A Religião Católica em Portugal - 3º Milénio

Veja este site também em http://es.geocities.com/atoleiros

 

 

 

 

 

O Portugal Católico

 

Em Portugal,  em que cerca de 90% da população sistematicamente se diz católica,  a Igreja é tida como a instituição mais respeitada pelos portugueses (70%), num mundo cão e frio e numa sociedade em que o Estado é ineficiente, em que a acção social da Igreja passa por 753 instituições de ensino, 23 hospitais, 464 casas de idosos e de deficientes, 28 centros especiais de educação, 161 orfanatos e casas de infância, 300 creches ou 965 centros sociais, agindo em 1999 das 2845 instituições particulares de solidariedade social (cerca de 70%), a que acrescem, 3311 confrarias canónicas e 345 misericórdias.

A Igreja portuguesa mudou muito nos últimos 20 anos e prossegue um caminho de evolução. 

 

 

A Força da Igreja

 

Não é no passado que a Igreja encontra a sua força, é na sua origem. Não é no seu poder que a Igreja encontra a sua justificação, é na sua missão. Não é na dependência do Estado que a Igreja encontra a sua viabilidade, é na liberdade única e estranha da sua fé.

Cabe aqui o segundo exercício de humildade. Os que, hoje, atacam a Igreja, em vez de a ajudar nas suas limitações, devem reflectir .

Num Portugal, pequeno país de fronteiras devastadas, em que a cada dia que passa um centro de decisão se estrangeiriza e em que fluxos imigratórios nunca dantes conhecidos irão mudar, aceleradamente, a nossa paisagem social e cultural, todos os factores de identidade, de continuidade, de coesão e de tradição são críticos. 

 

 

A Igreja é um dos pilares da Portugalidade, uma rocha na volatilidade dos tempos, uma referência numa era sombria de incerteza. A Igreja é um bem histórico, não é um mal social.

 

 

Igreja de Liberdade e Serviço

Acreditar no Homem é acreditar que é no dar que o Homem recebe, que é no amar que ele se realiza. A Igreja, hierarquia e crentes, deve ser responsabilizada e ajudada a multiplicar os seus frutos, e não agredida e desajudada na sua missão. Neste sentido, atacar a Igreja é atacar o Homem.

Uma Igreja de liberdade e de serviço, e essa é a Igreja, pós-conciliar e pós-25 de Abril, é um bem que o Estado deve proteger.

Os pecados todos juntos da Igreja, e a Igreja deve viver a sua penitência por eles, não valem o amor que a Igreja representa e, sobretudo, o amor que ela pode despontar na aridez da nossa sociedade. 

( Condensado de artigo de opinião de António Pinto Leite )

 

E-Mail [email protected]

mapinha.jpg (1029 bytes)

Home

 

1