Os Judeus em Portugal

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Pesquisas históricas indicam que a presença judaica em Portugal remonta ao século VI antes da era cristã, sendo anterior à formação do reino de Portugal. No século XII, sob o comando de Afonso Henriques, Portugal torna-se uma nação e surgem as primeiras comunidades judaicas em Lisboa, Oporto (actual Porto), Santarém e Beja.

 
Durante o reinado de Afonso Henriques, os judeus vivem momentos de tranquilidade e prosperidade, possuindo também um sistema comunitário autónomo no qual o grão-rabino era indicado pelo rei.
 
Neste período, o grão-rabino Yahia Ben Yahia foi escolhido ministro das Finanças, sendo também responsável pela colecta de impostos no reino. A tradição implantada por Afonso Henriques, de escolher judeus para a área financeira e de manter um bom relacionamento com as comunidades judaicas, é seguida por seus sucessores.
 
 
Durante o reinado de Afonso Henriques, os judeus vivem momentos de tranquilidade e prosperidade, possuindo também um sistema comunitário autónomo no qual o grão-rabino era indicado pelo rei. 
 
Neste período, o grão-rabino Yahia Ben Yahia foi escolhido ministro das Finanças, sendo também responsável pela colecta de impostos no reino. A tradição implantada por Afonso Henriques, de escolher judeus para a área financeira e de manter um bom relacionamento com as comunidades judaicas, é seguida por seus sucessores.
 

 

 

 
No entanto, para os judeus, a era de prosperidade e de participação na vida política e económica do reino termina no início do século XV, com o aparecimento de um anti-judaísmo local e com a influência cada vez maior da Inquisição espanhola.
 
 Por trás da deterioração da situação das comunidades judaicas estão as pressões da Igreja, o surgimento da burguesia e, por último, a aliança da Espanha com Portugal, fortalecida através do casamento de Manuel I com Isabel, filha dos reis católicos Fernando e Isabel. Como na Espanha, a prosperidade dos judeus despertou a inveja dos seus vizinhos, impondo-lhes, entre outras punições, maiores impostos.
 
 
Para a Igreja, a conversão dos judeus e o fim do judaísmo são as únicas maneiras de afirmar definitivamente a identidade messiânica de Jesus. ( Presunção judaica ) Para a burguesia, o fim dos judeus significa a possibilidade de conquistar uma posição privilegiada na vida económica da nação. Para os reis católicos, representa a extensão da Inquisição espanhola em solo português, perseguindo aqueles que conseguiram fugir do decreto de 1492, que determinou a expulsão de todos os judeus da Espanha.

No entanto, para os judeus, a era de prosperidade e de participação na vida política e económica do reino termina no início do século XV, com o aparecimento de um anti-judaísmo local e com a influência cada vez maior da Inquisição espanhola. 
 

 
Por trás da deterioração da situação das comunidades judaicas estão as pressões da Igreja, o surgimento da burguesia e, por último, a aliança da Espanha com Portugal, fortalecida através do casamento de Manuel I com Isabel, filha dos reis católicos Fernando e Isabel
 
Como na Espanha, a prosperidade dos judeus despertou a inveja dos seus vizinhos, impondo-lhes, entre outras punições, maiores impostos.
 
 
Para os reis católicos, representa a extensão da Inquisição espanhola em solo português, perseguindo aqueles que conseguiram fugir do decreto de 1492, que determinou a expulsão de todos os judeus da Espanha.

A maioria dos judeus, que fugira da Espanha justamente para evitar a conversão, decide então, sair de Portugal. O rei, no entanto, diante da possibilidade de evasão do capital financeiro do país, juntamente com a população judaica, publica um novo decreto, que proíbe a partida de Portugal e força os judeus a se converterem.

Segundo o relato de Cecil Roth, em seu livro "Uma História dos Marranos", crianças foram arrancadas do colo de seus pais e entregues a famílias cristãs, para viverem em locais muito distantes de seus familiares. Para alguns judeus era preferível a morte do que o baptismo dos filhos.

Diante desses medidas, não restaram muitas opções aos judeus portugueses. Enquanto uma parcela das comunidades judaicas locais aceita seu destino e assume totalmente sua nova religião, outra segue os novos preceitos apenas aparentemente, mantendo secretamente seus rituais e tradições. São justamente os descendentes dessas gerações que hoje, 500 anos após o decreto de expulsão e a conversão forçada, começam gradativamente a buscar e a assumir sua herança judaica.
 

( Condensado de www.morasha.com.br ). 

 

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