Boy Meet Girls

Capítulo 4: Lembranças Dolorosas


- Hãããã? Queeee?- se perguntou ao acordar.

Eram sete da manhã, mas ele estava muito cansado para se levantar, colocou a almofada sobre a cabeça tentando ignorar o barulho do despertador.

- Cale-se!!! - gritou ao pegar o relógio e jogá-lo contra a parede.

- Só mais dez minutos... só mais dez... - murmurohu.

Trunks estava de muito mau-humor depois do que houve no dia anterior, e não queria mesmo ir à escola, mas infelizmente não tinha opção. Eram 7:30 quando finalmente resolveu levantar e começou a andar  em volta da casa usando um calção e camiseta. Às 7:45 estava pronto para ir à escola. Trunks usava um uniforme azul com sua camiseta preta favorita por baixo. Saindo de casa olhou seu relógio e viu que só tinha quinze minutos para chegar à escola (que ficava a 5 quilômetros dali). - "Droga, preciso correr. Bom isso não é problema, chegarei a tempo." - pensou.

Trunks se aproximava da escola a uma velocidade incrível deixando atrás de si apenas uma nuvem de poeira. Ninguém podia vê-lo, apenas sentiam a brisa que deixava em seu caminho. Depois de todo o seu treinamento, correr a essa velocidade não era problema para ele, como qualquer um dos Guerreiros Z. Às 7:55 já estava na escola.

- Ah, Trunks - disse o sr. Tsukino- Estava te esperando.

- Desculpe fazê-lo esperar sr. Tsukino, acho que me perdi. - explicou.

- Tudo bem, não se preocupe. - disse o sr. Tsukino - O importante é que está aqui, já te matriculei, sua primeira aula começa em 5 minutos, melhor se apressar.

- Tudo bem - disse pegando seu horário e sua carteira de estudante. - Obrigado outra vez, nos veremos.

Às 8:00 Trunks foi apresentado ao outros estudantes em sua nova classe, Ami estava na mesma sala que ele, estava sentada na primeira fila.

- Muito bem - disse o professor enquanto entregava a carteira de Trunks - acho que há um lugar ali atrás, pode se sentar ali.

Trunks acenou com a cabeça e foi até seu lugar, ele podia sentir como todos na sala olhavam para ele (especialmente as garotas), e isso o deixava um pouco nervoso. A aula começou com matemática, Trunks realmente odiava matemática, mas tentava prestar atenção no professor. Os primeiros dez minutos foram bem, os cinco minutos seguintes um pouco mais chatos, e às 8:30 Trunks estava realmente entediado, sentia como se seus olhos fossem se fechando a cada palavra do professor.

- ... e portanto a derivada de f(x)= 5x^5-(x-4)^4+x^3+10x^2-650 é... explicava o professor à classe enquanto escrevia a resposta f '(x)= 25x^4-...

O professor parou de falar quando ouviu um ruído por toda a sala, todos se viraram para trás para  descobrir a causa e viram Trunks completamente adormecido, com a boca aberta deixando escapar seus roncos. Trunks realmente não estava deixando uma boa impressão no eu primeiro dia.

- TRUNKS!!! - gritou o professor.

- Hã? O quê? Que foi? - perguntou enquanto acordava com os gritos do professor.

Toda a classe estava rindo.

- Se acha minha aula muito chata, talvez ache o corredor mais interessante!!!

Em seguida, Trunks estava de pé no corredor segurando dois baldes de água com um cartaz pendurado no pescoço onde dizia: "Dormiu na aula".

- "Isso é muito humilhante." - pensou

Foi então que notou que a algumas salas dali havia outra pessoa segurando dois baldes de água e um desses cartazes com frases desmoralizantes. Era Serena que havia novamente chegado atrasada. Trunks a cumprimentou do outro lado do corredor.

- Oi Trunks - gritou Serena.

Nesse exato momento uma mulher de cerca de 30 anos (a professora) saiu de uma das salas.

