- Agora repita o que vai dizer. - disse uma voz de mulher.
- De novo???? - replicou a voz de um jovem.
- Sim, precisa dizer direito ou descobrirão. - respondeu a mulher.
- Bom, aqui vai de novo. Meu nome é Hikaru, tenho 15 anos, venho dos Estados Unidos. Isso é tudo, falei bem?
- Sim, falou bem, Hikaru. - respondeu a mulher enquanto guiava seu carro para dar a volta.
- Não sei... ainda não me acostumei com este nome.
- Não se preocupe, vai se acostumar.
- Sim... está bem, professora.
- E não me chame de professora, me chame de tia, lembre quando estivermos com outras pessoas.
- Sim! Só uma pergunta, o que vou fazer nessa “escola”?
A mulher riu um pouco: - Já te disse , vai estudar, lembre o que te ensinei... matemática e redação em japonês, creio que as outras matérias não te darão problemas se tiver esta base.
- O quê?!!!! Vou estudar essas coisas?!!
- Sim. - sorriu a mulher.
- Aaaggghhh!!
Alguns minutos mais tarde.
Professor: Bom dia, classe.
Classe: Bom dia, professor!!!
Professor: Bem antes de começar as aulas de hoje, apresentarei um novo aluno. Entre por favor, Hikaru.
Momentos depois um rapaz de 15 anos entrou, vestia o uniforme da escola, tinha cabelo negro curto, olhos negros e uma cicatriz na face direita. Todos olhavam para ele fazendo Hikaru se sentir ainda mais nervoso.
Professor: Classe, este é Hikaru Draakman, vem dos Estados Unidos.
Hikaru: O... olá.
Professor: Hikaru, porque não nos fala algo sobre você?
Hikaru: Algo sobre mim? "Oh, oh, problemas."
Professor: Sim, por exemplo, diga-nos o que gosta de fazer.
Hikaru: Bom... não sei... eu... esgrima, acho. "Lembro que é assim que chamam aqui."
Professor: Pratica esgrima?
Hikaru: Sim, um pouco.
Professor: Bom, porque não se senta por ali? - disse apontando um lugar vazio junto à janela.
Hikaru: Está bem.
Para o primeiro dia de aula normal para Hikaru, estava indo bem (pelo menos não havia dormido na aula, como com a professora Amano). Logo chegou a hora do intervalo e Hikaru não sabia o que acontecia, afinal era sua primeira vez na escola, viu como o professor saiu e alguns estudantes foram para o pátio.
- “O que houve?” - pensou - “Já acabou? Não, ainda restam algumas horas.” - pensou enquanto conferia seu relógio. - “A professora disse que iria até as 2 da tarde e são apenas 11.”
- Com licença? - perguntou a uma menina a seu lado.
A menina que estava lendo um livro se virou para ele - Sim?
Hikaru: O que foi, porque todos saíram?
A menina olhou para ele intrigada. - Estão indo...
- É hora do recreio. - interrompeu uma voz. - Oi, eu me chamo Guchi, muito prazer. - disse uma garota loira de olhos azuis.
- Olá... eu sou Hikaru. - respondeu ele.
Guchi: Sim, já sei, ouvi quando se apresentou, porque não vem comigo? Vou te mostrar onde fica a cantina se não trouxe almoço.
Hikaru: Bom, eu... está bem, obrigado.
Hikaru se levantou e seguiu a jovem, mas antes se virou para ver a garota a quem havia perguntado primeiro, ela voltou seus olhos à leitura enquanto ele saía da sala com Guchi.
- Teve sorte. - comentou Guchi em voz baixa.
- Como?
- Sim, por pouco e fala com a “esquisita”.
- Esquisita?
- Sim...
- Está falando dessa menina? - disse apontando a menina que estava sentada apenas lendo.
- Sim, dizem que é uma anormal...
- Anormal??? Do que está falando?
- Dizem que tem habilidades que não são normais. - Hikaru ficou muito nervoso.
- Ha... habilidades?? “Pensei que aqui ninguém sabia usar magia.”
- Sim, ei o que foi? Se sente bem? De repente ficou pálido.
-Ah... é que... sim, mas diga, que tipo de habilidades?
- Bom... não sei, eu nunca vi, mas dizem que bateu num colega há um ano sem nenhum motivo, depois apareceu no dia seguinte agindo como se não se lembrasse.
- Sério???
-É o que dizem, mas não vamos falar dela. Diga, de que parte dos Estados Unidos você é?
- Estados Unidos?
- Sim, da Califórnia, Texas, New York...
- Oh claro, sou... da Califórnia.
- Ah, perto de Hollywood, não?
- O que?
- Você sabe, as grandes estrelas do cinema.
- .....sim....claro..... - “de que diabos ela está falando???” - pensou ainda mais confuso.
Guchi o apresentou a seus amigos, que ficaram perguntando a Hikaru coisas sobre sua vida, deixando-o muito nervoso e suando a cada pergunta. Depois voltou à aula que logo terminou, embora tenha irritado o professor por não responder bem algumas perguntas de geografia, biologia, ciências, etc, parece que tudo que sabia era matemática e muito pouco. Hikaru recolheu suas coisas e ia saindo para voltar a sua nova casa quando Guchi o abordou.
