A Escola do Futuro: uma escola aprendiz

 

Ser aprendiz é sobreviver. Este é certamente o futuro das instituições que entendem deter o poder para ensinar tudo.

Aprender com as crianças e os jovens que convivem cotidianamente, em um mundo impregnado de imagens, sons, jogos e Tecnologias de Comunicação e Informação. Eles têm novos valores e novas formas de aprender, mas essencialmente, muito o que ensinar.

Inseridos intelectual e afetivamente em uma nova cultura, quer no trabalho, no entretenimento, ou por curiosidade, esses indivíduos terão que alfabetizar nossa escola. Tomá-la pela mão, levá-la para fora dos seus muros, mostrando-lhe o que existe de real, concreto, vivo e pulsante neste novo milênio.

Desafiar a escola para que ela admita que está ensinando pouco e que precisa se atualizar para aprender bem mais, compartilhando com os que sabem e se apropriando de seus conhecimentos historicamente acumulados, numa relação construtiva e amorosa. Para isto não deve existir competição, porém respeito e valorização mútuos. Dizer-lhe que sua prática não está harmonizada com suas teorias, que são tantas, mas que não dão conta de aguçar a curiosidade dos educandos para fazê-los, pensar usando o raciocínio com criatividade e imaginação. Censurar seus preconceitos, suas discriminações e mostrar que precisa dialogar com a realidade, usando mais a imaginação do que a razão, e um dos seus maiores problemas é não saber entendê-los, uma vez que está centrada em valores de uma outra cultura, que não a deles. Esquecendo-se que podem ser parceiros, sem que cada um perca suas especificidades ou troque seus papéis.

Entre tantos outros ensinamentos, alertar a escola para que, muito mais do que considerar a incorporação das tecnologias simplesmente como mais um dos recursos didático-pedagógicos, terá que democratizá-los para ajudar na resolução de seus problemas.

E por último, apesar de contar com um enorme contingente de alunos, que a procuram insistentemente como fonte do saber, ter seus olhos voltados para cada um, como único, não os massificando, como mercadorias prontas para o consumo.

 


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