- SERENA!!! SE CHEGA TARDE NA AULA PELO MENOS FIQUE EM SILÊNCIO ENQUANTO ESTÁ DE CASTIGO!!! - reclamou a professora

- Eu... sinto muito - disse antes de começar a chorar. Uma gota de suor saiu de trás da cabeça de Trunks.

- "Essa menina tem sérios problemas emocionais" - pensou Trunks

 

Uma hora depois, durante o almoço, Trunks estava cansado então resolveu descansar sob uma árvore por alguns minutos.

Enquanto isso, do outro lado da escola, Serena e Ami andavam juntas.

- Como disse que se chamava? - perguntou Serena

- Ele disse que se chamava o "Super Saya-Man", muito estranho não é?

- Está brincando! O que significa esse Saya?

- Sei lá.

- O que ele fez exatamente?

- Bom, quando você e Rei desmaiaram, ele apareceu voando do nada e nos salvou do monstro. Ele usava roupas pretas, uma máscara...

- Como o Tuxedo Mask?

- Bom, mais ou menos, mas não estava tão bem vestido.

- E podia mesmo voar?

- Foi uma das coisa que mais nos surpreendeu, também tinha uma aura dourada ao redor dele, foi muito impressionante.

- E o que ele fez depois?

- Depois de nos salvar, lutou contra o monstro e o venceu em poucos segundos, não pudemos ver a luta pois foi muito rápida.

- Nossa! E como ele era?

- Bem, tinha cabelo loiro e eriçado, olhos verdes e...

- Era bonito?

- Bom... não pudemos ver seu rosto inteiramente, principalmente com essa máscara, mas anatomicamente ele estava muito bem.

- Estava o que?

- Estou dizendo que tinha uns bíceps, tríceps e quadríceps em ótimas condições, sem mencionar seus peitorais.

- E o que isso quer dizer? - perguntou Serena novamente ainda sem entender o que Ami dizia.

- Significa que estava muito bem preparado!

- Ami, fale numa linguagem que eu entenda! Por favor!

- O QUE ESTOU TENTANDO DIZER É QUE ELE TINHA UM CORPO INCRÍVEL! - gritou Ami muito irritada.

Todos os alunos perto dali se viraram para Ami, olhando-a com surpresa e confusão. Ami ao perceber recuou um pouco cobrindo a boca sem deixar de sentir vergonha.

 

Do outro lado da escola.

- "Que grito foi esse? Parecia a voz de Ami." - pensou Trunks enquanto abria os olhos.

Sem se importar muito como que acabara de ouvir fechou os olhos novamente tentando descansar um pouco mais. De repente ouviu passos se aproximando.

- Bom dia, Lita. - disse Trunks sem abrir os olhos para ver quem estava ali.

- "O quê? Como soube que era eu?" - pensou Lita - Hã... oi Trunks.

Ela se sentou ao lado de Trunks segurando uma caixa de almoço a mais em suas mãos, Trunks finalmente abriu os olhos para vê-la.

- Como soube que era eu? - perguntou Lita

- Apenas sorte. O que faz aqui?

- Estava passando e vim cumprimentá-lo. - explicou - Tome, é pra você. - lhe deu a caixa de almoço extra.

- Que? Almoço pra mim? Como soube que esqueci o meu?

- Apenas sorte. - brincou - Por que não prova um pouco?

Trunks pegou os palitos e começou a comer. A comida estava deliciosa, Lita sabia mesmo cozinhar.

- Está ótimo! - disse enquanto devorava o que ficava na caixa.

- Acha mesmo? Eu mesma fiz.

- Berdadi? - perguntou de boca cheia

 

Enquanto isso:

- Nossa Ami, não devia ter ficado tão nervosa! - dizia Serena

- Sinto muito! Veja, não são Trunks e Lita?

- Sim, vamos falar com eles.

- Veja, suas amigas estão vindo. - disse Trunks se referindo a Ami e Serena.

- Oi pessoal, o que estão fazendo?

- Apenas almoçando. Lita é uma excelente cozinheira! - respondeu Trunks sem perceber que Lita se encabulou um pouco com isso.

