" Palmilhando o Pulmão de Lisboa "

Parque Florestal de Monsanto, 18 e 22JUN00


(photo by PR)


MONSANTO

Passeio Livre "Homini Velox"

Terreno acidentado, com muitas passagens técnicas e de vegetação espessa

Distância Total: + ou - 32 kms. (cada dia)
Grau de Dificuldade: Médio
Duração Aproximada: 04:00
Grau de Agradibilidade Betetística

* * * * *


MAPA DO PFM

(aguarde pacientemente o carregamento das imagens)

(photos by "PEM" http://beleriand.esoterica.pt/pem/index.htm)


LOCAIS DE INTERESSE NA INCURSÃO

AQUEDUTO DAS "AGOAS LIVRES"

PARQUES DO CALHAU, ALTO DA SERAFINA E DE S. DOMINGOS DE BENFICA

PARQUE ECOLÓGICO DE MONSANTO E ZONA VEDADA

MIRADOUROS LUNETA DOS QUARTEIS, MONTES CLAROS E MOINHO DOS CUCOS

PISTA DE RADIOMODELOS DA CRUZ DAS OLIVEIRAS

"CAVAS" DA SERAFINA


O PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO

HISTÓRIA

A história do Parque Florestal de Monsanto está intimamente ligada à da cidade de Lisboa. Por se encontrar próxima de diversos cursos de água, de boas zonas de pesca e por ter solos férteis, a zona de Monsanto foi ocupada pelo homem desde a pré-história. Na idade dos metais, os povos viviam da agricultura e do pastoreio e foram-se estabelecendo nas margens do rio Tejo, na zona onde é hoje Lisboa. Vieram os romanos…
Com os Romanos, o aumento da população de Olísipo levou ao recuo da floresta primitiva. A zona viu crescer olivais, hortas, trigais e mesmo criação de cavalos durante a ocupação muçulmana.
A grande quantidade de moinhos de vento ainda hoje existente na Serra de Monsanto, deve-se à generalização da cultura de cereais.
O Aqueduto das Águas Livres, mandado construir em 1731 por D. João V, veio resolver o problema da falta de água e marcou decisivamente a paisagem. A utilização agrícola intensiva dos solos conduziu à erosão e destruição quase total da vegetação original.
Nos Anos Trinta deste século, a crescente procura de terrenos para construção levou Duarte Pacheco, então Ministro das Obras Públicas, a recuperar uma ideia que vinha de 1868: a arborização de uma praticamente despida Serra de Monsanto. Em 1934 é regulamentada a constituição do Parque Florestal de Monsanto e os trabalhos de rearborização são realizados por camponeses e prisioneiros do forte de Monsanto.
Foi o arquitecto Keil do Amaral quem apresentou o primeiro projecto global para o parque, incluindo zonas recreativas e desportivas, algumas delas ainda hoje existentes.
Entre os anos 40 e 60 decorre uma fase de muitas construções.
Na década de 40 têm início as ocupações de terrenos anteriormente expropriados, de que são exemplo o Bairro da Boavista (1943), Bairro do Caramão da Ajuda (1945) e Bairro de Caselas (1947).
Nos anos 50 é construído o centro emissor da RTP - Rádio Televisão Portuguesa (1952), o Quartel da Força Aérea (1955) e o Bairro da GNR (1958).
Em 1960 é construído o Parque Municipal de Campismo em vez da construção de um cemitério, inicialmente projectado. Em 1962, são cedidos terrenos ao Clube Português de Tiro ao Chumbo. Segue-se a construção do restaurante de Monsanto em 1968 (ampliado mais tarde em 1983).
Os anos 70 também foram caracterizados por várias construções:
1971 - Bairro para os funcionários do Ministério da Justiça;
1972 - Estádio do Clube Internacional de Futebol;
1973 - Ampliação do Bairro da Boavista;
1974 - Construção da Torre dos CTT;
1975 - Ampliação do Bairro do Alto da Serafina.
A par de tantas construções, existiu um passo qualitativo em 1974 que foi o revogar de um decreto-lei que ameaçava seriamente o objectivo inicial do Parque Florestal de Monsanto, que é o de proporcionar o contacto da população com a Natureza.
Em 1977 surge o Plano Director da Câmara de Lisboa que aponta para a necessidade de conservar os espaços verdes da cidades.
Em 1979 aprova-se uma proposta que impede o "avanço da malha urbana no parque".
