A Lenda dos Cavaleiros dos Mundos

Prólogo:


Há várias décadas, mais ou menos 50 anos atrás num lugar afastado da visão de qualquer ser humano ouve uma guerra entres os Cavaleiros Makai e as hordas de criaturas infernais que haviam escapado do Dark Realm. Comandadas pelo diabólico Gardos essas criaturas tinham como objetivo escapar para os incontáveis mundos existentes no universo para se alimentarem de seus habitantes e devorar a energia vital do próprio mundo. Isso era algo que os Cavaleiros Makai não podiam permitir, guardiões da luz e da justiça esses valentes cavaleiros eram os protetores máximos dos mundos em que habitavam, quando havia uma desordem que pudesse revelar a existência de outros mundos eles agiam, mas quando a terrível guerra contra Gardos começou todos os cavaleiros se uniram na dimensão “Zero” onde o portal para o Dark Realm estava. Os cavaleiros lutaram com todas as suas forças para deter Gardos, muitos honrados e valentes cavaleiros perderam suas vidas pra vencesse-lo. Entre esses cavaleiros estava o destemido Kouga Saejima o único Cavaleiro Makai com o titulo de “GARO” o cavaleiro dourado, sua armadura era toda dourada e reluzia como se fosse o Sol, sua espada destruía qualquer escuridão e sua valentia era um modo a ser seguido.

A batalha contra Gardos estava atingindo proporções aterradoras ele havia libertado os seres mais terríveis do Dark Realm como ultimo recurso para acabar com os cavaleiros. Os Cavaleiros Makai perceberam que se continuassem nesse ritmo estariam derrotados e os mundos estariam em risco. Só havia agora uma chance deles vencerem a guerra “usa-la” a lendária espada que dissipa todo o mal, mais que só podia ser usada quando realmente fosse o momento certo ou só quando o escolhido viesse obtê-la seu nome era “Kutone” uma espada que aparenta ser normal e até fraca. Kouga diz a seus companheiros que iria buscar a espada para finalmente vencerem a guerra, seus amigos dizem para ele não ir, pois e uma viagem perigosa e pode não ter retorno, mas mesmo assim ele vai e diz para eles o seguinte: “Se o Sol não nascer no horizonte daqui a exatamente três dias a exatamente às 9 da manha isso significa que eu falhei em minha missão e estou morto, mais se vocês virem o Sol brilhar no horizonte significa que...”. Dizendo isso Kouga parte para buscar “Kutone”, os companheiros ficam sem entender muito bem o que seu líder quis dizer com essas palavras, pois o Sol nunca brilhou na dimensão Zero é um lugar totalmente sem vida onde nem mesmo uma planta nasce então como o Sol poderia surgir naquele lugar.

Passados três dias e nada de Kouga retornar eram 8 da manhã e os exércitos Gardos haviam cercado os cavaleiros. A batalha parecia perdida as forças das criaturas eram demais para os cavaleiros, um a um eles iam caindo à batalha parecia perdida até que exatamente às 9 horas um grande clarão cobriu o campo de batalha inteiro era o Sol nascendo às criaturas que não suportavam a luz entraram em pânico Gardos que vinha atrás em seu cavalo não estava acreditando no que via como os raios de Sol poderiam chagar lá e pior era como se o próprio Sol estivesse ali diante dele. Os cavaleiros olhavam ao horizonte o Sol que brilhava intensamente como há muito tempo eles não viam só que ao verem melhor não era o Sol, pois estava se aproximando deles, os monstros que estavam no caminho começaram a recuar aterrorizados com a luz e ao o verem melhor os cavaleiros caíram de joelhos e viram o que era, era nada mais nada menos que seu líder Kouga! Com sua armadura dourada reluzindo mais ainda do que nunca, ele estava montando num grande cavalo dourado feito de metal e em sua mão direita ele empunhava para o céu uma espada toda feita de luz era “Kutone” que junto com a armadura de Kouga brilhavam com a intensidade de um Sol de primavera! Kouga vai se aproximando de seus companheiros que ainda estão de joelhos um deles emocionado diz:

- Mestre o senhor voltou, voltou pra nos ajudar como prometido! - Kouga que estava em seu cavalo responde para seus companheiros:

- Nunca os abandonaria, afinal somos Cavaleiros Makai e um Cavaleiro Makai nunca quebra a sua palavra principalmente a um amigo! Agora fiquem de pé bravos cavaleiros vamos terminar essa guerra de uma vez por todas!!!!!!!

- SSSSSSIIIIIIIIIMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!! - Gritam todos os cavaleiros empunhando suas armas para o céu e avançam com todas as suas forças pra cima dos monstros sendo liderados por Kouga que vinha a frente em seu cavalo. 10, 20, 30, 40, 50, 100 eram o numero de monstros que iam caindo com a investida final dos Cavaleiros Makai, Gardos que assistia ao longe a cena ficou furioso tanto que ele em pessoa partiu pra o ataque a fim de liquidar com a luz deles Kouga!!! Gardos vinha como um demônio sedento por sangue pisoteando tudo e a todos com seu cavalo negro incluído seus próprios monstros, até que ele e Kouga se encontram e numa cena que parecia até combinada ambos pulam de seus cavalos e chocam suas espadas fazendo um tremendo clarão de luz, todos os cavaleiros e monstros foram jogados longe pelo poder dos golpes.

 

Um dos cavaleiros que estava no chão consegue se levantar com dificuldade e presencia a cena mais inacreditável de toda a sua vida a sua frente estava um imenso redemoinho feito de pura energia e lá dentro com dificuldade ele viu dois seres lutando com incrível ferocidade e força. Cada golpe de espada era uma explosão, cada passada destruía a terra e cada grito que mais pareciam rugidos ecoavam para todos os lados. Kouga e Gardos estavam dando tudo de si nessa ultima luta até que numa manobra Gardos consegue acertar a perna de Kouga, cacos de armadura voaram junto com sangue fazendo o grande cavaleiro soltar um medonho e aterrador grito de dor:

- UUUUAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!

- HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ!!!!!!!!!!!! E então Kouga como é a sensação de lavar um golpe da minha “Dark Slayer” dói não é? Hi, hi, pois fique sabendo que vem muito mais de onde esse veio é hoje que eu tiro você do meu caminho de uma vez por todas maldito!!!!!!!!! - Grita Gardos rindo insanamente.

- Tsc! Fique...Sabendo...Que vai...Precisar...Muito mais...Do que um...Golpinho desses...PARA EU CAIR!!!!!!!! - Grita Kouga se reerguendo e desferindo uma espadada em Gardos que defende o golpe com um soco fazendo Kouga ficar com a guarda toda aberta. Gardos da um sorriso insano e começa a desferir incontáveis golpes de espada em Kouga. Incontáveis pedaços de armadura começam a voar para todos os lados junto com o sangue do cavaleiro até que Gardos desfere um potente soco no rosto de Kouga o jogando longe e fazendo seu elmo se despedaçar.

- Isso é um Cavaleiro Makai? Hum, que desperdício e você ainda se chama de GARO? Devia se chamar moribundo isso sim! Mais agora isso vai acabar você vai me pagar por todos os transtornos que me causou, vou arrancar seu coração e colocá-lo numa lança e deixá-lo exposto na sala do meu trono!!!!! HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ!!!!!!!!!!!!!! - Ri Gardos diabolicamente.

Kouga que esta caído no chão olha para o céu escuro e vazio em sua mente se passam varias coisas o momento em que ele se tornou cavaleiro, o dia em que ele e seus companheiros cumpriram sua primeira missão, a ida até a dimensão zero, a despedida de seus parentes e principalmente a despedida dela. Uma lagrima escorre de seus olhos ele serra os dentes, fecha sua mão esquerda com força e fecha sua mão direita segurando “Kutone” com toda a força que lhe resta e num movimento de extrema dor fazendo até seus ossos rangerem ele consegue se sentar, sua respiração esta fraca, a armadura começa a pesar e finalmente com tudo o que lhe resta de suas energia ele fica de pé!

- Há, ainda consegue ficar de pé? Você é que nem uma barata precisa apanhar até morre, mais pra min tudo bem no próximo ataque você morre!

- Não...Eu...Não vou...Morrer...Não...Sozinho...VOCÊ VEM COMIGO GARDOS!!!!!! - Grita Kouga com todas as suas forças.

- ATÉ PARECE!!!!!! - RRRRRUUUAHHHHHHHHHH!!!!! - Grita Gardos correndo pra cima de Kouga raspando sua espada no chão levantando terra e rochas pelo caminho, Kouga levanta “Kutone” a altura do corpo para segurar o golpe de Gardos o que parecia impossível e na hora do impacto ocorre uma violenta explosão levantando muita poeira. Tudo silencia, a poeira vai baixando e mostra Gardos em pé. Imóvel pelos ferimentos o cavaleiro que presenciava a tudo temia o pior será que Gardos venceu, ele matou o mestre Kouga só que...