- Ahhhh, estou vendo! Parece que você e Lita estão se dando muito bem. - disse Serena

- Hã .... bom, sim... eu acho. - respondeu Trunks sem entender o que Serena tentava dizer.

- Então diga, como vai seu primeiro dia de aula? - perguntou Serena

- Bom... não muito bem.

- Como assim? O que houve? - perguntou Lita

- Bom... é que... dormi na aula...

- E como dormiu! Nunca vi ninguém roncar como você. - acrescentou Ami

- Não se preocupe tanto, também acontece comigo de vez em quando. - diz Serena

- Serena, como pode dizer isso? Bom, se precisar de ajuda com os estudos será um prazer ajudá-lo. - disse Ami

- Puxa... que bom... obrigado. "Eu acho"

- Melhor voltarmos à aula. Vamos Trunks, teremos literatura. - disse Ami pegando sua mão e arrastando-o para a sala.

- Literatura? Puxa, que divertido... - respondeu sarcasticamente Trunks

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- Nos vemos depois da aula, tudo bem? - gritou Serena enquanto se afastavam. Lita observava como eles caminhavam.

- Serena, você acha que Ami pode estar interessada em Trunks? - perguntou Lita

- O quê? Claro que não! Você sabe que Ami não ficaria entre vocês, mas diga qual é seu plano para conquistá-lo.

- Não sei, ele parece muito lento para as coisas de amor, verei o que posso fazer depois da escola!

 

Horas mais tarde, todos deixavam a escola e iam para casa  ou outro lugar. Trunks realmente esteve entediado durante todas as aulas, mas conseguiu se manter acordado pelo resto do dia.

- "Nossa! Esse dia foi pior do que eu esperava" - pensava Trunks a caminho de casa

- Trunks, está indo pra casa? - lhe perguntou uma voz atrás de si, Lita.

- Estou, e você?

- Bom, não. Se importa se for com você? Gostaria de ver onde você mora.

- Tudo bem, mas está um pouco longe... tem certeza que quer andar até lá?

- Claro, vamos!

Ambos caminhavam, Lita estampava a felicidade em seu rosto, enquanto Trunks tinha a mesma expressão de sempre, realmente não importava muito se Lita o acompanhava ou não.

- "Qual é o problema dele? Por que está sempre tão triste e distante?" - pensava Lita

- Lita... seus pais não vão se preocupar se não souberem onde está?

A felicidade no rosto de Lita se desvaneceu ao ouvir essa pergunta.

- Não... não tenho pais. - respondeu triste - Eles morreram há algum tempo.

- "Oh não" - pensou Trunks ao notar a tristeza de Lita - Sinto muito, eu não sabia, espero não ter te...

- Não, tudo bem. Você saberia cedo ou tarde. - respondeu muito triste.

- Olhe, sinto muito, mas sei muito bem como se sente. - disse Trunks tentando fazê-la se sentir melhor.

- Mesmo? Como? - perguntou um pouco duvidosa

- Meu pai... também morreu há algum tempo... também não foi fácil pra mim

Eles pararam de andar e permaneceram um observando o outro, Lita viu como o rosto de Trunks refletia uma combinação de culpa, ódio e frustração.

- "Não espere que ele seja assim o tempo todo" - pensou ela - Sinto muito... quer falar sobre isso?

- Não sei, é algo que não gosto de lembrar.

- Às vezes isso ajuda, diga o que houve com seu pai e eu direi o que houve com os meus.

- Bom... está bem. - ele disse, nunca havia conversado sobre isso com ninguém, talvez fosse a hora de dizer como se sentia.

 

Enquanto isso, no Templo Hikawa:

- Onde está Lita? Está atrasada. - perguntou Lua

- Acho que foi até a casa do Trunks. - respondeu Serena

- Essa menina! Desde que conheceu esse garoto ela está esquecendo seus deveres como sailor. - disse Lua

- Ah, vamos lá Lua, Trunks é uma pessoa amável, não pode culpá-la por gostar dele. -  retrucou Serena.

