Os seres sociais vivem mergulhados em um conjunto de relações onde interagem, aprendem, buscam o prazer e o conhecimento, construindo sua hominização. Esse conjunto de ações e operações direcionadas por um motivo se tornam meios para atingir determinada finalidade.

Assim, se desejo realizar com meus alunos atividades de aprendizagem mediadas pelas tecnologias devo conduzi-las através da sedução e da conquista mantendo-os no ato de aprender.

As crianças e os adolescentes são potencialmente curiosos e normalmente se aventuram na busca de descobertas.

Quantos de nós pais ou professores, não se deparou com a cena em que a criança, quebra o brinquedo para ver o que tem dentro dele, ou para ver como ele funciona?E como elas ainda não estão tomadas pelo medo de destruir o que é material ou pela inibição do erro, descobrem o funcionamento das coisas com tanta facilidade.

Assim é com as tecnologias, as crianças e os jovens possuem com elas uma estreita intimidade.

Ainda em Paulo Freire, Nunca fui ingênuo apreciador da tecnologia: não a divinizo, de um lado, nem a diabolizo, do outro. Por isso mesmo sempre estive em paz em lidar com ela. Não tenho dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia põe a serviço das crianças e dos adolescentes.

Então, seduzi-los para o uso dessas tecnologias é tarefa fácil, ou até mesmo eu diria, os alunos já se encontram seduzidos por o seu uso.

Conquistá-los para aprender mediados pelas tecnologias também não se constitui uma estratégia difícil, desde que a proposta de trabalho esteja pautada nos interesses, na busca dos alunos.

Agora, mantê-los interessados no desenvolvimento do seu conhecimento é o processo mais difícil, mas uma e certamente a melhor forma é proporcionar-lhes formas que propiciem o trabalho realizado com emporwement.