Capitulo um: - Oi, tudo bem?


� 3� pessoa �

- Vamos logo Kate! � bufava.
- Ah, ok ok j� estou descendo. � ela descia as escadas devagar.
- Olha, voc� est� atrasada! Tinha que estar no aeroporto � 40 minutos!
- Pronto, pronto! � ela abriu a porta e saiu.
- EI, E AS MALAS? � gritou.
- Voc� leva... � ela sorriu e continuou andando.

[...]

- Quer mais um drink? � Josh perguntou.
- H...m...r... � murmurou algo sem nexo.
- , n�o adianta voc� ficar assim, choramingando pelos cantos, bebendo... at� porque voc� nem tem idade pra isso. E da� que voc� acabou com o Peter? Esse n�o foi seu primeiro rompimento, nem nada...
- �...
- Ele nem te merecia mesmo ok? P�ra de agir como se fosse uma criancinha f�til e idiota, vamos seguir sorrindo!
- Talvez... eu seja mesmo uma criancinha f�til e idiota � ela se levantou e saiu do bar.

[...]

- , voc� chamou o t�xi?
- N�o...
- COMO N�O? VOC� � UM IN�TIL, SABIA QUE EU TENHO QUE ESTAR NO AEROPORTO AGORA? ESTOU ATRASADA E A CULPA � SUA!
- �, minha... � se virou e come�ou a andar.
- Aonde voc� pensa que vai? � Kate bateu o p�.
- Sei l�... � ele olhou para ela.
- Volte aqui , eu estou mandando!
- Voc� n�o manda em mim � Kate abriu a boca � Ah! N�o precisa ter pressa em voltar � ele se virou e continuou andando.


narrando �

Josh estava certo, eu n�o devia sofrer tanto pelo Peter, ele n�o valia nada, muito menos minhas l�grimas lindas e sedosas. Mais ele tamb�m tinha raz�o... eu nunca sofri pelos rompimentos, e acho que pelo menos uma vez eu quero sofrer com isso... N�o, eu n�o sou louca, sou uma... vivenda? Sei l� como as pessoas chamam.

narrando �

A Kate � a pior pessoa da face da terra, odeio gostar dela, mais eu j� n�o ag�entava mais aquela... vadia me enchendo o saco, eu era o empregado dela, fazia tudo por ela, pra ela o que? S� mandar mais e mais em mim. Me amo, me amo, amo ela. N�o... me amo.
Ah, quer saber... que se foda o mundo, vou afogar as magoas como todo ser humano...normal... faz.

� 3� pessoa �

23:43 ; London Bar

- Oi, posso me sentar aqui? Ou j� tem algu�m? � pediu gentilmente.
- Ah, sim... aham... claro... �... pode...
- Obrigada � riu � qual seu nome?
- � ela n�o o olhava.
- ... �, olha eu estou te incomodando? Se eu estiver, diga por favor...
- N�o.
- Desculpe � ele virou o rosto dela com a m�o no queixo. estava com lagrimas sobre o rosto, o l�pis borrado a express�o triste.
se sentiu culpado por ter se intrometido na �vida� dela.
- Eu... me desculpe. � soltou o rosto dela levemente.
- N�o... olha, sem problemas. Senta a�, a gente pode conversar, eu quero mesmo conversar com algu�m. O carinha a� das bebidas... acho que ele n�o vai me dar muita aten��o � ela sorriu.
- Tudo bem � ele sorriu, sem gra�a.