Os anos 80 foram caracterizados por dois estudos que nunca chegaram a ser aprovados. O primeiro, ainda na sequência da década de 70, do Eng. Agrónomo António Saraiva, e o segundo do arquitecto paisagista Leonel Fadigas. Apesar da não aprovação destes estudos, estes estiveram na base de um plano de estratégias (1986) para um projecto de implementação (aprovado em 1987 pela CML), em que se definiram zonas de instalação de equipamento - os chamados "Parques Urbanos".
Nos anos 90 iniciou-se a implementação dos "Parque Urbanos" nomeadamente o do Alto da Serafina e o do Alto do Duque. Houve necessidade de revisão deste Plano de 1986, concretizando-se em 1990 através do "Plano de Ordenamento e Revitalização de Monsanto" (P.O.R.M.).
O que se pretendia agora era promover a discussão pública sobre matérias importantes.
Com a elaboração do P.O.R.M. ficámos a conhecer melhor o Parque Florestal de Monsanto, sendo possível identificar um conjunto de condicionantes ecológico-urbanísticas:
- zonas de protecção ecológica-científica;
- zonas de acesso condicionado;
- infra-estruturas militares;
- espaços-verdes estruturados (Quintas, Viveiros);
- equipamento de uso público (já instalado ou aprovado);
- zonas estatais para uso público;
- zonas aptas para uso intenso, etc.
A partir daqui tornou-se possível definir uma estratégia de implementação global do Parque com determinados objectivos:
- alterar alguns dos princípios que Keil do Amaral definiu no Plano do Parque;
- estabelecer como estrutura de distribuição principal uma única circular de cotas intermédias;
- definir áreas de uso intenso designadas "Parques Urbanos" e dotados das infra-estruturas necessárias.
O Parque Ecológico de Monsanto surgiu em resposta a muitas solicitações por parte de escolas e interessados que pretendiam efectuar actividades no Parque Florestal.
Inaugurado na sua totalidade a 28 de Março de 1996, o Parque teve o seu início em 1993, altura em que se construiram algumas infra-estruturas na Zona Vedada e o Centro de Interpretação. Em 1997 foi ainda inaugurado o Parque Urbano dos Moinhos de Santana, cuja gestão de actividades e marcação de visitas é feita pelo Parque Ecológico. Desde então o Parque Ecológico não parou de crescer e desenvolve hoje actividades de educação ambiental em todo o Parque Florestal
O Parque Florestal de Monsanto atravessa agora uma nova etapa - um novo plano de ordenamento. Monsanto está dividido em diferentes espaços: o Parque Norte, Parque Sul e Parque Poente (parques informais de acesso livre), e zonas destinadas a Conservação da Natureza. A funcionar desde 15 de Junho de 1999 encontra-se já o Parque Norte.

FLORA
A flora do Parque é muito rica e diversificada, estando representadas muitas das espécies que fazem parte das matas do nosso país.
Esta mata segura o solo e a água, que de outra forma se acumularia nos vales.
A observação da flora do parque é uma das actividades mais interessantes de realizar

FAUNA
A fauna do Parque é muito diversificada. Aqui ocorrem inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e insectos. A sua observação pode não ser fácil, exige um trabalho de campo continuado, paciente e muitas vezes apenas se observam os seus vestígios.
Muitas das espécies que se podem observar vêm da cidade, pois precisam de Monsanto como local de refúgio, nidificação e repouso

ZONAS DO PFM
A Zona Norte do Parque Florestal de Monsanto é um espaço recentemente inaugurado. Neste local poderás realizar vários percursos pedestres, divertir-te no Parque Aventura com alguns desportos radicais, fazer merendas, ir ao Parque Infantil ou simplesmente passear.
No Parque Aventura podes praticar escalada, slide, tirolesa, ponte himalaia e paralelas. Neste local está colocado uma das maiores Torres escalada do país, com 8 metros de altura e mais de 100m² de área escalável!
O Parque Norte engloba ainda a Zona Vedada do Parque Ecológico, a Zona Recreativa do Calhau, o Parque Recreativo do Alto da Serafina e os Viveiros da Qta da Fonte.