- I...Impossível!!! - Diz Gardos tremendo de medo. Diante dele estava Kouga parado empunhando sua espada que conteve todo o impacto do golpe de Gardos e sem quebrar e mais ela brilhava como nunca não era o poder de Kouga que há estava fazendo brilhar e sim a própria espada que parecia o proteger. Ele que estava com a cabeça baixa a levanta lentamente e seus olhos que eram castanhos estavam dourados e diz:

- Nada e impossível quando se crê Gardos você devia saber muito bem disso e aqui esta a prova! - Um imenso facho de luz surge do chão aos pés de Kouga e Gardos que vai até o céu.

- O que é isso?!

- O SEU FIM GARDOS!!! - Uma imensa aura dourada emana por todo o corpo de Kouga e passa para “Kutone” e num movimento de verdadeira determinação Kouga levanta sua espada e desarma Gardos. A espada maligna de Gardos fica pairando no ar enquanto Kouga gira “Kutone” entre os dedos e com toda a sua força restante Kouga finca “Kutone” no peito de Gardos. A lamina sagrada afunda com toda a força para dentro de Gardos que continua imóvel e então uma pequena mancha de sangue começa a escorrer pela boca de Gardos até que finalmente acontece...

- UUUUUUUAAAAAAAAAAGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! -Gardos lança um grito aterrorizante de dorr, uma sensação monstruosa que começa a consumi-lo algo que ele nunca sentira e que ele nunca sonhou acontecer, sua morte!

- UUUUUAAAAAAAGGGGGGHHHHHH!!!!!!! ISSO É IMPOSSIVEEEEEEELLLLLLL... - Ele suspira e - EU SOU...O SOBERANO DE TODOS OS MUNDOS...EU NÃO POSSO MORRER...EU SOU...UM...DEUS!!!!!

- Você não é um deus, você não passa de um mortal como eu é fraco e vulnerável como qualquer ser vivo deste mundo e dos outros!!!! - Kouga finca “Kutone” ainda mais fazendo Gardos vomitar sangue e continua dizendo. - Não, você deixou de ser um ser vivo quando se tornou esse lorde nefasto que é hoje, por sua ganância e egoísmo você levou a morte vários pessoas inocentes e incontáveis e valentes Cavaleiros Makai!

- HUM! Besteira...Você e esses cavaleiros...Não passam de meros peões neste imenso universo...Guerreiros poderosos que nem podem revelar sua existência a ninguém...Apenas aqueles próximos a vocês podem saber...Hu, Hu, Hu, tenho pena de vocês que morreram sem serem lembrados...HÁ, HÁ, HÁ, VOCÊS SÃO MEDÍOCRES!!!!!!!!! - Diz Gardos usando todo seu fôlego para humilhar Kouga.

- Sim você pode ter razão. - Diz Kouga de cabeça baixa.

- Há, viu só até mesmo você admitiu!!!

- Porém! - Diz Kouga com uma voz seria. - Mesmo que morramos aqui nossas memórias ficaram eternamente no universo e naqueles que nos conhecemos mesmo poucos mais mesmo assim valiosos...“Ser esquecido pelo mundo mais lembrado pelos guerreiros do amanha pra min já é uma grande honra”!!!!

- HUM!!! - Gardos não crê no que ouviu, mas ele não teve tempo de pensar, pois a sua volta e a de Kouga começa a ser formar uma grande pilar de pura luz.

- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO???!!!! - Brada Gardos desesperado.

- Vamos fazer uma pequena viagem, uma viagem sem volta para o futuro!

- SEU IDIOTA VAI ME MATAR E A SI MESMO!!!

- Para min a morte e uma recompensa, pois irei para junto dos meus valorosos companheiros e antepassados, mas já você Gardos acho que não terá a mesma sorte.

- NÃO, ME SOLTA SEU CRETINO EU AINDA NÃO POSSO MORRER!!!! - Grita Gardos tentado se livrar de “Kutone” que parece ter entrado mais.

- E inútil Gardos acabou!!!

- NNNNNÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!

- LIGHT EXCLAMATION!!!!!!!!!!

Um grande pilar de luz dourada se forma, do chão uma imensa mandala com o símbolo da ordem dos Cavaleiros Makai vai cobrindo uma grande área até que uma intensa massa de energia se acumula e finalmente explode! E dentro da explosão as imagens de Gardos e Kouga vão desaparecendo, a de Gardos em com uma expressão de extrema dor e da Kouga com um ar de paz e de missão cumprida.