- Pergunte logo � ela se virou para ele ap�s alguns segundos de sil�ncio.
- Per...perguntar o qu�? � ele se assustou.
- Porque eu estava chorando.
- Eu n�o quero... ok... porque voc� estava chorando?
- Pelo qu� mais uma garota choraria, num bar, numa noite de sexta-feira?
- Seu pai tirou seu cart�o de cr�dito? � ele co�ou a cabe�a.
- N�O! � gargalhou alto � eu moro sozinha, caso n�o saiba... totalmente independente � ela se gabou.
- Voc� tem o qu�? 12 anos? � se espantou.
- Eu tenho 15... ok, n�o moro sozinha... moro com um amigo, que tem 22 anos, Josh. Ele � um irm�o pra mim, s� que como ele trabalha muito e mal fica em casa, eu considero que moro sozinha, entende?
- Ah...
- Me fala de voc�... tem amigos?
- N�o, por isso estou aqui, atr�s de um.
- E j� vem logo pra cima de mulher hein?! Garanh�o... � riu.
- Sou um cara determinado � ajeitou a gola da camisa.
- Hm... voc� tem o qu�? 8 anos?
- EI, eu lhe dei 12! � ele riu � tenho 17, moro sozinho tamb�m.
- Nossa, eu passei quase 2 minutos e meio falando de minha vida e voc� se resume a 25 segundos?
- Voc� contou? � a olhou ir�nico.
- Claro que n�o n�?! � ela bateu em seu bra�o � bobo.




- Ent�o, voc� ainda n�o me respondeu, porque estava chorando?
- Bem... � meio complicado � se entortou no banco.
- Eu tenho tempo � sorriu.
- �... eu acabei... acabou... namoro... eu... acabei... � ela embolava as palavras.
- Ah, entendi... � passou a m�o pelo queixo � voc� gosta muito dele, s� que de repente notou que ele n�o era o cara certo pra voc�, terminou com ele porque ele n�o era perfeito e voc� precisa de algu�m que lhe complete, pra viver ali, com voc�, naquele momento, pra ser chamado de seu, pra ser tudo na sua vida, que esteja do seu lado em qualquer momento, seu amor, sua vida, o seu grande bem, pra ser eterno, pra ser o seu amado.
- �... n�o?! � o olhou assustada, mais gargalhou alto logo em seguida � , eu que estou bebendo e voc� que fala merda?
- Ah nem vem, eu pensei que era isso � ele colocou o bra�o sobre a mesa e ficou apoiando a cabe�a no mesmo.

01:56 ; T�xi

- Mentira, ? Parece nome de mordomo � ria alto.
- Eu nunca tinha notado, � mesmo! � n�o estava diferente.
- � AQUI! � gritou para o motorista � sobe... aqui... � ela continuou rindo.
- Verdade... voc� n�o vai conseguir subir assim... N-nu-c...
- SOBE LOGO, SEU BUND�O!

01:59 ; Apartamento da

Os objetos se quebravam, empurrava para dentro de casa com f�ria e rapidez, beijava os ombros dela, apertava sua cintura. Ela puxava o cabelo dele e arranhava suas costas sem d�, gemia baixo no ouvido dele, fazendo-o arrepiar.
Chegaram ao quarto, estavam s� de roupa �ntima, empurrou bruscamente na cama e voltou a beijar todo o corpo dela.

- N�s estamos indo longe demais. � ofegava.
- N�o, n�o estamos...
- � mesmo? � ela o olhou ir�nica.
- Claro, ainda nem comecei... � ele sorriu safado e continuou, descendo os beijos.



Capitulo dois: - Boa...noite, linda


10:36 ; Meio da rua

- E voc� comeu a gostosa assim, conhecendo ela � 4 horas ou mais?
- �, acho que sim... � co�ava a cabe�a � seja mais discreto Dave.
- Wow, voc�... � o cara!


10:36 ; casa da J�ssica

- N�o acredito que voc� transou com um cara que acabou de conhecer !
- Eu sei, eu sei! Foi errado... mais eu estava b�bada. � se jogou em cima da cama de barriga pra baixo.
- PIOROU! Cad� a delicada e doce que eu conheci? � J�ssica se sentou ao lado dela.
- EU SEI L�! � gritou abafado.



Narrando �

- Mas e a�? Como ela era?
- Bem bonita � suspirei ao lembrar do corpo de .
- Qual o nome da gostosa?
- ...
- Ela tinha peit�es? � Dave fez os gestos na frente do peitoral.
- Dave, para ok? Foi errado tudo isso, ent�o esquece que tudo isso aconteceu, porque n�s est�vamos b�bados e aposto que ela nem lembra mais de mim, muito menos do meu nome!
- Se voc� n�o quer falar mais nela... � Dave se sentou em um banco � me d� o telefone dela?

