Hammurabi
rei da
Babilónia |
Calendários
antigos
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- Os antigos babilónios
tinham um calendário lunar de 12 meses lunares de 30 dias cada, e adicionavam meses
extras quando necessitavam acertar o calendário com as estações do ano.
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- Os antigos
egípcios foram
os primeiros a substituir o calendário lunar pelo solar, baseado no ano solar. Mediam o
ano solar em 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias cada, com 5 dias extras no fim.
Cerca de 238 AC, o rei Ptolomeu III ordenou que um dia extra fosse adicionado de cada 4 em
4 anos, similar ao moderno ano bissexto.
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- Na antiga Grécia
utilizou-se um calendário de ano lunar de 354 dias. Os gregos foram os primeiros a
intercalar meses extras com base científica, adicionando meses em intervalos específicos
do ciclo dos anos solares.
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Júlio
César
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O Primitivo
Calendário Romano
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- O primitivo calendário da cidade
de Roma, era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, desde Março
a Dezembro. O ano começava em 1 de Março. É atribuído a Rómulo. Numa Pompilius, que
por tradição foi o segundo rei de Roma ( 715-673 BC ? ), acrescentou lhe mais dois
meses, Janeiro e Fevereiro, para um ano de 354 dias.
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- Em ( 616-579 BC ) o etrusco
Tarquinius Priscus , por receio supersticioso dos meses com números pares, deu um dia mais
a Janeiro, e sistema passou a ser de um ano con doze meses e 355 dias. Janeiro tinha 29
dias, Fevereiro tinha 28 dias, Maio, Julho e Outubro 31 dias, Janeiro, Abril, Junho ,
Agosto , Setembro, Novembro e Dezembro 29 dias.
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- Mais tarde Júlio César,
numa reforma aconselhada pelo astrónomo alexandrino Sosígenes, adoptou um
calendário com 365,25 dias no ano trópico, que mesmo assim era maior que o ano solar em
11m e 14seg. Isto dava um erro de 3 dias em cada 400 anos.
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- Desta forma,
atribuiu 445 dias ao
ano de 46 A.C., para reajustar o ano civil ao solar. A diferença de 6 horas entre o ano
solar e o ano civil ( na altura ) era ajustado de 4 em 4 anos, no mês de Fevereiro, dia
24, repetindo esse dia.
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- Estes anos de 366 dias, chamam-se bissextos, porque
os latinos chamavam ao dia 25 de Fevereiro "bi-sextus kalendas Martii" quando
este tinha 29 dias. O começo do ano, passou nesta altura, de 1 de Março para 1 de
Janeiro.
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- Mudou-se também o nome do quinto mês do ano
"quintilius" para Julho ( Julius )em homenagem a Júlio César, e mais tarde o
sexto mês "sextilius" passa para o que hoje é
Agosto ( Augustus )em homenagem
a Octávio César Augusto.
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Dama
de Elche - Alicante 500 AC
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O
Calendário na Península Ibérica
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- Na Península Ibérica
vigorou desde o século V, a chamada ERA de Espanha ou Hispânica, Gótica, de Augusto ou
de César, usada nos mais antigos documentos dos arquivos portugueses, sob as formas sub
era ou in era
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- Começava no dia 1 de
Janeiro do ano 38 A.C., ano 716 da fundação de Roma. É a chamada era de Espanha
comemorando a conquista definitiva da península pelos romanos e a introdução nela do
calendário Juliano.
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- Procede 38 anos ao ano de
nascimento de Cristo . O primeiro da era cristã coincide com o ano 39 da era de Espanha.
Para converter, pois, a era de Espanha ou de César, à do Nascimento é preciso tirar
daquela 38 anos.