- Ei Hikaru, espere!! Vamos tomar algo num café aqui perto, quer vir conosco?
-“Tomar algo? A professora me disse para ir direto pra casa, além disso quero ver se Gome está bem.” - pensou Hikaru - Desculpe, é que a prof... digo, minha tia me pediu para voltar direto pra casa para não me perder já que sou novo na cidade.
- Oh, bom, nos vemos amanhã!
- Sim, adeus. - Hikaru começou a procurar as ruas para voltar pra casa, e num caso típico de Ryoga Hibiki(personagem de Ranma 1/2) não conseguiu encontrá-las apesar do mapa que a professora Amano fizera. - Parece que é por aqui, dou a volta e deve ser... QUE???? Estou de volta à escola!!!! Droga, este lugar é enorme, já me perdi, e agora o que vou fazer? - pensou muito preocupado.
- Você está bem? - lhe perguntou uma voz feminina.
- Hã?.. - Hikaru se virou para trás, era a garota que estava a seu lado na aula a quem perguntara sobre a hora do recreio. Ela tinha cabelo negro curto e olhos púrpuras, Hikaru achou estranho, já que nunca havia visto olhos dessa cor. - Bom, é que sou novo nesta cidade e acho que me perdi, minha tia fez um mapa, mas... - respondeu.
- Posso vê-lo?
- Sim, claro, tome... - a garota tomou o mapa e o observou.
- Isso fica a 5 ruas de minha casa, se quiser te acompanho.
- Ah, bom... não quero incomodar...
- Não tem problema, vamos!
- Está bem, obrigado, a propósito, meu nome é Hikaru Draakman.
- Olá, muito prazer, meu nome é Hotaru Tomoe.
Ambos começaram a caminhar até a casa de Hikaru, justo ao chegar numa esquina um carro esportivo vermelho se aproximou deles. - Ei Hotaru! - chamou um casal que ia no carro. Hotaru os reconheceu. - Haruka, Michiru! - respondeu.
- Como tem estado, Hotaru? - perguntou a garota de cabelo verde comprido.
-Bem, e vocês?
- Tudo bem... - respondeu Haruka - Diga, quem é seu amigo?
- Ele é um novo aluno de minha escola, seu nome é Hikaru.
- Muito prazer, Hikaru. - respondeu Michiru com um sorriso - Eu sou Michiru Kaio e ela é Haruka Tenou.
- Muito prazer... - respondeu meio desconfiado - “Por acaso disse ela???...”
- E aonde vão? - tornou a perguntar Haruka.
- Hikaru é novo na cidade e se perdeu, vou acompanhá-lo a sua casa.
- Mesmo? Se quiser os levamos. - ofereceu Michiru.
- Bem, não sei... O que acha, Hikaru?
- Está bem, se não for incomodar, é claro.
-Não se preocupe, vínhamos buscar Hotaru.
-Me buscar? - perguntou Hotaru enquanto Hikaru e ela entravam no carro.
-Sim, Rei nos convidou para “comer” em sua casa hoje. - disse Haruka salientando a palavra comer.
-Rei? - perguntou Hikaru.
-Sim, é uma amiga. - respondeu Hotaru - ...e as outras garotas também vão?
-Sim! - respondeu Michiru, Hotaru concordou com um sorriso.
-Então é novo na cidade Hikaru? - já no carro.
-Sim. “Oh não, lá vamos nós de novo.” - pensou enquanto fazia uma cara de preocupação.
-E de onde vem?
-Ele veio dos Estados Unidos, não é? - interrompeu Hotaru.
-Sim, venho de um lugar chamado Califórnia.
-Oh! Califórnia, estive lá algumas vezes. - respondeu Haruka
-E viu alguma estrela famosa? - perguntou Michiru.
- “Estrela famosa? O que querem dizer? Guchi também me perguntou o mesmo.” humm... não... não vi nenhuma.
- Ah que pena, na Califórnia há muitas, não?!
- Bom... sim...creio... - respondeu de novo confuso.
-E porque veio a Tókio? Seus pais se mudaram pra cá? - perguntou Hotaru.
Hikaru com uma voz triste respondeu - Não... não tenho pais, só tinha meu avô.
- Oh! Lamento, não sabia, espero não...
- Não... está bem, meu avô Blass morreu faz pouco tempo e minha tia cuida de mim.
-Bom, já chegamos Hikaru. - interrompeu Haruka.
-Ah! Obrigado. - Hikaru recolheu suas coisas e saiu do carro.
-Não precisa agradecer, e sentimos muito pelo seu avô. -respondeu Michiru.
-Está tudo bem, não se preocupem. - Hikaru se despediu de suas novas amigas e entrou na casa, logo ao fechar a porta algo se lançou sobre ele.
- Pi-pi-pi. - dizia a pequena criatura amarela em forma de gota d`água com asas.
