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O
uso do cogumelo ficou famoso no México; seu nome científico
é Psylocybe mexicana e dele se extrai uma substância
de poderosa ação alucinógena, a psilocibina. No Brasil,
ocorrem pelo menos duas espécies de cogumelos alucinógenos:
o Psylocibe cubensis e outro do gênero Paneoulus.
Os efeitos das substâncias alucinógenas são muito variáveis
e dependem de várias condições, como a sensibilidade e
personalidade do indivíduo, expectativa que a pessoa tem
sobre os efeitos, ambiente, presença de outras pessoas,
etc., podendo ocorrer sensações agradáveis (boa viagem) ou
sensações desagradáveis (má viagem). Além dos efeitos
mentais, pode aparecer dilatação das pupilas, suor
excessivo, taquicardia e náuseas.
Embora praticamente não ocorra desenvolvimento de tolerância
e não induzam a dependência, um dos problemas preocupantes
com o uso de alucinógenos é a possibilidade, felizmente
rara, da pessoa ser tomada por delírio persecutório, delírio
de grandeza ou acesso de pânico e, em virtude disto, tomar
atitudes prejudiciais a si e aos outros.
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