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- D. João I
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Decreto
Régio de D.João I
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- Em Portugal, o decreto Régio de
D. João I, em 22 de Agosto do ano da Era Juliana de 1460, ordenou que daí em diante
se passasse a usar o ano do nascimento de Cristo como ano do começo ou referência,
substituindo assim a era de César. Assim, o dia a seguir ao decreto régio,
deixaria de ser o:
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16 de
Agosto de 1460 Era Juliana para ser o
16 de
Agosto de 1422 Era de Cristo
- Ano do Nascimento ou "ANNO DOMINI". Esta mudança
já tinha sido efectuada em Aragão em 1350, Leão e Castela em 1383.
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- Esta Era
Cristã usada pela maioria dos povos ( Europeus ), fixada
em 25 de Dezembro do ano do Nascimento de Cristo, ou seja o ano 753 da fundação de Roma.
Em alguns documentos portugueses encontra-se também a era - anno a Passione - cujo
ponto de partida é posterior 33 anos à era cristã
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- Até ao século XIV o ano novo começava em 25 de
Março ( Anunciação ). Era ou estilo da Incarnação ou Anunciação. Foi
também adoptada na Idade Média, algumas vezes, a era ou estilo da Páscoa, variável
pela mobilidade desta festa. A Era ou estilo da circuncisão começava no dia 1 de
Janeiro.
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- No entanto nos séculos
XIV, XV e XVI usaram-se indiferentemente as datas de 25 de Dezembro ou de 1 de Janeiro
para começo do ano , embora esta última tivesse predominado.
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- Contudo o hábito de
utilizar a era Juliana ou Hispânica persistiu durante décadas e ainda Zurara a menciona
na CRÓNICA DA TOMADA DE CEUTA dando-lhe a data de 1453 ( 1415 DC ).
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- Deve-se portanto ter,. cuidado
na atribuição do ano aos documentos ou datas gravadas dos séculos XV e XVI, datados
entre 25 e 31 de Janeiro, que
o indicam muitas vezes acrescido de uma unidade em relação ao estilo actual .
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- Só com a Reforma
Gregoriana ( 15 de Outubro de 1582 ) se estabeleceu o 1 de Janeiro para começo do ano.
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- Em alguns documentos dos
arquivos portugueses foi também usada a Hégira ou ano arábico, que começa em 622 do
ano de Cristo, data da fugida de Mahomed de Meca para Medina.
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Gregório XIII |
Calendário
Gregoriano
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- Para corrigir o erro, entre o ano solar e ano
civil, que no ano de 1582 (D.C.) já era de 10 dias, ( o equinócio da Primavera que
deveria ser em 21 de Março de 1582 ocorreu em 11 de Março ) o Papa
Gregório XIII, pela
sua Bula Inter Gravissimas de 24 de Fevereiro de 1582, ordenava a reforma do
Calendário, para um ano trópico de 365,2425 dias.
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- Nesta reforma os anos bissextos sucedem-se de 4 em 4
anos ( Fevereiro com 29 dias ). Todos os anos seculares são anos normais, ( 1.700, 1.800,
1.900 ) excepto os divisíveis por 400 ( 1.600, 2.000 ) que são ou serão anos bissextos.
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- Para se conseguir a devida correcção, o dia a
seguir a 04 de Outubro de 1582 ( quinta-feira), foi o dia 15 de Outubro de 1582 (
sexta-feira). Desta maneira a diferença entre o ano civil e o natural ( solar ) não
atingirá um dia em menos de 5.000 anos.
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- O Calendário Gregoriano é também
chamado Calendário Cristão porque considera a data do nascimento de Cristo como a data
de começo. As datas da Era Cristã, são também designadas pr AD ( anno Domini ) e DC (
depois de Cristo ). No entanto o nascimento de Cristo originalmente dado para 25 de
Dezembro, 1 DC, é hoje assumido como em 4 AC.
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- A aprovação desta Reforma
foi imediata ( 04 de Outubro de 1582 ) em Portugal, Espanha e Roma. Em França e Holanda
foi aprovada em Dezembro de 1582. Na Áustria em 1583, nos Estados Católicos de Alemanha e
Suiça em 1584, na Polónia em 1586.
