Triplo X: Ameaça Viral

Capítulo 2 - A Mansão


21:15h

Gibbons apontou para trás da escada, todos estavam em silêncio agora, mais alguns gestos James e Daphine estavam indo ver o que estava acontecendo atrás da escada, com as mãos firmes na arma, James mira e vê dois caras vestidos iguais ao que viu na floresta, só que com algumas diferenças, mas não tinha tempo de ficar reparando nos detalhes do indivíduo, eles tinham acabado de matar uma mulher com a boca, pelo menos parecia morta, pois alguns segundos depois ela soltou outro grito.

Daphine: Soltem ela agora.

Os indivíduos pareciam não ter ouvido - Eu vou atirar se não largarem ela agora - novamente o pedido foi desconsiderado e um tiro de Shotgun ecoou pelo Hall de entrada da mansão, um dos agressores estava morto, mas o outro nem se abalou com o fato e continuou a morder a mulher.

James: Pare com isso agora!

O pedido foi desconsiderado pelo outro também, mesmo sobre as circunstâncias de ver o amigo... ou seja lá o que fossem um do outro, mas um tinha sido morto e o outro nem se importou, rapidamente outro tiro veio ao local - Ótimo agora temos 3 cadáveres, 2 de caras que já fediam antes de mortos. Daphine olhou bem para o cadáver da mulher, reconhecia aqueles cabelos ruivos, pareciam com os de Mary, mas não podia ver o rosto, estava todo desfigurado, a única coisa visível era parte dos olhos que não estavam cobertos de sangue e a mandíbula, mas estava com roupa normal, não podia ser ela, Mary estava uniformizada. Os outros ficaram escondidos aflitos na escada esperando não terem sido notados, caso os outros falhassem, eles estariam ali para terminar o trabalho, por mais que quisessem gritar a cada tiro que ouviam, permaneciam em silêncio para não serem notados. Até que James falou e todos se sentiram mais aliviados.

James: Senhor temos 3 cadáveres, 2 com a cabeça estourada e 1 com uma faca no cérebro, a má noticia é que nenhum deles sou eu. - James era conhecido nos locais onde trabalhava por seu senso de humor "eterno", realmente nada o fazia parar de contar piadas.

Gibbons: Realmente é uma pena, espero que tenham tido bons motivos para mata-los.

Daphine e James explicaram com detalhes o que aconteceu com eles a 3 metros de distância dos outros.

Claudia: Maravilhoso, temos cães loucos, homens canibais, o que mais falta agora?

Gibbons: O rádio está sem sinal.

Claudia: Melhor ainda, porque eu não virei professora? Dia 20 de julho eu estaria de férias em casa vendo TV!

Andrew: A gente não vai a lugar nenhum parado, muito menos sem sinal de rádio.

Gibbons: Ele tem razão, temos 6 portas para examinar e somos apenas 5, então vamos nos separar, temos a vantagem de estarmos armados e eles não, Andrew examine a porta dupla do 1º andar, Daphine a porta dupla do 2º andar, James, a porta azul, ali no primeiro andar, Claudia, a porta ao lado da azul por onde James vai, as outras eu cuido.

Todos concordaram e seguiram seus caminhos.

19:00h

Stanley, Eddie, Harry, Michael e Mary estavam sentados numa roda conversando, mas ao mesmo tempo mantinham os olhos bem abertos para qualquer coisa. Mas não perceberam quando algo chegou por trás de Harry, só perceberam quando a cabeça dele voou na fogueira e viram uma coisa verde e corcunda de pé soltando um grito de guerra, a coisa parecia um réptil, mais nada que já tenha sido visto, tinha garras imensas, era um assassino natural, rapidamente todos abriram fogo.

Eddie: Que coisa nojenta é essa?

A "coisa nojenta" começou a correr na direção de Eddie que por um momento se arrependeu profundamente do que falou, achando que a coisa pode tê-lo entendido, mas o alívio veio logo que a criatura se esparramou no chão borbulhando em sangue, mas ainda se movia, pegando um pedaço de madeira em brasas, Stanley jogou um pouco de álcool da mesma garrafa que usaram para acender a fogueira e queimou o monstro.

Stanley: É melhor garantir que isso esteja morto.

Mary: Olha o que ele fez com o Harry!

Michael: Merda, como deixamos isso acontecer?

Eddie ainda olhava para o monstro, momentos antes deste ir ao chão, ele pode olhar no fundo dos olhos do monstro, aquilo não era um ser vivo, aquilo tinha sido criado, feito... não por Deus, pelo homem, aquilo não deveria existir, aquela imensidão negra que viu nos olhos do monstro diziam isso claramente.

18:30h

Toby ouvia o helicóptero chegando, após jogar os suprimentos para os outros, o helicóptero desceu e pousou ao lado dele.

