Triplo X Ameaça Viral

Capítulo 4 - Vamos pegar esses desgraçados!


22:05

Andrew, Daphine, Claudia e James estavam passando pelo corredor amarelo, enquanto conversavam.

Daphine: Eu juro, era enorme.

Andrew: Os filhotes pareciam aranhas normais adultas e mesmo sendo filhotes eram enormes, quase do tamanho da minha mão.

Daphine: E havia um corpo cheio de teias no canto, que os filhotes usavam pra se alimentar.

James: Meu Deus, o que mais falta? Homenzinhos verdes?

Claudia: É melhor nem fala nisso, vai que aparece.

Todos se calaram até ouvirem batidas no metal. Eram batidas contínuas. Como uma porta de metal sendo agredida, ou tiros, era difícil perceber o que era.

Claudia: Talvez Gibbons tenha encontrado alguns moradores.

Daphine: Não temos como chegar lá ainda, vamos pelo nosso caminho.

Quando passaram a porta dupla, o barulho de batidas no metal se intensificava, vinha realmente da porta de metal onde Claudia conseguiu um pouco de sinal com Shaves.

James: O que ta acontecendo ali?

Andrew: Acho que prefiro não saber, mas talvez seja melhor acabar com eles agora.

James: Concordo, talvez já estejam mais fortes, vamos destruí-los antes que fiquem piores.

Claudia: E quem vai lá abrir a porta pra eles?

Mais uma vez ficaram em silêncio, mas a resposta veio logo que se ouviu o estouro da porta, ela havia sido arremessada contra a parede, e as criaturas vinham vindo pelo pequeno corredor, escondido aonde eles não tinham visão, mas estavam prontos para qualquer coisa que aparecesse ali, ouviram passos diferentes dos que já tinham ouvido, e um berro estridente. Não conseguiam pensar em falar, estavam com muito medo. De repente, algo verde e grande pulou rasgando o ar, todos ficaram pasmos com o que viam, eles não conseguiram parar de olhar aquela coisa que tinha um corpo de réptil, até Daphine abrir a porta atrás deles, e todos voltarem pela porta dupla de onde vieram, correram para a porta mais próxima, onde havia uma sala quadrada, fechando as portas atrás deles, até chegarem numa pequena sala de estar com uma shotgun na parede, com a porta aberta, todos miravam para a porta do cubículo por onde passaram antes de chegar a sala. Logo vieram as batidas, e não muito depois a porta se abriu e eles começaram a entrar, com muito medo eles atiraram freneticamente enquanto mais adentravam a sala, seis no total, quando a última se fechou, a porta se fechou quase que por mágica. Eles atiraram, isso os fazia recuar, mas não faziam efeitos, precisavam de algo mais potente que suas metralhadoras, sacaram as Shotguns, Daphine percebeu que a sua não estava no lugar onde deveria estar, resolveu checar a que estava na parede, foi correndo, ela estava carregada, quando pegou algo começou a fazer barulho, eles olharam para cima e viram o teto descer, e olharam para Daphine que retribuiu o olhar de quem não estava entendendo nada, Andrew se apressou em fechar a porta, foram 2 minutos até começarem os gritos de agonia das criaturas, e mais alguns até todo o barulho cessar, eles abriram a porta e só viram o branco, sem saber o que fazerem, Daphine colocou a arma de volta no lugar e o teto voltou a subir, deixando-os ver poças de sangue, o chão cedendo para baixo, quebrado, as 6 criaturas enterradas no solo, com sangue em toda a sua volta, a cena era horrível, mas pelo menos estavam vivos, voltaram correndo para o seu caminho e subiram as escadas, encontraram Gibbons saindo de uma porta quase ao lado da escada.

Gibbons: Divertiram-se bastante?

Daphine: Você não faz idéia de como.

Claudia: E você achou algo?

Gibbons: Um aquário enorme e 2 camas que não serão muito úteis, já que provavelmente não vamos conseguir dormir aqui.

Andrew: E então por onde vamos?

James: Acho que tem uma curva ali, podemos checar não é?

Gibbons: Aquele é provavelmente o único lugar ainda não explorado nessa mansão.

Eles seguiram pelo corredor, entraram pela porta e só acharam uma lareira e uma porta vermelha, por onde atravessaram e encontraram uma sala enorme com um piano e mais uma lareira.

James: Esse pessoal devia passa um frio danado, tem lareira pra tudo quanto é canto.

