A Figura de Cristóvão Colombo

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Versão Oficial

Navegador e explorador genovês. Não se sabe a data de nascimento e até se nasceu ou não em Génova, e morreu em Valladolid em 20 de Maio de 1506. Assim, dizem que chegou a Lisboa em finais de 1476 como agente de comerciantes genoveses. Viveu dez anos em Portugal, e por cá casou, estudando tudo o que pôde sobre cartografia e navegação. Convenceu-se que seria possível atingir, cruzando o Atlântico, a Ásia pelo Ocidente.
Portanto, segundo a teoria mais aceite, Colombo teria sido um tecelão de seda genovês, um homem simples da plebe. Apesar dessa origem simples, Colombo teria bons conhecimentos de várias línguas (como o latim e o hebraico), de matemática, de cosmografia, de geometria, além de conhecer todos os instrumentos de marinha e navegação, a ponto de ter sido considerado por alguns como o mais instruído homem do mar em toda a Espanha.

Seria o tecelão mais instruído que jamais tinha havido na História da Humanidade !

Casou com a filha de Bartolomeu Perestrelo, em 1455, primeiro donatário da Ilha de Porto Santo e de Isabel Moniz, chamada de Filipa Moniz, que nasceu em 1430 e faleceu em 1484-85, também referida por autores posteriores como Filipa Perestrelo, Filipa Moniz Perestrelo ou Filipa Perestrelo Moniz, Filipa, enquanto donzela, viveu retirada no Mosteiro de Santos-o-Velho. Teve um filho Diogo Colombo Moniz nascido em 1474, que foi 2º Almirante e Vice-rei das Índias.

Viveu na Madeira alguns anos, estudando ventos, correntes e destroços de plantas, árvores e madeiras que o mar ia depositando nas costas de Porto Santo.

 

Durante a sua estadia em Portugal, Colombo correspondeu-se com Paolo del Pozzo Toscanelli. Nessa correspondência passou intencionalmente a Toscanelli uma estimativa (incorreta) de que a distância era mais curta que a aceite pela Junta de Matemática de D. João II. Este órgão aceitava a afirmação de Ptolomeu de que a massa de terras (a Eurásia e a África) ocupava 180 graus da esfera terrestre, com 180 graus de mar.

De facto só ocupa cerca de 120 graus. Colombo teria usado os cálculos de Pierre d'Ailly, acreditando que a massa ocupada por terras era de 225 graus, deixando 135 graus de mar e atribuindo um comprimento menor ao grau de longitude terrestre; estes factos, em conjunto com o globo de Martin Behaim, teriam tido a virtude de convencer os castelhanos, no Concelho de Salamanca onde apresentou o seu projeto a um grupo de religiosos e leigos, a patrocinar a sua expedição.

A circunferência verdadeira da Terra é de aproximadamente quarenta mil quilómetros. Colombo teria afirmado que era de trinta mil e seiscentos quilómetros, estimando assim que a distância ao Japão era de cerca de quatro mil quatrocentos e quarenta e quatro quilómetros.

Colombo conseguiu finalmente fazer aprovar o projecto da sua viagem junto dos Reis Católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha Isabel de Castela. Os termos da sua contratação tornavam-no almirante dos mares da Índia a descobrir e governador e vice-rei das terras do Oriente a que se propunha chegar, em competição com os portugueses que exploravam a Rota do Cabo.

 

 
Estas teorias e considerações, não conseguiram o apoio de D. João II, para tentar descobrir o caminho marítimo para a Índia navegando para ocidente, pois os seus especialistas já tinham um conhecimento mais perfeito das dimensões terrestres. Assim, Colombo   procurou outros apoios, e consegui-os junto de Fernando de Aragão e de Isabel a Católica e partiu de Palos, a 3 de Agosto de 1492, com três pequenos navios, o Niña, o Pinta, e o navio almirante, o Santa Maria.

Avistou terra a 12 de Outubro, a actual ilha de São Salvador, e em poucas semanas chegou a Cuba e ao Haiti, regressando a Espanha em Março de 1493. Numa segunda viagem (de 1493 a 1496) visitou Guadalupe, Montserrat, Antígua, Porto Rico e Jamaica.
Na terceira viagem às Américas, em 1498, depois de atingir Trinidad, envolveu-se em disputas com os colonos enviados para o Haiti pelo que, em 1500, o governador mandou-o, acorrentado, de regresso a Espanha. Libertado e recompensado pelo rei, fez uma última viagem, a quarta, em 1502-04, na qual esperava encontrar um estreito que conduzisse à Índia, mas chegou ás Honduras, Costa Rica  e Nicarágua.

Morreu pobre, em Valladolid, e foi sepultado  na catedral de Sevilha. Transladado depois para a Catedral de São Domingos na ilha Hispaniola em 1542.  Com a conquista desta ilha pela França em 1795, foi transladado para Havana em Cuba. Em 1898 durante a guerra Hispano-Americana, parte dos seus restos chegou a Sevilha, onde estão sepultados. Análise de DNA provaram em 2004, que os 200 gramas de ossos que estão em Sevilha pertencem a Colombo

Em 1968 o local do naufrágio do Santa Maria, afundado ao largo de Hispaniola em 25 de Dezembro de 1492, foi descoberto.

 

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