DOOM A Ciência do Inferno

Capítulo 3: T-Vírus


John corria pelos corredores, seu chefe havia concordado com a operação, John não era um homem de mentiras, e desde que assumiu seu posto como Sargento, desde a morte de seu antigo sargento na operação em Olduvai, ele tem exercido um ótimo trabalho...

John: Homens...

Patrícia: Cof! Cof!

John: Homens e mulheres. Temos uma missão urgente em Olduvai, um grupo rebelde invadiu o local, matou quase todos os guardas e os cientistas estão escondidos.

Jonathan: Pera ai! Eles mataram os guardas da Umbrella? Quantos são?

John: Não deu tempo de perguntar... mas eles devem ser muitos, ou bem organizados... mas nós somos melhores até onde eu sei... então se arrumem, sairemos em quinze minutos!

Denis: Beleza...

Andrew: Já tava na hora de alguma ação, a gente tava parado a quase 2 meses.

Walter: O Black(Andrew) tem razão!

John: O galera... eu disse quinze minutos, não quinze anos, menos papo e mais ação, vamos!

Julian: Ta bom tenente, já estamos indo!

15 minutos depois...

John: Rápido galera, pro helicóptero, vamos, vamos!

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; TNT!

Julian: Eu mesmo.

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Demon!

Walter: Eu adoro meu trabalho.

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Black!

Andrew: Todo mundo sabe que você é loco, não precisa avisa Demon.

Demon: A Black, que isso? Existe coisa melhor do que atirar em caras maus?

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Shot!

Denis: Que tal atirar em garotas boazinhas hein?

Black: He he he! Disse tudo Shot.

Demon: Ta bom, ta bom, agora você venceu.

TNT: Vocês sempre tem que discuti no helicóptero éh?

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Double!

Jonathan: Não esquenta TNT, você vai acaba explodindo.

Demon: Há há há! TNT é... é explosivo, e explode com calor... há há há!

Black: Demon... tu é doido cara!

Shot: Agora que você reparo?

Double: Eu mereço he he he.

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Girl

Patrícia: Vocês são um bando de pervertido isso sim.

Demon: Opa, agora respeito na área que a "BadGirl" chego!

Computador de bordo: Armamento liberado, Codenome; Reaper

John: Gente, isso é um trabalho sério, será que tem como continuar tratando como algo sério?

Shot: Tranqüilo sargento... já estamos prontos pra partir!

O helicóptero decolou e logo estavam a caminho da Arca.

Olduvai...

Sid: Bom... agora o jeito é fica aqui esperando não? - Ele ouve alguns barulhos de passos e se esconde atrás da cabine de operações aguardando qualquer coisa, até que houve alguém conversando...

Guarda 1: Cara, abre a porta, a gente vai pega eles pelas costas.

Um guarda se aproxima da cabine de controle e quando está perto o suficiente Sid acerta uma rajada que destrói metade da cabeça do guarda, e logo já se levanta atirando nos outros que estavam sem reações, derrubando pelo menos 6 deles, mas um deles usou o corpo dos companheiros como escudo e depois atirou certeiro, abatendo Sid na hora.

Guarda 1: Merda...

Guarda 2: Agora é só nos cinco, vamos.

Guarda 3: Eu abro aporta... vocês vão em frente.

Guarda 4: Já nos de a posição deles no mapa.

Guarda 3: Tudo bem. - ele corre até o painel e abre a porta e verifica a posição dos outros.

Dentro da área de pesquisas...

Luis: Nossa... que que é isso?

Joe: Eu já vi uma dessas... é uma cela de contenção... a parede é eletrificada.

Luis: Wow! Impressionante... podíamos jogar alguns guardas da Umbrella aí.

Joe: Há há há, com certeza, eles iam treme feito um camelo no pólo norte se encostassem nessa parede.

Luis: He he he... bom... vamos?

Joe: Já devíamos ter ido...

Luis: Vocês fazem o que?

Joe: Como assim?

Luis: Você, o Ray e os outros... o que vocês fazem pra viver?

Joe: A gente rouba.

Luis: Sério?

Joe: É sim... he he he... e você?

Luis: Eu sou tenente... eu e os outros éramos militares...

Joe: Eram?