Gibbons: Bom, acho q esse era o último lugar acessível dessa casa, então, não temos para onde ir, pelo menos podemos usar essa sala pra descansar.

Claudia: Ou para sair daqui.

Todos olharam para elas curiosos, ela estava sentada no banquinho do piano, enquanto olhava para dentro da lareira.

Daphine: Mas pra onde esse túnel vai leva a gente?

Gibbons: Só a um meio de descobrir, mas primeiro vamos almoçar, espero que todos tenham trazido seus suprimentos.

Eles comeram, e descansaram por aproximadamente meia hora, e logo se preparavam para prosseguir pelo caminho.

23:00

Gibbons: Muito bem, vamos indo.

Todos concordaram, eles entraram, viraram à direita, seguiram reto um pouco e logo havia uma bifurcação, eles podiam seguir reto ou virar à esquerda, optaram por ir reto, e chegaram num lugar que parecia um estábulo, mas não tinham nem sinais de que algum dia houve um animal ali, eles checaram o local e não havia absolutamente nada, a não ser um pedaço de madeira com formato em hexágono em cima de um barril, Claudia se lembrou do formato que havia no painel ao lado da porta depois da porta de metal por onde vieram os monstros verdes. Gibbons também se lembrou de uma peça que viu naquele mesmo formato, só que estava na sala das estátuas. Ambos decidiram que era melhor não falar nada, afinal para Claudia não fazia sentido uma peça de madeira abrir uma porta e para Gibbons aquilo não era importante. Voltaram pelo túnel e foram pelo caminho antes rejeitado, o caminho era mais difícil, tiveram que descer uma parte, provavelmente desceram abaixo do nível do primeiro andar da mansão. Gibbons se lembrou do lembrete que havia lido, mas não deu importância, seguiram reto e logo viraram mais uma vez à esquerda onde finalmente viram um lugar onde pudessem andar normalmente sem se agachar. Era um túnel, e provavelmente estava abaixo do nível do solo, eles perceberam que no local por onde eles chegaram, o chão era partido ao meio e ia pelo teto, como se fosse uma peça que pudesse ser girada, a teoria se comprovou quando viram um encaixe para uma manivela, por sorte o único buraco da peça estava na direção por onde vieram. Eles prosseguiram, passaram por uma máquina de escrever, já não entendendo o motivo de haverem tantas espalhadas, provavelmente alguém ali precisava fazer relatórios a cada minuto. Logo se depararam com uma escada e uma porta, optaram pela escada e logo estavam em um pátio com 2 elevadores, mas ambos estavam no andar superior, dali conseguiam ver a mansão. Havia um portão ali perto por onde optaram ir, passaram por um corredor e entraram numa porta, estavam dentro de uma casa de madeira. Tinha uma pequena estátua de um condor e 4 portas para se vasculhar, uma delas era vermelha e dupla, estava trancada, as outras estavam abertas, 2 eram quartos, eles vasculharam ambos sem muito sucesso e então foram para a outra porta, lá dentro havia mais 2 portas, ficavam imaginando se aquele lugar era tão imenso quanto a mansão. Eles acharam mais um quarto e um corredor com 3 portas, eles resolveram se dividir, Gibbons ia checar o quarto no corredor, dentro da sala, Andrew vasculharia a porta dupla e James iria pela porta simples, Daphine e Claudia ficaram tentando descobrir o código para a porta que estava oposta às outras duas. Gibbons vasculhava cada canto do quarto e encontrou 1 zumbi no banheiro e um papel na cômoda, o papel dizia:

Ordens

Após você pegar o material que está na sala onde a Planta 42 criou raízes, leve o material até o Laboratório atravessando a passagem subterrânea, certifique-se de colocar os armários na frente da passagem de um modo que ninguém desconfie de nada. Encha o lugar com água de modo que pareça um acidente para todos os cientistas que tem permissão de ir até lá. O aquário no centro do local é perfeito para o trabalho, primeiro deixe os materiais no seu quarto para não correr o risco de molhar depois faça várias rachaduras, o Neptuno quando ver que a água esta descendo possivelmente vai tentar quebrar o vidro e ficará nadando no local, o que é melhor ainda, já que daí ninguém terá coragem de ir até lá. Com os materiais já no laboratório, leve até o necrotério e injete o vírus nos corpos, vá até a sala do T-002 lá você encontrará um computador que pode captar e enviar sinais de rádio e chame um helicóptero da minha equipe, mas muito cuidado para não soltar o espécime, então, vá até o Heliporto e espere até o meu piloto chegar, e saia, não tem como ter erro, faça exatamente como eu disse e tudo vai dar certo, e a Umbrella finalmente vai ver o que acontece com quem mexe comigo. Confio em você mais do que em mim mesmo, acredito que não haverá falhas. Se possível, também inicie o processo para libertar "Ela", como você já me disse, esse processo é demorado, então se você achar que da tempo de você fugir antes dela ficar livre, a solte para que não haja nenhum cientista sobrevivente. Boa sorte, amanhã estaremos em meu apartamento brindando a vitória acompanhados de belas moças.

