LICOR


Para os franceses, licor é qualquer drink que pode ser tomado após as refeições. Para os ingleses, licor é um drink específico, feito com um destilado base ao qual se adicionou, por infusão, maceração ou redestilação, agentes aromatizantes, como raízes, cascas de árvores, flores, frutas ou sementes. Para os americanos, o termo tem esse mesmo sentido, ainda que, nos EUA, estabeleça-se uma certa divergência, ao se chamar os licores de cordials. Já na Grã-Bretanha, cordial é geralmente aplicado a um xarope aromatizado, com teor alcoólico baixo ou inexistente.
Conheça a seguir alguns termos utilizados para referenciar licores e também alguns nomes famosos de exemplares deste tipo de bebida.

Abricotine®. Graduação alcoólica de 30 a 35%. Licor de abricó, suave, indicado para depois das refeições, feito pela empresa francesa Garnier.

Advocaat. Graduação alcoólica de 15%. Licor holandês elaborado com ovos. Há várias lendas sobre sua origem, uma delas trata de uma versão de um licor feito de abacate, que marinheiros holandeses experimentaram ao chegar às Índias Ocidentais. Há quem garanta que o licor tem esse nome por levar quem bebe a falar com a eloquência de um advogado. No entanto, essa é uma bebida apropriada para uma reunião de senhoras, festas de adolescentes e batizados, dado ao fato de possuir baixo teor alcoólico. Este licor, algumas vezes, é aromatizado com canela, e, na Alemanha com café e chocolate.

Allasch. Graduação alcoólica de 35 a 40%. Licor alemão de sabor forte, semelhante ao kümmel, mas enriquecido com amêndoas, anis e outros aromatizantes. Batizado com o nome do castelo em que era produzido, na região de Latvia.

Amaretto. Graduação alcoólica de 24 a 28%. Licor com sabor de amêndoas, produzido originalmente na Itália com caroços de abricó. Conta-se que foi feito pela primeira vez em Saronno, em 1525, como um tributo ao pintor Bernadino Luini de uma de suas modelos. É um complemento útil no bar e, às vezes na cozinha.

Apry®. Graduação alcoólica de 30 a 35%. Licor de abricó, de ótima qualidade, feito pela firma Marie Brizard.

Aurum®. Graduação alcoólica de 40%. Licor de ervas e frutas à base de brandy, de cor dourada e gosto forte de casca de laranja. Feito em Pescara, na Itália, pela destilaria Aurum, que também produz outros licores.

B and B ®. Graduação alcoólica de 43%. Licor especial que mistura conhaque e Bénédictine, feito pela mesma empresa que produz este famoso licor francês. O coquetel de Bénédictine com conhaque era uma pedida comum nos bares dos EUA até que em 1938, a própria destilaria que produz o Bénédictine resolveu engarrafar a mistura, a fim de evitar que seu produto fosse desonrado com a adição de brandies de qualidade inferior. O próprio Bénédictine já é um licor de conhaque, mas os apreciadores do B and B afirmam que a mistura com conhaque puro torna o drinque mais seco e saboroso.

Barack Pálinka®. Graduação alcoólica de 40%. Famoso licor de abricó, originário da Hungria, hoje feito em Viena, pela empresa Zwack.

Bénédictine ®. Graduação alcoólica de 43%. Criado em 1510, é considerado o licor mais antigo do mundo. Os monges beneditinos que o inventaram habitavam um mosteiro na cidadezinha litorânea de Fécamp, na Normandia, França. O local foi saqueado durante a Revolução Francesa, e a fórmula do Bénédictine ficou desaparecida até 1863, quando caiu nas mãos de um comerciante local, Alexandre le Grand, descendente de um provedor do mosteiro. Após várias tentativas, ele começou a fabricar novamente o Bénédictine, alcançando tamanho sucesso que construiu um palácio e um museu de arte, hoje transformados em atrações turísticas locais. O Bénédictine é composto por 27 ervas, plantas e cascas, muitas delas típicas da região. A extração das essências aromáticas é feita por complicados processos de maceração e infusão, em vá ;rias etapas e em rígida seqüência. A produção de uma garrafa leva três anos, seguidos de quatro de envelhecimento. O Bénédictine é o típico drink de fórmula secreta, inimitável, ainda que os alemães insistam em copiá-lo com uma série de licores chamados diktiner. Por sua individualidade e tradição, transformou-se num dos licores mais famosos do mundo, só comparável em personalidade, talvez, ao Chartreuse. As letras D.O.M. que aparecem no rótulo são abreviatura de Deo Optimo Maximo (para Deus, só o melhor e o maior). Graduação Alcoólica: 40%

Blackberry Liqueurs. Licor de amora silvestre feito pela maceração da fruta em álcool neutro ou brandy, graduação alcoólica de aproximadamente 30%.