Luis: Bom... sim... agora que invadimos a maior organização do mundo... eles não vão nos deixar no exército mas... bom... o que importa agora é acharmos o meu pai e dar o fora daqui... mas já que estamos todos aqui acho que vou ajudar o Ray também...

Joe: Nossa... você até que é bacana pra um militar...

Luis: Há há há... obrigado... e você até que é digno... pra um ladrão...

Joe: he he...

Os dois continuaram andando até que ouviram passos...

Luis: Acho que estamos sendo seguidos...

Joe: Eu também... rápido, vamos pro banheiro!

Os dois entraram no banheiro e ficaram atrás da porta com as armas carregadas mirando para a porta. Ela começa a abrir, então alguém chuta a porta, os dois começam a atirar e derrubam o cara.

Joe: Que ótimo, mais guardas... - nem deu tempo dele terminar de falar e um outro passou correndo pela frente da porta acertando dois disparos na cabeça dele e depois o homem passa correndo.

Luis: Não... droga... - Luis olha para o corpo de Joe... estava começando a gostar da amizade dele... agora ele estava morto, ele pegou a munição que Joe tinha guardado, re-carregou a arma e saiu atrás do guarda que atirou contra eles.

Do outro lado...

Brukyer: Ainda não checamos aquela sala.

Ray: Assim como as outras 15...

Brukyer: Ânimo rapaz... até parece que nunca fez uma varredura.

Ray:... Eu nunca fiz uma varredura.

Brukyer: Você não é militar, policial ou algo do tipo?

Ray: Não...

Brukyer: E tu é o que então? Duvido que seja só mais um civil que saiba atirar... nenhuma escolinha de defesa pessoal ensina alguém a invadir uma empresa famosa mundialmente... - Disse enquanto ia adentrando a sala que tinha apontado anteriormente.

Ray: Na verdade... eu sou ladrão...

Brukyer: Não brinca?

Ray: É sim...

Brukyer: Eu era ladrão até os 18 anos... quando me chamaram pro exército... foi lá que descobri meu lugar na sociedade...

Ray: Cara... eu passei um ano no exército e quase morri...

Brukyer: Há há há... da uma olhada lá daquele lado que eu vejo por aqui...

Ray: Beleza... o que te levou a roubar? - disse entrando na parte mais funda do local onde estavam.

Brukyer: Meus pais... sempre quiseram que eu fosse o chefe dos negócios da família... mas sei lá... vive atrás de uma mesa de escritório.... não é a vida que eu queria...

Ray: Entendo... Cara... vem da uma olhada nisso.

Brukyer: O que foi?... Nossa... - Eles estavam diante de dezenas de animais enjaulados, cães, macacos, e algumas espécies de felinos principalmente.

Ray: Pra que será que eles precisavam de tantos?

Brukyer: Sei lá... mas sei que não é o que estamos procurando...

Ray: Tem razão... vamo da o fora daqui.

Assim que Ray se virou para sair percebeu dois pontos vermelhos se movendo, ele olhou pra Brukyer e indicou com os olhos os dois pontos vermelhos, eles se aproximaram por lados opostos da porta. Fizeram uma contagem com os dedos e viraram, logo vendo que se tratavam de inimigos abriram fogo antes dos guardas perceberem o que os atingiu.

Brukyer: Pode ter mais deles... vamos atrás dos outros.

Ray: Tem razão... depois continuamos procurando. - Os dois saíram em disparada.

Luis ia correndo aos poucos, sempre prestando atenção em tudo... eles continuaram a perseguição por um longo caminho, eles passaram por uma porta por onde se podia ver a superfície de marte. Até uma hora em que Luis chegou em um lugar sem saída.

Luis: Droga. - Ele sabia que tinha passado do alvo então deu uma cambalhota pro lado desviando de tiros já previstos, e indo para trás de alguns barris.

Guarda: Com medo agora?... Wesker.

Luis: Nossa... ninguém me chama pelo nome quase... muito menos pelo último nome. Aliás... como sabe ele?

Guarda: Não lembra de mim Luis? A gente se falou por telefone na sexta... você está adiantado... o nosso encontro deveria ser só amanhã... mas mesmo assim espero que tenha trazido os vírus.

Luis olhou para seu bolso do casaco e respondeu.