Gibbons: Muito esperto, não citou nenhuma vez o nome de qualquer um deles, o que será que é um T-002 ou planta 42, cada nome estranho, e esse Neptuno, parece até nome de um Chinês. E quem é "ela"?

Ele olhou para os armários, realmente não pareciam muito ameaçadores. Quer dizer... ainda eram armários, com prateleiras, mas escondiam alguma coisa, ele olhou para o teto e viu um defeito na continuação da parede. Pensou um pouco, e empurrou um dos armários até encostar na parede, e então conseguiu derrubar o outro no chão, o mesmo revelava uma escada.

Gibbons: Então, vamos ver as raízes da planta 42.

James também estava em um quarto, ali haviam vários livros, todos vermelhos com exeção de um que era branco, era a receita pra um tipo de formula, o nome era V-Jolt, mas não fazia o menor sentido, falava sobre cores, foi tudo o que achou no quarto, além de um tubo de pasta de dente no banheiro.

James: Acho que não tem mais nada aqui. Vou ver se alguém precisa de ajuda.

Claudia e Daphine apertavam os botões freneticamente sem resultados, de repente todos os números ficarem acessos e a porta abrir, lá dentro tinha apenas uma pia, e um monte de substancias químicas, nada útil.

Andrew não conseguia abrir a porta, estava tentando de todas as maneiras, a pouco viu Daphine e Claudia conseguirem abrir a porta que deveriam vasculhar e ele ali plantado, ate que James apareceu.

Andrew: Cara você é minha salvação.

James: Só Deus salva, e eu sou enviado dele, pode dizer, qual o problema?

Andrew: Temos que arrombar essa coisinha aqui.

James: Bom, vamos nessa.

Eles se jogaram contra a porta varias vezes, ate que finalmente pegaram um bom embalo e arrombaram a porta entrando na sala junto com elas, assim que entraram estavam assustados, havia uma árvore imensa no centro, e ela se movia freneticamente, ela era enorme, Andrew se lembrou da planta que viu no chafariz do primeiro andar ainda na mansão, que resolveu ignorar e saiu de perto. Eles ficaram admirando aquilo por alguns instantes até que um tentáculo veio até eles os prendeu e os jogou do outro lado da sala, eles ficaram no chão por alguns instantes, então se levantaram e correram para a porta, mas a planta colocou seu tentáculo no caminho e impediu que eles passassem, eles tinham que derrota-la, então pegaram suas metralhadoras e atiraram nos tentáculos da planta. Daphine e Claudia chegaram na sala nesse momento e viram os apuros dos colegas, e resolveram ajudar, pegaram suas armas e abriram fogo contra a planta.

Gibbons passou por um tanque com água, por onde conseguiu passar facilmente, com a ajuda de 3 caixas que estavam ali boiando. Chegou num lugar onde tudo era inundado, ele deixou todas as suas armas, levando apenas sua pistola e uma faca, ele atravessou uma porta e tinha água até o peito, ele correu ate chegar em uma porta, era uma sala com uma mesa, e tinha raízes enormes no lugar.

Gibbons: Achei você, pelo tamanho dessas raízes, você deve ser enorme hein, é melhor matar você aqui e agora, para evitar que você esteja bloqueando nosso caminho mais a frente, só preciso de um veneno, mas fique tranqüila, eu volto logo.

Ele saiu e deu de cara com três tubarões, sua primeira reação foi correr, eles estavam se aproximando, então ele começou a atirar, as balas acertaram os 2 menores, o cheiro de sangue atraiu o maior que ficou ali mesmo devorando os corpos dos antigos parceiros, entrou em outra porta onde tinha alguns painéis, e botões, ele apertou um botão vermelho que se destacava do outro e a água começou a descer.

Gibbons: Isso foi mais fácil do que eu imaginei.

