Após noites bebendo no posto....
... no frio...
... no calor...
....cachaça ou cerveja....
.... após lançarem a moda Pflug 2....
.... após cervejadas na casa do Caco...
... e do Pilha...
... após resistirem a III Pica Fest....
... após o reveillon na casa do Marcelo...
.... enfim, após um ano de espera....
... estava na hora...
... mais do que na hora...
de..........
 


CARNAVAL 2002
Capão da Canoa - Altântida

 

Tudo começou com uma simples busca por divertimento. Iríamos passar o carnaval em Capão da Canoa. Até aí um programa inocente e de certa forma com um ar familiar, afinal, meus pais estariam lá também. Não que nossa praia não tenha sido inocente, mas a questão é que fatos estranhos aconteceram.

Bom, mas vamos contar essa história por partes…. pelo menos o que eu me lembro dela…

Primeiramente houve a confecção de nossas lindas camisetas. Dessa indiada apenas o Jé, Marcelo e Fabricio participaram. O jé, claro, deve ter lucrado uns 15 pila em cada camiseta….  Isso eu calculo por cima. Na verdade achei até barato… 7 pila pra uma camiseta do caralho… mas é que o Jé é foda…. que ele tirou alguma coisa em cima tirou.

Não sei quem foi, mas o cara que tirou esta foto devia estar pelado e ter um pau muito pequeno
.... não é possível que todo mundo ia rir assim à toa....

Então, como meu pai estava indo de Santa Cruz pra Capão sexta 7 da manhã, o Jé e o Fabrício dormiram cedo para aproveitar a carona e poupar uns trocados. Enquanto isso eu estava em Porto Alegre enchendo a cara e rasgando a foto no ICQ.  A questão é que o pai e os caras aparecem em Porto umas 9 da manhã e eu recém tinha ido dormir… não tinha arrumado nada ainda…. era toco de cigarro e long neck’s espalhadas por todo ap.  Mas isso não é problema, afinal, um longo e feliz dia estava nos esperando….

Essa carona que meu pai deu pro Jé o pro Fabricio caiu do céu, mas não pra eles….. foi pra mim. É que meu pai não ia cobrar nada pela carona, mas como eu sou rápido já dei um jeito de negociar a camiseta que eu tinha que pagar pro Jé e 2 CD’s que o Fabricio gravou pela carona. Após cálculos sentados numa mesa de bar apertamo-nos as mãos mutuamente e fechamos o negócio…. todo mundo saiu ganhando… é incrível a capacidade que temos de fazer isso.

Chegando em Capão fomos conhecer o lugar onde pararíamos. Era uma casa de uma associação que a mãe do Jé tinha conseguido pra nós. Mas foi botar o pé na casa já surgiu um vizinho botando a boca que se houvesse barulho e tal ele já ia botar todo mundo pra fora e tal. O cara tinha um certo poder sobre as casas ali, e como nos auto-conhecemos, paramos e pensamos: “É… aqui a gente não vai poder ficar”.

Fui desesperadamente falar com minha mãe pra ver se nós ia poder dormir lá em casa.

- Quantos? - ela perguntou>
- 9 - eu respondi
 - De vez em quando tu tem “umas idéias” na cabeça - meu pai se intrometeu.
 
 

Vimos que não ia ter jeito, então resolvemos dividir a galera. Como lá em casa não tinha problema com barulho, resolveram botar os pior lá. Quando dei por mim tava eu, o Fabricio e o Marcelo arrumando as malas pra ir pra minha casa.

Malas já nos devidos lugares, a colonada se enfiou nos "shorts" e se mandou pra praia. O Fabricio só queria saber de pegar jacaré. Curtimos uma aeróbica na beira da praia onde nos apaixonamos umas 20 vezes. Tomamos nosso fritasso no sol e fomos pra casa. Nisso já aparecem a Jeanie, Gaúcho, Gauchinho, Bueno e Júlia... é pessoal, o bloco estava quase completo. De noite fomos pra rodoviária esperar a terceira remessa do bloco que estava por chegar: Marcelo e Dani Bananinha…. a olinho da noite. O ônibus era pra chegar meia noite. Sentamos num bar da rodoviária e começamos a beber, mas não sei por que cargas da água o ônibus apareceu só 1 e meia da manhã.  Nesse meio tempo acabamos com o estoque de cerveja dum bar e fomos pra outro.

