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- Isabel, a
irmã do Infante D. Henrique
Na primeira fase
(1415-1460), quem organizou os descobrimentos portugueses foi o Infante
D. Henrique. Nesta época efectuaram-se muitas viagens, descobriu-se uma
longa faixa da costa ocidental de África e os arquipélagos da Madeira,
Açores e Cabo Verde.
As ilhas eram
desertas e foram tomadas várias iniciativas para as povoar.
A princesa
Isabel, apesar de já estar casada e de viver num país estrangeiro,
assumiu um papel activo no povoamento dos Açores.
A vida da
princesa Isabel
A princesa
Isabel nasceu a 11 de Fevereiro de 1397, em Évora.
Filha do rei
D.
João I e da rainha D. Filipa de Lencastre, recebeu uma educação
invulgar para a época. Aprendeu a ler, a escrever, falava várias línguas
e distraia-se a traduzir romances de cavalaria. Passava largas
temporadas no palácio de Sintra e, talvez por ser a única menina da
família, ninguém teve pressa em lhe arranjar noivo. Mas acontece que
um dos irmãos, D. Pedro, que gostava muito de viajar, visitou Filipe «O
Bom», duque da Borgonha e conde da Flandres, entendeu-se muito bem com
ele e terá gabado as qualidades de Isabel.
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- Alguns anos
depois, Filipe «O Bom» ficou viúvo e decidiu enviar mensageiros a
Portugal com a missão de recolher informações sobre a princesa.
Queria saber se era de facto uma pessoa interessante, culta, de feitio
agradável.
E como também
queria saber se era bonita, enviou um pintor chamado Van Eyck para lhe
fazer um retrato, recomendando que fosse fiel ao modelo.
Tanto o retrato
como as informações satisfizeram plenamente o duque que, no ano
seguinte, enviou uma grande embaixada para pedir a mão da princesa.
O
casamento incluiu duas cerimónias: a primeira, no
Palácio
de Sintra e sem o noivo estar presente; a segunda, na cidade de Bruges a
7 de Janeiro de 1430. Isabel passou a viver na Borgonha com o marido e
teve um filho, Carlos «O Temerário». Respeitada e admirada pela
corte, desempenhou funções diplomáticas e ficou conhecida por «A
Grande Dama».
Nem o casamento,
nem a maternidade, nem a riqueza, nem o prestígio de que gozava na sua
nova pátria a fizeram esquecer o país de origem, os irmãos e a
aventura fantástica em que se tinham envolvido. Mesmo de longe quis
apoiar os Descobrimentos.
Quando soube que
se preparava a colonização dos Açores, insistiu com os irmãos para
que aceitasssem colonos flamengos (da Flandres). A proposta agradou e
Isabel ocupou-se a seleccionar as pessoas adequadas, oferecendo-lhes
boas condições para iniciarem vida numa ilha deserta. Foi portanto
graças à princesa Isabel que tantos flamengos se instalaram nos
Açores e deram origem a numerosa descendência.
Ainda hoje há
locais que lembram essa vaga de emigrantes, como por exemplo a «ribeira
das Flamengas» na ilha Terceira e a cidade da Horta no Faial, fundada
pelo capitão Huertere. Há famílias cujo apelido resulta da tradução
de nomes flamengos, como por exemplo os Silveiras, descendentes de Van
der Haegen (que significa arbusto com espinhos).
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Constança
e Branca as "Capitoas da Madeira"
Para
colonizar as ilhas atlânticas utilizou-se o sistema de capitanias, ou seja,
entregava-se uma extensão de terra a um capitão que ficava encarregue de a
povoar, desenvolver e governar.
Ora os
capitães precisavam de estabilidade e estabilidade significava família.
Quando partiam com armas e bagagens levavam consigo as mulheres e os
filhos.
Não há
grandes relatos sobre o que pensavam, sentiam e fizeram «as capitoas».
Mas pode imaginar-se a coragem de que necessitaram para embarcar, numa
época em que as mulheres habitualmente não viajavam; as saudades que
tiveram de sufocar quando se despediam dos seus entes queridos, que
provavelmente não tornariam a ver; a força de vontade indispensável
a quem teve de criar condições de vida a partir do zero.