Chartreuse. Licor de origem francesa, elaborado com cerca de 130 ervas. O Chartreuse Verde tem 55% de teor alcoólico. O Chartreuse Amarelo, é mais doce e tem teor de 45%. Entre os licores feitos de ervas, esse é o mais sofisticado. Os irmãos Carthusian afirmam que nenhuma das duas versões do Chartreuse, contém corantes, ainda que ambas sejam coloridíssimas. O verde e o amarelo resultam da utilização das 130 ervas e especiarias, que se transformam em licor por vários processos de infusão, maceração e destilação, e envelhecimento em enormes tonéis de carvalho, guardados pelos monges. Mesmo depois de engarrafado, o licor continua a amadurecer, lentamente. O Chartreuse é o mais antigo licor ainda feito por monges, na França e na Espanha.

Cheri-Suisse®. Graduação alcoólica 30%. Licor suíço que reproduz o sabor de um bombom com recheio de cereja.

Chocolate. Muitos países produzem licores de chocolate, à vezes aromatizados com café, menta, nozes ou frutas. O mais famoso é o Chocolat Suisse®, que contém até pedacinhos de chocolate flutuantes. Na Inglaterra, há uma linha completa de licores desse tipo chamada Royal Chocolate®.

Cointreau®. Graduação alcoólica de 40%. É a marca de triple-sec mais famosa do mundo, feito pela respeitada empresa francesa, de mesmo nome. O triple-sec é um tipo incolor de curaçau, um licor produzido com a cascas de pequenas laranjas verdes originárias da ilha de Curaçau, nas antigas Antilhas Holandesas. A casa Cointreau é a pioneira no mundo na produção de curaçau, hoje uma especialidade também entre os holandeses.

Cusenir®.Tradicional e bem conceituada empresa produtora de licores, famosa pelo seu creme de menta verde , Freezomint®.

Cow. Licor de leite, de baixo teor alcoólico, lançado nos anos 70. Próprio para milk shakes ou para bebedores pouco experientes.

Creme de Cacau. Graduação alcoólica de 25 a 30%. Licor de chocolate produzido nas versões incolor e marrom, esta última aromatizada com baunilha. Quando a palavra Chouao aparece no rótulo, é sinal de que grãos de cacau vieram da Venezuela – Chouao é um subúrbio de Caracas. O creme de cacau é útil no bar e na cozinha, e é um drink muito popular na região de Marselha, na França. Freqüentemente bebido com creme de leite.

Creme de Cassis. Licor de groselha feito na região de Borgonha, na França. Cassis é também o nome genérico de um vinho branco da região de Provença.

Creme de Menta. Graduação alcoólica de 25 a 30%. Licor bastante doce, aromatizado com diversos tipos de menta e muito usado em coquetéis. As versões verdes parecem mais interessantes, mas as incolores são exatamente iguais. As marcas mais famosas incluem Freezomint® e Pippermint Get®.

Creme de Rosa. Graduação alcoólica de 30%. Delicado licor produzido com pétalas de rosa, baunilha e, às vezes, óleo de frutas cítricas.

Creme de Violeta. Graduação alcoólica de 25 a 40%. Licor feito com pétalas de violeta, freqüentemente aromatizado com laranjinhas do tipo curaçau.

Creme Yvette®. Licor de pétalas de violeta feito em homenagem à atriz Yvette Gilbert, na passagem do século. Produzido pela empresa Jacquin, de Filadélfia, EUA, é o mais famoso licor de violeta do mundo.

Cuarenta y Tres®. Graduação alcoólica de 34%. Quarenta e três ingredientes entram na composição desse licor patenteado espanhol, feito à base de brandy e muito popular em seu país. Bastante doce, com ligeiro sabor de baunilha.

