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D. Luísa de Gusmão - D.
João IV
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- Natural de Espanha, tornou-se Rainha de Portugal pelo casamento com D. João IV em 1633. Depois da morte do rei assumiu a regência do reino durante cinco anos, durante os quais teve de enfrentar a oposição do Conde de Castelo Melhor, que pretendia que o futuro rei
D. Afonso VI invocasse o seu direito ao trono, facto esse que ocorreu em 1662, apesar da pouca apetência do futuro monarca para o cargo. Em 1663 afastou-se e foi viver para o Convento das Carmelitas Descalças, em Xabregas.
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D. Maria Francisca Isabel de Sabóia
- D. Afonso VI e D. Pedro II
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- Rainha de Portugal,
nasceu em Paris em 21 de Junho de 1646 e faleceu na Palhavã em lisboa, a 27
de Dezembro de 1683. Casou em 1666 com D. Afonso VI. Era filha segunda de Carlos Amadeu de Sabóia, duque de Nemours e de sua mulher, D. Isabel de Vendôme.
Colaborou na conspiração que conseguiu a demissão e o exílio do conde de Castelo Melhor, escrivão da puridade do rei, e, posteriormente, colaborou no afastamento do próprio D. Afonso VI.
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- Com a declaração da nulidade do seu matrimónio pelo papa, pôde voltar a casar em 1668 com D. Pedro II (com o qual mantinha já um relacionamento), que tomou conta do governo, primeiro como regente e, depois, jurado nas cortes de Lisboa, nesse mesmo ano. D. Maria Francisca teve, do seu casamento com D. Pedro, uma única filha, D. Isabel.
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D. Maria Sofia de Neuburgo -
D. Pedro II
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Maria Sofia Isabel de Neuburgo,
nasceu no
ducado de Juliers, em
6 de Agosto
de
1666, faleceu em
Lisboa, no paço da
Ribeira, em
4 de Agosto de
1699) foi a segunda
mulher de
D. Pedro II. Filha do
eleitor palatino do Reno, conde
Filipe Guilherme,
portanto ligada à casa reinante da
Baviera, os
Wittelsbach, e de sua
segunda mulher, Isabel Amália.
Por influência de
Espanha onde reinava
uma princesa da
Casa de Neuburgo, Dom Pedro, nomeou
Manuel Teles da Silva, 1º marquês de Alegrete,
embaixador extraordinário com o encargo de ir pedir a mão de D. Maria Sofia,
sendo o contrato de casamento assinado em
11 de Agosto de
1687. A nova rainha
recebeu 100.000
florins de
dote.
Quando chegou ao
Tejo foi recebida com
grandes festas.
Casou com
D. Pedro em 1687. Foi mãe de sete filhos, entre os quais D. João V.
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D. Maria Ana Josefa de Áustria - D.
João V
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- Rainha de Portugal, mulher de D. João V. Arquiduquesa de Áustria, era filha do imperador Leopoldo I de Áustria e da imperatriz D. Leonor Madalena.
Nasceu em Linz a 7 de Setembro de 1683 e faleceu em Lisboa a 14 de Agosto de
1754. Em 1708 casou por procuração em Viena de Áustria com D. João V, vindo para Lisboa no mesmo ano, onde foi recebida com grandes festejos.
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- Foi regente de Portugal em 1716 e novamente entre 1749 e 1750, nos últimos anos de vida de D. João V. Teve seis filhos, entre os quais a infanta D. Maria Bárbara (que viria a casar com D. Fernando de Espanha), D. Pedro (que casaria com D. Maria I) e D. José
(que seria rei de Portugal).
A
nova Rainha resignou-se rapidamente ao abandono que
D. João V a
votava. Muito devota, entregava-se muitas vezes a práticas piedosas.
Interessava-se por coisas do mar, passeava ao longo do
Rio Tejo
com a Família Real e a Corte, onde assistia frequentemente a festas e
serenatas no rio e lançamentos de navios no mar.
Apesar do casamento,
D. João V
continuou ininterruptamente a sucessão de aventuras amorosas. A
Arquiduquesa, mais velha do que o Rei seis anos, não conseguiu prender o
marido. Apaixonada por música, a Rainha assistia
sempre aos concertos e aos serões de ópera que havia na Corte do
Paço da Ribeira.
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D. Mariana Vitória de Bourbon - D. José I
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- Rainha de Portugal. Era filha do rei de Espanha
Filipe V e de sua segunda mulher, Isabel Farnésio.