-Gome!! Como está, não se chateou aqui dentro durante todo o dia??? Lamento, é que a professora Amano disse que tenho que ir a essa escola para não levantar suspeitas e lembre que aqui não há nenhum monstro, não quer assustar ninguém, não é? Até tive que mudar o nome...
Nesse momento a porta da frente se abriu. - Fly! Já está em casa?
- Sim, aqui estou, professora. - era uma mulher de 35 anos, com cabelos verdes lisos e compridos, e olhos negros. De certa forma lembrava Setsuna, trazia um vestido branco e saia amarela, carregava uma bolsa e uma sacola de compras. - Como foi em seu primeiro dia de aula, Fly?
-Bom, não sei... acho que bem.
-Por que diz isso, falou tudo como ensaiamos?
-Sim. Bom, quase.
-Como quase?
- Mencionei meu avô Blass para algumas pessoas.
-Que? Mas Fly...
-Não se preocupe, só disse que vivia com meu avô.
-Bom, acho que não tem problema.
-Sim. - Fly se sentou com Gome no ombro, ficando um pouco triste.
-Sente falta dos seus amigos, não é?
-Sim, tenho saudades deles, Pop, Maam e suas brigas, Leona...
-Fly não se preocupe, encontrarei um meio de mandá-lo de volta pra casa.
-Espero que sim, mas você mesma disse que é muito difícil, quase impossível, nem mesmo sabe exatamente como foi que eu cheguei aqui.
-Fly, esta manhã falei com um amigo, ele tem estado retirado da ciência por um tempo mas prometeu me ajudar.
-É sério?
-Sim, esta noite virá jantar.
-E falou de mim?
-Só comentei que tinha um sobrinho vivendo comigo.
-E como se chama?
-É o Professor Sou Ichi Tomoe, era um grande cientista, mas teve um acidente e se retirou de seus estudos, virá com sua filha, creio que tem a sua idade.
-Mesmo? Que estranho...
A professora olhou pra ele curiosa. - O que foi, Fly?
-É que conheci uma garota que se chama Hotaru Tomoe, na escola.
- Verdade? Talvez seja sua filha.
-Talvez.
Enquanto isso, Haruka, Michiru e Hotaru chegaram ao templo de Rei, onde já estavam as outras sailors.
-Olá meninas, como tem passado? - perguntou Nicolas que estava limpando o pátio principal do templo.
- Oi Nicolas. - respondeu Hotaru.
-Estamos bem, Nicolas. - acrescentou Michiru.
-As garotas estão no quarto de Rei, entrem.
-Obrigado Nicolas. - agradeceu Haruka.
-Não há de que, garotas, nos vemos, tenho que terminar aqui ou o vovô vai se zangar, ultimamente tem estado muito rabugento.... - nesse momento Nicolas fica paralisado ao ouvir a voz do avô de Rei.
-Nicolas!!!! O que está fazendo???? Não perca tempo conversando!!!!!. - as sailors apenas suaram frio ao ver como Nicolas começou a trabalhar mais depressa.
-SERENA!!!!!! - gritou Rei.
-Que??????!!!!
-Esse doce era meu!!!
-Eu não vi seu nome nele!
-Meninas, já basta por favor! - interrompeu Lua - Comportem-se, não é momento para isto.
-É que Rei fica me maltratando, buaaaa!!!!
-Serena, pare de chorar, é só um doce. - replicou Lita.
-Não acredito que ela seja minha mãe no futuro. - comentou Rini.
-Mas eu sou! - reclamou Serena. Nesse momento batidas soaram na porta
-Olá, podemos entrar? - perguntou Michiru.
-Ah, Michiru, Haruka! - cumprimentou Serena.
-Sim, e trouxemos mais alguém...
-Hotaru!!! - exclamou Rini seguida das outras sailors.
-Olá garotas!
-Desculpem o atraso, mas Hotaru estava ocupada com um garoto. - comentou Haruka com um certo tom fazendo Hotaru corar.
-QUE???!!! -perguntaram as sailors.
-Diga quem é, Hotaru!! -pediu Mina insinuante.
-Não, não é ninguém, é só um garoto novo da escola. - disse Hotaru um pouco envergonhada
-E como se chama? -perguntou Rini
-Hikaru. - respondeu Hotaru.
-E é bonito? - perguntou de novo Mina
-Bem... eu... - nesse momento Ártemis interrompeu para alívio de Hotaru. - Garotas!!! Não estamos aqui para falar do novo amigo de Hotaru!
-Certo, devemos nos concentrar. - acrescentou Luna.
-Então porque estamos aqui? - perguntou Haruka.
-Vejam... - continuou Rei - Esse novo inimigo voltou a atacar no parque ontem, já atrapalhamos seus planos mas ainda não sabemos porque estão nos atacando...
-Sim, não sabemos nada sobre ele, só aparecem os monstros e os destruímos até que voltem a aparecer. - continuou Mina.
-Segundo minhas investigações só atacam certas pessoas que eles escolhem. - disse Ami.