Curaçau. Graduação alcoólica de 25 a 40%. É o único termo genérico para licor de laranja. Todos os outros são marcas registradas. Há diversos tipos, variando entre os doces e os secos. O mais conhecido é o triple-sec, feito com distinção pela empresa francesa Cointreau. O curaçau é feito com a casca de pequenas laranjas verdes e amargas cultivadas na ilha do mesmo nome, nas Antilhas Holandesas. Por isso mesmo, os destiladores holandeses produzem grande variedade de tipos desse licor. O curaçau é apresentado em diversas cores, que servem apenas como elemento decorativo.

Danziger Goldwasser. Graduação alcoólica de 30 a 40%. O mais espetacular dos licores: cintilantes flocos de ouro flutuam no líquido. O ouro é comestível, e foi adicionado originalmente por suas qualidades terapêuticas. Os licores goldwasser são aromatizados com cariz, anis e, às vezes, cascas de laranja. O original era feito em Danzig (hoje Gdansk), na Polônia, pela empresa Der Lachs, atualmente sediada em Berlim. O goldwasser é um dos licores mais antigos do mundo e tem um irmão, o silberwasser. Esses licores são fabricados por muitas destilarias européias, e os holandeses têm sua versão, chamada bruidstranen, termo que significa lágrimas de noiva.

Drambuie®. Graduação Alcoólica: 40º. Drambuie traz a tradição de 250 anos de história: era o licor pessoal do Príncipe Edward Stuart, que numa tentativa mal sucedida de reaver o trono britânico, fugiu para a França auxiliado pelo Capitão John Mackinnon. Em reconhecimento a sua lealdade, Charles presenteou Mackinnon com a fórmula secreta de Drambuie. O nome Drambuie deriva da frase Gaélica: "An dram buidheach", que significa bebida que satisfaz .

Fior d’Alpi. Graduação alcoólica de 40%. O raminho na garrafa, acumulando cristais de açúcar, dá um toque colorido a esses licores de ervas típicas dos Alpes. Mille Fiori é o mesmo tipo de licor.

Forbidden Fruit®. Graduação alcoólica de 32%. Tradicional licor americano, de sabor forte e instigante, feito com grapefruits, laranjas e mel, à base de brandy. Linda garrafa esférica.

Friesengeist®. Graduação alcoólica de 45%. Licor forte de menta feito por uma pequena empresa da região alemã da Frísia. Os habitantes do lugar misturam esse licor ao café, em substituição ao leite do gado.

Galliano®. Graduação alcoólica de 40%. Elegante licor feito na Lombardia, Itália., conhecido em toda a Europa. Seu nome é tirado de um herói de guerra italiano, que resistiu 44 dias no Forte Enda, inclusive, aparece no rótulo desse licor dourado e bem doce, com aroma de flores, ervas, especiarias diversas e um gostinho de baunilha no fundo. O Galliano é cada vez mais usado em coquetéis e sua garrafa esguia, comprida e orgulhosa fica muito bem em qualquer bar.

Glayva®. Graduação alcoólica de aproximadamente 40%. Licor escocês feito de whisky e aromatizado com mel e ervas.

Grand Marnier®. Graduação alcoólica de 35 a 40%. Licor de laranja à base de conhaque feito pela empresa francesa do mesmo nome. As laranjas usadas são do tipo curaçau, maceradas no conhaque. A versão cuja garrafa leva uma fita amarela semelhante a uma condecoração é a de menor teor alcoólico.

Heering, Cherry ou Peter®. Graduação alcoólica de 25%. Marca de licor de cereja, do tipo seco, produzido em Copenhague.

Irish Mist®. Graduação alcoólica de 40%. Licor de irish whiskey e mel, feito na cidade de Tullamore, na Irlanda.

Izarra®. Graduação alcoólica de 50% o verde, 40%, o amarelo. É o licor do país basco, feito no lado francês da fronteira, à base de armagnac e aromatizado com plantas dos Pirineus. Izarra, em dialeto basco, quer dizer estrela. Hoje, o nome Izarra é usado não apenas no licor original, de fórmula muito antiga, mas também como marca de fábrica, em toda a linha de licores feitos pela empresa de mesmo nome. Há um popular frapê feito com o Izarra original em partes iguais com armagnac puro, que leva o nome de Green Beret Basque. Com um aroma de mel, o Izarra também tem grande valor culinário, ótimo na preparação de geléias e sobremesas variadas.

Kabänes®. Graduação alcoólica de aproximadamente 35%. Licor semi amargo, de excelente qualidade, típico da cidade alemã de Colônia. Fora de sua terra natal, pode ser encontrado em cidades estrangeiras onde a comunidade alemã é significativa, como Chicago, nos Estados Unidos.

