A batalha de
São Mamede
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Após a
morte de D. Henrique, em 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois
achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, já que
lhe tinha sido dado por seu pai na altura do casamento. Associou ao
governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres
de Trava. Terá até talvez casado em segundas núpcias com Bermudo, do qual
terá tido uma filha.
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D.
Afonso .Henriques |
- A crescente
influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à
revolta verificada em 1128, protagonizada pela grande maioria dos
infanções do Entre Douro e Minho. Estes escolheram para seu caudilho,
D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
"A Galiza, incluindo debaixo desta denominação a extensa província
portugalense e que naturalmente se devia considerar como incorporado o
território novamente adquirido ao Garb muçulmano, constituía já um vasto
estado remoto do centro da monarquia leonesa. Os condes que dominavam os
distritos em que esse largo tracto de terra se dividia ficavam assaz
poderosos para facilmente se possuírem das ideias de independência e
rebelião comuns naquele tempo, tanto entre os sarracenos como entre os
cristãos. Afonso VI pôde evitar esse risco convertendo toda a Galiza, na
mais extensa significação desta palavra, em um grande senhorio, cujo
governo entregou a um membro da sua família (...)"
iHistória de
Portugal de Alexandre Herculano
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Batalha de São Mamede
Na
batalha de São Mamede defrontam-se os exércitos do conde Fernão Peres de
Trava e o dos barões portucalenses. Estes últimos quando venceram Fernão
Peres pretendiam apenas obriga-lo a ceder o governo do condado
portucalense ao príncipe herdeiro.
A
intervenção dos barões portucalenses, liderada pelos senhores de Sousa e
de Ribadouro, resultava de um longo percurso, ao longo do qual as
linhagens de Entre Douro e Minho tinham solidificado o poder que exerciam
na região. Pretendiam, como desde o tempo da condessa Mumadona Dias ocupar
um lugar que não estivesse subordinado a ninguém, a não ser uma autoridade
local em serviço dos seus interesses. O jovem herdeiro do condado servia
exactamente a essa pretensão. Após a vitória Afonso Henriques tomou a
autoridade com todo o vigor.
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D. Teresa de Leão |
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Afonso
VII de Leão, ocupado com as vicissitudes da política leonesa, não
atribui importância a esta mudança de poder no condado, e limita-se a
aceitar o preito de fidelidade de D. Afonso Henriques em 1137.
Porque isso contribuía para engrandecer o prestígio do imperador Afonso
VII, a chancelaria leonesa não hesita em atribuir o título de rei ao
príncipe português. Podia assim Afonso VII afirmar a sua condição
de imperador, o qual tem reis por vassalos.
Entre os
pricipais barões portucalenses que participaram na batalha de São
Mamede ao lado de D. Afonso Henriques, estão Soeiro
Mendes de Sousa «O Grosso» (1121-1137), Soeiro Mendes de Sousa «O Grosso»
(1121-1137), Gonçalo Mendes de Sousa «Sousão» (1154-1167), Egas
Moniz de Ribadouro «O Aio» (1108-1146), Egas Moniz de Ribadouro «O Aio»
(1108-1146), Gonçalo Mendes da Maia «O Lidador» e outros.
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