Cabana da Vov� Engr�cia Cantigas de Umbanda Caboclos |
||||||||||||||||||||||||||||
Xang� Oxum Ogum Iemanj� Ox�sse Ian�� Crian�a Nan� Oxal� Pretos Velhos Ex� | ||||||||||||||||||||||||||||
A Cantiga de Umbanda � uma das formas de ora��o que n�s herdamos dos negros escravos que no passado trouxeram da �frica a sua cultura, que posteriormente teve somada as tradi��es dos �ndios nativos mais o cincretismo com a religi�o Cat�lica, imposta pelo regime de governo da �poca, e com expans�o pelo interior do brasil atrav�s dos quilombos, e as divis�es em na��es, muito se perdeu dessas cantigas, pois a forma de transmiss�o oral era � �nica adotada pelo povo antigo, n�s da Cabana da Vov� Engr�cia estamos desenvolvendo um projeto para podermos catalogar �s cantigas conhecidas, de forma que no futuro possamos ter uma referencia a este respeito. | ||||||||||||||||||||||||||||
Salve o caboclo Cury!!! Ok� Caboclo!!! Ele � Ox�sse na mata, Ele � Caboclo no mar, Tem licen�a de Aruanda Para sua terra firmar, Tem licen�a de Aruanda Para seus filhos ajudar Quando ele andou, Andou no mundo, trabalhou sempre para ajudar, Hoje ele chega em seu terreiro, Trazendo for�as para trabalhar, Quem quer saber, Saber seu nome, Ele se chama Caboclo Cury Salvando a gira e todos os guias, Pai Oxal� e a Virgem Maria. Nasceu na boca da mata, Na cachoeira Oxum lhe criou, foi batizado no rio dos Caciques E o seu nome � Caboclo Cury Ele � pescador, na �gua e na areia, M�e Oxum lhe criou, Com ordem da M�e sereia, Vveio da cachoeira, para nos ajudar, � com ordem de Oxum, Que ele veio sarav�; Sarav� Pai Cury � � ! Sarav� Pai Cury � a ! Sarava Pai Cury na f� de Zamb� e Pai Oxal� ! Na sua aldeia, Na tribu dos Guaranis, Onde Canta M�e Jacy, Na cidade da Jurema, Meu Pai Cury Seu atabaque est� chamando, Ele vem l� de Aruanda, Trabalhar para os seus filhos. Caboclo Cury da banda de Ouro! Caboclo Cury da banda Maior; Arranca Toco na Banda, Trabalha sem d�, Eu quero ver, Nas matas de Ox�sse, Os Caboclos que tem dend�! Olhei pno c�u, Vi uma estrela correr, E na Pedreira uma pedra rolar, E meus Caboclos dan�ando l� na areia, Quando a Sereia come�ou a cantarolar; E no seu canto ela sempre dizia, Que s� queria ter asas pra voar; Para ir ao c�u Buscar a estrela que brilha, Par Pai Cury enfeitar o seu Gong�! No centro da mata virgem, Pai Cury plantou raiz e nasceu flor! No centro da mata virgem, Pai Cury plantou raiz e nasceu flor! Quando ele vem, L� de Aruanda, Mas ele vem com ordem de Oxal�! Sua miss�o � muito grande, � espalhar a caridade, E aos seus filhos ajudar Sarav� meu pai Xang�! Sarav� Mam�e Oxum! Sarav� meu pai Cury, Que ele � nosso Rei, E � dono desse jacut�. Hoje � dia de festa, No terreiro de meu Pai, Sarav� meu Pai Cury, Que ele � chefe de Gong�, Embala eu! Embala eu bab�, embala eu, Embala eu bab�, embala eu, Deus lhe salve Casa Santa, Onde deus fez a morada, Onde mora o C�lice Bento E a h�stia consagrada Embala eu, Embala eu bab� embala eu, Embala eu bab� embala eu! Est� iluminada a nossa banda, Est� cheio de flores o nosso Gong�, Meu Pai Cury ele sabe o que fa�o, Meu Pai Cury ilumina os caminhos Por onde eu passo! Ele � um velho guereiro, Que veio para trabalhar, Pede a for�a de Zamb�, Pra seus filhos ajudar, Seu nome � Caboclo Cury, � o chefe deste Gong�, Sarav� todos os caboclos Na f� de Pai Oxal�! |
||||||||||||||||||||||||||||
Por favor aguarde ainda em constru��o | ||||||||||||||||||||||||||||
Imagem do Caboclo Cury | ||||||||||||||||||||||||||||
Caboclo Demandeiro Tremeu a terra E o mato boliu, Cobra piou filho olhou mais n�o viu, � Demandeiro que na gira chegou E seu ponto firmou, Quando a lua saiu! Demandeiro � Caboclo de pena e Vem na umbanda sarav� o End�! � arer�, � Arer�, ----------------- Caboclo Iber� Caboclo da pisada ligeira, Caboclo ele � cassut�, Na gira de Umbanda quando ele chega Seu nome eu sei dizer, Salve quem chegou foi o caboclo Iber�! --------------- Caboclo Cobra Coral Foi na macaia que um dia eu vi Uma cobra a passar por mim, Minha vida ent�o mudou, Voltei na macaia para ver a cor, Daquela cobra que me encantou, Ela era Coral! Ent�o gritei meu caboclo, Eu gritei Ok�! como uma flecha ele me apareceu, Seus olhos s�o duas estrelas sempre a me guiar, O seu cocar � a coroa de um rei, Cobra Coral! ---------------- Caboclo Rompe Mato Alquem me disse, que meu Pai � querreiro, Indio Valente da tribo de Olorum, Seu Rompe Mato que � o rei dos Capangueiros, Andava a p�, l� na Jurema ele � Ogum! --------------- Rompe Mato e Aranca Toco Na sua aldeia, Eles s�o dois Caboclos, Seu Rompe Mato e seu Aranca Toco, Na sua aldeia, l� na Jurema, N�o se faz nada sem a ordem suprema! --------------- Cabocla Jupyra Jupyra quando vem das matas, Ela traz na cinta uma cobra coral, Mais ela �, ela � ela �, A menina dos olhos do Cacique Aimor� ---------------- Caboclo Folha verde Relampejou, A lua se escondeu, A mata virgem escureceu, Eu chamei meu Pai, Deu um clar�o Ele apareceu, Ele � Seu folha verde, Ele � ca�ador, Ele � meu guardi�o, � meu protetor! Ele � seu Folha Verde, Ele � quem manda, Aqui nesta terra Pra vencer demanda! --------------- Caboclo Pedra Preta Eu viraiar o dia, Eu vi uma estrela brilhar, Eu vi, Pai Xang� l� na pedreira, Iemanj�, l� na areia, E Pedra Preta no gong�, eu vi! ---------------- Caboclo Flecheiro Voc�s est�o vendo aquele caboclo, Que esta em p� Em cima daquele lajedo, Olhando o tempo para n�o chover, Pedindo a lua pra sair mais cedo Ok� Caboclo Flecheiro! Ok� Caboclo Flecheiro! ---------------- Caboclo Tr�s Estrelas Eu Procurei na terra, Eu procurei no mar, Uma luz divina, Que brilhasse tanto Como brilha a estrela, De seu Tr�s Estrelas, L� no jurem�! --------------- Caboclo Sete Flechas Espia, O que corre no c�u, E veja, Onde � que vai parar, Mais ele �, sete flechas das matas, Ele � Rei ca�ador de Orub� |
||||||||||||||||||||||||||||
P�gina Inicial | ||||||||||||||||||||||||||||