Kahlua®. Graduação alcoólica de 26,5%. Licor de café originário do México e muito popular nos Estados Unidos, onde é tomado após as refeições ou utilizado em coquetéis e sobremesas.

Kümmel. Graduação alcoólica de 35 a 40%. Curioso licor feito com cariz, cominho, erva-doce, lírio florentino e outras ervas, cujo currículo inclui várias viagens pelo mundo. Consta que sua fórmula foi desenvolvida no século XVI pelo pioneiro destilador holandês Lucas Bols, em Amsterdã, onde até hoje é feito pela empresa que leva seu nome. Depois, o drink conquistou a simpatia de Pedro, o Grande, que estaria incógnito na Holanda, trabalhando como operário num estaleiro, aprendendo a técnica de construção naval a fim de aplicá-la na armada russa. Pedro levou o kümmel para a Europa Oriental e, séculos depois, ele reapareceu na Letônia, numa versão mais doce produzida pela destilaria do castelo Allasch, próximo à cidade de Riga, sob a marca Mentzendorff. Uma série de convulsões políticas levaram a receita do kümmel a reiniciar sua jornada pelo mundo, indo parar na Alemanha e, como num instinto de filho pródigo, nos países Baixos. Na Alemanha, ela é feita numa versão cristalina, com teor alcoólico de 60%, pela firma Wolfschmidt, em Hamburgo, onde a marca Gilka é famosa. A determinação dos fabricantes de kümmel em manter secreta a fórmula, mesmo em longas viagens forçadas por motivos políticos, tem sido admirável. Tal abnegação é comparável apenas à dos monges de Chartreuse, ou à empresa vienense Zwack, produtora do Barack Pálinka, para citar dois exemplos.

Licor de Amora Silvestre. Graduação alcoólica de aproximadamente 30%. É feito pela maceração da fruta em destilados neutros ou brandy. Às vezes adiciona-se vinho tinto ou eau-de-vie. O licor polonês Jerzynowka® é um bom exemplo desse tipo de licor, assim como o Kroatzbeere®, original da Silésia e hoje produzido na Alemanha Ocidental, onde recebeu no nome o prefixo echte. O Kroatzbeere não tem a doçura frequentemente enjoativa de muitos licores, possui um aroma excelente e um teor alcoólico de 30%.

Licor de Banana. Graduação de 25 a 30%. O creme de banana é feito em muitos países, por meio da maceração das frutas em destilados neutros ou aromatizantes artificiais. Nas Ilhas Canárias produz-se um excelente licor de banana, vendido em uma garrafa em forma de cacho de banana.

Licores de Laranja. Os mais famosos são os do tipo curaçau, feitos com casca de pequenas laranjas verdes nativas da ilha do mesmo nome, nas Antilhas holandesas. Há curaçaus de diferentes graus de doçura e, entre eles, o triple sec, o mais seco de todos, é praticamente reconhecido como um tipo especial de licor. O Cointreau® foi o primeiro curaçau do tipo triple sec a ser produzido e até hoje é o mais famoso. Algumas empresas holandesas e alemãs fazem um licor de laranja sob o nome genérico de half, misturando curaçau e dezenas de aromatizantes. Outra invenção holandesa é um licor de frutas cítricas e ervas chamado Pimpeltjens®, feito pela De Kuyper. A África do Sul tem um licor chamado van der hum, feito com um tipo nativo de tangerina; a Itália tem um excelente licor de laranja e ervas, à base de brandy, chamado Aurum®, e a Bélgica, o elegante licor Mandarine Napoléon®. Mas há vários outros tipos e marcas no mundo inteiro.

Lovage®. Licor suave, do tipo cordial, feito com ervas, de baixo teor alcoólico. É tomado como digestivo, misturado ao brandy, porto ou rum , ou usado para curar ressacas, no oeste da Inglaterra.

Mandarine Napoléon®. Graduação alcoólica de 40%. Elegante licor patenteado, feito na Bélgica com tangerinas espanholas de Andaluzia, maceradas em conhaque envelhecido pelo respeitado licorista Alfred Fourcroy. Consta que Napoleão certa vez cortejou sua atriz favorita com um licor desse tipo. Os belgas gostaram da história e começaram a produzir o licor.

Marasquino. Graduação alcoólica de 30%. Licor de cereja originário da Dalmácia, ainda que as marcas mais famosas, hoje, sejam italianas. Muito usado em coquetéis.