Na rodoviária em Capão da Canoa esperando a terceira remessa do bloco.
A polícia, ao fundo, já começa a se reforçar.

Finalmente Marcelo e Dani aparecem. A viajem foi longa, 5 horas de bus, e eles estavam exaustos. Exaustos vírgula, pois o Marcelo estava bem acesso até. Parece que em uma das paradas que o ônibus vez ele encontrou uns caras parecidos com ele e bom… quem conhece o Marcelo sabe o que deve ter acontecido….

Pronto…. agora não tinha mais volta, a galera tinha se encontrado e já sabia como tudo ia acabar. Para completar o time só faltava a Dani Praia, que ia vim só no próximo dia.

Juntamos as coisas e fomos prum bar no centro de Capão e continuamos a tomar nossa cervejinha. Não sei porque alguém foi ler no cardápio CAIPIRA 700 ML – R$ 4,00. Foi literalmente o fim. Eu, bocó, ainda pedi pro garçom fazer forte… bem forte.

Primeira noite num Bar no centro de Capão....  reparem o copo na mão do Fabricio.
Caipira, 700 ml.... e o nível só baixando...

Foi aí que as coisas estranhas começaram a acontecer.  O Fabricio, que até então não bebia álcool, pegou gosto pela coisa e simplesmente não largava mais o copo. Sobrou pra Dani Bananinha coitada. Como ela era a única mulher solteira do grupo naquela noite, a galera tava desesperada. Porém não tivemos muita chance de trova-la…. o Fabrício, totalmente alcolizado, se adonou dela:  “EU CASO CONTIGO, EU CASO CONTIGO” gritava ele no canteiro central da avenida beira mar.

Fabricio no canteiro central da Avenida Beira Mar....  ou foi a lua ou foi o álcool,
mas que alguma coisa iluminou seus pensamentos iluminou....
Enquanto isso, pela cara de Gaúcho e Jeanie alguma coisa, e grande, aconteceu....

Ninguém faz idéia de quanto tempo ficamos ali naquele canteiro, simplesmente perdemos a noção de tudo. Mas lá pelas tantas inventamos de ir pra Atlântida. A galera entrou no carro e fomos até lá pela beira do mar, o que depois acabou virando mania. A Dani simplesmente não falava nada, tava totalmente de cara. O Marcelo também não falava absolutamente nada por incrível que pareça.  Eu e o Jé também não falava nada……   Enquanto isso “EU NÃO TÔ BÊBADO, POSSO ASSINAR UM CONTRATO, POSSO ASSINAR UM CONTRATO” exclamava euforicamente Fabricio.  Sim, é verdade, por incrível que pareça os bebuns de carteirinha do bloco não tinham nem chance de abrir a boca…..  ou melhor, estava todo mundo de boca aberta apavorados com o Fabricio que não calava a boca se quer um segundo.
 

Lá pelas tantas, criança como sou, resolvi começar a brincar com o carro na beira do mar. Comecei a dar voltas pra tudo que é lado, voava areia pra tudo….  só que tinha uma galera de vira-latas ali que gostaram da brincadeira…. começaram a pular em roda do carro felizes com toda aquela fulia que eu tava fazendo. E eu também achei legal, comecei a buzinar pra eles e jogar mais areia, e mais… e a alegria tomou conta de mim e dos cachorros e o resto do pessoal tudo de cara comigo gritavam “Pára Caco… Caco pára!!”  Então parei e começamos a ir embora. Minha surpresa foi quando 2 quilômetros depois olhei pro lado e os cachorros ainda estavam nos seguindo, já exaustos com a língua pra fora…. E eles tavam decididos, iriam comigo pra onde eu fosse. Sim, eu havia me tornado um rei pra eles.

