A Religião Católica na História de Portugal

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S. Martinho de Dume
Período dos Suevos e Visigodos
 
Um facto importante da vida religiosa da Península, foi a invasão dos bárbaros. Primeiramente entraram os Alanos, os Vândalos e os Suevos, que se tornaram independentes, e os Visigodos, que vieram a dominar quase toda a Hispânia. Os Suevos eram geralmente pagãos e supõe-se que foi Requiário o primeiro rei a receber o baptismo, mas o grande apostolo destes bárbaros foi S. Martinho de Dume, que só no reinado de Teodomiro vieram a abraçar a fé cristã.
 
Os visigodos eram arianos e por isso perseguiram os católicos, mas Alarico II veio conceder-lhes privilégios e, com a conversão de Recaredo, solenemente anunciada no Concílio de Toledo (589), todo o povo abjurou do arianismo e fez a profissão de fé católica.
 

Assim toda a Espanha ficou convertida à Fé Católica.

 

 
Houve vários concílios importantes em Toledo, Braga e Mérida que provam bem a vitalidade da igreja peninsular. Vários escritores eclesiásticos da época brilharam bem alto, como Stº. isidoro ( o das Etimologias), S. Martinho de Dume, S. Frutuoso e os historiadores Orósio e Idácio, João Biclarense e Aprígio. A preparação do clero fazia-se em escolas conventuais das dioceses.
 
A vida monástica também se desenvolveu bastante, sobretudo sob a influência de S. Martinho e S. Frutuoso, fundando-se muitos mosteiros, como os de Lorvão, Vicariça, Tibães e Guimarães. É digno de registo o desenvolvimento da liturgia, em que Braga sobressaiu, e tão vincadamente que o seu rito veio a manter-se até aos nossos dias.
 
( Condensado de Dicionário de História de Portugal de Joel Serrão )
 
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