Azerbaijão

O Azerbaijão, oficialmente República do Azerbaijão, é um país localizado no Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia. Inclui uma área principal, junto ao Mar Cáspio, e o enclave de Nakichevan, a sudoeste.

A região nunca foi unificada, sendo composta por várias tribos que foram islamizadas. Pertenceu ao Estados islâmicos persas entre os séculos XI e XVIII e, a partir do século XX, integrou a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, da qual se emancipou finalmente como unidade nacional independente em 1991.

As evidências mais antigas do estabelecimento humano no território do Azerbaijão datam do fim da Idade da Pedra e estão relacionadas à cultura Guruchay, da caverna de Azykh. As culturas do Paleolítico Superior e do fim da Idade do Bronze são testemunhadas pelas cavernas de Tağılar, Damcılı, Zar, Yataq-yeri e pelas necrópoles de Leylatepe e Saraytepe.

No século IX a.C. os Citas se assentaram na região. Depois deles, os Medos vieram a dominar a região ao sul do Rio Arax, tecendo um vasto império entre 900-700 a.C., que foi integrado ao Império Aquemênida por volta de 550 a.C, o qual contribuiu na propagação do zoroastrismo. Mais tarde, a região se tornou parte do império de Alexandre, o Grande e de seu sucessor, o Império Selêucida. Durante esse período o zoroastrismo se espalhou pela região do Cáucaso e da Atropatene. Os habitantes da Albânia caucásica, originários do nordeste do Azerbaijão, controlaram a área por volta do século IV a.C. e estabeleceram um reino independente sob influência cultural dos armênios.

No século II a.C., entre os anos de 189 a.C. e 428 d.C., a metade oeste do Azerbaijão, incluindo as regiões de Artsach, Uti, Siunique, Vaspuracan e Paitacaran, foi conquistada pelos Medos sob o comando do Reino da Armênia, governado pelas dinastias Artaxiad e Arsácida. Depois da divisão do Reino da Armênia pela Pérsia e pelo Império Bizantino, em 387 d.C., as províncias de Artsach e Uti, que tinham populações etnicamente misturadas, passaram à Albânia caucásica.