VERMOUTH


O termo vem do alemão wermut, que significa absinto e é também o nome familiar da planta com a qual era feito o drink maldito. Mas, na verdade, o absinto e suas maldições nada têm a ver com esse inocente aperitivo franco italiano. Num simples copo de vermute repousa toda a história da produção de bebidas alcoólicas produzidas pelo homem. Ele foi o primeiro vinho modificado do mundo e, como provam os achados arqueológicos, os romanos já utilizavam equipamentos para aromatizar seus vinhos, não apenas com a intenção de realçar seu sabor mas também conservá-los.

Da mesma forma, a fabricação do vermute contém os princípios fundamentais de todas as complicadas receitas de bebidas que utilizam ervas. Mais de 150 ervas entram na composição dos vermutes, entre elas as mais comuns utilizadas em bitters (muitas vezes feitos pelas mesmas empresas) e em licores: camomila nos vermutes secos, genciana nos tintos, baunilha nos doces, além de ruibarbo chinês, raiz de íris, quinino e cascas de frutas cítricas. De alguma forma, a arte do vermute sobreviveu à Idade Média, reaparecendo nas mãos dos monges, alquimistas e médicos. Os remédios feitos com ervas sempre foram populares na França e na Itália, as lojas que forneciam raízes, cascas, sementes, flores e frutos para esse fim também o faziam para os licoristas domésticos.

Ainda que muitos dos ingredientes do vermute sejam cultivados apenas no Oriente e na América Latina, muitos outros são típicos dos Alpes. E foi exatamente nos vales alpinos, nos dois lados da fronteira franco italiana, que a produção de licores e vermutes se tornou uma indústria organizada. Na França tal processo ocorreu em Chambéry, a famosa pelos vermutes secos e delicados; em Lyon, de onde a empresa Noilly se mudou para Marselha (não muito distante dos Alpes) e em Grenoble. Na Itália, a indústria do vermute surgiu em Turim, hoje a maior produtora do mundo e quartel-general das empresas Martini e Cinzano; e em Milão, onde a empresa Carpano, igualmente tradicional, adotou o termo pela primeira vez. Cada tipo de vermute é feito de modo ligeiramente diferente, mas todos são macerados por um período entre seis meses e um ano ou mais. Alguns contêm produtos destilados em sua composição, principalmente os do tipo seco, mais fortes que os outros. Todos os tipos de vermute são usados extensivamente em coquetéis e como aperitivos, geralmente com muito gelo e, às vezes, com soda. Agora que você já conhece a história do vermute, saiba um pouco mais sobre o Noilly Praty:

NOILLY PRATY®

Graduação alcoólica de 17%. O mais conhecido dos vermutes secos franceses, feito em Marselha. Excepcionalmente seco e ótimo em dry martini, ou como aperitivo, com gelo e soda. O Noilly Prat é produzido com dois vinhos brancos e quarenta ervas, maceradas por um ano e meio. Na Grã-Bretanha, onde o vermute seco era conhecido por french (francês), um famoso e lendário trocadilho propunha: "Aprenda a dizer Noilly Prat, e seu francês estará perfeito...".

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