-Sim, é muito estranho... -concluiu Lita
-Agora que falou... -continuou Serena - É como com os talismãs, os espelhos e as sementes estelares, não estarão buscando algo que uma dessas pessoas possua?
-Talvez seja isso... -disse Haruka - Mas o que estão buscando?
-E quem tem o que estão buscando? -seguiu Rini
-Seja o que for devemos saber o que buscam e avisar a pessoa que possua esse objeto, energia, alma ou o que for.... -concluiu Rei.
-Ou consegui-lo antes do inimigo... - disse friamente Hotaru. - Devemos encontrar algo que nos ajude a descobrir o que buscam.
-Podemos usar o espelho mágico de Netuno. - sugeriu Mina.
Michiru sacou seu espelho mágico. - Vou tentar...
Michiru se concentrou no espelho para tentar achar alguma pista do objetivo do novo inimigo, mas nada, só escuridão, até que de repente um misterioso brilho piscou no espelho.
-Que dem... - começou Michiru
-O que... foi isso... - disse Rei muito preocupada
-O que foi, garotas? -perguntou Serena.
-Não sei, pensei ter visto uma estranha imagem no espelho, creio que não foi nada.
-Que tipo de imagem? -perguntou Ami.
-Não... não sei... não tenho certeza do que apareceu...
-Pode descrever?
-Não, foi só um resplendor de um segundo e se foi, não pude ver bem, desculpem.
-Bom, talvez depois tentemos de novo. - comentou Haruka, mas nisso notaram que Rei estava paralisada.
-Rei, o que foi? -perguntou Luna.
-Não... não... sei... -respondeu
-Rei?
-Foi... foi uma energia que jamais tinha sentido, era muito... muito poderosa.
-Do que está falando? - perguntou Mina
-Na... na hora que apareceu esse brilho no espelho de Michiru senti... senti uma energia muito poderosa, ainda... ainda que foi só um segundo....
-Rei, como assim?! -perguntou Haruka
-Como era essa energia Rei? -perguntou Ami
-Não... não sei, era muito estranha, mas muito poderosa.
-Era maligna? -perguntou Hotaru
-Não.... não era maligna.... não... espera... não sei...
-O que quer dizer, Rei? -perguntou Michiru
-Não sei garotas.. isso foi muito estranho... não.. não sei, estou muito confusa....
Serena se levantou e pôs a mão em seu ombro afetuosamente ao ver a cara de preocupação de Rei. - Não se preocupe Rei, descanse, logo encontraremos a origem dessa energia... -disse com um sorriso - Garotas, vamos deixar Rei descansar, parece que isso foi muito forte para ela.... - as garotas confirmaram com a cabeça e sorriram para a jovem sacerdotisa - Então... o que acham de... irmos comer?!!! - todas as sailors caíram de costas.
-Típico. - comentou Ami.
- O que disse, Ami? -perguntou Serena.
-Não... nada...
Enquanto isso, em outro lugar.
-Já sabe quem é o próximo? - perguntou uma voz maligna
-Creio que sim, sua majestade. Iori está cuidando disso. - respondeu outra voz
-Espero que sim... -replicou a voz
-É o que esperamos sua majestade, embora as Sailors estejam dando alguns problemas.
-Não se preocupe, já me encarregarei dessas malditas quando voltar à Terra.
-Sim, mas sua majestade...
-O que foi?
- Se já sabemos suas identidades secretas porque não acabamos com todas de uma vez?
-Porque?.......... IDIOTA!!!!
O jovem servo se assustou um pouco pela resposta de seu amo.
-Não vê que ainda não temos poder, nos venceriam muito facilmente!!! Só cuide dos seus inúteis ajudantes.
-Sim, mas....
-Cada vez que buscam a estrela negra e falham elas os derrotam com muita facilidade!!! Por isso só devemos nos concentrar em encontrar a estrela negra... quando a tiver poderei sair desta prisão...
O jovem ficou mudo e assustado - Eu... eu lamento senhor...
-Além disso será mais divertido quando voltar à Terra e as matarmos sem que saibam o que houve.
-Creio que sim... mas...
-Mas o que?.... por acaso duvida de meu poder?!! Não sei nem porque te revivi Jedite, é um idiota, agora entendo porque Beryl te sepultou!
-Senhor... tenho um novo plano! - replicou o antigo comandante do Negaverso.
- Um plano, é?
-Reviver o clã DarkDragon.
-O clã DarkDragon??? Eles estão mortos, como pretende revivê-los??
-Suas almas ainda estão cativas na pedra dos espíritos no antigo Palácio da Terra.
-E então?
-Bom, se consigo energia suficiente e 4 corpos poderei libertá-los.
-Hummmm, é uma boa idéia, os 4 irmãos da destruição... - pensou o ser maligno - Também conhecidos como os anjos da morte, cada um quase tão forte quanto Sailor Saturno com o poder de destruir toda a galáxia, foram aprisionados pelos pais das sailors...- começou a sorrir - Sim, faça isso Jedite, vejo que não é tão inútil como pensei.
-Obrigado, senhor.
-A propósito, como planeja conseguir os corpos?
