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Princípio
ativo
O
nome LSD, ou LSD-25, é uma abreviatura de dietilamina do ácido
lisérgico. Apenas algumas frações de
grama são necessárias para acarretar efeitos no ser humano;
0.05mg podem causar até 12 horas de alucinações.
O
LSD é consumido normalmente por via oral. O droga se
apresenta em cartelas subdivididas em "pontos", que
é, efetivamente, onde está o princípio ativo. Para se
obter os efeitos da droga, esse "ponto" é ingerido
pelo consumidor, ou simplesmente deixado embaixo da língua.
Além de poder ser ingerido, o LSD pode ser também fumado,
apesar dessa forma de consumo ser pouco comum.
Principais
efeitos
O LSD é um alucinógeno e, portanto, produz distorções
no funcionamento do cérebro. Os efeitos variam de acordo com
o organismo que está ingerindo a droga e de acordo com a
ambiente em que ela está sendo consumida. O usuário pode
sentir euforia e excitação ou pânico e ilusões
assustadoras.
A
droga dá uma sensação de que tudo ao redor do usuário está
sendo distorcido. As formas, cheiros, cores e situações,
para a pessoa que está sob o efeito da droga, se alteram,
criando ilusões e delírios, como paredes que escorrem,
cores que podem ser ouvidas e mania de grandeza ou perseguição.
Além disso, uma pessoa sob o efeito do LSD perde o juízo da
realidade e com isso a capacidade de avaliar corretamente um
situação qualquer, por mais simples que possa ser.
Por
perder a noção da realidade, o usuário de LSD pode se
julgar capaz de fazer coisas impossíveis como andar sobre as
águas, produzir fogo ou mesmo voar. O LSD também causa um
fenômeno chamado de "flashback": o usuário,
semanas ou meses sem consumir a droga, começa a sentir os
efeitos da droga, como se tivesse acabado de consumí-la. Os
flashbacks podem acontecer a qualquer momento.
No
corpo, os efeitos do LSD são relativamente leves, aceleração
de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do
suor. Casos mais graves como convulsões podem ocorrer apesar
de serem muito raros. O maior perigo do consumo de LSD não
é, mesmo em doses mais fortes, de intoxicação física, mas
suas conseqüências psíquicas.
Histórico
O
LSD é uma droga relativamente nova. As primeiras notícias
de uso vêm do final da década de 30 e início dos anos 40.
Inicialmente, como a maioria das drogas, foi utilizada para
fins medicinais, no tratamento de doenças psiquiátricas
como a esquizofrenia, mas se mostrou ineficiente e caiu em
desuso medicinal.
Nos anos 60, teve uma explosão de consumo. Os consumidores
buscavam, com a droga, "novas formas de expandir a
mente" ou "aumentar o estado de consciência".
Hoje, no Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece
nenhum uso para a droga e proíbe seu uso, produção e comércio
no país.
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