Teresa de Leão, ao tempo, eram usadas as grafias Tarasia
ou Tareja; (1080
— Mosteiro de Monte de Ramo (Galiza)
ou
Póvoa do Lanhoso,
11 de Novembro de
1130),
infanta de Leão e, posteriormente, condessa (ou rainha, como também
surge referenciada nas fontes coevas) de
Portugal.
Filha ilegítima do rei
Afonso VI de Leão e Castela e de
Ximena Moniz, uma nobre castelhana, filha de
Mudiadona Moniz e de
Munio Moniz, conde de Bierzo e Astorga, viveu toda a sua infância na
companhia da sua mãe e do seu avô materno, que a educaram e da sua irmã
Elvira.
Teresa foi dada pelo seu pai em casamento, em
1093, a
Henrique de Borgonha, nobre francês que tinha ajudado o rei
Afonso
VI em muitas conquistas aos mouros, tendo, na altura do enlace, Teresa
13 anos e Henrique 24.
Afonso VI doou à sua filha Teresa e ao genro o
Condado de Portucale, território entre o Minho e o Vouga (e, a
partir de 1096, entre o Minho e o Tejo).
De Henrique teve vários filhos, mas poucos sobreviveram: o único
varão que chegou a adulto foi
Afonso Henriques e as suas filhas
Urraca,
Sancha e
Teresa Henriques.
Depois da morte de Henrique em
1112,
Teresa governou o condado como regente do seu filho (com o título de
rainha)
e apegou-se ao poder.