Quem já
possuía uma casa equipada com tudo, o que sentiria diante do terreno
que ainda era preciso desbravar para se espetarem as primeiras estacas
da futura habitação? E, ainda que cheias de paciência e espírito
de aventura, como terão reagido no momento em que lhes fez falta um
objecto fácil de encontrar em qualquer loja ou mercado, numa terra
onde não existiam lojas nem mercados? E a que proezas de imaginação
terão recorrido quando os filhos pequenos chamaram pelos avós e
pelos primos, pediram coisas que não havia por lá, ou adoeceram?
Constança
Rodrigues de Almeida, mulher do capitão João Gonçalves Zarco, e
Branca Teixeira, mulher do capitão Tristão Vaz, podem ser lembradas
como exemplo das muitas mulheres que, na época dos descobrimentos,
largaram tudo e acompanharam o marido para as terras desconhecidas
onde eles decidiram viver.
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- A Condessa
de Redondo
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- Na época dos
descobrimentos os portugueses conquistaram várias cidades no norte de
África. Para manterem essas cidades reforçavam as muralhas
existentes ou construíam novas e mantinham uma guarnição militar
permanente. As condições de vida nessas cidades eram bastante duras
e, portanto, embora não fosse proibido, a maior parte dos oficiais e
dos soldados preferia deixar a mulher no reino. Houve, no entanto,
excepções. Algumas esposas acompanharam os maridos e aguentaram
firme o calor, a solidão, a falta de mantimentos ou os ataques dos
mouros.
A condessa do
Redondo, mulher do governador de Arzila, ficou famosa pelas relações
de cortesia que foi capaz de estabelecer com o chefe mouro Mulei Abraém,
grande inimigo dos portugueses.
Mulei Abraém
atacava Arzila com frequência, apanhando o gado e as colheitas dos
campos em redor. Mas, antes de se retirar, mandava um dos seus homens
bater à porta do castelo para «cumprimentar o senhor conde e beijar
a mão à senhora condessa».
Em vez de
chorar ou de se enraivecer, a condessa entrava no jogo e mandava-lhe
burros carregados de bolos, com recados simpáticos dizendo que «se
nos tivesse avisado do ataque com alguns dias de antecedência, eu
teria preparado melhores iguarias
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- Passageiras
Clandestinas
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- Sempre houve
e sempre haverá mulheres corajosas e com espírito de aventura.
Quando as naus partiam para a Índia e a população acorria a
despedir-se, muitas mulheres terão chorado por não poderem ir também
enfrentar desafios, conhecer novos mundos, dar rumo ao seu destino sem
ter que prestar contas a ninguém.
Mas nem a
sociedade estava preparada para esses voos femininos, nem a lei o
permitia. Durante a primeira fase da Carreira da Índia era
absolutamente proibido levar mulheres a bordo. Sabe-se, no entanto,
que algumas, mais ousadas, cortavam o cabelo, vestiam-se de homem e
embarcavam mesmo, enganando as autoridades.
Integradas
na tripulação, tiveram de desempenhar tarefas duras, engrossar a voz
ou falar pouco, fingir que se barbeavam ou então acompanhar sobretudo
os grumetes, rapazes muito novos e ainda imberbes…
Se por
acaso eram desmascaradas, a sorte destas mulheres dependia do capitão.
Podiam ser castigadas, ficar prisioneiras num compartimento fechado ou
toleradas com benevolência. Se ainda navegavam perto das ilhas da
Madeira e Açores, geralmente deixavam-nas lá.
Vasco da
Gama, por exemplo, mostrou-se sempre muito rigoroso quanto à presença
de mulheres a bordo e chegou a decretar que as passageiras
clandestinas, encontradas nas naus da Carreira da Índia, recebessem açoites
em público logo que chegassem a Goa. Este castigo chegou a ser
aplicado pelo menos a três mulheres aventureiras.
O espectáculo
impressionou negativamente Vasco da Gama, que se arrependeu e quis
compensar as raparigas da humilhação sofrida. Deixou-lhes uma boa
quantia em testamento que lhes serviu de dote e permitiu que
arranjassem marido. Ficaram todas a viver na Índia.
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- Antónia ou
António ?
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- Antónia
Rodrigues nasceu em Aveiro numa família muito pobre. A mãe, querendo
ver-se livre de mais uma boca para sustentar, entregou-a a uma tia que
morava em Lisboa. A pobre Antónia sofreu imenso porque a tia
tratava-a com desprezo e crueldade. Farta de maus tratos, resolveu
fugir. Mas para onde?