Narrando �

- Jess, ao inv�s de me criticar, voc� deveria me apoiar. Porque eu j� estou me crucificando demais por isso � me sentei em frente ao computador.
- Ok, me desculpe. � s� que... voc� n�o era assim! Poxa, voc� tinha... acabado de acabar com o Peter!
- Eu j� sei J�ssica! Olha... Foi errado tudo isso, ent�o esquece que tudo isso aconteceu, porque n�s est�vamos b�bados e aposto que ele nem lembra mais de mim, muito menos do meu nome!
- Hmm... Ent�o, mudando de assunto, voc� vai na festa de ano novo n�o �?!
- L�gico! � sorri.

� 3� Pessoa �

15:35 ; Apartamento da

chegou em casa, e, como de costume Josh n�o estava em casa. Entrou em seu quarto e deitou-se na cama de barriga para baixo, um cheiro familiar lhe subiu pelas narinas. Era o cheiro de . Insanamente ela puxou o len�ol para mais perto de si e respirou profundamente aquele cheiro, como se n�o quisesse que ele nunca mais sa�sse dela.
Adormeceu assim.

15:35 ; Apartamento do

- �, Dave... eu vou, est� bem? Falou cara. � desligou o telefone.
foi at� a cozinha e abriu a geladeira, pegando um suco e bebendo direto da jarra, odiava lavar a lou�a. Foi se arrastando para o quarto, tirou as roupas e ficou somente de boxer. Como sua ultima semana ali tinha sido perturbadora.
Adormeceu assim.

22:42 ; Festa de ano novo

- Essa festa t� um saco Jess � cochichou.
- Nem tanto assim, est� cheio de bons partidos � J�ssica sorriu para um rapaz que acabara de passar.
- Pareceu minha m�e falando... Vou ali no bar � foi se afastando.
- Tente n�o transar com o barman! � J�ssica gritou um tanto aud�vel.
apertou os punhos mais n�o se virou para olhar para a amiga, fingiu que n�o foi consigo.

- Um Martini por favor � pediu.
- Cigarro? � Um homem chegou ao lado dela e perguntou.
- N�o, obrigada! � se virou, n�o querendo conversa com aquele homem, que ao ver que n�o iria conseguir nada com ela, saiu dali.

- Que bom que voc� n�o fuma.
- Eu n�o disse que n�o fumava � sorriu sedutora.
- Nossa, ent�o voc� � do tipo sex and drugs? � se sentou ao lado dela.
- Talvez... - riu.
- Sabia que beijar fumante � como lamber um cinzeiro? � se fez preocupado.
- E como � transar com uma? � disse baixinho no ouvido de .
- Bem, eu n�o lembro como �, n�o te contei? Tenho perca de mem�ria recente � ele bateu na cabe�a � �, posso ajudar?
- Claro... Sr. 19 cm.
- Ok, me calei � se afundou no banco com vergonha.
- N�o acredito, ! Voc� se envergonhou? � gargalhou alto.
- Homens tamb�m tem sentimentos... ok? � fungou, fingindo chorar.
- Eu vi seus sentimentos ontem.
- Que horror ! Quem deveria estar falando essas obscenidades era eu! E n�o voc�! � estava assustado.
- Eu sei... acho que � a falta de bebida no meu sangue.
- Hm... � murmurou.
- Alco�latra � ele disse alguns segundos depois.
- Voc� � um besta sabia?! � bateu no ombro dele de leve.
- Eu sei � ele concordou.
- N�o concorde comigo , sou uma b�bada perigosa.
- Se voc� est� dizendo, � porque �!
- Nossa... broxei � bebeu todo o Martini de uma vez.
- Que horror arregalou os olhos.
- Desculpe, serei eu mesma! � gargalhou.


04:36 ; Apartamento do

- V-v-oc�... � u-u-u-um b-b-bund-d-�o � ria.
- Sou mesmo, s� descobriu agora? Boba � beijou o nariz dela de leve.
- Ai ... eu... preciso � fez uma pausa para raciocinar o que iria falar � preciso deitar, por favor! Chega por hoje pra mim.
- Muito bem mocinha. Vamos at� a minha cama, eu lhe levo � a pegou no colo e levou at� o quarto.
- ... eu estou com frio � se abra�ava.
Ele pegou a camisa que usava e colocou sobre ela. Dando-lhe um beijo estalado na testa.
- Boa... noite, linda.
Ela dormiu.
Ele a observou.


