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- O Fim da Viagem
de Cabral
epois do momento de fascínio que constitui o
descobrimento do Brasil entre 22 de abril e 2 de maio de 1500; dos contatos realizados com
a África Oriental entre julho e início de agosto de 1500 e das relações estabelecidas
com diferentes resultados nas cidades de Calecut, Cochim e Cananor, Pedro Álvares Cabral
inicia sua volta em 16 de janeiro de 1501.
Os seis navios carregados
de especiarias chegaram à costa africana perto de Melinde na noite de 12 de fevereiro de
1501, tendo então naufragado a nau El-rei, de Sancho de Tovar. Os cinco navios restantes
fizeram de seguida uma escala na ilha de Moçambique, de onde Cabral enviou a Sofala a
caravela São Pedro, sob o comando de Sancho de Tovar.
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Os quatro navios
restantes retomaram a sua viagem sofrendo os efeitos de uma tempestade próxima do cabo
das Correntes (Moçambique), que fez com que um dos navios se afastasse dos outros três.
No dia 4 de abril de
1501, os três navios que iam com Pedro Álvares Cabral passaram o cabo da Boa Esperança
e foram ancorar na baia do Beseguiche, junto do cabo Verde (no Senegal), onde foram
reparados e reabastecidos. Foi aí que se depararam com três navios portugueses, dos
quais o capitão-mor seria Gonçalo Coelho, os quais fizeram também ali uma escala antes
de partirem para a realização do reconhecimento da costa do Brasil.
Esse encontro foi
assinalado pelo autor anônimo da relação da viagem e na carta de Américo Vespúcio
datada de 4 de junho de 1501. Nesta é expressamente mencionado o encontro com dois dos
navios da frota de Pedro Álvares Cabral, um dos quais era o do capitão-mor, que
encontrou com Gaspar da Gama que lhe forneceu informações sobre o Oriente. Um terceiro
navio que havia ido com Cabral já então teria partido para Lisboa.
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Os navios da frota de Pedro Álvares Cabral que sobreviveram à longa viagem até a Índia
foram chegando a Lisboa em datas diferentes e até hoje imprecisas
O primeiro a
aportar no rio Tejo foi o Nossa Senhora da Anunciada, na noite do dia 23 de junho de 1501.
Pedro Álvares
Cabral chegou num dos últimos dias de julho, pouco antes do navio que se havia afastado
da armada no cabo das Correntes e da caravela que havia ido a Sofala. Posteriormente
chegou a nau comandada por Diogo Dias, que havia se perdido do resto da frota em 24 de
maio de 1500 e percorrido toda a costa da África Oriental até à entrada do mar
Vermelho.
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A perda de seis dos treze
navios que haviam partido de Lisboa foi muita pesada, mas ainda assim o carregamento de
especiarias e outros produtos valiosos trazidos por aqueles que haviam sobrevivido foi
tão valiosa que não apenas compensou as perdas sofridas mas permitiu ainda obter lucro.
A partir da viagem de
Pedro Álvares Cabral, quer os muçulmanos, quer os venezianos,
compreenderam que os portugueses
não iriam desistir de um processo político e económico que lhes iria garantir um lugar
proeminente na economia mundial.
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- Condensado da página da
Internet " Cabral o viajante do rei" publicada para comemorar os 500 anos do
Descobrimento do Brasil.
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- www.cabral.art.br.
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