ZONA VEDADA
A água tem uma presença constante na Zona Vedada, devido às estruturas artificiais recentemente construídas. O açude e os três pequenos lagos que lhe estão associados contribuiram para trazer à Serra de Monsanto uma diversidade de habitats e nichos ecológicos, até então inexistentes.
A sua colonização por animais e plantas é um processo moroso e complexo, que requer intervenções constantes por parte de técnicos do Parque Ecológico.
Existem vestígios de obras antigas destinadas à captação subterrânea de água. As minas permitem a existência de água potável, mesmo durante o Verão, tendo sido bastante utilizadas para abastecer as quintas existentes na zona envolvente de Monsanto.
Na Zona Vedada existem dois observatórios. O observatório de aves, localizado estrategicamente perto do açude, permite observar aves que por ali passam para beber água. Outro observatório permite ainda situarmo-nos na cidade e observar as diferenças entre a cidade e a mata.

CRASPEM
O CRASPEM - Centro de Recuperação de Animais Silvestres do Parque Ecológico de Monsanto, é um centro instalado na Zona Vedada que recebe animais de todo o país para recuperação. Neste centro trabalham técnicos e voluntários em tarefas relacionadas com o tratamento, alimentação e recuperação dos animais. Este trabalho é realizado em conjunto com o Instituto de Conservação da Natureza.

VIVEIROS
Os viveiros são uma estrutura dedicada à recolha, propagação e plantação de espécies espontâneas. Neste local desenvolvem-se várias actividades de sensibilização ambiental com os participantes no programa de ocupação de tempos livres.

ETAR
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), localizada na Zona Vedada do Parque, faz o tratamento das águas residuais provenientes do Parque Ecológico, através de plantas.
Uma ETAR permite a remoção física, biológica e por vezes química, de poluentes contidos numa água residual, para que esta possa ser reutilizada ou encaminhada para uma zona húmida, assegurando, desta forma, a qualidade dessas águas.
A ETAR existente na Zona Vedada do Parque Ecológico de Monsanto foi projectada para tratar o efluente gerado por 40 funcionários e uma média de 80 visitantes.
Caminhos e áreas de estadia
Na Zona Vedada, para além de equipamentos e áreas específicas para actividades, existem ainda caminhos e áreas de estadia.
Os caminhos podem ser explorados de acordo com a vontade dos visitantes, pelo que, cada visita pode proporcionar novas descobertas e sensações.
As zonas de estadia são locais para descansar do passeio, parar para descobrir novas coisas e ganhar forças para a caminhada.
MATA DE S. DOMINGOS DE BENFICA
A Mata de S. Domingos de Benfica é já antiga e bem conhecida dos lisboetas. Após uma intervenção de fundo realizada em 1999, esta mata proporciona espaços ricos em história, sombras que convidam ao passeio e espaços de diversão.

CALHAU E ALTO DA SERAFINA
A Zona Recreativa do Calhau é um local óptimo para a prática desportiva, pois para além de sombras, dispõe de uma clareira extensa.
Serafina
No Parque Recreativo do Alto da Serafina existem espaços para crianças de todas as idades. Este é um espaço com capacidade para acolher muitos visitantes e dispõe de vários parques infantis, escola de trânsito, restaurante e muito espaço livre.

