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Proclamada a República, instituiu-se
imediatamente um governo provisório, chefiado pelo
marechal Deodoro da Fonseca. O governo provisório,
formada na noite de 15 de novembro de 1889, deveria
dirigir o país até que fosse elaborada uma nova
constituição.
Compunham o primeiro Ministério da República
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Aristides Lobo, ministro do
Interior;
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Campos Sales, ministro da Justiça;
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Rui Barbosa, ministro da Fazenda;
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Quintino Bocaiúva, ministro das
Relações Exteriores;
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Demétrio Ribeiro, ministro da
Agricultura, Comércio e obras Públicas;
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Benjamin Constant, ministro da
Guerra;
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Eduardo Wandenkolk, ministro da
Marinha.
As principais medidas estabelecidas
por esse governo foram:
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banimento da família imperial, que
deixou o Brasil na madrugada do dia 17 de novembro;
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escolha do regime federativo
republicano de governo;
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transformação das antigas províncias
em Estados;
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subordinação das Forças Armadas
ao novo governo;
-
determinação de que o Rio de
Janeiro seria provisoriamente a sede do governo
federal;
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abolição da vitaliciedade
senatorial;
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extinção do Conselho de Estado;
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dissolução da Câmara dos
Deputados e do Senado;
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reconhecimento dos compromissos
assumidos pelo governo imperial;
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criação da bandeira republicana;
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a grande naturalização, ou seja, a
cidadania brasileira para todos os estrangeiros
residentes no Brasil, que assim desejassem;
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convocação de uma Assembléia
Constituinte, para elaborar uma nova Constituição;
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separação entre a Igreja e o
Estado e instituição do casamento civil;
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reforma do Código Penal.
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