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A Figura de são Nuno Álvares Pereira

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Nuno Álvares Pereira

 

 

 
D. Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, em local que não é fácil determinar, embora Cernache de Bonjardim e Flor da Rosa sejam os mais citados. Morreu em Lisboa no Convento do Carmo em 1431. Era filho do Prior da Ordem do Hospital e de Iria Gonçalves do Carvalhal.
 
É uma das figuras mais famosas da nossa história, apontada sempre como modelo de virtudes cívicas e religiosas, um dos raros nomes que unanimemente é costume identificar com a própria existência nacional. A imagem de Nuno Álvares familiar a todos os portugueses, assenta em dois depoimentos do século XIV, o de Fernão Lopes e o do anónimo da Crónica do Condestrabe.
 
É também essa imagem que reaparece modernamente na prosa sedutora de Oliveira Martins.

 

 
Foi, na verdade um extraordinário chefe guerreiro, embora se tenha apreciado de diversas maneiras  a originalidade das tácticas que empregou. Talvez que essa originalidade na esteja na disposição da hoste para o combate, na utilização da cavalaria apeada e dos arqueiros, mas antes na intuição de que era necessário pôr de lado a velha e lenta maneira de cercar praças, conquistar castelos, negociar e arremeter, em interminável série de recontros, e escolher, em vez disso, a posição e o momento apreciado para decidir de um só golpe a situação.
 
Foi largamente recompensado em doações de terras, privilégios e honrarias por D. João I, de tal forma que o cronista lhe chamou «o segundo braço da defensão do reino». Tamanha grandeza social, chocou depois contra as tendências políticas e administrativas da Europa do seu tempo e provocou depois vários conflitos sobre jurisdições e domínios que tinham sido doados pelo rei.
 
Em 1423, entra na Ordem dos Carmelitas, humilde e pobre, como desprendido de tudo. Foi beatificado em 1918.

D. Nuno Álvares Pereira foi canonizado como São Nuno de Santa Maria pelo papa Bento XVI às 9h 33min (hora de Portugal) de 26 de Abril de 2009.

 
( Dicionário de História de Portugal - Joel Serrão )
 

 

 

 

 

Guerra com Castela:
 
1ª Fase - 1384 Cerco de Lisboa e batalha dos Atoleiros ( Alentejo )
 
2ª Fase - 1385 Trancoso, Valverde e a grande batalha de Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385. 17.000 a 19.000 combatentes do lado castelhano. Cerca de 7.000 combatentes pelo lado português.
 
3ª Fase - 1396-97 Escaramuças pouco importantes. A paz foi assinada em 1432.
 
( A.H. Oliveira Marques - História de Portugal )
 

Os Lusíadas e D. Nuno Álvares Pereira

 

 
 

 

 
Camões imortaliza D. Nuno Álvares Pereira, no Canto IV, estrofe XIV dos Lusíadas:
 
« Mas nunca foi que este erro se sentisse
No forte Dom Nuno ; mas antes,
Posto que em seus irmãos tão claro o visse,
Reprovando as vontades inconstantes,
Àquelas duvidosas gentes disse,
Com palavras mais duras que elegantes,
A mão na espada, irado e não facundo,
Ameaçando a terra, o mar e o Mundo:
 
 

 

São Nuno Álvares Pereira

Nuno Álvares Pereira foi beatificado aos 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV, que consagrou o dia 6 de Novembro ao, então, beato. Iniciado em 1940, o processo de canonização foi posteriormente interrompido e, em 2004 reiniciado.

No Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 - acto formal no qual o Papa pediu aos Cardeais para confirmarem os processos de canonização já concluídos -, o Papa Bento XVI anunciou para 26 de Abril de 2009 a canonização do Beato Nuno de Santa Maria, juntamente com quatro outros novos santos. O processo referente a Nuno Álvares Pereira encontrava-se concluído desde a Primavera de 2008, noventa anos após sua beatificação.

D. Nuno Álvares Pereira foi canonizado como São Nuno de Santa Maria pelo papa Bento XVI às 9h 33min (hora de Portugal) de 26 de Abril de 2009.

 

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