Luis: Eu não trouxe nenhum vírus... está enganado se acha que vai consegui-lo, e mais enganado ainda se acha que vai se dar bem nessa, então diga onde está meu pai e você pega no máximo 10 anos de cadeia, continue com suas gracinhas e morra!

Guarda: Há há há! Você acha mesmo que seu pai está aqui Luis?

Luis: Do que está falando?

Guarda: O homem que estava agonizando pelo telefone era Darius Stone...

Luis: Canalha... me enganou!

Guarda: Me desculpe... mas só estou fazendo meu trabalho.

Luis: Te desculpar?... - Ele levanta um pouco a cabeça e a mira da arma e tenta achar o inimigo, até localizá-lo - Nunca! - Ele manda uma rajada de tiros que acerta a arma do inimigo, mas ao mesmo tempo o derruba no chão.

Guarda: Argh...

Luis se aproxima do guarda da Umbrella com o rifle em punhos preparado para atirar se fosse necessário. Se aproximava cautelosamente... e ao mesmo tempo o guarda levantava o corpo ficando de joelho e mexendo no rosto, de onde Luis pode ver que seus dedos saíram com uma marca vermelha. Nesse segundo de distração o Guarda virou atacando Luis com uma faca o distraindo fazendo com que sua arma fosse arremessada para longe. Luis rapidamente pegou sua faca e tentou desferir um golpe no rosto do inimigo, que pode ver que já estava com um ferimento no nariz, mas o inimigo se desviou do golpe apenas usando a velocidade aplicando um soco no estomago de Luis.

Luis: Argh!

Ainda sentindo o soco, Luis virou com uma cotovelada na cara de seu inimigo fincando a faca no abdômen do mesmo.

Guarda: Aaaahahhhh!

Luis aproveitou a oportunidade de empurrar seu inimigo e tentar correr para pegar a arma, mas seu estomago ainda reclamava de dor, o que o obrigava a andar devagar. Nesse tempo, o guarda da Umbrella pegou sua faca e arremessou contra o joelho direito de Luis, fazendo o mesmo tombar, enquanto seu oponente se aproximava rastejando.

Guarda: Agora você me paga!

O guarda agarrou a jaqueta de Luis que ainda se rastejava na expectativa de pegar a arma no chão, mas o seu oponente começou a segurá-lo, até que ele aparentemente percebeu alguma coisa no bolso da jaqueta...

Guarda: Isso é uma arma?

O guarda pois a mão no bolso da jaqueta de Luis, e retirou um frasco de vidro com um líquido azul.

Luis: Não... isso é o que você procura...

Guarda: Isso é... é o T-Virus...

Aproveitando a distração do inimigo, Luis usou sua força para chegar até a arma, o inimigo percebeu antes e segurou Luis pela camisa, ainda com o frasco em mãos, Luis fez uma força pra girar o corpo e o movimento fez com que o frasco ficasse exprimido entre a perna esquerda de Luis e o peito do guarda, onde vários cacos se fincaram, agora Luis usou toda sua força conseguindo se livrar do guarda, pegando a arma e dando uma seqüência de tiros no inimigo que o derrubou na hora... Luis se arrastou até a parede e sentou, ainda sentindo muita dor no joelho onde recebeu a facada e na perna onde estavam os cacos, além de agora ter sentido duas costelas quebradas pelo soco do inimigo... e o principal... o T-Vírus tinha sido solto, e ele não fazia a menor idéia dos efeitos... mas tinha uma idéia de que estava contaminado. Mesmo assim preferia não pensar no assunto, seu avô lhe contara relatos horríveis sobre pessoas que foram expostas ao T-Vírus.

Johnny, Turner, Richard, Vinichi e Gene começavam a se angustiar, já estavam há algum tempo ali esperando os outros e nada...

Gene: Será que aconteceu alguma coisa?

Turner: Melhor nem pensa nisso cara.

Vinichi: Ele tem razão... vamos esperar e... - olhando pela janela, Vinichi percebeu uma movimentação do lado de fora e fez um gesto para todos abaixarem. Alguns guardas passam reto por eles.

Richard: Eles foram na direção de onde estão os outros...

Johnny: Então vamos atrás deles...

Turner: Todos?

Johnny: Que tal só eu e você? Os outros ficam aqui.

Richard: Combinado, então vão logo.

