Pr�logo:


Eu nunca tinha pensado realmente em como seria a vida ap�s a morte. � algo inexplic�vel n�o? Parece t�o clich� vendo nesse ponto de vista,
as pessoas comentando sobre isso, saindo em jornais, televis�es e r�dios. Na verdade, eu acho tudo isso est�pido demais pra poder perder
meu tempo pensando nisso.
Mas � normal, pensamentos sem nexos s�o minha especialidade. In�til pra voc�? Ir�nico pra mim. Talvez n�o ir�nico o suficiente, apenas
um t�dio me cobrindo sem fim...







1.Too close for comfort


Eu adorava o sil�ncio, era algo que me deixa confort�vel... mais n�o, aquele, sil�ncio. Estaria deixando tudo o que eu mais gosto, pra viver na pior
das cidades que podem existir. Tudo bem, eu nunca sa� da Am�rica, mais... ok, ok. Da Am�rica, � a pior cidade! Forks, cidadezinha pequena.. e chata!
Eu iria pra l�, morar com meu pai, policial e.. bem, acho que meus pais n�o moram separados por puro hobby n�o? Gosto do meu pai, ele � um
bom policial. Talvez eu esteja odiando a id�ia por sair da minha rotina de m�e 365 dias. Ela � minha melhor amiga, n�o tenho vergonha disso... talvez.

Acenei com um sorriso alegre, verdade, para minha m�e e virei-me. Podia ser um sorriso alegre, mais n�o deixaria de ser falso, pelo menos para mim.
Encostei minha cabe�a no acento do avi�o e fechei os olhos, eu n�o iria dormir. Definitivamente, n�o. Mais, eu poderia fingir que dormia, certo?
Assim eu polparia ter de inventar uma conversa muito intrigante com alguma aeromo�a irritante. Quando pousamos em Port Angeles, estava
chovendo, como eu
gostava do sol. Talvez, por ter me acostumado tanto com ele que aprendi a conviver perfeitamente.. ou n�o!
Avistei Charlie, digo... meu pai. Eu o chamo de pai, mais n�o quando penso ou falo nele.

- , voc� est�... linda! � ele come�ou com o velho papo de sempre.
- Obrigada pai... voc� tamb�m... digo, lindo! � fiz uma piada sem gra�a, ele sorriu satisfeito com o meu humor, ir�nico, por�m, n�o deixa de ter um
pouco de humor.

Passamos o caminho calados, uma das coisas que mais gosto em Charlie � que ele respeita meus gostos
e at� t�m alguns, como adorar o sil�ncio. Mais eu sabia que nem todo o caminho seria assim.

- Animada? � ele j� sabia da resposta.
- Talvez mais do que eu esperava estar...
- Voc� vai gostar de Forks, vai conseguir gostar daqui, de algum jeito.
Louco...



- Arrumei um carro pra voc�... � Charlie cortou o sil�ncio.
- Jura pai? Isso � bom! Qual carro? � me animei, s� de saber que n�o irei mais andar naquela patrulha do Charlie...
- N�o � algo excelente, � bom...
- Diga logo! � estava impaciente.
- Bom... lembra o Billy? Ele queria vender logo o carro, por alguns motivos, como voc� vinha � Forks, e... sendo uma cidade pequena,
n�o vi problema em comprar um carro para voc�.
- Obrigada, pai!
- N�o � o carro dos sonhos, mas...
- � perfeito! � sorri largamente, reconfortando Charlie.
- Uma picape... � ele disse depois de um tempo em sil�ncio.
- Poxa, n�o esperava por tanto...
- E nem �...
- Quando foi que ele comprou?
- Comprou em 1984, eu acho.
- Ele a comprou nova?
- Bom, n�o. Acho que era nova no inicio dos anos 60... Ou final dos anos 50, no m�ximo. � admitiu.
- Oh... � olhei ir�nica.
- O motor � bom, o Billy deu uma ajeitada no carro.
- Err... n�o deve ser t�o velha assim, eu acho...
- Com os ajustes ficou quase nova, s� o motor que n�o � l� essas coisas!
Assenti com a cabe�a e me afundei ainda mais no banco.

A casa de Charlie continuava a mesma, talvez algumas mudan�as, nada muito not�vel.

A picape se destacou, de alguma forma... aparentava ser mais nova do que eu imaginava. Cheguei mais perto, observei atentamente.
A tintura vermelha disfar�ava perfeitamente a velhice.

- Gostou? � Charlie pegava minhas malas.
- At� demais... � sorri, me virando e pegando o resto das malas, entrando em casa.

Charlie mostrou as depend�ncias, nada que eu n�o conhecesse, e me deixou sozinha no quarto. Olhei pela janela, parecia tarde,
mais ainda n�o passara das tr�s da tarde. Resolvi logo arrumar meu quarto.
Um pouco mais das sete horas resolvi descer, Charlie estava sentava assistindo ao futebol.

- Vou preparar o jantar, tudo bem? � sorri.
- N�o se preocupe comigo , eu sei me virar.
- Bom saber pai, mais eu quero preparar algo para n�s � n�o � mentira.
- Obrigado . � ele virou-se de volta para a televis�o.

No jantar combinei com Charlie de que eu iria cuidar da comida da casa. J� que eu passaria o dia sozinha, teria tempo suficiente
para preparar o nosso jantar.
Ficamos mais um tempo conversando, at� que me senti cansada demais para continuar ali. Fui para o meu quarto.

Eu n�o me relaciono bem com as pessoas da minha idade. Talvez a verdade seja que eu n�o me relaciono bem com as pessoas,
e ponto final. At� minha m�e, de quem eu sou muito pr�xima, nunca esteve exatamente t�o pr�xima assim.

N�o dormi bem naquela noite, mesmo depois de chorar. O ru�do da chuva n�o desaparecia, o que n�o era novidade para mim,
eu odiava Forks, isso era um fato.
S� consegui dormir depois da meia-noite, quando a chuva se aquietou num chuvisco mais silencioso.




Nota fixa da autora:
Ent�o, n�o � preciso ler o livro... eu peguei algumas partes do livro, por�m,n�o tudo!
a fic pode ser NC-17 mais para a tristeza de algumas n�o, a fic n�o ter� sexo NENHUM!
eu apenas usei o "termo" porque a linguagem � mais forte, as cenas tamb�m e tudo mais!
desculpa se desapontei?! :S
se n�o gostou problema seu :D
bom dia, boa tarde & boa noite :*





Hosted by www.Geocities.ws

1