-Tenho meus métodos, senhor. - Jedite começou a sorrir diabolicamente
Mais tarde
-Papai, já voltei. - um homem de cabelo branco, blusa preta e calças cinza a estava esperando na sala lendo um livro.
-Ah! Hotaru, onde estava? - perguntou à garota de vestido xadrez.
-É que minhas amigas me convidaram para comer, e como o senhor disse que ia comer fora, aceitei.
-Entendo. - respondeu o professor.
Hotaru deixou suas coisas sobre a mesa da sala e subiu para se trocar, ao descer seu pai continuava lendo.
- O que está lendo, papai?
-São livros sobre a teoria da ponte Einstein-Lenitz.
-O que é isso?
-É uma teoria muito interessante que fala sobre portas interdimensionais.
-Portas interdimensionais?
-Sim, são como ligações que se comunicam com outros mundos que podem ser muito parecidos com o nosso.
-E porque lê isso? Pensei que já não ia mais...
-Bom Hotaru, queria falar sobre isso, hoje vi uma grande amiga que conheci quando estava na universidade, ela é uma grande cientista.
-Mesmo?
-Sim, ela me pediu que a ajudasse num de seus estudos, faz muito tempo que está trabalhando com isto.
-E aceitou?
-Bom, eu...
-Não tem problema papai! Sei que sente falta do seu trabalho, só tome cuidado, não quero que aconteça o mesmo que da última vez, quase custa a sua vida e a minha, se não fosse pelas Sailors...
-Eu terei, não se preocupe. - respondeu com um sorriso
-E quando começa?
-Bom, esse é outro assunto, ela me convidou pra jantar esta noite para discutir seus avanços.
-Ah é?
-Sim, e... bom... ela te convidou também, ela conheceu sua mãe e quer te conhecer.
-Conheceu mamãe?
-Sim, além disso acaba de chegar um sobrinho seu dos Estados Unidos e não conhece ninguém, então me pareceu boa idéia que venha comigo, como é da sua idade. - Hotaru ficou um pouco envergonhada.
-E sabe seu nome?
-Desculpe, não perguntei
Algumas horas depois
-Fly, já são 7:00, eles já vão chegar, está pronto? - perguntou a professora
-Sim já vou, já vou!
-Vamos ver como ficou a roupa que escolhi.
Fly desceu as escadas da casa com uma calça azul e uma camisa branca. - Ficou muito bem, Fly! - comentou a professora.
-PI!!! - concordou Gome.
Fly estava um pouco encabulado -Não sei, está meio estranho, nunca havia usado uma roupa como essa. - nesse momento a campainha tocou.
-Devem ser eles, eu abrirei. - comentou a professora. Justo quando ia abrir a porta, Gome se aproximou dela esperando ver os convidados. A professora percebeu - Gome! Tinha esquecido, Fly esconda-o, rápido.
-É verdade, vamos Gome. - disse o jovem. - PI!! - zangou-se Gome - Desculpe Gome, mas... -Gome começou a chorar foi para o quarto de Fly - Gome, lamento... - Fly observou seu amigo se afastar triste.
-Fly! Depois falamos com ele. Mas o que eu disse? - exclamou a professora, afinal, ela não entendia nem uma palavra do que Gome dizia.
A professora abriu a porta e duas pessoas entraram, um homem de uns 37 anos, vestido de calça azul e camisa negra usando óculos, a outra pessoa era uma bela jovem de cabelo negro, olhos púrpuras, um vestido negro comprido e blusa azul marinho.
-Hikaru! - disse surpresa a garota.
-Hotaru! - respondeu Fly também surpreendido.
-Ora, então se conhecem. - disse o homem.
-Parece que sim, Sou. - interrompeu a prof. Amano.
-Olá, Akane. - respondeu o Professor Tomoe.
-Hikaru, quero lhe apresentar meu querido amigo, o prof. Sou Tomoe.
-Muito prazer.
-E você deve ser sua linda filha, não é? - perguntou Akane
-Meu nome é Hotaru Tomoe. - respondeu um pouco tímida.
-Se parece muito com sua mãe, Hotaru.
-Obrigada! Meu pai me disse que você a conheceu, não é?
-Sim, mas entrem, falaremos disso durante o jantar.
O jantar foi muito bem embora para Fly a única coisa boa foi a ótima comida preparada pela professora, ele estava um pouco preocupado com a discussão que tivera com Gome. A maior parte da conversa se concentrou na mãe de Hotaru, agora sabia que ela morrera quando a menina ainda era muito pequena - “a invejo e a entendo ao mesmo tempo” - pensou Fly. Ele também não conheceu sua mãe, nem sequer sabe se ainda vive ou não, mas conheceu seu pai, que não reconheceu. Inclusive teve que lutar contra ele para poder salvar seu mundo de ser destruído pelo Exército do Mal. O único amor paternal que conheceu foi o de seu avô Blass.
O jantar continuou bem e logo passaram à sala para continuar a conversa, Fly não falava muito, o Professor Tomoe percebeu e tentou puxar conversa, mas sem muito resultado.