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- Foi aprovada na Hungria em
1587 e em 1700 pelos Estados protestantes de Alemanha e Suiça. Foi aprovada na Inglaterra
e Suécia em 1757, em 1918 na U.R.S.S., em 1923 na Grécia e na Turquia em 1923.
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O
calendário Juliano
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No
ano 46 a.C. Júlio César (Gaius Julius Cesar, 102-44 a.C.),
orientado pelo astrónomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.),
reformou o calendário romano, para uniformizar os calendários
diferentes usados pelos territórios ocupados pelos romanos.
Introduziu o Calendário Juliano, de doze meses, no qual a cada três
anos de 365 dias seguia outro de 366 dias (ano bissexto). Assim, o
ano juliano tem em média 365,25 dias.
Para
acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67 dias
àquele ano e o primeiro dia do mês de Março de 45 a.C., no
calendário romano, foi chamado de 1 de Janeiro no calendário
Juliano. Este ano é chamado de Ano da Confusão.
As
principais reformas são: o início do ano passa de 1º de Março
para 1º de Janeiro; os meses passam a ter 30 e 31 dias
intercalados (excepto Fevereiro); quintilis e sextilis ficam com 31
dias porque têm nome de imperadores; o 13º mês, mercedonius, é
suprimido.
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O
calendário egípcio
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Primeiro
calendário da história da humanidade e começa com a enchente
anual do rio Nilo. Surge
por volta de 3000
a.C. O ano tem 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias e mais
cinco dias extras, dedicados aos deuses.
Os
egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar ,
embora os 12 meses de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365
dias - e 6 horas a menos que o ano solar, o que significa atraso
de um dia a cada quatro anos.
Havia
três estações determinadas pelo fluxo do rio Nilo: Cheias
(akket); Semeio (pert) e Colheita (shemu). A relação entre as
estações definidas pelo Nilo e as estações naturais era feita
pelo nascer heliacal da estrela Sirius, conhecida dos egípcios
pelo nome de Sothis. A primeira aparição da estrela no céu da
manhã, depois da sua conjunção com o sol determinava o início
da contagem das estação das Cheias.
O
calendário egípcio foi reconhecido pelos astrónomos gregos e
tornou-se o calendário de referência da astronomia por muito
tempo. Copérnico usou-o para construir suas tábuas da lua e
planetas. Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III tentou acrescentar
um dia extra ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto
actual. No entanto sua proposta não teve eco. Somente entre 26
a.C. e 23 a.C., a modificação é realizada, sob o império
romano na mão de Augusto que introduziu tal modificação no
calendário.
O ano
egípcio de 23-22 AC possui o mês correspondente a Agosto com 30
dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a possuir 29 dias
salvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo
calendário passou a se chamar Alexandrino.
Esta
reforma não foi aceita integralmente e os dois calendários
permaneceram paralelos até pelo menos 238 dC. Os astrónomos e
astrólogos mantiveram a notação antiga. Ptolomeu usava-o, salvo
no tratado de fenómenos anuais em que o novo calendário tinha
mais conveniência.
Os
persas adoptaram o antigo calendário egípcio em 500 aC. Não é
bem certo se foi adoptado exactamente ou com modificações. Os arménios
ainda o adoptam. Os três últimos meses do calendário arménio
correspondem exactamente aos três primeiros do antigo calendário
egípcio. Em seguida vêm os cinco dias finais, característicos
deste.
O
calendário alexandrino é ainda usado na Etiópia, na igreja Cóptica
e para fins de agricultura no moderno Egipto e vizinhos do norte
da África.
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- O
primeiro calendário romano
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- O primeiro
calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano
de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um
calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez
meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde
Março a
Dezembro. O primeiro mês é o Martius (Março) e adopta a
meia-noite para início do dia.
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- Numa
Pompilius, que por
tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 BC ?), discípulo
de Pitágoras, reconhece a necessidade de se instalar um calendário
com base astronómica. Elabora um calendário solar composto de
355 dias distribuídos em 12 meses.
