BRANDY

Graduação alcoólica de 40 a 50%. Em diversos idiomas, o termo geral utilizado para definir bebidas alcoólicas é uma corruptela da palavra queimar, numa referência ao processo de destilação e não à expressão aguardente. Os antigos destiladores, submetiam vários líquidos à ação do fogo, para transformá-los em vapor e reconstituí-los numa forma diferente. Em todos os idiomas do norte da Europa, por exemplo, brand significa queimar. Dessa forma, através dos séculos, brandy veio a significar destilados de frutas. Qualquer fruta fermentada e destilada transforma-se num brandy e qualquer bebida destilada de frutas é um brandy. No entanto, a palavra brandy é mais usada para definir destilados de vinho, como o armagnac e o conhaque. Desta forma quando a palavra brandy se apresentar em um rótulo, sem maiores especificações, estará identificando um conhaque ou um armagnac. Saiba mais sobre alguns dos brandies consumidos do mundo.

Aliziergeist. Graduação alcoólica de 45%. Brandy de frutas no estilo eau-de-vie, feito na Alsácia com os frutos da sorveira selvagem.

Applejack. O brandy de maçã é o ingrediente principal de muitos coquetéis, e o Applejack americano é o brandy de maçã mais popular que existe. Pode ser tomado em combinação com outras bebidas ou puro, para quem gosta de bebidas fortes. Os EUA e a França são os maiores produtores do mundo, sendo que, na França, ele é conhecido por eau-de-vie de cidre. O melhor desses brandies é o Calvados, produzido em região demarcada na Normandia.

Asbach ®. Graduação alcoólica de 40%. É o mais famoso brandy alemão, feito em Rüdesheim, na região do Reno. Como o conhaque, os bons brandies alemães são envelhecidos em madeira. Outras marcas famosas são Dujardin e Scharlachberg. Na Alemanha, um brandy de alto nível de qualidade é chamado weinbrand, os mais modestos levam o nome de branntwein aus wein.

Brandy de Abricó. Muitos países rotulam como brandy de abricó, produtos feitos pela infusão da fruta num destilado neutro. Este produto, ainda que respeitável, não é um brandy, é um licor. Um verdadeiro brandy de abricó, não utiliza base alguma, é destilado da própria fruta. Um exemplo famoso é o Barack Pálinka® (graduação 40%), originário da Hungria .

Marc. Graduação alcoólica de 40 a 45%. Termo francês para cascas de uva e para o rude brandy feito com elas, equivalente à grappa italiana e ao tresterschnapps alemão.

Metaxa®. Brandy encorpado e aromático feito com uvas da Ática pela maior destilaria da Grécia, a Metaxa. Os brandies gregos são às vezes muito doces e espessos, e eventualmente adoçados até o ponto de licor. Mas alguns deles são muito bons.

Mirabelle. Graduação alcoólica de 45%. Ótimo brandy do tipo eau-de-vie, destilado de ameixa amarela do tipo mirabelle na França, Alemanha e Suíça.

Napoléon. Os rótulos de conhaque evocam com frequência o famoso imperador francês. Tal citação indica que o conteúdo da garrafa foi envelhecido, no mínimo, por cinco anos. Curiosamente, o brandy tipo Napoléon de uma determinada destilaria não é o melhor produzido por ela, mas quase sempre o segundo da linha. A empresa Courvoisier diz que, certa vez, grande parte de sua produção foi reservada para o imperador, pouco depois de sua abdicação, quando pretendia fugir secretamente para os Estados Unidos. Por isso, eles usam o slogan o brandy de Napoleão. Algumas garrafas de conhaque, supostamente produzidas na época de Napoleão, já foram vendidas por grandes somas em leilões. A autenticidade dessas garrafas nunca foi comprovada, mas dificilmente elas são tão antigas quanto se pretende. Ainda que um brandy tão velho tivesse inegável valor histórico, ele não seria mais maduro que na época de seu engarrafamento. Isso porque, na garrafa, o conhaque não amadurece, enquanto nos tonéis, ele se deteriora após cerca de setenta anos.

Slivovitz. Graduação alcoólica de 40 a 50%. Nome genérico de um excelente brandy de ameixa produzido em vários países da Europa e nos Balcãs, reconhecido também como o drink nacional da Iugoslávia. O Slivovitz é feito com as grandes e doces ameixas do tipo pozega, da Bósnia, colhidas apenas em árvores que tenham mais de vinte anos de idade. Parte dos caroços também é usada, resultando numa bebida seca e com um sabor oleoso semelhante ao da amêndoa, um sabor que muitos consideram desagradável, mas que desperta entusiasmo nos connaisseurs da Europa. Outra característica que distingue o Slivovitz das eaux-de-vie de ameixa produzidas na Europa é o método de envelhecimento, que utiliza madeira, conferindo à bebida um cor marrom amarelada.


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