caça do leão Africano. Os cães de van Rooijen foram procurados pelos caçadores da época. Os cães de van Rooijen fizeram uma grande impressão em Francis Barnes que conhecia os mecanismos de reconhecimento de raças e que, por isso, conseguiu que os RRs fossem reconhecidos como raça uma pura (a pesar de ser uma mistura de raças – como acontece com outras).
O RR é Multi-Funcional porque sua História é muito ampla e antiga. A raça RR foi reconhecida em 1925 mas veio de muitas décadas e séculos antes. Discutimos isto na Seção da História dos RRs. ( Para ver Seção da História dos RRs, clique aqui ).
Em realidade, a história da raça é bem difusa (a mesma situação que é hoje reconhecida para o homem atual ou moderno). E essa condição não resulta de que a história é desconhecida mas porque ela é complexa e antiga.
Os RRs resultaram do cruzamento sucessivo de várias raças ao longo de centos de anos. O equívoco parece ser causado pelo fato de que a raça foi e padronizada por Francis R. Barnes, e então reconhecida (graças aos esforços desse homen) em 1925.
Esquecer das raízes dos RRs, da filosofia que deu lugar a sua importância, etc, não é aceitável porque vai em detrimento da raça. E isso é porque, hoje em dia, nas Comissões Examinadoras das Exposições de Cães não são incluídas pessoas com experiências de trabalho dos RRs (ex. guarda, caça, etc). Ou seja, o RR mostrado nas exposições de hoje deixou de ser o que era em 1925 para convertir-se num cão de exposição e de companhia. O mesmo acontece com outras raças. Assim, por exemplo, em nossa região do Nordeste Brasileiro, nós sofrimos muito quando vimos um Husky Siberiano em Aracaju. O Husky, como o leitor sabe ou poderá saber, é um animal que, como o nome indica, é originário da Siberia (lá, na região Norte da Russia). A pessoa que trouxe ele a Aracaju simplesmente gostava do visual do Husky. O comprador tem culpa, sim, mas o vendedor deve compartilhar essa culpa porque deve saber melhor. Os exemplares de Husky que observamos em nossa região Nordestina são bem diferentes dos que vimos no Canadá e, certamente, dos Huskies originais. Em várias partes de nossa página de internet ressalvamos a Experiência Rusa das Raposas (Prateadas) Siberianas Domésticas. Após domesticação, as Raposas Siberianas Domesticadas eram bem diferentes às raposas salvagens. Essas diferencias eram não só comportamentais mas também físicas e incluiam: orelhas caídas, pelagem de várias cores, cauda enrolada, etc. Para ver Seção da História dos RRs, clique aqui.
Abaixo damos uma tradução facilitada da informação obtida da página de internet do Clube de RRs dos EUA ou Rhodesian Ridgeback Club of the United States (siglas RRCUS).
RRCUS:
"He was the protector of game wardens, farm families and hunters..."
Tradução:
O RR era protetor dos fiscais de caça, das famílias agricultoras e dos caçadores...
RRCUS:
"This is the Rhodesian Ridgeback,
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Tradução:
Esse é o RR,
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