Supersticioso,
considerava os dias pares azarados. Por isso, diminuiu um dia
dos seis meses de 30 dias. Aos seis dias juntou mais 51,
formando dois novos meses.
Januarius, com 29 dias, é colocado sob a protecção de
Janus,
o deus da paz, representado por duas faces, uma olhando para o
passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).
Februarius, com 28 dias, azarado por ser número par, é
dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua
denominação faz referência à "febre", é o mês
das doenças, considerado de mau agouro.
Assim,
o ano fica com 355 em vez de 354, que era o valor do ano lunar,
para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois anos,
há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias.
Os anos no calendário
romano eram chamados de A.U.C. (ab urbe condita), a partir da
fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de Janeiro
de 2000 marcou o ano novo do 2753 A.U.C.
O imperador Júlio César
reforma o calendário romano criando o calendário Juliano.
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- O calendário
chinês
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- O calendário
surgiu com o terceiro herói cultural, Huang-ti, o Senhor Amarelo
ou Senhor Augusto. Foi introduzido em 2.637 a.C., baseado nas
fases da lua e, posteriormente, no ano lunissolar de 12 meses. Cada
mês pode ter 29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias.
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- Comporta
dois ciclos: um de 12 anos (354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares)
e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os
chineses inserem meses adicionais em intervalos fixos para
resolver a diferença entre o ano solar (365 dias) e o ano lunar
(354 dias). O ano novo começa sempre em uma lua nova, entre 21 de
Janeiro e 20 de Fevereiro.
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O
calendário chinês é um dos mais antigos registros cronológicos
que há na história dos povos. E com o calendário, onde cada ano
recebe o nome de um dos 12 animais: galo, cão, porco, rato, búfalo,
tigre, gato, dragão, serpente, cavalo, cobra e macaco, surgiu o
horóscopo chinês, os 12 signos animais ou subdivisões do mundo
(que formam o Astral Chinês).
Os
anos do Dragão repetem-se a cada 12 anos. O ano do Dragão
Dourado ocorre uma vez a cada 3000 anos (ocorreu no nosso ano
2000) e é suposto trazer a harmonia completa dos cinco elementos
da filosofia chinesa (metal, madeira, água, fogo e terra), o que
se reflectiria em um sentimento de felicidade para todos.
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Calendário
azteca
O
calendário azteca era basicamente igual ao dos maias. O ano
possuí início no solstício de Inverno com um ciclo de 18 meses
de 20 dias cada e mais um curto período, ou mês diminuto de 5
dias.
Com 104
anos comuns tinha-se um grande ciclo no qual intercalavam 25 dias.
Essa
exactidão do ciclo de 260 anos sagrados em relação ao exacto
movimento do Sol, possuía uma diferença de apenas 0,01136 de
dia, ou seja, um pouco mais de um centésimo de dia.
O calendário
azteca dava aos dias nomes próprios que correspondiam a números
de ordem no decorrer do mês. Os dias corriam de 1 a 20, e os
festivais eram comemorados no último dia do mês.
A escrita
da data informava o ano em curso, o número e o nome do dia, sem
mencionar o dia do mês e o próprio mês. Para citar umaO ocorrência
de longa duração, os aztecas informavam apenas o ano em curso.
Os meses
no calendário azteca eram 18, totalizando 360 dias, mais cinco
dias suplementares, denominados Nemotemi ou "dias
vazios"
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O
calendário Babilónico
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É
um dos calendários mais antigos, compreende 12 meses lunares
(divididos em quatro semanas), de 29 ou 30 dias cada um, cujo início
é assinalado pelo aparecimento da lua nova.
O ano tem 354 dias, 11 dias a menos que o ano solar. Ao fim de
três anos há um desfasamento de cerca de um mês em relação ao ano
solar. Para resolver essa diferença foi acrescentado um mês
complementar (13º mês) ao final de cada período de três anos
O mês
suplementar é introduzido após elul ou adar, conservando o mesmo
nome seguido da indicação de segundo.