-Bom Akane, porque não me fala sobre a experiência que está desenvolvendo?
-Claro... será melhor irmos ao meu laboratório, Hikaru porque não leva Hotaru para ver a biblioteca, disse que gosta de ler, se quiser pode pegar qualquer livro.
-Oh sim, obrigada!
-Não demoraremos muito. - disse seu pai.
Os adultos se dirigiram ao estúdio da professora, que ficava no sótão, junto com algumas coisas do laboratório. Fly, por sua vez levou Hotaru ao salão do lado da sala, não era muito grande, mas tinha uma boa quantidade de livros, um computador e uma escrivaninha, além de se poder ver o belo jardim da casa.
-Nossa, sua tia tem muitos livros interessantes. - disse enquanto observava algumas das estantes.
-Parece que sim. -respondeu Fly.
-Não gosta de ler, Hikaru?
-Bem... não muito. - respondeu ele.
Hotaru dirigiu seu olhar para algo muito peculiar, uma espada guardada numa vitrine de cristal, além de uma adaga muito bonita junto a ela, a adaga tinha bordas douradas e um estranho símbolo na lâmina, Hotaru sentiu algo estranho na adaga e na espada, sobretudo na espada, que tinha uma lâmina muito afiada, a empunhadura parecia de marfim ou algo parecido, branca em forma do que parecia a cabeça de um dragão.
- Esta adaga é muita bonita, onde sua tia a conseguiu? - perguntou Hotaru.
-Não é da minha tia, eu a ganhei... de uma amiga.
-Verdade? A trouxe dos Estados Unidos?
-Sim, a espada também. - respondeu Hikaru apontando-a.
-É muito bonita, Hikaru...
-Me chame de Fly...
-Como? - perguntou Hotaru.
- Me chame de Fly, é como meus amigos me chamam. - disse com um sorriso, depois se afastou um pouco e foi até o jardim, Hotaru lhe respondeu com um sorriso.
-Está bem Hik... Fly. - Hotaru saiu para ver o jardim que também era muito bonito.
-Está linda. - disse Fly.
-O-o que? - perguntou Hotaru corando.
-A lua.
-Oh, sim. Está linda! - respondeu embaraçada
Fly se voltou para vê-la também, por alguma estranha razão lhe chamava a atenção a cor de seus olhos desde que a conheceu esta manhã, ficou olhando para eles sem notar que Hotaru estava muito vermelha - “Porque dizem que é estranha, eu não vejo nada de estranho...” - de repente Fly reagiu envergonhado. - Oh, eu... desculpe... eu... não.. - tentou se desculpar olhando para outro lado.
-Não... não tem problema...
-Hotaru! - chamou seu pai - Já vamos, filha.
-Sim, já vou! - Hotaru saiu um pouco assustada da biblioteca, Fly ia atrás dela. - Bom Fly, tenho que ir, nos vemos amanhã na escola. - respondeu muito nervosa.
-Sim, até amanhã. -Fly se despediu dela e de seu pai, ele e a professora permaneceram na porta vendo como a família Tomoe se afastava, de repente Fly lembrou-se de algo - Gome!!! - ele foi correndo a seu quarto ver seu amigo que estava muito chateado por ficar preso o dia todo em casa, enquanto isso Hotaru ia perdida em seus pensamentos.
- “O que foi tudo isso? Porque ficou me olhando assim?” - ela recordou a cena e não sabia se devia se aborrecer ou enrubescer, até que seu pai a interrompeu.
-Hotaru, está bem?
-Ah! Eu... sim.
-O que foi filha? Por acaso Hikaru chateou você?
-Não, não é nada papai, só estava pensando em algo.
-Em que?
-Nada importante. “Eu acho” - respondeu Hotaru enquanto voltavam pra casa.
Enquanto isso Fly estava em seu quarto procurando Gome, se sentia culpado por seu amigo, depois de tudo de algum jeito se sentia igual, sempre foram livres para ir aonde quisessem, mas desde que caíram neste mundo não eram completamente livres. Gome, por ser uma criatura estranha a este mundo não podia sair como Fly, que era humano. A pequena criatura se sentia muito mal ficando presa num quarto mesmo que fosse muito grande, às vezes podia sair ao jardim de noite, mas não era um cachorro para sair só no jardim. Fly ficou chocado ao ver a janela de seu quarto aberta. - GOME!!!! - gritou Fly pela janela esperando uma resposta de seu amigo mas não ouviu. -Não, amigo... -murmurou.
Fly desceu as escadas e se dirigiu à porta quando a professora saiu da cozinha.
-Aonde vai, Fly?
-É que Gome fugiu.
-O que?
-Tenho que encontra-lo rápido ou...
-Ou?
-Terá problemas!
Ambos se olharam alguns segundos e depois saíram correndo.
- Iori!!!!!! - gritou Jedite - Onde diabos se meteu esse inútil?
-Foi buscar o portador da estrela negra, senhor.
-Atrella, disse que foi fazer o que? -perguntou à sexy ruiva de vestido branco muito justo. -Com certeza voltará a falhar, sabe que se falhar desta vez o mestre o destruirá.