QUINTA DA FONTE
Os Viveiros da Qta. da Fonte estão localizados no PFM - Norte, onde se faz a propagação das plantas necessárias à manutenção e enriquecimento do coberto vegetal da Serra de Monsanto. Neste local encontras muitas das espécies de plantas que fazem parte do PFM e que poderás ver desde a germinação das sementes até à sua preparação para plantar definitivamente na mata.

(extraído de PEM " http://beleriand.esoterica.pt/pem/index.htm)


ALGUMAS IMAGENS DO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO

. Aguarela do PFM

. Pormenor das Ruínas

. Anos 30, à direita o Eng. Duarte Pacheco

. Parque de Campismo

. Uma das inúmeras torres emissoras

. Parque do Alvito

. Novos Espaços

. Educação Ambiental

. Alto da Serafina

. Flora no PFM

. Desenho de Fauna

. Percursos Pedestres

. Zona Vedada

. Observatório de aves na zona vedada

. Viveiros

. Gineta em Recuperação

. ETAR ecológica

. Áreas de Estadia

. Espaços Diversos ...

. Zona Recreativa do Calhau

. Alto da Serafina

. Viveiros da Quinta da Fonte

(photos by "PEM" http://beleriand.esoterica.pt/pem/index.htm)


COMENTÁRIOS

De: Hugo Santos <[email protected]>
Para: velocipedia <[email protected]>
Assunto: [ velocipedi@ ] Monsanto à la carte
Data: Segunda-feira, 19 de Junho de 2000 15:48

Ave pessoal do pedal,

Volto ao vosso contacto desta feita para vos maçar :-) com uma breve descrição das actividades do passado fim-de-semana.

No domingo fui com o Pedro Roque para uma incursão em Monsanto, e aquilo que poderia ser "mais" um passeio numa zona muito conhecida, tornou-se numa agradável surpresa e, na minha opinião, re-qualificou positivamente o Parque de Monsanto .

Para quem não conheça bem, e apesar da conotação com coisas que nada têm vêr com BTT (não sejam preversos...) Monsanto é o "Pulmão" de Lisboa, ou seja, um fabuloso (mas mal-estimado e divulgado) parque dentro da cidade de Lisboa, rodeado de
estradas, estradinhas e auto-estradas, mas que tem dos trilhos mais interessantes (e dificeis) que percorri até hoje.

No Domingo, o que fez a diferença foi um mapa da Federação Portuguesa de Orientação que o Pedro Roque levou e que graças a ele transformámos uma volta que seria quiçá banal num passeio cheio de novos e aliciantes trilhos. Assim, do passeio que normalmente rondava os 20/25Km, iremos certamente passsar para a fasquia dos 30/35Km.

Para vos dar um ideia, o terreno do Parque é naturalmente técnico: pedras pontiagudas escondidas na caruma dos pinheiros, bastantes single-tracks alternando com estradões, raízes atrevidas que surgem do nada e adicionalmente subidas e descidas para todos os gostos, sendo que algumas destas últimas de suster a respiração.

Foi de facto um manhã bem passada, e resumindo, gostaria de passar esta mensagem: por vezes trilhos supostamente conhecidos podem revelar grandes surpresas bastando para isso uma boa dose de paciência e improvisação ou ... um mapa de orientação!!

Já agora podem ver as fotos em:

http://www.geocities.com/hugonoel/monsanto1.html

Abraços,
Hugo

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De: A. Pedro Roque Oliveira <[email protected]>
Para: velocipedia egroup <[email protected]>
Assunto: [ velocipedi@ ] Intensamente Monsanto
Data: Sexta-feira, 23 de Junho de 2000 19:08

Ave eVelox Lvsiphonae,

RAZÃO DESTES TEXTOS
Gosto de escrever estes longos testamentos, não só para entreter os membros da "Velocipedi@" mas também porque, depois me servem de suporte textual para a página que vou dedicando a algumas incursões efectuadas.