- Além disso, acho que ela deveria tomar um descanso de vez em quando. - acrescentou Mina

- Seja como for, esta não é a questão agora. Descobrimos algo sobre os monstros com quem lutaram. - interrompeu Artemis

- O que descobriram sobre eles? Tem algo a ver com o milênio de prata? - perguntou Ami

- Não, não tem nada a ver. Encontramos uma espécie de fissura dimensional, todos esses monstros vem de diferentes mundos, muitos deles perdidos no tempo e no espaço!

- Em outras palavras? - perguntou Rei confusa

- Em outras palavras, esse distúrbio na realidade e no tempo está fazendo esses monstros aparecerem em nosso planeta! - continuou Lua

- Tem certeza? Esses dois últimos monstros eram muito diferentes um do outro, deviam ser de duas dimensões diferentes. - acrescentou Ami

- Bom, como consertamos a fissura?

- Ainda não sabemos. Mas por enquanto temos que impedir que esses monstros causem mais problemas.

- Não estamos esquecendo nada? Sobre o cara de ontem? - perguntou Mina

- Tem razão, ainda não sabemos quem é esse Super Saya-Man. - disse Ami - Realmente ele luta muito bem! Me pergunto qual será sua história.

- Bom, ele parece estar do nosso lado, senão não teria nos salvado nem ajudado a curar Serena e Rei.

- É verdade, essas sementes que nos deu nos recuperaram bem rápido, me pergunto onde ele as conseguiu. - disse Rei

 

Enquanto isso Lita e Trunks continuavam caminhando. Já estavam assim há uma hora, mas como conversavam não se deram conta disso. Lita contou a Trunks sobre a morte de seus pais em um acidente aéreo , Trunks por outro lado mentiu um pouco sobre a morte de seu pai (Afinal não podia dizer que seu pai e seus amigos foram assassinados por dois andróides capazes de destruir um planeta). Só disse a Lita que seu pai havia sido assassinado.

- Então... como superou isso? perguntou Trunks

- Bom... na verdade ainda não me recuperei, às vezes entro em pânico quando escuto um avião. Não digo que não posso subir em um, posso me controlar com a ajuda de meus amigos. - respondeu Lita

- Deve ser muito bom ter amigos.

- Como assim? Não tem amigos em casa?

- Não mais... eles morreram da mesma forma que meu pai, por isso nunca tive com quem falar além de minha mãe.

- Deve ter sido horrível! Ainda não superou isso, não é?

- Bom... não. Ainda tenho muitos pesadelos sobre a morte deles, por isso não dormi bem ontem, e essa é uma das razões de ter dormido na aula hoje.

- É mesmo? E quais foram as outras?

- A aula estava muito chata!

- Sim, eu entendo, pra mim também é difícil ficar acordada. - disse Lita sorrindo

- Bom, é aqui que eu moro.

A casa era um pouco estranha, mas não muito, era um pouco redonda e tinha o número 6 escrito por todos os lados (esse é o número da cápsula).

- Não sabia que haviam casas assim no Japão.

- Ah, é mesmo? Bem, eu gosto dela. Quer entrar? Deve estar cansada depois dessa caminhada, posso oferecer um copo de água.

- Claro!

Por dentro a casa era mesmo ma zona de guerra, Trunks obviamente não era o tipo mais organizado do mundo. Haviam roupas espalhadas por todos os lados, uma montanha de pratos sujos na cozinha e isso sem mencionar a coleção de latas vazias de todo tipo de comida na mesa.

 - O que houve? Alguém invadiu sua casa?

- Não, é sempre assim. Parece um pouco desorganizado?

- UM POUCO? Como pode viver assim?

- Não é tão ruim quanto parece, mas seja como for sinta-se em sua casa que eu vou buscar algo para beber. - disse Trunks enquanto ia à geladeira.