O melhor era
tentar sorte o mais longe possível! Planeou então embarcar para
longe. Cortou o cabelo, comprou roupas de homem e foi oferecer-se ao
mestre de uma caravela que ia zarpar para o norte de África,
carregada de trigo destinado a abastecer os portugueses que viviam no
castelo de Mazagão. O mestre aceitou «aquele rapaz» que dizia
chamar-se António Rodrigues e distribuiu-lhe tarefas de grumete.
Durante a
viagem trabalhou com tanto afinco que só recebeu elogios de toda a
gente. Esfregava o convés, içava as velas e é de supor que quando
subia aos mastros aproveitava o ruído do vento e das ondas para
soltar gargalhadas ou mesmo gritos de alegria!
Ao chegar a
Mazagão viu-se envolvida numa rede de intrigas e não pôde voltar
para bordo. Mas como não era pessoa que se atrapalhasse, assentou praça
como soldado e depressa se distinguiu pela sua destreza e valentia.
Essas qualidades, porém, não despertaram inveja. Antónia, ou António,
sabia criar bom ambiente entre os companheiros de armas. O pior era à
noite… a única hipótese de continuar a desempenhar o seu papel sem
ser descoberta era dormir vestida!
Deitava-se
sempre de camisa e ceroulas.
Os bons serviços
prestados valeram-lhe ser promovida a cavaleiro e nessa qualidade
tinha de sair do castelo para combater em campo aberto.
E saía, de
arma em punho, notabilizando-se pelas proezas cometidas. Assim ganhou
fama e como associava à bravura uma simpatia natural e um trato muito
amigável, começou a despertar paixões entre as poucas raparigas que
viviam em Mazagão. Nessa altura é que tudo se complicou. Uma família
que tinha uma filha solteira começou a convidar aquele jovem e amável
cavaleiro para jantar e passar o serão, cobrindo-o de presentes, na
esperança de que ele quisesse casar com a filha.
Receando ser
descoberta, Antónia preferiu confessar a verdade e toda a gente
pasmou!
Um casal
bondoso recolheu-a então, as candidatas a namoradas tornaram-se suas
amigas e algum tempo depois até arranjou noivo. Antónia regressou a
Lisboa casada, feliz e cheia de histórias para contar.
O rei achou
piada e recompensou-a pelos serviços prestados na guerra como «António».
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- Iria Pereira
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- Iria Pereira
namorava António Real e quando soube que ele ia partir para o Oriente
decidiu ignorar as leis da época e acompanhá-lo. Escolheu
cuidadosamente o disfarce e muito bem vestida à marujo enfiou-se na
nau onde viajava, nada mais nada menos, do que o severo D. Francisco
de Almeida, primeiro vice-rei da Índia.
Corria o
ano 1505, a nau fazia parte de uma grande armada composta por 20
embarcações e a viagem foi tormentosa! Depois das ondas infernais ao
longo da costa ocidental da África, sofreram os efeitos de uma
violenta tempestade de neve quando navegavam a sul do Cabo da Boa
Esperança.
A maior
parte da tripulação adoeceu e entre os mais afectados estava António
Real. Valeram-lhe com certeza os carinhos da mulher que nessa altura
certamente já fora desmascarada e perdoada pelo vice-rei. Ninguém se
lembrou de deixar escrito o que aconteceu exactamente, mas sabe-se que
o par desembarcou na Índia, são e salvo.
António
Real veio a desempenhar o cargo de alcaide da fortaleza de Cochim (na
costa oriental da Índia). O casal teve um filho a que deu o nome de
Diogo. E o mais curioso é que, quando António Real voltou para o
reino, Iria preferiu continuar na Índia onde enriqueceu e educou o
filho que veio a tornar-se um piloto famoso.
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- Viajantes
Legais
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- No tempo do rei
D. João III, quando Portugal possuia terras não só na Europa. mas
também em África, na América e na Ásia, as leis sobre viajantes
femininas tiveram de ser modificadas. Além das mulheres dos colonos,
que continuavam a ir para as ilhas ou que partiam para se instalar no
Brasil, havia o caso dos funcionários que o rei nomeava para
prestarem serviço durante alguns anos nas feitorias e fortalezas
espalhadas pelo mundo.