O PFM
Assim, conforme prometido, cá estou eu a fazer a crónica relativa às incursões (duas: dom.18JUN00 e qui.22JUN00) no Parque Florestal de Monsanto (PFM) o chamado pulmão da cidade de Lisboa. Por vezes esquecemos que temos, aqui tão perto, o PFM, incrustado em plena cidade (que o tenta subjugar e urbanizar mas a que ele, estoicamente, tem sabido resistir), na realidade ele é uma ilha florestal rodeada por um mar de auto-estradas e de betão.

ACTIVIDADES "HUMANAS" NO PFM
Tem sido ocupado em diversas actividades e nem todas, infelizmente, relacionadas com a saúde ou o ambiente, como a placidez do PFM, supostamente, convidaria, a atestar pelos vestígios de invólucros de seringas ou preservativos que aí se encontram.
A "mais velha profissão do mundo" (se bem que circunscrita a um dado local) é, um dos "ex-libris" do PFM e que muito contribui, de resto, para lhe arruinar a imagem aos olhos da maioria dos lisboetas e nem os excelentes espaços recém criados ou recuperados, (Parque do Calhau, Parque Ecológico, Parque Infantil do Alto da Serafina, Mata de S. Domingos de Benfica, Parque
do Alvito - este último ainda em recuperação) lhe conseguem alterar totalmente este desígnio cruel. Ainda assim, nos últimos tempos, tem-se verificado uma maior frequência de utilizadores do PFM, importa, portanto, continuar a apostar na sua requalificação, o BTT, à sua custa, tem ajudado a trazer mais gente ao Parque e a desdramatizá-lo na sua infundada má imagem.

E NO ENTANTO O PFM É BELO
Feitas as contas, todavia, o PFM, apesar de sujo, desprezado, maltratando e vilipendiado um espaço de incrível beleza e excelência, quiçá o melhor que Lisboa tem para mostrar em termos ambientais.

MAIS UMA MECA DO BTT
Do ponto de vista betetístico estamos na presença de um terreno de referência. Aqui há de tudo (tal como na farmácia): single-tracks muito técnicos, subidas ofegantes, descidas de cortar a respiração e sobretudo verde uma espécie de mini-Sintra com o mesmo tipo de vegetação predominante e cerrada, muita água, num cenário muito belo de observar, de se desfrutar
e, sobretudo, de ciclar.


NAVEGAÇÃO COMPLICADA
Bem mais complicada é a navegação neste local, mesmo para quem aí passa com uma certa frequência. De facto, apesar de vários pontos de referência (auto-estrada, CRIL, parque de campismo, torre PT, Forte, antenas, aqueduto, etc.) tudo se torna algo complicado se não estivermos dispostos a seguir os grandes trilhos. Felizmente possuo uma carta da FPO (1:10000) com um rigor surpreendente e que nos permite ciclar tudo o que é ciclável e, acreditem, a rede de caminhos existente no PFM é impressionante.

A RETER BETETISTICAMENTE NO PFM
Existem, consequentemente, no PFM, lugares paradigmáticos onde a arte do BTT se pode exprimir em toda a sua pujança. Saliento apenas alguns:
1. A descida, em single track do alto do Forte para NW até à zona do Colégio Beiral em S. Domingos - soberbo - a primeira parte constitui um teste, não só aos travões da bicicleta como também aos nervos do betetísta na arte de bem dosear o freio na proporção e intensidade correctas, nem demais, nem de menos;
2. As "Cavas da Serafina" (o nome é nosso) no fundo de uma antiga pedreira, agora uma tapada de cedros, na qual se descem autênticas paredes e em que "André na Lina" deve ser contida dentro de limites razoáveis sob pena de serem facilmente superáveis e, assim, proporcionarem, experiências menos agradáveis de contacto táctil com o solo (o autor destas linhas teve ocasião de o testar);
3. As subidas, algumas curtas, mas tremendamente desniveladas, outras longas e penosas, ambas a exigirem "tudo" em termos pulmonares e cardíacos do ciclista;
4. A zona do "Aqueduto das Agoas Livres" (desde S. Domingos até à Serafina) onde se pode rolar a meia encosta numa envolvente paisagística incrivelmente bela;
5. Os inúmeros miradouros existentes (Montes Claros, Moinho dos Cucos, Luneta dos Quartéis, etc.) que proporcionam locais de relaxamento com panorâmicas fabulosas da cidade;
6. O imenso DH (mais de 2,5 kms. !) que intitulamos de "carrossel" (nome elucidativo, não achais?) que nos conduz desde a rotunda do acesso da auto-estrada (Cruz das Oliveiras / Base Paraquedistas) até aos cedros da Serafina, rolando abaixo da torre PT com algumas curvas bem apertadas a exigirem um controlo quer da velocidade, quer da travagem, quer da derrapagem da roda traseira por forma a evitar o despiste e inscrever correctamente a bicicleta na curva. A subir, este mesmo "carrossel", é um
teste muito exigente à boa forma física.