O poder da explosão produz uma imensa nuvem de poeira varrendo tudo ao redor, os monstros remanescentes ou começam a correr desesperados para o lado do portal que ligava a seu reino. Levantando-se do chão o jovem Cavaleiro Makai que assistia a luta observa o cenário que se fez, no lugar onde havia o pilar de luz restou vários focos de fogo e vários corpos de monstros incinerados ele vai andando pelo lugar sua armadura toda feita de bronze estava amassada e bem avariada, mais ela conseguiu proteger seu mestre de levar ferimentos mortais, seus cabelos negros lisos cobriam sua face esquerda enquanto sua face direita havia um longo corte, ele carregava sua espada fragmentada da batalha ainda com firmeza, pois poderia haver algum monstro remanescente. Ao chegar no ponto da explosão nem mesmo sua coragem e força suportaram aquela visão, o jovem cavaleiro deixa sua espada cair para depois cair de joelhos e logo depois afundar seu rosto no chão em prantos, pois de ante dele estava aquela que acompanhou Kouga até o fim de sua vida e fincada com toda a força no chão estava “Kutone” que já não reluzia mais, apenas estava parada e fria como gelo. O jovem em prantos começa a se reprimir:

- Porque...Porque isso teve acontecer...Porque logo com o mestre Kouga...Ele não merecia isso...NÃO MERECIA!!!! S...Se eu...Fosse mais forte eu poderia...Mestre Kouga... - Ele levanta o rosto, serra os punhos e grita com todas as suas forças o nome de seu mestre:

- MESTRE KOUGAAAAAAAAAAA!!!!!!! UUUUUUAAAAHHHHHH!!!!!!!!!!!

Começa a chover, uma chuva gélida que erigisse os ossos e apaga o fogo da batalha que acabara de ocorre, uma chuva que parecia lagrimas como se o céu estivesse chorando pelos guerreiros que morreram. No meio desse cenário desolador uma figura toda vestida de branco andava entre os corpos, mesmo com sua mascara encobrindo sua face, sua expressão era de extrema tristeza ao ver os corpos dos jovens cavaleiros mortos no chão ele deixa uma lagrima cair de seus olhos, em seu interior ele queria agora mesmo cair ao chão e chorar por eles mais ele não podia fazer isso, pois tinha algo de extrema importância para fazer ele se recompõe e continua caminhando por mais algum tempo até que ele avista alguém ajoelhado e trajando uma armadura de bronze em pedaços e de ante do rapaz estava a uma espada que ele reconhecia muito bem, a figura de branco vai se aproximando até tocar no ombro do rapaz dizendo:

- Lancer.

- Hã? - O jovem vira rapidamente seu rosto para trás e vê uma bela figura com longos e reluzentes cabelos da cor do Sol, olhos de um azul da cor do oceano mais limpo, seu rosto era branco e liso e de seu corpo podia se sentir uma cálida aura de paz. O jovem olha para o estranho sem conseguir reconhecer quem era essa figura até que ele ainda abalado pela perda de seu mestre segura sua espada com toda a força que lhe resta, ele tenta se levantar mais acaba caindo de joelhos novamente, sua respiração esta fraca, o cansaço é tenebroso, mesmo com tudo contra ele o jovem ergue a cabeça e pergunta:

- Quem...É você?

- Eu. - Ele estende a mão para o jovem. - Sou um amigo. - O jovem ao ver o estranho lhe estender a mão sente uma estranha aura de paz e bondade vindo daquele ser e sem pensar muito, talvez pelo cansaço e pela tristeza, ele estende sua mão para o homem de branco que o ajuda a se levantar. Ao tocar na mão do estranho Lancer sente uma estranha força percorrer por todo o seu corpo parecendo lhe devolver suas forças o estranho de branco ao ver que o rapaz estava melhor ele pergunta:

- É então como se sente?

- Bem...Mais afinal quem é você?

- Eu, bom. - Ele retira o pano que escondia uma parte de seu rosto e responde:

- Sou um enviado dos Céus. - Ao retirar a mascara Lancer quase tem um troço, de ante dele estava o ser mais importante dos Céus apenas abaixo do Criador o Santo que comanda todos os Cavaleiros Makais seu nome era:

- Senhor...A...ADAM KADAMON!!!!!!!!!!

