Princípio
ativo
A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez
é uma variação do ópio, obtido de uma planta
denominada Papoula. A designação química da heroína é
diacetilmorfina.
A
heroína se apresenta no estado sólido. Para ser
consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de
uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica
pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser
diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou
inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.
Efeitos
A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se
tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a
heroína causa rapidamente dependência química e psíquica.
Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso
central.
Logo
após injetar a droga, o usuário fica em um estado
sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido
como "cabeceio" ou "cabecear". As
pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações
são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra
em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e
maiores doses para conseguir repetir o efeito.
Fisicamente,
o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações
como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas
cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida
por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos
tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar
uma veia que ainda esteja em condições adequadas para
poder injetar uma nova dose.
O
corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias
vitais como a endorfina ou passando a produzir outras
substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em
excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração.
O corpo perde também a capacidade de controlar sua
temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o
intestino ficam completamente descontrolados causando
constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.
Histórico
Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde
deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela
época, os sumérios costumavam a utilizá-la para
combater algumas doenças como a insônia e constipação
intestinal.
No
século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma
substância que foi chamada de morfina. O uso da morfina
foi amplamente difundido na medicina do século XIX
devido, principalmente, a suas propriedades analgésicas e
antidiarréicas.
Da
morfina, logo foram sintetizadas várias derivações como
diamorfina, codeína, codetilina, heroína, metopon. A
heroína é a mais conhecida delas. Na década de 20 foi
constatado que a heroína causava dependência química e
psíquica, por isso foi proibida sua produção e comércio
no mundo todo.
A
heroína voltou a se expandir pelo mundo depois da II
Guerra Mundial e hoje é produzida no mercado negro
principalmente no Sudeste Asiático e na Europa.
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