Nasceu em Madrid a 31 de Março de 1718, e faleceu em Lisboa a 15 de Janeiro
de 1781. Casou com o príncipe do Brasil
D. José, em 1729. Este casamento foi negociado ao mesmo tempo que o da infanta de Portugal,
D. Maria Bárbara, com o herdeiro da coroa de Espanha, o príncipe
D. Fernando, tendo sido as duas princesas trocadas nas margens do rio Caia, com grandes festejos. Inicialmente prometida a
Luís XV de França, esse casamento de D. Mariana Vitória não se concretizou.
Em 1750, com a subida ao trono de D. José, tornou-se rainha de Portugal. Foi regente do reino em 1776 e 1777 devido ao estado precário da saúde do rei. Faleceu no palácio da Ajuda em 1781, depois do seu regresso de uma viagem a Espanha, país com o qual, após a morte de
D. José, havia tentado estabelecer uma política de aproximação, numa altura em que se mantinham polémicas as delimitações dos domínios dos dois países na América.
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Carlota
Joaquina
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D. Carlota Joaquina - D. João
VI
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- Carlota Joaquina Teresa
Caetana de Bourbon e Bourbon, Rainha de Portugal, esposa de D. João VI e filha dos reis de Espanha
Carlos IV e Maria Luísa de Parma.
Nasceu em Aranjuez em 25 de Abril de 1775 e faleceu no Palácio de Queluz a 7
de Janeiro de 1830. Possuidora de uma forte personalidade, tinha frequentemente desavenças públicas com o monarca, seu marido, que considerava de carácter fraco e benevolente. Daí a posição combativa que adoptou face aos tumultos da época.
Apresentou pretensões de regência ao trono de Espanha, aquando da abdicação do seu pai e do irmão, enfrentando as pressões napoleónicas.
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- Esforçou-se por manter na coroa as províncias espanholas da América do Sul, nomeadamente Rio de Prata, por altura da sua permanência no Brasil (1807-1821).
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- No seu regresso a Lisboa, não cedeu às imposições do congresso vintista e recusou jurar a nova Constituição de 1822, tendo sido detida no Palácio do Ramalhão (Sintra).
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- Encorajou a Vilafrancada (1823) e o golpe seguinte, a Abrilada (1824), com a pretensão de aclamar rei de Portugal seu filho, o infante D. Miguel. Esta tentativa foi novamente falhada, tendo dela resultado o exílio de D. Miguel por quatro anos, o qual foi aclamado, no entanto, rei legítimo em 1828.
Teoria política e social que advoga o governo representativo, a liberdade de imprensa, de expressão e de credo religioso, a abolição dos privilégios de classe, a utilização dos recursos do Estado para protecção do bem-estar do indivíduo e o comércio livre internacional.
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- Apesar de
tudo, João e Carlota Joaquina cumpriram o seu dever, gerando quase
uma dezena de infantes durante treze anos (1793-1806), embora o
desprezo e o ódio crescentes e mútuos levassem a suspeitar e a dizer
que os filhos nascidos após 1801 só eram da rainha.
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- De facto,
Carlota Joaquina, mau grado a sua fealdade, ganhou fama de leviana e
adúltera, variando aliás as paixões que ia sentindo por alguns que
a rodeavam ou que encontrava. (Os métodos científicos actuais
poderiam, eventualmente, resolver de uma vez por todas esta questão
que tem feito correr tanta tinta).
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D. Leopoldina de Áustria - D. Pedro IV ( Também Imperatriz do
Brasil
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- Rainha de Portugal pelo
seu casamento com D. Pedro IVDona Maria Leopoldina Josefa
Carolina de
Habsburgo. Nasceu em
Viena,
22 de Janeiro de
1797 e faleceu no
Rio de Janeiro a
11 de Dezembro de
1826, foi
arquiduquesa da
Áustria,
primeira imperatriz do
Brasil e,
durante oito dias (em 1826),
rainha de Portugal.
Origem e infância
Pertencia à Casa de
Habsburgo. Era filha do imperador do
Sacro Império Romano-Germânico
Francisco II (1768-1835) (o qual, a partir de
1804, passou
a ser apenas imperador da Áustria como Francisco I) e de sua segunda
esposa e prima
Maria Teresa da Sicília ou de Bourbon - Nápoles (1772-1807) princesa
das
Duas Sicílias, de um ramo da
Casa de
Bourbon,
pois filha do rei Ferdinando I (1751-1825) e de sua esposa
Maria Luisa (1745-1792).