- Fico feliz que saiba quem eu sou jovem Lancer. - Diz Adam Kadamon com um simpático sorriso. Ao se dar conta do ser que esta a sua frente Lancer se ajoelha na hora e afunda seu rosto no chão e diz muito envergonhado:

- Senhor Kadamon sinto muito por não telo reconhecido de inicio, minha alma se enche vergonha por isso! - Diz Lancer morto de vergonha.

- Não há necessidade de dizer tais palavras meu jovem eu não vim aqui para puni-lo nem nada e não há a menor necessidade de se ajoelhar. - Diz Adam Kadamon.

- Senhor. - Diz Lancer. Adam Kadamon apenas sorri para o jovem para logo em seguida voltar seus olhos para onde ocorreu a batalha entre Kouga e Gardos, sua feição pacifica agora estava seria e com passos fortes ele vai se dirigindo até a espada de Kouga a lendária “Kutone”.

Lancer observava cada movimento do santo que havia aparecido bem diante dele e pensa o que ele poderia querer lá e principalmente por que encarar tanto a espada de seu falecido mestre. Adam Kadamon finalmente fica cara a cara com “Kutone” e num momento de silencio Adam Kadamon levanta sua mão e vai a colocando lentamente e quando sua mão toca em “Kutone” um imenso brilho emana da espada que erradia por todo campo fazendo até Lancer cobrir o rosto. Adam Kadamon ainda continuava com sua mão sobre “Kutone” e parecia que a luminosidade nem o incomodava, enquanto Lancer estava com o rosto coberto devido a forte luz ele começa a ouvir um som, um som muito estranho como se fosse de metal rangendo, ele tenta encontrar de onde o barulho estava vindo, mas não encontra até que ele se vira e olha diretamente para onde o senhor Kadamon esta o brilho de “Kutone” havia diminuído o forte clarão deu lugar a uma cálida aura azulada que transmitia solidão e tristeza, ao ver a luz diminuir Lancer começa a se aproximar de onde Adam Kadamon esta com “Kutone” e ao se aproximar e ouve Adam Kadamon dizer:

- Não chore minha querida amiga, não chore estou aqui, por isso, não chore.

Lancer estava de pé e estático com o que ouviu e surpreso ele fala pra si mesmo:

- “Kutone”...Esta chorando!

- Sim ela esta. - Diz Adam Kadamon sem se virar.

- Senhor Kadamon!? - Diz Lancer surpreso.

- “Kutone”...Ela não é uma espada comum...Ela consegue se ligar internamente com seu usuário e juntos tornam-se uma força incomparável a favor do bem, então e muito normal que ela derrame lagrimas pela morte de seu amigo. - Diz Adam Kadamon a Lancer.

- Senhor Kouga! - Diz Lancer lembrando-se da cena que vira e da morte de seu mestre.

- Jovem Lancer não chore.

- Como não senhor Kadamon, meu mestre se foi, ele deu a vida dele para matar o maldito Gardos e todo o seu exercito, ele foi um herói...snif...Um herói!!! - Grita Lancer. Adam Kadamon olha Lancer coom um olhar triste vendo alguém tão jovem perdendo as esperanças dessa forma. Então ele olha o campo de batalha e para os corpos dos vários cavaleiros que perderam suas vidas e diz:

- Sim ele foi um herói, mais não apenas ele e sim todos estes valorosos cavaleiros que perderam suas vidas para protegerem os mundos em que habitavam e todos os outros deste imenso universo em que vivemos.

- Senhor Kadamon... - Diz Lancer surpreso com as palavras do santo. Adam Kadamon levanta seu rosto para o céu tendo as gotas de água caindo em seu belo rosto ele fecha os olhos enquanto pequenos fachos de luz aparecem no céu enquanto a chuva vai cessando então ele diz:

- “A luz do Sol agora raia sobre esta terra que um dia fora de trevas...Mas a chuva continua a cair...Luz e Água caem ao mesmo tempo sobre esta terra morta que ganhara vida”. Contemple Lancer o nascimento de uma nova era na qual a memória destes guerreiros gerará novos e valentes defensores...É nisso que eu acredito e onde apoio a minha fé.

E dizendo essas palavras à cena vai se afastando de onde Lancer, Adam Kadamon e “Kutone” estavam, mostrando o cenário devastado sendo iluminado pelo Sol que agora passaria a habitar também aquele mundo.

Esta historia é dedicada à memória desses valentes cavaleiros que deram suas vidas por nós.


Capítulo 1

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