O sol começou a raiar e estava na hora de ir pra casa. Como o Júlio, a Nusa e o Jairo que não faziam parte do bloco mas iam parar na casa do Jé ainda não haviam chegado, dormimos todos na casa do Jé. Entre nós ninguém comentou isso…. mas é lógico que no fundo todo mundo tinha esperança de dormir no mesmo quarto da Dani. Surpresa nossa ao ouvir “Boa Noite” e “Buuum”.  Sim, Dani Bananinha mau havia entrado na casa já deu boa noite e grudou a porta. Ela devia tá com muito medo de nós. Passou a chave e só abriu na hora de acordar…. enquanto isso, no quarto ao lado, três cueca se amontoando.

Destaque da noite foi o Jé com seu pijama da PUC. Parece que um dia ele foi num acampamento e todo mundo tinha o pijama da PUC, daí ele chegou em casa chorando e disse: "Mãe, todos meus amigos tem o pijama da PUC, só eu não", e desde aquele dia toda a noite ele dorme com seu pijama da PUC.

A história até aqui foi contada em uma certa ordem cronológica…. A partir daqui não sei mais o que aconteceu antes, depois…. e também não me lembro de tudo que aconteceu. (não venham com piadinhas)….. só sei que coisas estranhas aconteceram.

Um belo dia, eu estava bem tranqüilo dormindo, isso já em minha casa, uma casa de família onde a moral, o respeito e a honestidade reinam. Eram umas 3 da tarde quando acordo com um

“TUNZ TUNZ TUNZ”.

Pensei: “Que som paulada”

e o TUNZ TUNZ TUNZ continuava muito alto….

“Pera aí… isso é aqui em casa” pensei de novo.

Olhei para o lado e Marcelo e Fabricio já não estavam no quarto. Me levantei da cama e fui dar uma averiguada…. abro a porta do quarto e me deparo com pessoas totalmente desconhecidas e jamais vistas carregando cerveja pra dentro de casa.  Eram uns 4 caras que simplesmente não paravam de carregar cerveja….   “Ganhei na loteria” foi meu primeiro pensamento ainda parado na porta do quarto, vendo a cena e esfregando os olhos que mau conseguiam se abrir desacostumados com a claridade do dia.

- “Onde é o Freezer??” -  um deles me pergunta - e eu ainda não entendendo só aponto pra cozinha. Daí comecei a raciocinar melhor: “Báh….Esses cara se enganaram de casa”.

Caminhei até a área e pra minha felicidade encontro o Marcelo e o Fabricio com os olhos desse tamanho apavorados com a cena que viam. Ninguém tava entendendo nada. Eu só pensava… “É hoje”

Depois de encher nosso freezer de cerveja eles começaram a entrar no carro deles pra largar fora. Eu realmente não tava entendendo aquilo. Só depois de muito tempo fiquei sabendo que eram uns amigos que minha irmã tinha conhecido na praia e que ia sair festa de noite lá em casa.

Festa??? pssssssss  ..... não vou comentar nada .... apenas vejam algumas cenas....

O importante é ser feliz.
Enquanto Marcelo repara os olhos de Gaúcho e carinhosamente lhe faz um carinho atrás da orelha, Gaúcho repara outra coisa e pensa: "Humm, será??"

 
Esses dois tão sempre numa função...
Que dança é essa? Será Ramones?

Lá no fundo, Gauchinho demonstrando o amor a camiseta.

Ou nasceu mais pernas no Caco ou existe mais alguém nesta foto.

Sim, existe. É Jé que tentou roubar a cadeira de Caco apenas para relembrar a infância e dizer "Foi pro ar perdeu o lugar". Mas acabou se dando mau... roubar cadeira de bêbado não é tarefa fácil....
 


Apenas uma coisa a dizer....
O SOL BRILHA PARA TODOS!!!
Na festa que teve dois ambiente, esse foi o melhor, embalado por Ramones, Ramones e Ramones.... e pra quebrar... Forró.  É isso aí.... e a Chuva que caia devagar....
Para os que só ouviram as histórias que contamos, não acreditam que o Sem Expressão tenha tomado um porre.