Narrando �

08:37 ; Apartamento do

Acordei com uma puta dor de cabe�a. Oh! Eu estava no apartamento do . Meu Deus, que festa foi aquela de ontem! Ser� que a gente transou? PUTA MERDA! N�O LEMBRO! Cad� o hein?!
Me arrastei at� a sala, vi um bilhete l� em cima, fui ler. Sou curiosa.

,
n�o quis te acordar... nem sei como te explicar tudo isso, mais eu estou indo embora. N�o, n�o por sua causa, isso nunca! Na verdade, eu estou indo passar uns tempos em Durmstrang, com a minha fam�lia. N�o sei por quanto tempo eu vou ficar por l�. Mais, eu volto linda. Meu lugar mesmo, � a� em Londres. Eu deveria ter lhe contado quando nos conhecemos, mas... como voc� mesmo disse... contei minha vida em apenas 25 segundos. Acho que porque eu n�o sabia que iria me envolver tanto com voc�.
Esses �nicos dois dias com voc� foram maravilhosos e indescrit�veis. Acredite ou n�o, voc� ser� lembrada, n�o para sempre (talvez), mais por bastante tempo.

Se cuida pequena, tenta n�o beber � alco�latra! Quando te encontrar, quero te ver sendo l�der dos Alco�licos An�nimos!

Boa sorte, gracinha.
Beijos. ou Gostoso Tesudo.


Abracei a carta e deslizei pela parede.



Capitulo tr�s: - Um ano depois


Narrando �


Cara, acho que quero um cachorro, um rato, ou qualquer bicho... que merda! Eu estou completamente sozinha numa porra de apartamento em pleno s�bado � meia noite, e, claro... o Josh n�o vai dormir em casa... porque ele n�o me d� logo esse apartamento? N�o... esquece, eu sou muito nova pra pagar conta. Josh te amo amor.

*BLIM BLOM*

- Meu Deus, as pessoas andam t�o mal educadas... J� VAI CARALHO!
- Oi... s�o... U$24,75
- O que? Eu n�o pedi comida chinesa nenhuma n�o!
- Voc� �... ? � ele olhava na nota fiscal.
- N�o sei, agora pelo visto deve existir outra e que mora no mesmo lugar que eu � bati o p� e cocei a cabe�a angustiada � Ent�o t�... �... quanto � mesmo?
- U$24,75...
- EI! Porque tudo isso? Nossa, que roubo...
- S�o 4 box�s.
- WTF?! T�, n�o cozinho por um ano... Vou ali pegar o dinheiro ok?!
Corri at� meu quarto - de modo que n�o aparecesse minha calcinha - em dire��o ao cofre em que o Josh guarda dinheiro pra mim.
- Ent�o, tenho 25 aqui... Pode ficar...
- Cale-se ! � deixou a comida no ch�o e veio r�pido para cima de mim, me beijando ferozmente.
- ... voc�... pagou? � eu dizia pausadamente.
- Eu quem pedi! Quis fazer... � ele parou de me beijar, porra, n�o p�ra! � uma surpresa.
- �... foi surpresa mesmo � j� que ele n�o me beijou mais, fui pegar a comida que estava no ch�o.

Mas, ele me agarrou por tr�s e come�ou a das mordidas pelo meu pesco�o, acariciava minha barriga por dentro da camisola, ele me levou rapidamente para o sof�, nunca descolando nossos corpos.
Me jogou de leve no sof� e tirou minha camisola, ficou me olhando assim por algum tempo, sorrindo, tenho certeza que corei nessa hora.
Voltou a beijar meu corpo, parando na calcinha.

[...]

- Ai , como eu senti sua falta... � est�vamos no sof� � nus � eu no colo dele, ele com um box de comida na m�o, eu estava com a cabe�a encostada no ombro dele.
- , voc�... �, imprevis�vel � ele colocou comida em minha boca delicadamente � e eu adoro isso em voc�. � virei-me e dei um beijo estalado no canto da boca dele.





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