Shaves: E então, teve algum problema?

Piloto: Nenhum, eles estão numa clareira, bem abastecidos, consegui ver todos.

Shaves: Ótimo, espero que dê tudo certo. Fique preparado talvez logo eles precisem de mais alguma coisa.

Piloto: Sim.

Eles tinham bloqueado as estradas num raio de 5km, a área só tinha algumas fábricas abandonadas, ninguém ia lá, mas isso não era empecilho para a imprensa tentar checar o que estava acontecendo no local, o FBI tentava abafar as coisas, sem muito sucesso, já que nada faria os repórteres desistirem da matéria.

21:30h

Gibbons tinha 2 portas para ir, talvez uma tivesse ligação com a outra, mas optou seguir pela da direita, abriu a porta e chegou num pequeno corredor com um vaso azul ao lado da porta por onde veio, seguindo o corredor, atravessou outra porta e saiu numa varanda com vista para a floresta, onde podia ouvir os latidos dos cães que ficaram para trás.

Gibbons: Bom, pelo menos não vamos nos preocupar em sair daqui tão cedo.

Nisso uma nuvem negra saiu das árvores e parecia estar indo em direção a ele, quando viu aquilo voltou correndo pelo corredor e voltou para o segundo andar do hall de entrada. Quando voltou, Daphine ainda estava se preparando para ir ao seu caminho, olhando para a porta.

Gibbons: Daphine? O que houve?

Daphine: Eu não sei, estou com um mau pressentimento.

Gibbons: Eu sei, todos estão, a gente fugiu de um bando de cães loucos quase imortais.

Daphine: Eu vi 2 homens devorando uma mulher como se fosse a comida deles, o que comem no café da manhã.

Gibbons: Eu sei que é difícil, mas temos que estar preparados para qualquer coisa que aconteça, seja lá o que esteja acontecendo aqui, vamos descobrir. Na vida, ou você é a caça, ou é o caçador. Cabe a você essa decisão.

Daphine forçou um sorriso, balançou a cabeça e finalmente atravessou a porta, ao mesmo tempo que Gibbons corria para sua outra porta.

Andrew já tinha passado por uma sala de jantar enorme, examinou um quarto com um piano onde não encontrou nada e seguiu por um corredor verde, onde achou uma sala com um tigre que não lhe adiantou em nada. Uma sala onde tinha uma planta enorme e mais nada que pudesse ajudar, no caminho teve que matar aproximadamente umas 4 pessoas, ainda não entendia o comportamento agressivo daqueles caras. Mas usou a faca em todos, não teve muitos problemas, um golpe certeiro na garganta e eles já caíam. Preferiu guardar munição para os caninos. A última porta dava num corredor marrom, tinha mais algumas pessoas ali, mas um lhe chamou a atenção, ele estava sem o braço e sem um dos olhos, não se conteve ao usar a pistola quando a coisa veio em sua direção, examinou uma porta marrom ali perto, estava trancada.

Andrew: Não pra mim.

Um chute na porta e ela abriu, só achou uma shotgun quebrada e uma gaveta com um pouco de tinta para máquina de escrever. Quando saiu, fechou a porta que voltou a ficar trancada.

Andrew: Queria ter uma dessas no meu quarto.

Continuou indo, achou uma escada e uma porta e mais um homem, ainda com a pistola em mãos, ergueu e acertou na testa do indivíduo, pela primeira vez teve curiosidade em checar o corpo de um deles, foi procurando pelos bolsos, enquanto olhava para os olhos do "homem", até que achou um papel.

1 de Julho, 1998 A Umbrella nos trancou aqui como se fossemos cães, eu só queria poder sair, eu sei que William Birkin ou qualquer outro cientista no hospital está trabalhando numa cura para isso, mas será que vai dar tempo? Ontem, mais 4 terminaram a transformação. Eles não morrem fácil, usávamos pistolas, mas eles se erguiam após alguns minutos e voltavam mais fortes, nos precisávamos matar eles aproximadamente 3 vezes, até que descobrimos que aqueles rifles arrancavam suas cabeças e eles não voltavam mais. Mas todos já estavam contaminados, todos, eu estou escrevendo isso para não me esquecer do que aconteceu, talvez se quando eu for um deles e todos estiverem transformados, eu leia isso e me lembre quem eu sou. Eu sou um cientista, apenas um cientista, não mereço isso, não sabia dos efeitos do vírus, se soubesse que ia transformar todos em zumbis...

Andrew deu uma pausa.

Andrew: Zumbis? Como assim?

… teria deixado as pesquisas há muito tempo, eu não queria que eles morressem, eu só queria ganhar algum dinheiro, e a Umbrella pagava bem. Mas agora é o fim, já sinto coceiras, já sinto o meu corpo se decompondo, minhas defesas estão baixas, eu estava com uma gripe infernal ontem mas 2 horas foram o suficiente para me curar, o vírus é mais forte, nada pode detê-lo, NADA!