Ele saiu da sala e foi vasculhar uma outra porta, onde achou varias armas, todas molhadas, alguns pentes de munição e algumas caixas com balas pra Shotgun, mas nada que precisasse no momento, a não ser pelo lança chamas intacto na prateleira mais alta. Ele pegou admirando a arma, ele voltou correndo até as raízes da planta e queimou ela com o lança chamas. Usou a mesma arma para liquidar de uma vez por todas com o tubarão.

Gibbons: Esse deveria ser o tal de Neptuno. Já são menos 2 da lista, só falta agora o T-002 e "Ela".

Andrew e os outros estavam tendo alguns problemas com a planta, ela parecia ver tudo, sempre que tentavam fugir da sala ela usava os tentáculos para puxa-los de volta. A luta estava cansativa, e já durava mais de 15 minutos, quando de repente ela entrou em chamas, do nada. Ela ficou roxa e seu sangue era totalmente roxo. Havia uma lareira ali perto, um dos tentáculos da planta chegou até a lareira e com o fogo que estava na planta, ela acendeu, a Planta praticamente evaporou. Eles se sentaram nas paredes, a porta estava aberta e logo ouviram Gibbons chegando.

Gibbons: Acharam mais alguma coisa além desse animo incrível de vocês?

James: Se você estivesse aqui a 10 minutos, assistiria a um espetáculo, uma planta gigante entrando em combustão espontânea, e do nada ela simplesmente some.

Gibbons: Acho que eu dei um empurrãozinho nessa combustão espontânea, mas deixa isso pra lá, eu encontrei uma carta, aqui são mencionados 4 criaturas, a Planta 42, acho que vocês já conheceram ela.

Daphine: O nome dela é bem criativo, posso adivinhar os outros? Passarinho 11, Cachorrinho 24 e Monstrinho Verde 88.

Gibbons: Passou perto mas não, os outros são: Neptuno, T-002 e "Ela"

James: "Ela" não tem um nome?

Gibbons: Acho que "ela" se chama "ela".

Andrew: Ta e você não espera matar cada um desses bichinhos, espera?

Gibbons: Pra falar a verdade sim, acho que esse tal de T-002 pode ser o nosso assassino.

Claudia: E o que o leva a crer que não pode ser os outros três? Bom, a planta não iria muito longe, mas os outros?

Gibbons: O Neptuno era um tubarão, só vive na água, eu mesmo me encarreguei de acabar com ele, quanto a "Ela" parece que eles não tinham controle sobre a coisa, na carta o remetente coloca ela como se fosse algo ruim para os funcionários. Então eles a mantinham presa. Quanto ao T-002, ele não fala nada sobre ele muito, é apenas uma teoria mas acho que é a única que temos caso ainda estejamos tentando achar um assassino. Não acredito que estes zumbis sejam nossos problemas, não vimos nenhum deles muito longe da mansão, o mais distante foi aquele que estava na clareira.

James: E quanto aos cães? Não podem ser eles?

Gibbons: Podem, mas temos que eliminar todas as possibilidades, principalmente quando estas possibilidades podem querer nos matar.

Todos refletiram um pouco e decidiram por fim.

James: Vamos acabar com isso de uma vez.

Claudia: Depois disso vou tirar longas férias.

Daphine: Concordo, depois disso não quero saber de trabalho por um bom tempo.

Gibbons: É assim que se fala, e você Andrew não tem nada pra te motivar?

Andrew: Quero sair daqui pra matar o desgraçado que inventou essa merda de vírus... e vingar o meu irmão.

Todos ficaram em silêncio por um instante.

Gibbons: Frank era?...

Andrew: Meu irmão mais velho, 2 anos de diferença. Fizemos o teste pra ASN juntos, passamos juntos, e prometemos lutar juntos até o final... Acho que ele não pode cumprir essa promessa.

Todos ficaram em silêncio, e tiveram seus pensamentos voltados uma última vez para Frank. Eles todos tinham acabado de se conhecer, a ASN mandava soldados que não tinham nenhuma relação entre si, para evitar que a morte de algum abalasse muito. Para evitar se separarem, Andrew e Frank fingiam ser completos estranhos nas missões que faziam juntos, e sempre as faziam bem. Andrew se levantou, uma última lagrima escorreu pelo seu rosto, ele tirou a shotgun de suas costas, engatilhou a próxima bala e com toda a determinação do mundo disse.

Andrew: Vamos pegar esses desgraçados!


Capítulo 5

Capítulo 3

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