Instintivamente Lita começou a limpar todo o lugar, enquanto Trunks estava no que parecia uma cozinha. Alguns momentos depois voltou com dois refrigerantes e percebeu que Lita limpava freneticamente.

- O que está fazendo Lita?

- Você me disse para me sentir em casa, não é? É isso que estou fazendo ao arrumar essa bagunça.

- Ora, não está tão ruim assim! - protestou Trunks

- Como pode dizer isso quando acabo de encontrar seu CD player portátil no lava-louças? - reclamou Lita

- Ah, estava mesmo procurando por ele!

Alguns minutos depois (que pareceram horas), o lugar estava um pouco melhor, mais ao gosto de Lita que de Trunks. Os dois se sentaram no que agora sim parecia uma mesa.

- Então, quer falar mais sobre seu pai e seus amigos? - perguntou Lita

- Acho que já falei demais, não quero deixar as coisas ainda mais deprimentes.

- Tudo bem, mas posso perguntar uma coisa?

- Claro.

- Como ficou sua vida depois que eles morreram?

- Depois que meu pai e meus amigos morreram não me lembro de ter me sentido tão culpado assim, principalmente porque não pude ajudá-los. Nunca me senti tão culpado e incapaz ao mesmo tempo. Com o tempo treinei muito duro para garantir que isso nunca mais acontecesse.

- Entendo, isso explica tudo.

- Explica o quê?

- O fato de sempre ajudar as pessoas, como o garoto que salvou no parque e eu com aqueles motoqueiros. É por essa culpa, não é?

- Bom... acho que sim, não quero que ninguém sofra outro acidente.

- É mesmo muito meigo Trunks!

- O que quer dizer com isso?

- Quero dizer que admiro a forma como se preocupa com as pessoas. Muita gente não teria enfrentado a vida como você fez.

- Eu... obrigado. Nunca pensei nisso desse jeito.

- Seja como for, não deveria se sentir tão culpado, tenho certeza que você fez o possível para ajudá-los, não pode se culpar por algo que estava fora do seu alcance.

- Fora do meu alcance... acho que tem razão... - disse enquanto lembrava a luta que teve com os andróides 17 e 18 após a morte de Gohan. Mesmo transformado em super-sayajin ele não era rival para os andróides. Eles praticamente estavam brincando com ele.

- Trunks, o que houve?

- Nada... só me perdi em meus pensamentos.

- Já está um pouco tarde. Melhor ir embora. - Lita se levantou enquanto Trunks fazia o mesmo para acompanhá-la até a porta.

- Bom... nos vemos amanhã na escola.

- Sim, claro, e Lita?

- Sim?

- Obrigado por me ouvir hoje, me ajudou muito e foi bem agradável também.

- Ei, é pra isso que servem os amigos. E tente sorrir de vez em quando, isso também ajuda.

Lita começou a voltar para casa, ela não esperava que o dia terminasse assim, ela se sentia um pouco mais próxima de Trunks, como se soubesse um pouco mais sobre ele. Ela não achou que perdeu seu tempo, pelo contrário, ela nunca conheceu alguém como ele. Era altruísta, gentil e sensível. Isso a fazia querer estar mais próxima dele. Ela se virou para onde Trunks ainda estava na porta lhe dando adeus e sorrindo. Ele ficava bem melhor sorrindo. Trunks a viu partir, ela era uma garota doce, nunca havia conhecido alguém  com quem se sentisse tão próximo além de sua mãe. Embora às vezes fosse um pouco estranha, era muito agradável, ele sentia que finalmente havia encontrado alguém com quem  pudesse falar depois de todos esses anos.

- "Talvez este lugar não seja tão ruim afinal de contas." - pensou Trunks

Ele entrou novamente, fechou a porta e observou como agora a casa estava limpa e o piso brilhando, os pratos limpos, a mesa agora visível depois de tirar todas aquelas latas. Trunks olhou em volta e fez uma careta.

- "E agora, onde diabos estão todas as minhas coisas?" - pensou Trunks

- E começou a procurar suas coisas.


Capítulo 5

Capítulo 3

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