Ele também jura não estar bêbado.
Ao ser questionado sobre o assunto ele responde: "Estou só um pouco tonto"

Será?

Vamos analizar a foto:
1) Está saíndo do banheiro
2) Vejam a camiseta do indivíduo ali parado......  está babada
4) A mão ainda não se acostumou com a idéia de não estar segurando um copo
5) O olhar. Os olhos estão parados e olhando para o nada
5) Reparem a lata do coitado, tá mau.... cara de quem recém deu uma bufada...

Pois é... tirem suas próprias conclusões.

Querem saber o fim da festa??


POLÍCIA

Porém fatos estranhos também aconteceram em frente ao Ibiza. Imaginem a cena:

Cena 1) Avenida em Frente ao Ibiza e The Front, cerca de 60 mil pessoas, e me aparece um Monza buzinando com um cara pelado com a bunda pra fora da janela dando tapas na nádega

Cena 2) Mesmo local, e simplesmente me aparece um cara dançando de cueca.... sim, apenas de cueca...

É.... tem gente que consegue se superar....


Jé, Fabricio, Marcelo, Gaúcho e Caco em frente ao Ibiza.
Gaúcho novamente sentindo algo. Que coisa não?

O pior é que outro dia, mesmo local, botei pilha no Marcelo pra ele colocar a bunda pra fora do carro.... bom, não preciso nem dizer se ele fez ou não né? hehehe  Depois nós tava pensando o que nós ia explicar pra polícia se ela nos pegasse. "Deu vontade, desculpa... eu juro que nunca mais vou fazer isso" hehehehe

Outro momento marcante para aqueles que tavam no carro foi quando fomos levar a Jeanie, o Gaúcho, e o Gauchinho pra casa.  Cuspe no vidro... ramones... surfing board... volume 30... resultado: ouvidos zunindo!! E a volta... psss... Eu e Marcelo voltando da Praia do Barco até Atlântida, cerca de 15 km, pela beira do mar escutando The Doors e umas baladas do Ramones. Lá pelas tantas resolvi desligar as luzes do carro e deixar-me guiar apenas pela luz da lua.  A regra o Marcelo que fez: "Caco, tu tenque passar por baixo de todas as casinhas dos salva vidas" hehehe  A praia estava deserta e lá pelas tantas vimos alguns caras de cueca correndo. É incrível como o pessoal gosta de cueca na praia. Só que nós estávamos achando tudo legal, não sabíamos do perigo que estávamos correndo… e o pior aconteceu.

Sim, o pior aconteceu.... lá pelas tantas vimos vultos na praia. Liguei as luzes pra conferir. Eram umas 10 pessoas. Então desliguei as luzes novamente e fui buzinando contra elas só pra deixar todo mundo em pânico, e realmente deu gente correndo pra tudo que é lado... mas, mas.... uma e apenas uma senhora de idade ficou imóvel em seu lugar. Quando cheguei mais perto liguei as luzes apenas para ter certeza que não tinha ficado ninguém no caminho... e aquela mulher ficou imóvel, fazendo-me desviar.... e para nossa surpressa, era um bando de macumbeiras...  e desde então, coincidência ou não, eu e o Marcelo nunca mais pegamos mulheres. Só pode ser macumba hehehe

Bom.... também não posso ficar aqui contando toda a história da praia...  até porque o texto já está bem longo. Então vamos deixar pra vocês algumas imagens que marcaram....


Uma das idas para o Ibiza....  de busão....
Vejam a boca de Jeanie. Parece que está dizendo algo como "Uau!! The potato is hot"
Gauchinho pelo jeito não aprovou a pinga
Gaúcho, no centro da foto, quer pinga
Fabrício, de preto, está sob efeito da pinga
e Jé, na janela do ônibus, ........bom, Jé está vendo Gnomos...


E lá na frente... a galera se reencontra...
Puxa vida. Gaúcho novamente está sentindo algo.
Mas o mais incrível é o jeito como Jé inclina o corpo para a esquerda. Parece uma tábua caindo...


Não é embaixo da ponte mas poderia ser.
A parceria é tão grande que até as migalhas são divididas.

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