Para
determinar a época de acrescentar o mês complementar,
observava-se o nascer de determinadas estrelas e constelações.
Muitas observações causavam erros.
Chegou-se a colocar dois meses suplementares no mesmo ano.
Em
cerca de 480 a.C., os babilónios adoptam um ciclo de 19 anos, no
qual introduzem os meses complementares em sete anos. Dessa forma
conseguem maior concordância entre o ano lunar e o solar.
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O
calendário Muçulmano
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Baseado
no ano lunar de 354 dias, 355 nos anos abundantes, com 12 meses de
29 ou 30 dias intercalados. O mês começa quando o crescente
lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de
11 dias a menos que o calendário solar. Para ajustar essa diferença,
num ciclo de 30 anos, 11 anos são abundantes, com 355 dias (e o
restante, 19 meses, tem 354).
O
ano 1 é a data da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina,
em 16 de Julho de 622.
Os
muçulmanos consideram o pôr-do-sol o começo de um novo dia. O
dia santificado é a sexta-feira.
Para
fazer uma aproximação entre os anos muçulmanos e gregorianos:
tira-se 622 (ano da Hégira) do ano em
curso
multiplica-se o resultado por 1,031 (número
de dias do ano gregoriano dividido pelo número de dias do ano
lunar).
Exemplo:
2008 - 622 = 1386
1386 x 1,031 = 1429.
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O
calendário judaico
O
calendário judaico, diferentemente do gregoriano, é baseado no
movimento lunar. Onde cada mês se inicia com a lua nova (quando
é possível visualizar o primeiro reflexo de luz sobre a superfície
lunar. Antigamente o calendário era determinado simplesmente por
observação.
O
grande problema com o calendário lunar é que se compararmos com
o calendário gregoriano, temos em um ano solar 12,4 meses
lunares, o que ocorre uma diferença a cada ano de aproximadamente
11 dias, para compensar esta diferença, a cada ciclo de 19 anos
acrescenta-se um mês inteiro (Adar II).São acrescidos no
terceiro, sexto, oitavo, décimo-primeiro, décimo-quarto, décimo-sétimo
e décimo-nono anos desse ciclo.
Início
da contagem
O
início da contagem do calendário judaico se refere à criação
do mundo.
Os
meses do calendário judaico
O primeiro mês do calendário judaico e o mês de Nissan, quando
temos a comemoração de Pessach. Entretanto, o ano novo judaico
ocorre em Tishrei (quando é acrescentado um número ao ano
anterior).
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O
calendário Incaico
Não
há muita documentação precisa sobre o calendário incaico, já
que essa cultura passou por maior destruição por parte dos
conquistadores. O conhecimento preciso das constelações levou a
impressionantes semelhanças com as figuras usadas pelos criadores
do Zodíaco para representá-las, e com os signos zodiacais
O
observatório de Cuzco era o responsável pela base do calendário
incaico: possuía oito torres voltadas para o nascente e outras
oito apontando para o poente, com alturas desiguais (duas pequenas
intercaladas entre duas bastante altas). Sua sombra projectada no
terraço ao redor permitia aos observadores imperiais definir a
exacta situação dos solstícios, enquanto as colunas zodiacais
(curiosamente semelhantes ao zodíaco caldeu) permitiam definir os
equinócios.
Essa
exactidão do ciclo de 260 anos sagrados em relação ao exacto
movimento do Sol, possuía uma diferença de apenas 0,01136 de
dia, ou seja, um pouco mais de um centésimo de dia.
O calendário
azteca dava aos dias nomes próprios que correspondiam a números
de ordem no decorrer do mês. Os dias corriam de 1 a 20, e os
festivais eram comemorados no último dia do mês
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- Bibliografia
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- Enciclopédia Portuguesa ou
Brasileira
- Dicionário da História de
Portugal - Joel Serrão
- Manuais de Cronologia e
Diplomática
- L Art de véréfier
les Dates
- Manuel de Diplomatique -
A.Giry
- Que
dia é hoje ( Internet)
-
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