Francisco, seu pai, era viúvo de
Elisabeth Guilhermina Luísa de Wurttemberg, morta sem descendência em
1790; casaria
por terceira vez com Maria Ludovica d´Este, a quem
Leopoldina chamava
«mãe», que não teve filhos e morreu em
1816; e casou
uma quarta vez com Carolina Augusta da Baviera, morta em
1873 sem
filhos.
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D. Estefânia
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D. Estefânia - D. Pedro V
D. Estefânia Josefa Frederica Guilhermina
Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen, nasceu em
Krauchenwies em
15 de Julho de
1837 e faleceu em
Lisboa a
17 de Julho de
1859. Rainha de Portugal pelo seu casamento com D. Pedro V, era princesa de Hohenzollern Sigmaringen.
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O casamento foi realizado por procuração em Berlim, na igreja católica de Santa Edviges, em 1858.
D. Estefânia chegou a Portugal nesse mesmo ano, tendo morrido cerca de catorze meses após a sua chegada, devido a uma angina diftérica. De acordo com os seus desejos, foi fundado, em 1860, pelo rei, o
hospital de D. Estefânia (Lisboa). assim chamado em sua
honra
Juntamente com o
marido, Estefânia fundou diversos
hospitais e instituições de
caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre
os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.
Decorrido pouco tempo depois de seu casamento de um ano, a rainha
faleceu aos vinte e dois anos de idade, vítima de
difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a
Vendas Novas.
A morte de D. Estefânia deixou grandemente consternado não só o rei,
como também o povo em geral, que por ela desenvolvera um grande afeto.
Devido à sua morte precoce, o casal não teve quaisquer filhos.
Estefânia jaz no
Panteão dos Braganças, no
Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. O rei
viúvo faleceu dois anos mais tarde, de
febre tifóide.
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Maria Pia de Sabóia - D.
Luis
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- Rainha de Portugal, era filha de Vítor Manuel, rei da Sicília e de Itália depois da unificação de 1869, e da arquiduquesa Maria Adelaide da Áustria. Casou em 1862 com o rei D. Luís. Pessoa de personalidade vincada, enfrentou o duque de Saldanha depois do golpe de 1870, por ofensa ao rei.
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- Ao saber do incêndio ocorrido no Porto, no teatro Baquet, apesar do mau tempo que se fazia sentir, embarcou em Lisboa para prestar auxílio às vítimas. Depois do regicídio, em que perderam a vida o rei D. Carlos, seu filho, e o neto, herdeiro do trono, enlouqueceu. Morreu no exílio no Piemonte.
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D. Maria Amélia - D. Carlos
I
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- Rainha de Portugal (1889-1908), nascida em Twickenham (Inglaterra). De seu nome completo
Maria Amélia Luísa Helena de Bourbon Orleães e Bragança, filha dos condes de Paris, casou, em 1886, com o futuro rei D. Carlos.
Dedicou-se à causa dos tuberculosos, em apoio dos quais criou a Assistência Nacional aos Tuberculosos (1899). Fundou o
Museu Nacional dos Coches (1905).
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- Trabalhou na Cruz Vermelha durante a I Guerra Mundial, tendo sido condecorada por Jorge V de Inglaterra. Sobreviveu ao atentado de 1908 que vitimou o rei
D. Carlos e o seu filho primogénito, D. Luís Filipe. Esteve ao lado de seu filho e novo rei de Portugal,
D. Manuel II, saindo com este para o exílio aquando da implantação da República em 1910. Está sepultada no
Panteão de São Vicente de Fora, em Lisboa.
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D.Manuel
II
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Como
D. Manuel II foi deposto em 5 de Outubro de 1910, ainda solteiro, a sua
mãe D. Amélia foi a última rainha de Portugal.
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- Desde
D. Afonso Henriques ( 1139 ) até D. Manuel I ( 1910 ), Portugal teve
7 raínhas de origem Castelhana, 2 Italianas, 3 Aragonesas, 3
Espanholas, 3 Portuguesas, 2 Inglesas, 3 Francesas, 3 Austríacas e 2
Alemãs.
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- D.
Manuel II casou em 4 de Setembro de 1913 com a princesa Augusta
Vitória de Hohenzollern, que já não chegou a ser rainha de
Portugal.
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