Muitos desses
funcionários queriam levar consigo as mulheres e as filhas e o rei
autorizava
A partir de
então as naus portuguesas tinham de acomodar passageiras legais. Os
problemas surgiam porque as viagens demoravam imenso e o convívio
tornava-se complicado, havendo poucas mulheres e muitos homens a
bordo…
Para evitar
complicações, destinavam-lhes uma cabine na popa do navio e uma zona
do tombadilho para poderem apanhar ar. Só estavam autorizadas a
contactar com o marido ou pai e com o padre que ia a bordo.
Imagine-se, então, a tortura de raparigas novas, bonitas e solteiras,
que durante meses a fio só podiam ver de longe os muitos rapazes
novos, bonitos e solteiros, que viajavam no mesmo navio. Num espaço tão
delimitado e vigiado, não havia lugar para escapadelas furtivas.
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- Desesperos
de Paixão
Numa certa
nau da Carreira da Índia viajava um certo rapaz sensível que se
apaixonara perdidamente, não por uma rapariga, mas por aquele
conjunto de figuras femininas que circulavam no tombadilho, tão perto
e ao mesmo tempo tão longe!
Após vários
meses de angústia e noites mal dormidas, quando ancoraram ao largo de
Moçambique, o rapaz não aguentou mais e atirou-se à água, na ideia
de nadar à roda do navio a ver a cara das meninas debruçadas no
tombadilho. Mas saiu-lhe muito cara a brincadeira, porque naquela zona
havia tubarões e o rapaz ficou sem uma perna!
A respeito
desta história sabe-se apenas que ele sobreviveu. Podemos é imaginar
que convalesceu no tombadilho rodeado de carinho e atenções…
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- As Órfãs de
El-Rei
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- Na época dos
descobrimentos morreram muitos pais de família. As meninas órfãs
ficavam numa situação aflitiva, sem terem quem as protegesse e quem
pagasse o dote indispensável a um bom casamento.
O rei D. João
III preocupou-se com estas meninas e fundou uma espécie de lar - «Recolhimento
do Castelo de S. Jorge» - para elas terem um sítio seguro onde
viver.
Querendo também
ajudá-las a encontrar marido, decidiu enviar algumas para casarem com
os portugueses que se tinham instalado na Índia. Oferecia-lhes um
dote e prometia um bom cargo aos rapazes que as desposassem.
Estas órfãs
d'el rei partiram em grupos de dez por ano. Algumas terão
amaldiçoado a sua sorte quando viram o noivo, mas outras talvez
tenham sido felizes. A maior parte das mulheres que partiram para
terras longínquas, fizeram-no para seguir os seus homens. Mas também
houve casos em que homens se viram obrigados a embarcar para não
perderem a mulher que amavam.
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- Catarina a
Piró
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- Catarina -
por alcunha a Piró - era uma linda rapariga de Miragaia e inspirou
uma paixão violenta a Garcia de Sá, jovem fidalgo de uma ilustre família
do Porto. Quando o pai do rapaz soube, ficou furibundo. Jamais daria
autorização para semelhante enlace!
Não
querendo desobedecer ao pai e não estando disposto a renunciar à sua
amada, que fez Garcia? Partiu para a Índia e levou Catarina consigo.
Por lá
viveram mais de vinte anos e tiveram duas lindas filhas - Leonor e
Joana.
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- Isabel de
Veiga e Ana Fernandes, as Defensoras de Diu
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- Em 1538, quando
os portugueses possuiam muitas cidades, castelos e feitorias na Índia,
o sultão de Guzerate desencadeou um violentíssimo ataque contra a
cidade de Diu.
Ora, dentro
das muralhas só havia seiscentos homens de armas. O capitão António
da Silveira viu-se, portanto, aflito para organizar a defesa contra os
dezasseis mil soldados guzerates que traziam sete mil aliados turcos e
cem navios bem equipados de canhões.
Para evitar o
desastre completo, trancaram-se as portas, os soldados portugueses
espalharam-se estrategicamente e lutaram dia e noite durante três
longos meses.
Durante esse
período terrível em que estiveram cercados, distinguiram-se várias
mulheres. Uma delas, Isabel da Veiga, casada com um fidalgo da
Madeira, pegou em armas e deu tantas provas de bravura que ficou
conhecida por «A Defensora».
Uma outra, Ana
Fernandes, apesar da idade avançada, envolveu--se nos combates e
percorria as muralhas para ralhar com os soldados quando fraquejavam.
Ambas foram, sem dúvida, ajudas preciosas naquela luta desigual que
os portugueses acabaram por vencer!
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