O PFM, quer pelas suas características naturais, quer pela sua proximidade e consequente facilidade de acesso (dá para ir de Metro ao fim de semana - estação jardim zoológico) é um destino betetístico de primeira água. Também aqui nos cruzamos com corredores, transeuntes e cavaleiros, importa saber, assim, conviver pacificamente e, como betetistas conscientes, respeitá-los e
aos seu direitos.

Saudações Virtuais, Virtual Best Regards

António Pedro Roque Oliveira
[email protected]
http://www.geocities.com/caminhos_2000
__O
_-\<,_
(_)/ (_) moderador "Velocipedi@"

PARTICIPA E DIVULGA ESTA LISTA !


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PLANOS FOTOGRÁFICOS DA INCURSÃO BTT

(aguarde pacientemente o carregamento das imagens)

. O nosso "truque" um magnífico mapa do PFM da FPO (http://www.fpo.pt) à escala de 1:10000 onde nenhum detalhe nos escapa...

. HS avançando pela zona norte (S. Domingos de Benfica) ...

 

.Quer queiram, quer não queiram é mesmo por ali abaixo ...

 

. HS iniciando o seu DH ...

. Nicho da virgem na zona da Luneta dos Quartéis ...

 

. PR descendo da Luneta dos Quartéis para a zona da Boavista...

. HS rolando num estradão de ligação ...

. Um dos inúmeros single-tracks descendentes (ou ascendentes, como queiram)...

. Por vezes a vegetação densifica-se bastante, como irá PR sair-se desta?

 

. HS iniciando uma descida abrupta nas "Cavas da Serafina"...

 

. Idem, noutra perspectiva ...

. As "Cavas" tem descidas para todos os gostos e feitios...

. Não acham ?

. HS não queria parar com a brincadeira...

. As vistas não são de desprezar. Neste ponto as "Agoas Livres" seguem em ponte por sobre o Vale de Alcântara até às Amoreiras...

. HS vencendo o declive exactamente no ponto em que se iniciam os arcos do aqueduto...

. PR seguindo o aqueduto para poente na zona norte do PFM ...

. HS idem ...

. Para HS nem parece que o material é caro...

. No domingo mudamos de companhias, mas não de terrenos. LP nso últimos retoques na pintura da bicicleta...

. De novo nos trilhos do aqueduto (zona norte do PFM) desta vez o "moiro" ED cruzando-se com os corredores...

. Grande plano de LP, o tal " que fica sempre mal nas fotos"...

. Tem que haver sempre atrasos, LP orienta a manobra enquanto ED bombeia e JC assiste...

. Os "Tomac" novinhos da Sintesi de ED...

. A magnífica tapada de cedros da Serafina

. LP descendo por entre as árvores na zona das "Cavas da Serafina"...

. Óbstáculos inusitados são encontrados pelo caminho condicionando a progressão...

A. A torre PT na zona da Base dos Paraquedistas

. JC descendo da "Luneta dos Quartéis"...

. Os "picos de Monsanto ... são terríveis e devem ser retirados dos pneus após uma intempestiva passagem por cima de um monte de roseiras bravas ...

( photos BTT by Pedro Roque)

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