-Bom senhor, quem sabe....
-Atrella, vá vigiar esse inútil, eu tenho trabalho a fazer.
-Está bem, senhor. “Idiota!”
Enquanto isso Hotaru e seu pai estavam a 2 quadras de sua casa e falavam do jantar com a professora.
-Diga, o que achou de Akane?
-Ela é muito simpática, gostaria de conversar um pouco mais com ela sobre mamãe.
-Sim, mas seu sobrinho me pareceu um pouco estranho.
-Bom, é que...
-Prof. Tomoe, eu suponho. - disse uma figura flutuando no ar.
A família Tomoe se voltou para ver quem era.
-Quem são vocês? - perguntou o prof. aos homens que flutuavam no ar.
-Meu nome é Jacz, sou um dos servos do grande Iori, o próximo rei deste planeta! - disse um deles.
-Que? -perguntou Hotaru - “Será um dos inimigos?"
-Do que está falando?
-Não temos porque lhes dizer nada, só o que vocês devem fazer é morrer!!!! - respondeu outro.
-Quando você morrer a estrela negra que se encontra em seu corpo surgirá. - disse o outro. Depois apontou sua mão contra Hotaru e seu pai, de onde saíram raios negros contra a menina.
-Hotaru!!!!! - gritou seu pai que rapidamente conseguiu afastá-la do perigo, mas o ataque também o feriu. - AAAAAGGGHHHH. - gritou com grande dor.
-Gome, onde está????- pensou Fly enquanto ia correndo pelas ruas procurando-o - Droga, Gome!!! - a professora também ia tentando encontrar a pequena criatura amarela quando ambos de repente ouviram um grito de dor.
-O que foi isso? -perguntou a professora -Parece problem....
-Gome! - pensou Fly e ambos se dirigiram correndo até a origem do grito, ao chegar viram 3 homens atacando seus amigos. - Vou ajudá-los... - disse Fly.
-Não Fly... - pediu a professora segurando-o pelo braço
-Mas se não for vão matá-los, é meu dever...
-Mas Fly... -disse preocupada a professora, mas depois o soltou -Está bem, mas não deixe que te vejam ou terá mais problemas. A última coisa que quero é nos meter em problemas.
-Farei o possível.
- “Essa não, terei que me transformar diante de papai.” - pensou Hotaru - “Se as garotas não chegaremm rápido...”
-Não pensem que podem escapar de nós, não deixaremos, agora fiquem quietos para podermos matá-los. - o homem preparou seu ataque de novo, Hotaru não teve escolha a não ser se transformar em Sailor Saturno.
-Pelo poder....
-Alto! -gritou uma voz.
-Que? Quem é você? -perguntou o homem a uma figura que estava sobre um dos postes da rua, mas que não podia ser visto muito bem.
-Não permitirei que os machuque.
Hotaru também olhava a figura mas não podia distingui-la bem, só sabia que era um homem e não uma Sailor - “Tuxedo Mask?” - pensou - “Não, Darien é mais alto.”
-E o que pretende fazer, rapaz?
-Sem responder o jovem estendeu a mão formando uma esfera de fogo nela, depois apontou para o servo de Iori. - MERAMI!!!!! - fez um movimento muito rápido e a esfera de fogo foi contra o assombrado capanga que ainda não acreditava no que acabara de ver.
-Mas o que... - foram suas últimas palavras antes de ser atingido pelo feitiço de chamas, rapidamente se jogou ao solo para apagar o fogo em suas roupas, mas foi inútil.
- “Essa voz.” - pensou Hotaru ao ver a batalha - “Já ouvi antes.”
Os outros dois ficaram assistindo os restos de seu companheiro. - Maldito, agora vai ver! - gritou um deles lançando um ataque e destruindo o poste, mas a sombra saltou com grande rapidez e agilidade caindo atrás dele, a figura só o pegou pelo braço e o eletrocutou, deixando-o frito no chão, só restava um.
O último deles ficou olhando muito preocupado, ao ver Hotaru próxima a pegou para usá-la como refém.
-Solte-a. - ordenou a figura.
-Não, se você se aproximar, juro que a mato.
-E pra onde pretende ir? Não percebeu que está cercado?
O capanga virou descobrindo 4 figuras atrás dele.
-As sailors!!!
Esse pequeno descuido lhe custou a vida, já que ao voltar os olhos a figura já não estava, ao procura-lo só viu seu rosto ao lado um segundo e depois recebeu um golpe que o derrubou, Hotaru tentou ver quem salvara a ela e seu pai, mas ele já havia saltado para um edifício, a figura ainda se virou para ver se eles estavam bem, até que uma das garotas lhe gritou que esperasse, depois ele se afastou rápido dali. Uma das Sailors foi atrás dele tentando alcançá-lo.
Enquanto isso, flutuando sobre essa cena, Iori assistira a derrota de seus capangas - Quem diabos é ele? Pôde derrotar meus servos com incrível facilidade, até mesmo as sailors teriam tido mais problemas em controlá-los.