Daphine atravessou a porta e viu 2 corredores estreitos, lá embaixo se tinha a visão da Sala de Jantar, passou por outra porta mais aos fundos e deu de cara com um daqueles canibais, respirou fundo, sacou a arma e disse:

Daphine: Pare aí mesmo, mais um passo e você estará morto!

O homem continuou vindo, e a ameaça foi cumprida, o homem tinha um buraco na testa agora. Daphine continuou, no lugar havia 2 portas e uma escada, uma estava protegida por senha e a outra estava aberta. Entrou e acendeu a luz. Estava em uma sala com vários animais empalhados, inclusive um alce, nada de importante, nenhum documento, nada. Até ouvir um tiro. Vagarosamente saiu do lugar e desceu as escadas e viu Andrew com um papel na mão e um cara perto dele.

Andrew: Nada!

Daphine: Andrew?

Andrew: Daphine? Que bom te ver, olhe o que achei.

Ela leu tudo e concluiu.

Daphine: Então esse cara aí pode levantar a qualquer hora?

Andrew: Não se eu puder evitar.

Pegando a faca, e com muito nojo, Andrew cortou aos poucos a cabeça do homem, Daphine não pôde olhar aquilo. Mas sabia que não era uma opção.

Andrew: Então? Achou alguma coisa útil por onde você veio?

Daphine: Não, e você?

Andrew: Falta só essa porta aqui!

Daphine: Bom, então vamos.

Claudia estava olhando para os incríveis artefatos que tinha encontrado, dezenas de roupas, uma sala com um espelho, uma salinha de estar, nada muito útil.

Claudia: Com certeza eu nunca usaria uma roupa daquelas.

Disse, já se levantando para voltar a escadaria. Quando chegou ouviu barulhos vindos da porta azul por onde James tinha ido, resolveu checar e se deparou com o próprio se debatendo para tentar abrir uma porta.

James: Também teve problemas com portas trancadas ou ficou com saudades?

Claudia: Na verdade tive alguns problemas sim, os moradores dessa casa não tinham nenhuma noção do que é se vestir bem. Mas isso não quer dizer que não senti saudades. E então? O que você encontrou?

James: Bom, nada além do que você pode ver, uma estátua, quadros e uma cortina que estranhamente foi colocada num cômodo interno da casa e com um balcão na frente.

Claudia: E a porta trancada que você está tentando desesperadamente abrir não é nada?

James: Não enquanto eu não conseguir abrir ela.

Claudia: Olhe e aprenda.

Ela pegou um grampo de seu cabelo e colocou no buraco da fechadura, após alguns cliks a porta estava aberta e James estava impressionado.

James: Parabéns, estou impressionado, onde aprendeu isso?

Claudia: Segredo, vamos indo temos trabalho a fazer.

Gibbons passou por um corredor vermelho e chegou numa sala com várias estátuas e um botão no chão. Tentava entender para que tudo aquilo servia, tinha dois ralos no chão e duas estátuas que não estavam em seus devidos lugares além de um botão no chão.

Gibbons: Ótimo, pra que eu vou querer uma estátua?

Ele saiu da sala e continuou, achou uma outra porta logo a frente, era um corredor branco onde teve um desagradável encontro com um daqueles homens malucos, logo ao fundo havia outra porta, logo estava em um outro corredor bifurcado. Um lado levava para uma escada e outra porta que estava trancada, a outra dava numa sala de jantar. Nada de útil. Aquilo já estava virando perda de tempo. Prosseguiu pelo corredor vermelho, encontrou uma porta trancada, e por último uma que o levou para uma pequena biblioteca.

19:00

Shaves: Merda, perdi contato com eles, eles não me ouvem. Merda! Tem os outros mas... É isso.

Toby sintonizou a freqüência de Stanley.

Shaves: Stanley? Pode me ouvir?

Stanley: Alto e claro Shaves pode falar!

Shaves: Está tudo bem por aí?

Stanley: Não, fomos atacados a mais ou menos meia hora, Harry está morto!

Shaves: Eu sinto muito, mas tenho algo para vocês.

Stanley: Pode dizer, o que é?

Shaves: A equipe do Gibbons, eles estão andando em círculos desde que saíram, não sei se eles não perceberam mas eles não estão a mais do que 15 minutos de vocês, eu perdi sinal de rádio com eles, vocês vão ter que ir até lá. Siga a Sul-Noroeste, ande mais ou menos 60 metros, pelo que eu estou vendo pelo radar, se vocês saírem agora, quando chegarem ao local, Gibbons estará passando por lá.

Stanley: Entendido. Equipe, temos uma missão!


Capítulo 3

Capítulo 1

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