Turner e Johnny passaram abaixados, saíram do consultório médico e começaram a seguir os guardas de longe. Eram cinco guardas que estavam correndo para á área de pesquisas. Uma hora eles pararam para conversar, foi à hora perfeita. Os dois miraram e derrubaram os cinco e depois passaram correndo pra pegar as munições.

Johnny: Podem ter mais, vamo lá pra dar apoio pros que tão no consultório ou na área de pesquisas?

Turner: Se tiver mais eles podem pegar os outros pelas costas, vamos pra área de pesquisas.

Os dois correram até o lugar e foram recepcionados por uma rajada de tiros, Turner se escondeu atrás de um monumento que havia ali e Johnny ficou na porta, quando o guarda levantou para atirar novamente contra Turner, Johnny foi mais rápido e o baleou a tempo.

Brukyer e Ray tinham ouvido muitos barulhos de tiros então apressavam o passo para conseguir chegar até os outros dois. Eles chegaram em um banheiro bem grande e aparentemente bem limpo se não fosse por um corpo logo na entrada, e um outro mais atrás.

Ray: Não Joe... - ele pulou sobre o primeiro cadáver e foi checar o pulso de Joe, estava morto.

Brukyer: Não acredito...

Ray: Rápido, Luis não está aqui, ele pode estar vivo.

Brukyer: Vamos...

Os dois correram por alguns corredores, onde viram marcas de sangue, seguiram elas e chegaram até dois corpos, um era de um guarda, e outro era de Luis. Novamente Ray pulou o primeiro corpo e foi checar o pulso de Luis e ficou surpreso.

Ray: Ele... ele ta vivo... perdeu muito sangue, mas ta vivo.

Brukyer: Rápido, vamo leva ele pro centro médico.

Eles pegaram ele pelos braços, um de cada lado e levaram ele até a saída da área de pesquisas.

Brukyer: Sid, abra a porta! Sid...

Ray: Não... o Sid também não... - A porta se abriu. - Sid você demoro e... o que vocês estão fazendo aqui?

Turner: Viemos abrir a porta... já que o Sid não ia poder.

Ray: Que merda isso...

Johnny: O que houve com o Luis?

Ray: Ele perdeu muito sangue, rápido precisamos levá-lo até as médicas, nos dêem cobertura!

Johnny: Tah.

Um grupo de cinco cientistas escondidos nos esgotos abaixo da área de pesquisas ouvem alguns tiros e depois que tudo passa eles saem pra ver o lugar. Eram três mulheres e dois homens que começaram a seguir o cheiro de sangue muito forte no ar e começaram até que encontram um guarda cambaleando. Eles tentam ampará-lo, logo depois surge outro guarda da Umbrella no mesmo estado, só que com mordidas nos braços, e depois surge um dos homens que estavam com o grupo de invasores, este com mordidas no pescoço. O grupo de cientistas ajuda a levá-los até um lugar mais seguro, eles se aproximam de uma nano parede, um dos cientistas passa um cartão e a parede fica numa forma em que fosse possível atravessá-la. Eles carregam os três homens feridos até uma maca, na sala já haviam pelo menos mais quinze cientistas escondidos. Só que quando são deitados, os três homens tentam freneticamente morder os outros cientistas, inclusive logo de cara já conseguindo tirar pedaços do pescoço de dois. Um dos homens cambaleantes começa a perseguir um cientista com aspecto meio velho e calvo, o mesmo tenta fugir pela nano parede, mas assim que está passando o cartão, o homem canibal deixa seu corpo cair sobre o dele, fazendo com que a cabeça do cientista pressionasse o botão com uma força absurda, quebrando o painel e o crânio do cientista que há essas horas já estava sendo mastigado. Os outros cientistas agora sem saída tentavam fugir dos três seres canibais como podiam, mas não conseguiriam fugir por muito tempo.


Nota do Autor: Eu não sei se ficou bem claro no começo do capítulo, a relação entre os membros da ETRR com seus respectivos Codenomes, mas só pra esclarecer, assim que o computador diz o Codenome de alguém, essa pessoa é a primeira a falar, mas se ainda não estiver fazendo sentido, a relação é: Julian - TNT, Walter - Demon, Andrew - Black, Denis - Shot, Jonathan - Double e Patrícia - Girl.

Capítulo 4

Capítulo 2

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