-O mestre e Jedite não ficarão muito contentes quando souberem disto, Iori.- interrompeu uma voz de mulher.
-Atrella! - exclamou Iori.
-Você está em apuros rapaz, não conseguiu a estrela negra, deixou mais três de seus servos morrerem e ainda por cima se enganou, essa não era a vítima, seu idiota!
-Do que está falando?
-De que essa não era a pessoa que devia buscar!
-A informação dizia prof. Shie To...
-Dizia Togure, não Tomoe!!!
-Mas...
-Além disso atraiu um novo inimigo que parece muito forte. - a mulher sorriu - Acho que logo terei um aumento. - em segguida desapareceu.
-Espere maldita... - Iori se irritou e depois foi atrás dela.
Enquanto isso, abaixo, Sailor Urano foi seguir o misterioso personagem e Sailor Moon junto com Chibi Moon ajudavam Hotaru e seu pai para saber se estavam bem, Sailor Marte também estava com elas olhando para onde havia ido a figura.
-Estão bem?
-Sim, creio que sim. Obrigado Sailor Moon. - disse o pai de Hotaru.
-Não se preocupe, além do mais nós não fizemos nada desta vez. - respondeu olhando os restos dos 3 homens que atacaram os dois.
Chibi Moon e Hotaru ajudavam o Professor a se levantar.
-Me pergunto quem era ele. - disse Rei.
-Não pude ver seu rosto. - respondeu Sailor Chibi Moon - Espero que Sailor Urano o alcance para ver quem era.
-Não sei... - respondeu Serena - me... me assustou.
-Como assim, Sailor Moon? - perguntou Hotaru.
-Me assustou ver como ele matou essas pessoas, sem nenhuma compaixão, tão... tão friamente... - disse um pouco triste- ...como se não fossem nada.
-Sim, tem razão, Sailor Moon, eu também não gostei muito embora tenha nos salvado. - respondeu o Professor Tomoe.
-Hotaru? perguntou Rei.
-Sim?
-Não conseguiu ver seu rosto?
-Não, lamento, ele ficou entre as sombras e se moveu muito rápido.
-Rápido mesmo! - respondeu outra voz que saía de um beco.
-Sailor Urano!
-O alcançou? - perguntou Chibi Moon.
-Não, nem mesmo pude ver por onde foi. - respondeu - Maldição!
As sailors ao verem que não podiam fazer muito decidiram se retirar.
-Bom já está tarde, Hotaru, te ajudaremos a levar seu pai pra casa.
-Obrigada.
As garotas ajudaram o Professor a caminhar até em casa, enquanto Fly após despistar Sailor Urano estava flutuando a uma distância segura para conferir se tudo estava bem.
-Parece que são amigas de Hotaru. - pensou em voz alta. - Que bom que ela e seu pai estão bem, mas quem são elas e quem eram aqueles três??? Elas não são garotas comuns, se vê que sabem lutar, principalmente a garota que me perseguiu, é muito rápida e a energia dessa outra é surpreendente... - permaneceu contemplando a cena até que reagiu - ...mas o que estou fazendo aqui, deveria estar procurando Gome! - em seguida desceu rapidamente para continuar buscando seu pequeno amigo.
Notas do tradutor: Aí pessoal, imagino que muita gente não deve lembrar bem da série "Fly, O Pequeno Guerreiro", exibida no Brasil pelo SBT em 1996, difícil de assistir por causa do horário que sempre mudava, o SBT fez algo parecido com Guerreiras Mágicas. Mas a série fez bastante sucesso no resto da América Latina. Quem já leu Anime vs Comics: Colisão de Universos e O Futuro Nunca Morre conhece o personagem Dash, criado a partir de Fly. Se você não conheceu ou quer lembrar, aqui vai um site que pode ajudar: http://www.jbox.com.br/materias/fly-o-pequeno-guerreiro/. A série de TV não mostrou toda a história, que só pode ser conferida no mangá, mas neste fanfic serão mostrados aos poucos alguns fatos do verdadeiro final da série.
Notas do autor.
Creio que enfim após 15 revisões ficou bem o primeiro capítulo, eu não sou escritor então se não gostou do trabalho, lembre disso. Agora como já notaram há pequenas diferenças com a linha do tempo de Sailor Moon, primeiro decidi criar outra linha de tempo alternativa, aqui Hotaru vence Faraó 90, mas Sailor Moon a resgata sem ter que fazê-la renascer. Isso se passa após a luta contra Sailor Galáxia. Para dar uma melhor perspectiva aqui está como se encontram na história os personagens:
Sailor Inner Scout (Ami, Rei, Serena, Lita e Mina) : 2º ano do colegial
Sailor Outer Scout (Michiru, Haruka): 1º ano da faculdade
Hikaru (Fly): 15 anos (3º do ginásio)
Hotaru: 15 anos (3º ano do ginásio)
Também devem se perguntar como é que Fly chegou a este universo, eu também me pergunto. Brincadeira, sei exatamente como chegou, mas só responderei isso por volta do 5º capítulo ou antes. Bem, nos vemos no próximo capítulo.