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- A Armada que descobriu o Brasil
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á um consenso
entre os historiadores de que a armada que tinha por capitão-mor Pedro Álvares Cabral
era constituída por 13 navios e que a sua tripulação rondava os 1.500 homens. Partiu de
Lisboa a 9 de Março de 1500 e não fez qualquer escala antes de chegar ao Brasil no dia
22 de Abril de 1500.
Sobre a sua
constituição, existem dúvidas quanto ao número de caravelas, pois a maioria das
embarcações eram naus (que levavam pano redondo).
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Sabe-se que os
navios eram destinados a duas missões diferentes: 11 iam para a Índia; e apenas dois se
destinavam à identificação de Sofala (em Moçambique), onde, sabia-se, ia parar muito
ouro vindo do reino do Monomotapa.
No primeiro
grupo, nove dos navios pertenciam ao rei, mas havia dois que eram de particulares. De
todas as embarcações as informações são muito reduzidas, pelo que aqui se apresentam
os nomes, seus capitães e as tonelagens, quando tais dados foram referenciados em alguma
fonte.
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- Navios do rei:
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- Pedro Álvares Cabral,
nau capitânia, de nome e tonelagem ignorados.
- Sancho de Tovar,
sota-capitão, nau El-Rei, de cerca de 200 tonéis.
- Simão de Miranda de
Azevedo, nau de nome e tonelagem ignorados.
- Aires Gomes da Silva,
nau de nome e tonelagem ignorados. Afundou entre o Brasil e o cabo da Boa Esperança.
- Simão de Pina,
nau de nome e tonelagem ignorados, que afundou entre o Brasil e o cabo da Boa Esperança.
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- Vasco de Ataíde, nau de nome e tonelagem ignorados, que afundou
depois de deixar o arquipélago de Cabo Verde.
- Nicolau Coelho, nau de nome e tonelagem ignorados.
- Pedro de Ataíde, nau ou caravela redonda São Pedro, de 70 tonéis.
Gaspar de Lemos, nau com reforço de mantimentos que regressou a
Portugal depois da escala no Brasil.
- Curiosidade - Os espanhóis com as
suas velhas manias de grandeza, descobriram agora, que poderia ser
sido o espanhol Vicente Yánez Pinzón, que segundo alguns
"historiadores", teria chegado em terras brasileiras, mais precisamente
ao Cabo de Santo Agostinho, litoral Sul pernambucano, em 26 de Janeiro
de 1500, com apenas três caravelas ! Enfim, sonhos de grandeza !
Naturalmente também foram eles que chegaram primeiro à Índia, à China,
ao Japão, à Austrália, a Timor e etc., etc., !
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Navios
de armadores particulares:
Nuno Leitão da Cunha,
nau Nossa Senhora da Anunciada, de cerca de 100 tonéis. Pertencia à parceria de D.
Álvaro de Bragança com os banqueiros-mercadores Bartolomeu Marchioni, Girolamo Sernigi e
António Salvago.
Luís Pires, nau de nome e tonelagem ignorados, pertencente à
parceria de D. Diogo da Silva e Meneses (1º Conde de Portalegre) com mercadores, que
afundou entre o Brasil e o cabo da Boa Esperança.
Navios para Sofala
Bartolomeu Dias, talvez uma caravela
redonda, de nome e tonelagem ignorados e que afundou entre o Brasil e o cabo da Boa
Esperança.
Diogo Dias, nau ou caravela, de nome e tonelagem
ignorados
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- Condensado da página da
Internet " Cabral o viajante do rei" publicada para comemorar os 500 anos do
Descobrimento do Brasil.
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- www.cabral.art.br.
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