Matiska. Graduação alcoólica de 40% ou mais. Licor de alcaçuz ou anis, resinado com almécega, feito nos Balcãs, na Grécia e em Chipre.

Noyau, Crème de (às vezes Noyaux). Graduação alcoólica de 25 a 30%. Licor com sabor de amêndoa, feito com caroços de pêssego, abricó e outras frutas semelhantes. Produzido em duas versões, transparente e cor-de-rosa , é um digestivo doce e útil em coquetéis. O melhor crème de noyau é o da empresa francesa Veuve Champion.

Pasha®. Graduação alcoólica de 25%. Licor de café da Turquia.

Parfait Amour. Graduação alcoólica de 30%. Licor roxo, muito doce, de fórmula variável. Ainda que o parfait amour seja feito pela maioria das empresas de licor européias, poucas o fazem com os mesmo ingredientes. O licorista Peter Hallgarten classifica-o como uma espécie de creme de violeta, aromatizado com pétalas de flores e frutas cítricas. Segundo ele, o parfait amour deve ser perfumado e ligeiramente picante. Por outro lado, há quem produza esse tipo de licor com laranjas, flores de canela e caroços de pêssego.

Pomeranz. Nome de um antigo licor e de um bitter do norte da Europa, feito à base de laranjas verdes.

Sambuca. Graduação alcoólica de 40% aproximadamente. Ainda que seja a obra prima dos licores de anis franceses e espanhóis, o Sambuca é feito por processo de extração que lhe confere um sabor mais seco e seu ingrediente principal não é o anis, mas o amieiro.

Southern Comfort ®. Graduação alcoólica de 50%.Um dos poucos licores nativos dos Estados Unidos, e o mais antigo. Consta que ele é derivado de um coquetel de bourbon e pêssego, inventado em Nova Orleans ou em St. Louis, no Missouri, onde hoje é produzido. Por um bom tempo o Southern Comfort permaneceu restrito a seus limites regionais, atualmente é um drink badalado no mundo inteiro. Além do pêssego, ele tem um ligeiro sabor de laranja e ervas, e é relativamente seco e forte para um licor. No fundo é um whisky aromatizado, próprio para dias ensolarados (em coquetéis) e fins de tarde (com gelo), ainda que há quem o tome após o jantar.

Strega ®. Quando duas pessoas bebem Strega, elas permanecem unidas para sempre, diz uma das lendas que cercam os licores italianos. E mais: consta que o Strega é um drink mágico, feito com uma receita criada por lindas moças que, por motivos desconhecidos, disfarçavam-se de bruxas. De qualquer modo, esse típico licor italiano, doce e saboroso, é tão encantador quanto a lenda que o cerca. Feito com mais de 70 ervas aromáticas, é um ótimo drink para após o jantar, muito usado em coquetéis, e o ingrediente básico de um famoso sorvete italiano. A cor amarela provém do açafrão e, por ser 100% natural, é muito sensível à luz. Não é difícil ver garrafas de licor Strega em vitrines – praticamente sem cor. A perda da cor não altera as qualidades do produto, mas o torna menos sugestivo. É um licor para ser tomado puro – após as refeições, ou como cobertura de sorvetes. Graduação alcoólica de 40%.

Tia Maria ®. Graduação alcoólica de 30% ou mais. Tradicional licor de café, à base de rum aromatizado com especiarias típicas da Jamaica, onde é produzido.

Triple Sec. Graduação alcoólica de 30 a 40%. Um dos melhores licores do tipo curaçau, mas não tão seco quanto o nome sugere.

Van Der Hum. Graduação alcoólica de 30%. Licor sul africano produzido com tangerinas nativas do tipo naartje e aromatizado com ervas.

Vandermint ®. Graduação alcoólica de 30%. Licor de chocolate e menta produzido na Holanda e acondicionado em garrafas de louça azul e branca no estilo Delft.

Vieille Curé ®. Graduação alcoólica de 43%. Identificado por sua garrafa de vidro embaçado, este excelente licor típico francês é produzido na abadia de Cenon em Bordéus. Aproveitando sua localização geográfica, entre as regiões de Cognac e Armagnac, o Vieille Curé usa o conhaque e o armagnac para macerar as cinquenta ervas que entram em sua composição. Há duas versões desse licor: verde e amarelo, de sabores ligeiramente diferentes, mas com o mesmo teor alcoólico.

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